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Parauapebas participa da fase regional dos Jogos Abertos do Pará 2015

Parauapebas terá representantes no vôlei (masculino e feminino), handebol (masculino e feminino), futebol de areia (masculino e feminino), futsal (masculino e feminino), tênis de mesa (masculino e feminino) e basquete (masculino). Para o coordenador de Esportes da Semel, Jonathan Kenzo, o município estará bem representado na competição. “Temos uma grande chance de classificação de todas as nossas equipes. Vamos muito forte para Marabá”, afirma.

Todos os 144 municípios paraenses foram convidados a participar da competição e receberam o regulamento do evento, além de todas as orientações. Este ano, o evento apresenta mudança no número de modalidades esportivas, que passou de quatro para seis, com a inclusão do tênis de mesa e do futebol de areia, e também houve a inclusão de mais uma etapa regional, somando oito.

A competição é realizada pela Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel) e tem o objetivo de incentivar a prática esportiva em todo o território paraense. “Convidamos todas as 144 prefeituras do Pará, e já temos uma prévia informação de que a adesão é de 80 a 90 delas. Ficamos felizes assim, porque estamos trabalhando para fazer um evento com muita organização e muito competitivo”, destaca a titular da Seel, Renilce Nicodemos.

Outra novidade deste ano é que as prefeituras dos municípios participantes receberão o Troféu Responsabilidade, que é uma forma de reconhecimento ao esforço das secretarias de esportes de cada município em participar do Joapa. Além disso, a Seel vai fornecer aos participantes um jogo de uniforme, composto de agasalho, camisa e short, todos padronizados e dentro das normas técnicas de competições, respeitando as peculiaridades do clima paraense. Além disso, as medalhas e troféus são confeccionados dentro de padrões exigidos em competições de alcance nacional.

Um dado importante é que o Joapa será auditado por uma empresa brasileira, conveniada com o Guiness Book, que ficará atenta ao número de atletas envolvidos e outras particularidades do evento, e assim homologar recordes durante a competição.

Venda de automóveis no Pará registra primeiro crescimento no ano com destaque para Parauapebas

Enquanto as vendas de veículos novos na maior parte dos estados brasileiros sofreram queda, a venda de automóveis no Pará obteve saldo positivo no mês de junho, registrando crescimento de 6,73% sobre maio. Este crescimento pode representar o início de um fortalecimento no setor, já que quando comparado com junho de 2014, o setor registrou aumento de 1,31%. É o que aponta o último balanço do Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos do Pará e Amapá (Sincodiv PA/AP), que contabilizou 10.900 emplacamentos de veículos, em junho, contra 10.844, em maio, crescimento de 0,52%.

No entanto, o primeiro semestre do ano não foi positivo para os concessionários. Houve queda de 11,08%, totalizando 67.402 emplacamentos contra 75.803 sobre o mesmo período do ano passado. O número inclui emplacamentos de automóveis e comerciais leves, caminhões, ônibus, motos e implementos rodoviários (carrocerias de caminhões e afins).

Para o presidente do Sincodiv, Leonardo Pontes, “o cliente está cauteloso na hora de efetuar a compra. Mesmo com a crise o setor se mantém otimista e espera fechar o ano com saldo positivo. Caso isso não ocorra, aguardamos que o resultado não seja muito negativo, chegando em pelo menos 10%”, avalia.

Em junho, os segmentos de automóveis e comerciais leves tiveram alta de 6,67%, com 4.175 emplacamentos. O setor de ônibus foi o que mais cresceu. No mês passado, o segmento apresentou crescimento de 167,74% em relação ao mês anterior. Quando somado caminhões e ônibus, o crescimento foi de 27,72%. O município de Parauapebas foi o destaque nas vendas de ônibus, representando 42,17% das vendas e Belém em segundo, com 33,73%. Leonardo Pontes explica que este crescimento, assim como ocorreu em abril, deve ser por conta de alguma grande venda, especificamente. Já no segmento das motocicletas a queda foi de 3,21%, registrando 6.272 emplacamentos.

Quando se analisa os modelos de automóveis mais vendidos, Palio, Gol e Onix lideraram as vendas no primeiro semestre. O Palio vendeu 1.295 unidades.

No país, as vendas no primeiro semestre tiveram uma queda ainda maior que no mesmo período de 2014: 20,7%. Foram 330 mil veículos a menos vendidos este ano. Em todo o Brasil, foram fechadas 492 concessionárias e abertas 250 no primeiro semestre, resultando num saldo negativo de 242 revendas a menos. Isso gerou um corte de 12 mil empregos.

Consumidor será afetado pelas novas regras de ICMS, aponta executivo

Segundo o sócio da área de impostos da KPMG, Elson Bueno, essa nova tributação, que terá efeito a partir de janeiro do ano que vem, deve impactar todos aqueles que participam da operação. “Essas mudanças vão atingir todos os envolvidos nas transações entre estados, ou seja, o vendedor, o comprador e o governo. Além disso, o consumidor também terá que arcar com maiores custos, visto que o imposto sempre acaba impactando no preço do produto que chega à casa dos clientes”.

A partir da vigência da nova norma, as alíquotas do ICMS nas operações interestaduais destinadas a não contribuintes passam a ser 12% nas operações ou prestações interestaduais que destinarem mercadorias ou serviços à pessoa localizada nas regiões Sul e Sudeste; e 7% nas operações ou prestações interestaduais que destinarem mercadorias ou serviços à pessoa localizada no Norte, Nordeste e Centro-Oeste e no Espírito Santo.

O restante do país deve fazer suas adequações ainda em 2015: “A previsão é que medida semelhante seja adotada pelos demais estados nos próximos meses. Caso contrário, podemos ter mais um problema jurídico pela frente. Imagine, por exemplo, que uma empresa localizada em São Paulo precise enviar uma mercadoria para outro estado a partir de 1º de janeiro de 2016. Ela irá fazer a operação de acordo com as regras novas. Mas se o estado comprador ainda não estiver regulamentado, há o risco de a mercadoria ser apreendida nas barreiras interestaduais”, explica Bueno.

 

Incentivo fiscal: guerra silenciosa, nos bastidores, sem participação da sociedade paraense

É com grande satisfação que inicio a minha jornada neste espaço, que tem como objetivo debater e refletir sobre diversas temáticas, todas elas inseridas na agenda amazônica, em formato semanal. Feitas as devidas apresentações, vamos ao texto:

Na virada do mês de junho para o julho, o futuro do estado do Pará estava sendo decidido, período de culminância de um processo amplo e complexo: política do governo do Estado em relação aos incentivos fiscais concedidos as grandes empresas no Pará. Uma verdadeira guerra nos bastidores foi travada, de forma silenciosa, sem propagação nos meios de comunicação.

As maiores empresas que estão em solo paraense (quatorze, segundo dados do próprio governo do estado) estavam com suas isenções fiscais vencendo agora em julho, depois de quinze anos pagando menos ou não pagando impostos ou tributações fiscais. A guerra nos bastidores ocorreu entre técnicos do governo estadual e diretores destas empresas. A maior delas, a Vale, chefiou as “negociações”.

O que chamou mais atenção neste processo foi a discrição de ambos os lados. Os acordos firmados nas intermináveis mesas de negociações, ficaram guardadas a “sete chaves”. O governo impondo as empresas maiores condicionantes para renovar e setor privado fazendo o discurso da viabilidade econômica da manutenção desses incentivos para que possam continuar a desenvolver em solo paraense os seus projetos.

De forma rápida e sem rodeios o governador Simão Jatene (PSDB) enviou para a Assembleia Legislativa o projeto de renovação dos incentivos fiscais dessas empresas, que foi aprovado rapidamente pelos deputados. Não houve debate entre os parlamentares sobre o conteúdo desse projeto. Os maiores grupos empresariais em solo paraense tiveram suas renovações fiscais por mais 15 anos e que poderão mantidas pelo mesmo período, ou seja, 30 anos de montantes bilionários que o tesouro estadual deixará de arrecadar.

Política de isenção fiscal é algo normal, que ocorre há décadas pelo Brasil, faz parte da chamada “guerra fiscal”, ou seja, a forma que governos procuram criar “atrativos” para que grandes empresas possam se instalar em seus territórios, garantindo empregos e a dinâmica econômica local. Mas por que tanto mistério? Por que algo que interessa ao futuro do Pará ficou nos bastidores? Por que a sociedade ficou de fora desse importante debate?

Claro que a divulgação de dados referentes aos balanços dessas empresas devem ter critérios de divulgação e garantia de sigilo, pois são de controle interno. Mas o questionamento diz respeito a contrapartida que foi exigida pelo governo do estado nas mesas de negociação. O que ficou definido? Quais as garantias dadas por essas empresas? Qual o montante renunciado pelo governo pelos próximos quinze anos, ou trinta? Quem ganhou essa “queda de braço”? Se o que foi exigido pelo governo em relação as empresas para que fossem renovados as suas isenções fiscais foi satisfatório, compensa a renúncia?

Se os valores dessa negociação não sejam tão satisfatórios assim, o governo do Pará pode ter perdido grande oportunidade de cobrar maior retorno desses grandes grupos empresariais que estão no Pará e que precisam da manutenção desses incentivos, para se manterem competitivos no mercado. O que se sabe é que os grandes projetos que aqui chegam, não garantem o retorno econômico-social esperado. É assim há tempos e pelo visto, deverá continuar, no mínimo por mais uma década e meia ou, quem sabe, por mais 30 anos. E assim perpetuamos a pobreza em troca de alguns trocados em forma de empreendimentos que muito levam e pouco deixam ao Pará.

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Por: Henrique BRANCO – professor de geografia da rede pública municipal de Parauapebas, atuando também no ensino privado da referida cidade. Especialista em Geografia da Amazônia – Sociedade e Gestão de Recursos Naturais. Escreve diariamente no Blog do BRANCO: http://henriquembranco.blogspot.com.br/

Primeira florada dos ipês “enfeita” ruas Parauapebas

Amarela, branca, tabaco, roxa ou rosa, elas estão por todos os lugares e dão um toque especial ao cinza que se torna as florestas neste período de estiagem. São as flores de ipês, nativos em alguns estados brasileiros e plantados em outros; mas independente do lugar elas não passam desapercebidas.

Em Parauapebas elas já são aguardadas todos os anos e “enfeitam” a PA-275, no centro da cidade e em outros bairros como o Cidade Jardim, em seu perímetro urbano, atraindo pessoas que fotografam as belezas.

Esta é a primeira florada dos ipês, um ensaio para trazer ainda mais flores em meados de agosto quando o período de estiagem é ainda mais intenso. Belo exemplo para nós que podemos entender que quanto mais a vida tira de nós mais temos que dar em alegria e beleza.

As árvores plantadas em dois canteiros ao lado da PA-275, no centro de Parauapebas tem história que quem passa por a li nem imagina: foram plantadas na década de 90 por moradores pioneiros, com o objetivo de deixar a cidade mais verde e mais bonita neste período do ano. Além da PA-275, outros pontos da cidade receberam as mudas que hoje são árvores adultas, exemplo da Rua 5 que exibe orgulhosa a beleza das muitas flores e também várias avenidas do Bairro Cidade Jardim, que inclusive tem uma avenida chamada “dos ipês”.

Ainda se encontram por Parauapebas várias pessoas que colaboraram com o plantio das mudas de ipês, uma delas é a aposentada Maria Geralda Dias; ela lembra o dia em que plantaram as árvores, uma mobilização na cidade. “Formou um mutirão e fomos plantar essas árvores. Hoje estão aqui maravilhosas para gente poder passar, olhar e curtir”, afirma ela.

Reportagem: Francesco Costa – Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar
Fotos: Bariloche Silva / Pebinha de Açúcar

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