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Marabá perde aquisição de 10 leitos de UTI Neonatal

Mais uma vez Secretaria de Saúde perde prazo e emenda de 1 milhão de reais

Recentemente foi noticiado através de blogs, sites e redes sociais que a Secretaria Municipal de Saúde de Marabá (SMS) perdeu R$ 300 mil reais de cirurgias eletivas, deixando de atender a população e aumentando ainda mais a fila de esperas por essas cirurgias. Dessa vez a perda foi maior, especificamente, 10 leitos de UTI Neonatal que seria implantada no Hospital Materno Infantil (HMI).

No final de dezembro de 2017, por meio de Emendas de Bancada, o Senador Paulo Rocha garantiu R$ 1.000.000,00 para o município de Marabá. O valor poderia ter sido dividir com outros municípios, mas para atender a demanda do município, a emenda foi direcionada apenas para Marabá, já que o referido hospital atende outros municípios da região e possui uma demanda muito grande. A emenda garantia a aquisição de equipamentos e implantação de 10 leitos de UTI Neonatal.

Prazos

A partir do momento que a emenda é liberada o município precisa dar entrada nas propostas, nesse caso, junto ao Ministério da Saúde. A documentação exige cadastramento de proposta, justificativa de aplicação de emenda e justificativa técnica de obra. O último prazo para que a prefeitura de Marabá tinha para cadastrar e responder os questionamentos era no final do mês de dezembro do ano passado. O prazo foi encerrado e nenhuma resposta foi homologada.

Carajás

Vale lembrar que a região de Carajás tem aproximadamente 1,7 milhão de habitantes e que o principal Hospital Materno Infantil da região, o de Marabá, não conta com nenhuma UTI Neonatal. Com a ausência de UTI Neonatal, a população depende de vagas na UTI do Hospital Regional de Marabá, que não consegue atender a demanda dos dois hospitais.

Descaso

O que mais chama atenção é o desinteresse dos gestores da secretaria de saúde. Essa é a segunda verba parlamentar perdida por falta de competência de chefias, em menos de seis meses. A emenda já estava liberada. Dessa vez, Marabá não é a única prejudicada.

Assim como as cirurgias eletivas, a perda desse recurso ocorreu no Departamento de Média e Alta Complexidade, da Secretaria Municipal de Saúde, chefiado pela enfermeira Darmina Duarte, que deveria ter cuidado com mais afinco, desde o cadastro até a aprovação da proposta no Ministério da Saúde.

 

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