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Vereador Júnior Garra volta a criticar governo de Canaã dos Carajás

Foi na terceira sessão ordinária ocorrida na Câmara Municipal de Canaã dos Carajás que o vereador Júnior Garra (PR) voltou a fazer críticas ao governo municipal. Desta vez foi em relação ao corte da verba destinada para a realização do carnaval que, segundo o prefeito Jeová Andrade (MDB), será usada para a compra de cestas básicas a serem doadas para famílias carentes.

“As pessoas ficarão mais satisfeitas se tiverem emprego para que, com dignidade, possam comprar com o dinheiro fruto de seu próprio trabalho o alimento para as famílias”, disse Júnior Garra, alertando ainda que na licitação para o fornecimento de cestas básicas, apenas uma empresa vencerá o certame.

No uso da tribuna, Júnior Garra continuou sua fala dando conta de que sua postura tem sido questionada. Segundo o vereador, durante os dois anos em que foi presidente daquela Casa de Leis, 2017/2018, se manteve mais como mediador do que como legislador, ocupando-se como administrador do legislativo, mediando os conflitos no andamento dos trabalhos e do dia a dia da Câmara.

Voltando a falar da situação da saúde pública em Canaã dos Carajás, Júnior Garra disse não ser contra os métodos usados por qualquer servidor, mas, que apenas está fazendo seu trabalho como vereador, que é investigar, denunciar, buscar informações e principalmente trazer os assuntos de interesse da comunidade para serem debatidos na Câmara.

O vereador diz que obteve êxito em suas petições, sendo que duas empresas que prestam serviços terceirizados na área de saúde o procuraram prestando esclarecimentos a respeito dos plantões médicos. “Gostaria eu que todas as quatro tivessem a mesma postura, de procurar o vereador e o Poder Legislativo e fazer as devidas explicações, já que a administração da máquina pública deve ser transparente”, alerta o vereador, esclarecendo que quando pediu a instalação de CPI para investigar os gastos da saúde, não foi para prejudicar quem quer que seja, mas, apenas para cumprir sua função, dizendo fazer o mesmo quando o assunto é relacionado a outros setores da administração pública como, por exemplo, da água fornecida pelo Sistema Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) ou sobre a poluição dos rios.

De acordo com Júnior Garra, cada um deve cumprir seu papel e o do vereador é de cobrar; e quando as pessoas a quem são requisitadas as informações se pronunciam, as dúvidas desaparecem, sendo assim que funciona a democracia; não devendo ser levado para o lado pessoal, pois, segundo ele, como fiscal do povo não pode fechar os olhos nem tapar os ouvidos. “Muitas vezes vi vereador usando esta tribuna para reclamar do descaso do executivo quanto ao fornecimento de informações; isso dificulta a vida do vereador que é cobrado nas ruas ou em seus respectivos gabinetes, que pedem a informação via ofício, porém, não recebem resposta. E é exatamente por esse silêncio que nos faz chegar às medidas extremas”, reclama Júnior Garra, dizendo que se essa é a única medida para ser ouvido, não lhes resta outra alternativa a não ser fazer o pedido de novas CPI’s.

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