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O primeiro aninho de Miguel

O sábado (9 de maio) foi especial para os “papais corujas” Thiago Fernandes e Cássia Talita Ferraz. O pequeno Miguel, filho dos “pombinhos” completou o seu primeiro aninho e comemorou durante a noite com amiguinhos e familiares.

A equipe do Portal Pebinha de Açúcar esteve por lá, veja as fotos de Ozeias Cabral:

OBS: Para ampliar a imagem, clique na foto!

Manhã Cívica marca comemorações do 27º aniversário de Parauapebas

Muitos munícipes de Parauapebas acordaram bastante cedo neste domingo (10), data em que se comemora o 27 aniversário de emancipação política administrativa de uma das cidades que mais crescem no Brasil.

A Prefeitura de Parauapebas em parceria com várias secretarias de governo preparou uma programação especial na manhã desde domingo em frente do Centro Administrativo (Prefeitura Municipal), que fica localizado no Morro dos Ventos.

A programação iniciou logo cedo, onde por volta das 6h00 da manhã foi realizada a Alvorada com queima de fogos. Às 7h00 iniciou a manhã cívica que contou com várias programações, como: Momento cívico-militar;
Hasteamento de bandeiras, seguido de hinos oficiais cantados por 150 alunos da Rede Municipal de Ensino; Revista à tropa; Desfiles militares; Desfile do Pelotão representativo da Guarda Municipal; Desfile dos Escoteiros; Apresentação da comunidade indígena Xikrin do Kateté; Apresentações culturais; Show de paraquedismo; Momento de oração pelo município; Pronunciamento de autoridades políticas; Homenagem às 27 mães pioneiras; Parabéns ao município com bolo de 27 metros e apresentação: Motoshow.

A equipe do Portal Pebinha de Açúcar esteve por lá e registrou tudo. Veja as fotos de Israel Lira e Ozeias Cabral:

OBS: Para ampliar a imagem, clique na foto!

Parauapebas 27 anos: Rock do Detonautas e o forró da Banda Saia Rodada marcam o sábado

Apesar de serem ritmos totalmente diferentes, o forró e o rock se “aliaram” na noite deste sábado (9) e levaram cerca de 15 mil pessoas ao Loteamento Paraíso, em Parauapebas, para as festividades em alusão ao 27º aniversário de emancipação política administrativa da cidade.
O evento é realizado pela Secretaria Municipal de Cultura (Secult), por meio da Prefeitura Municipal de Parauapebas (PMP).

Antes das atrações principais, artistas locais com Léo Bruno e Banda Som de Bar subiram ao palco e deram um show à parte, mostrando mais uma vez que Parauapebas além do minério, também é rica em artistas que fazem seus trabalhos de forma responsável.

Comandada pelo sempre polêmico e irreverente Tico Santa Cruz, mais uma vez a famosa banda de rock Detonautas Rock Clube veio a Parauapebas e não deixou ninguém parado ao som de novos e antigos sucesso do grupo.

Depois do rock, o ritmo que animou o público presente na avenida principal do loteamento Paraíso foi o forró da Banda Saia Rodada.
Com o ritmo brasileiro e irreverente, os vocalistas empolgaram a galera que dançou e curtiu muito.

Por volta de 00h00 de domingo (10), a Prefeitura fez uma grande queima de fogos que serviu para homenagear Parauapebas pelos seus 27 anos de emancipação, comemorados hoje.

O Portal Pebinha de Açúcar esteve fazendo a cobertura completa do evento, veja as fotos de Israel Lira e Ozeias Cabral – Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar

OBS: Para ampliar a imagem, clique na foto!

Partido Solidariedade abre procedimento para investigar conduta do vereador Odilon Rocha

O vídeo que está sendo divulgado nas redes sociais e que ganhou repercussão em todo o Brasil através de vários jornais, sites e emissoras de rádios e TV’s vai ser analisado pelo diretório nacional do Partido Solidariedade (SDD), no qual o vereador Odilon Rocha faz parte.

O vereador pode ser punido por conta da conduta em plenário. Segundo Bruna Lorrane do diretório do Solidariedade, o vereador pode sofrer várias punições, das mais brandas até a expulsão da legenda. Ela afirma que este tipo de postura, não pode passar desapercebida, e não deve ficar sem resposta para sociedade.

Durante o discurso em plenário, na Câmara Municipal de Parauapebas o vereador Odilon Rocha reclamou do salário que recebe.

Em Parauapebas, a maior parte da população vive com renda mensal de R$ 433, segundo o IBGE. Apesar disso, o vereador Odilon Rocha (SDD) disse, na sessão do dia 24 de abril, que “mal dá para sobreviver” com o salário de aproximadamente R$ 8 mil, pago aos parlamentares, já com os devidos descontos.

A declaração do vereador causou polêmica na cidade, e ganhou repercussão nacional na imprensa.

A Câmara Municipal de Parauapebas (CMP) é composta por 15 vereadores. Cada parlamentar recebe salário bruto de R$ 10.013, além de R$ 2.800 para despesas com combustível e R$ 1 mil para custear ligações telefônicas. O salário total chega a R$ 13.800, mas a quantia pode aumentar com o pagamento de diárias de viagens, que variam de R$ 300 a R$ 800.

Reportagem: Zeca News
Foto: Arquivo / Portal Pebinha de Açúcar

Parauapebas 27 anos: Quem te viu, quem te vê…

No vale do Rio Parauapebas começa a ser construída a Vila de Parauapebas, como suporte para trabalhadores das empreiteiras do Programa Grande Carajás às subsidiárias da Vale do Rio Doce e para abrigar as populações que chegavam à região.

Os 160 km de poeira e buracos ligando Parauapebas a Marabá, município mãe, e daí ao mundo, foi o caminho por onde chegaram os primeiros imigrantes. Gente de todo o país, atraída pela grande oferta de trabalho e esperança de riqueza fácil. Nascia o conhecido “Pebinha de Açúcar”.

Uma fronteira de desenvolvimento se abria, atraindo um caleidoscópio de cores, sotaques e esperanças. Em 1985, Parauapebas registrava mais de 13 mil habitantes. Hoje a população é estimada em mais de 300 mil habitantes, só na Zona Urbana.

Emancipação

Os primeiros movimentos pela emancipação da cidade começaram em 1985. Em 1988, a Vila tornou-se município através de um plebiscito. Com a Lei Estadual nº 5.443/88, Parauapebas conquista finalmente a autonomia. A vida na cidade ganha um novo ritmo e um novo rumo.

No mesmo ano, o povo elege o seu primeiro prefeito, o médico Faisal Salmen, que assume a tarefa de fazer brotar do nada uma cidade com infraestrutura mínima para uma vida digna.

A primeira coisa foi mudar o visual da cidade e assumir para valer o compromisso com o meio ambiente. Foi feito o plantio de várias espécies vegetais nas vias e logradouros públicos do município na época e que hoje proporcionam uma melhor qualidade de vida à população.

O segundo prefeito eleito foi Chico das Cortinas, e este além de investir em saneamento abriu precedentes em projetos de moradias com a aberturas do bairro Cortinão, hoje Liberdade. Mas foi sucedido pela primeira mulher, prefeitura, Bel Mesquita, que iniciou a revolução que colocou Parauapebas entre as quatro cidades paraenses de maior crescimento social e econômico, e uma das poucas do Estado com projeção nacional.

Após cumprir dois mandatos iguais de quatro anos chegou a vez do professor Darci Lermen que, aproveitando a onda vermelha e o momento de revolução política nacional se elegeu em uma campanha popular ficando também dois mandatos frente ao governo. Porém, findo os oito anos da era petista o governo de Parauapebas chegaram as “Mãos que Trabalham” pregando a “Mudança”. Com estes slogans de campanha se elegeu, com diferença grande em relação ao segundo colocado, Valmir da Integral, que logo após assumir o governo passou a ser identificado apenas como Valmir Queiroz Mariano.

Olhando Parauapebas hoje, há 27 anos de sua fundação, é difícil imaginar que ela é a mesma das fotografias antigas, sem qualquer infraestrutura, que lembravam muito mais um acampamento do que uma cidade.

Graças às diversas gestões, que sanearam obras por todos setores da cidade, Parauapebas aos poucos conquista um padrão de vida semelhante aos dos centros mais desenvolvidos do país.

Parabéns Parauapebas pelos 27 anos! Nós do Portal Pebinha de Açúcar nos orgulhamos de fazer parte desta linda história!

Reportagem: Francesco Costa – Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar
Foto: Arquivo / Anderson Souza

Em 2015, Parauapebas acumula rombo histórico na Balança Comercial

À véspera do aniversário de Parauapebas, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior divulgou indicadores da Balança Comercial por Município, e é preocupante a situação daquele que por 22 meses seguidos foi consagrado o maior exportador do Brasil.

Regionalmente conhecido como “Capital do Minério”, Parauapebas tem no minério de ferro seu principal sustentáculo econômico, já que a commodity representa 98% de tudo o que é genuinamente parauapebense e “vendível” lá fora, além de mover a dinâmica de emprego e renda local, entre outros serviços.

Nestes 27 anos de emancipação político-administrativa do “Rio de Águas Rasas”, é possível afirmar que o líquido saboroso e de açúcar – que gerou muita gulodice, despertou ganância e assanhou cobiça – secou. Muitos sempre foram com tanta sede ao pote que deixaram de se atentar para o fato de que o minério de ferro pauta o antes e o durante de Parauapebas, mas o depois é incerto e não sabido. Ainda mais agora, com as perspectivas internacionais – negativas, a saber – para o principal produto municipal e, também, a real possibilidade de esgotamento das jazidas explotáveis, o que é previsto para até 2035, conforme detalhado na página 71 do “Relatório Anual 2014”, produzido pela mineradora Vale e entregue pela empresa à Bolsa de Valores de Nova Iorque no dia 20 de março deste ano.

DESABAMENTO
Nos quatro primeiros meses deste ano, Parauapebas exportou 1,39 bilhão de dólares em minérios de ferro e manganês. Pode parecer muito, mas em se tratando de uma estrela da balança comercial, como a “Capital do Minério”, isso é mixaria. E por quê? Simples: no mesmo período de 2014, Parauapebas exportou 2,92 bilhões de dólares. Só para simplificar, de um ano para outro, considerando-se o período de quatro meses, as exportações de Parauapebas despencaram 52,5%. Não bastasse isso, abril de 2015 entra para a história de vacas magras do município como o de menor exportação desde 2009. Menor não em volume de minério (é até mais que 2014), e sim em valor de venda.

Tudo isso se deve ao fato de Parauapebas depender cronicamente de seus nem tão seus recursos minerais. Como o preço do produto da Serra Norte, nas entranhas do município, caiu lá fora, devido às incertezas na demanda da China, principal apreciador do ferro parauapebense, o valor venal desabou. Nas últimas semanas, o minério voltou a subir, de maneira que a tonelada com teor de 62% de hematita (produto de referência para transações comerciais lá fora) fechou na sexta-feira em 60,50 dólares.

Ainda assim, é uma subida que não alimenta expectativa. Para Parauapebas chegar a faturar como em 2014, a tonelada do minério precisaria subir a mais de 100 dólares, o que é, no momento, devaneio tolo, visto que os principais agentes de mercado, que acompanham os rumos do insumo, preveem que o preço deve voltar a cair e patinar entre 45 e, na pior das previsões, 37 dólares no segundo semestre. Vale ressaltar que 2014 nem de longe chegou perto de 2011, o melhor ano para a economia de Parauapebas em todos os aspectos e quando o município viveu sua alucinação populacional e seu “boom” imobiliário, jamais vistos na Mesorregião do Sudeste Paraense.

Antes mesmo de adentrar ao segundo semestre, quando as coisas certamente serão ainda mais difíceis e o dinheiro vai parar de circular de vez da praça, Parauapebas despencou da primeira para a quarta posição na balança comercial. Não é uma posição ruim, mas só não está pior porque todos os primeiros colocados e os colocados seguintes estão enfrentando igualmente grave crise econômica, seja no setor da indústria automobilística, no Estado de São Paulo, seja por conta de escândalos que têm afundado a Petrobras e impactado no preço e na movimentação das cargas de petróleo, no Estado do Rio de Janeiro.

DESEMPREGO
Na contramão do fracasso das exportações, o desemprego “prospera”. Trocadilho inglório à parte, na verdade, a prosperidade é consequência do fracasso. Sem a pujança dos projetos minerários de outrora, homens vão cada vez menos subindo a Serra dos Carajás para, de lá, mandar a suas contas bancárias o santo salário que faz a graça do comércio.

Acabou aquela “fofoca” de operários vestidos de todas as cores que pegavam transporte para ajudar a implantar, abrir ou expandir minas na Serra dos Carajás. Além de terem máquinas ultraprodutivas como concorrentes, os pais de família ainda vistos serra acima vestem majoritariamente (mas cada vez menos) verde, a cor da esperança, a mesma que muitos outros cidadãos perderam e, por isso, debandaram-se do mundo do emprego formal diretamente para o submundo da criminalidade.

No dia em que troca de idade e, coincidentemente, é comemorado o Dia das Mães, Parauapebas vê seu filho, Canaã dos Carajás, arrastar para si todos os investimentos da Vale, multinacional que é uma espécie de marido que está, devagarzinho, abandonando a esposa no cair da idade. E o marido talvez seja o menos culpado; a culpa é da esposa, que jamais teve amor-próprio e preferiu agarrar-se demasiadamente aos vagões de esperança, que sempre foi sua, mas sem nunca ter sido. Parauapebas está ficando no vago e perdendo-se na vaguidão daqueles que aqui conseguiram prosperar, puxaram o seu e se mandaram.

Atualmente, o município por onde já passaram 376 mil trabalhadores em 27 anos se tornou uma “Meca” de desempregados e, ao mesmo tempo em que assiste ao despejo de 100 novos demitidos por mês (na subtração entre os que arranjam emprego e os que o perdem), torna-se um dos lugares mais assassinos do país, sobretudo para os jovens.

Em estudo recente, divulgado pela Secretaria Nacional de Justiça ao longo da semana, Parauapebas desponta em desonroso sexto lugar em mortes de pessoas com idade entre 12 e 29 anos. A maioria dos casos acomete parauapebenses em idade economicamente ativa, entre 15 e 24 anos, mas que estão desempregados e tornam-se, assim, vítimas ou autores de assassinatos.

Em 27 anos, de terra de progresso e gente trabalhadora, Parauapebas vai caminhando para se tornar a escrava de um minério que deu prazer e gozo, levou ao comodismo e, agora, faz do município uma marionete, além de praticamente deixá-lo na mão, logo quando a população mais cresceu e precisa. Isso deve servir de alerta para o legado de jovem experiência de um dos municípios que mais prosperaram economicamente, e de forma fabulosa, no começo desta década. Nem tudo o que reluz é ouro e nenhum município é, verdadeiramente, de ferro

Reportagem Especial: André Santos – Colaborador do Portal Pebinha de Açúcar
Foto: Arquivo

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