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Mineradora Vale baterá recorde na produção de minério de ferro

A Vale pode apresentar boas notícias para as siderúrgicas chinesas na próxima semana, quando divulga seus resultados do terceiro trimestre. Segundo estimativas de oito analistas consultados pela Bloomberg, a mineradora terá uma produção de cerca de 87,9 milhões de toneladas de minério de ferro, o que corresponde a um aumento de 2,6% na comparação anual e será recorde para um terceiro trimestre.

Assim, a mineradora brasileira se juntará a rival Rio Tinto Group no aumento da produção, em meio ao terceiro ano de declínio nos preços da commodity, usada na produção de aço. A Rio Tinto produziu 86,1 milhões de toneladas de minério de ferro no terceiro trimestre deste ano, alta de 12% na comparação com o mesmo período em 2014.

Vale, Rio e BHP Billiton, as três maiores mineradoras do mundo, foram aumentando a capacidade, deslocando produtores menos eficientes e levantando preocupações de excesso de oferta, a medida que diminui a demanda da China, o maior consumidor da commodity.

Os preços do minério de ferro de referência tem sido negociado abaixo de US$ 60 por tonelada neste segundo semestre de 2015, queda de mais de 70% de um pico visto em 2011.

A Vale está também aumentando a produção de três novos projetos em Minas Gerais, ao mesmo tempo em que termina a expansão de Carajás, o maior complexo de minério de ferro do mundo, no próximo ano.

De acordo com a previsão dos analistas, a mineradora divulgará também um aumento de produção de níquel e cobre em 4,9% no terceiro trimestre na comparação anual. Com esse aumento, o volume dos metais produzidos seria, respectivamente, de 75.600 toneladas e 109.900 toneladas.

A Vale divulgará o relatório de produção do terceiro trimestre na próxima segunda-feira (19) e o relatório de desempenho financeiro na quinta-feira (22). As informações são da Bloomberg.

Reportagem: NMB

Senador Jader Barbalho é citado e pode ter pego propina do petrolão

As acusações do lobista durante a delação foram divulgadas em reportagens do Jornal Nacional e do jornal Valor Econômico. O depoimento foi inserido no inquérito em que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é investigado por receber propina referente à contratação de dois navios-sonda da Petrobras – Petrobras 10.000 e Vitória 10.000.

Segundo Baiano, houve um acordo entre os quatro políticos. O acerto envolvia um pagamento inicial de US$ 4 milhões para os envolvidos. Entretanto, após o encerramento do contrato, o valor final da propina ficou em US$ 6 milhões. O valor, no entanto, teria sido dividido pelo lobista Jorge Luz, paraense que tem ligações estreitas com a família Barbalho. No meio empresarial, inclusive, Luz é apontado como o maior lobista do País e de maior influência dentro da Petrobras. Ganhou esse status após trabalhar para o governo Jader Barbalho, em 1982, e para o seu sucessor, Carlos Santos.

O lobista manteria até hoje uma empresa de consultoria em Belém, atuando no setor elétrico e no ramo da construção civil, mas é mais conhecido no Rio de Janeiro, onde costuma desfilar pela Barra da Tijuca, bairro nobre onde ele reside, a bordo de uma Ferrari. Fernando Baiano é um discípulo de Jorge Luz e a cada depoimento indica que o paraense é a peça-chave do quebra-cabeça do petrolão.

Ainda no depoimento da delação de ontem, Baiano relatou que o acordo teria ocorrido em 2010 e pelo o que sabia, até então, Eduardo Cunha não teria conhecimento do pagamento desses valores aos senadores do PMDB. O lobista explicou que Cunha pediu sua ajuda para fazer caixa para a campanha de 2010. A solução encontrada por Baiano e Cunha foi cobrar o empresário Julio Camargo, outro delator do esquema de corrupção na estatal. Parte do dinheiro seria destinada a Cunha, segundo Baiano.

O delator disse a Cunha que Julio Camargo lhe devia US$ 16 milhões, propina referente à compra de dois navios-sonda pela Petrobras. O dinheiro deveria ser repassado pelas empresas Samsung e Mitsui. “Em um primeiro momento, disse a Eduardo Cunha inclusive que teve pagamentos para políticos do PMDB por intermédio de Jorge Luz, referente a primeira sonda; que inclusive fez menção ao nome dos políticos Renan Calheiros e do Jader Barbalho, como destinatários de parte dos valores referentes à primeira sonda”, escreveram os investigadores. “Até então Eduardo Cunha não sabia, ao que o depoente saiba, do pagamento de tais valores para os políticos do PMDB”, completa.

Neste depoimento, o lobista ainda detalhou outra participação do senador Delcídio Amaral no esquema de propina, que segundo ele, recebeu US$ 1,5 milhão pela compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. O negócio foi feito pela Petrobras em 2006 e rendeu um prejuízo de US$ 790 milhões aos cofres da estatal. Esta é a segunda vez que o nome de Delcídio aparece em depoimentos da Operação Lava Jato. Em março deste ano, o Supremo Tribunal Federal decidiu arquivar uma investigação contra o senador.

Ao Jornal Nacional, Delcídio Amaral respondeu em nota que considera absurda a menção de Baiano na delação. “Além de absurdo, é muito estranho que meu nome tenha sido novamente citado nessa investigação, colocado numa época em que eu era considerado ‘persona non grata’ por todos que estavam sendo investigados pela CPMI dos Correios, cuja presidência exerci exatamente nesse período (2005/2006)”, afirmou.

Apesar disso, o senador lembrou que conheceu Fernando Baiano. “Fui apresentado ao senhor Fernando Soares, na década de 90 pelo empresário Gregório Marin Preciado, e, depois dessa época, nunca mais o vi nem tive nenhum tipo de contato com o mesmo”, disse.

Jader Barbalho afirmou que não conhece Fernando Soares e disse que não era senador na época da denúncia. Renan Calheiros também negou as acusações de Fernando Baiano. O senador afirmou em nota que não conhece o lobista e “que não delegou a ninguém falar no nome dele em qualquer circunstância”. Os advogados de Jorge Luz e o ex-ministro Silas Rondeau não foram encontrados para comentar as denúncias.

Com informações de O Liberal

Vereadores sugerem que SAAEP coloque flúor em aguá distribuída em Parauapebas

Estudos têm demonstrado que nos últimos tempos a condição social tem sido o indicador dos fatores de risco para a cárie. A baixa renda pode ser associada a menos acesso aos serviços odontológicos e aos produtos de higiene, também ao menor conhecimento sobre os corretos hábitos de higiene bucal e consequentemente à alta prevalência e severidade de cárie dentária.

Embora a rede municipal tenha consultórios odontológicos para atender à população, é sabido que ela não consegue atender a toda demanda, necessitando, assim, investir na prevenção, como a fluoretação da água.

A água de abastecimento público fluoretada é considerada pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos uma das dez maiores medidas de saúde pública do século XX.

Diversos estudos em diferentes países demonstram que a fluoretação reduz a cárie dentária. No Brasil, os resultados não foram diferentes. Dados do último levantamento feito em 2003 demonstraram que o índice CPOD (Dentes Cariados, Perdidos e Obturados) aos 12 anos foi de 2,73, enquanto em 1986 era de 6,8, sendo a menor prevalência de cárie em populações com acesso à água fluoretada, quando comparado com a população sem acesso a esse meio.

Este dado também se confirma no Estado de São Paulo no ano de 2002, onde adolescentes de 12 anos de idade apresentaram o índice CPOD 2,33 em municípios com água fluoretada e 3,51 em municípios sem água fluoretada.

Diversos pesquisadores revelam que dentre os meios de utilização do flúor a fluoretação das águas de abastecimento é considerada o mais efetivo e abrangente na redução das desigualdades sociais em relação à cárie dental.

Diante destes fatos, o vereador Bruno Soares (PP) solicitou a fluoretação das águas de abastecimento do município de Parauapebas. O parlamentar lembrou ainda que deve ser observada a Portaria 2.914, de 12 de dezembro de 2011, que dispõe sobre os procedimentos de controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano e potabilidade. O pedido foi feito por meio do Requerimento n° 54/2015, na sessão ordinária de quarta-feira, 14 de outubro.

A proposição foi aprovada unanimemente pelo parlamento e será encaminhada ao chefe do Executivo e à gestora do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Parauapebas (Saaep), Francisquinha de Almeida Vieira.

Reportagem: Josiane Quintino

Suplentes de vereadores no exercício do mandato passam a integrar comissões permanentes

Art. 19 – O presidente da Câmara não poderá fazer parte das Comissões Permanentes.

O texto anterior previa que o presidente e os suplentes não poderiam integrar as comissões, mas o veto aos suplentes foi retirado. Desta feita, os parlamentares empossados no decorrer do mandato poderão integrar vaga nas seis comissões permanentes existentes na Casa.

A proposta de modificação foi realizada com a intenção de suprimir a impossibilidade de o suplente do vereador, no exercício do mandato, fazer parte das comissões.

Conforme explicou a vereadora Joelma, ao ocupar cadeira no parlamento compete ao suplente o exercício das tarefas destinadas ao trabalho no Legislativo, sendo a participação nas comissões instauradas uma das prerrogativas.

A parlamentar destacou, ainda, que os suplentes quando investidos no mandato, mesmo que de modo temporário, atuam na plenitude das respectivas funções. “Vejo como incabível o impedimento constante do Regimento Interno desta Casa, na medida em que obstaculiza o exercício das prerrogativas inerentes ao mandato de vereador, dentre as quais o funcionamento nas comissões permanentes, através do qual o suplente pode bem exercer, principalmente, a função fiscalizatória, que é parte das atribuições da Câmara Municipal de Parauapebas”, concluiu.

Após o Projeto de Resolução ser aprovado em discussão única pelos parlamentares, a sessão foi suspensa para que os vereadores pudessem organizar a eleição dos novos integrantes das comissões que se encontravam desfalcadas.

As comissões, que são integradas por um presidente e dois relatores, passam a ser compostas da seguinte forma:

– Comissão Permanente de Justiça e Redação

Joelma de Moura Leite

Eliene Soares da Silva

Euzébio Rodrigues dos Silva

– Comissão Permanente de Finanças e Orçamento

Moacir Charles Agnelo Borges

José Francisco Amaral Pavão

João Assi

– Comissão Permanente de Segurança Pública e Defesa Social

Joelma de Moura Leite

Francisco Amaral Pavão

Moacir Charles Agnelo Borges

– Comissão Permanente de Terras, Obras, Serviços Públicos, Minas e Energia

Bruno Leonardo Araújo Soares

Euzébio Rodrigues dos Santos

Israel Pereira Barros

– Comissão Permanente de Educação, Cultura, Saúde, Assistência Social e Defesa do Meio Ambiente

Teca Gonçalves

José Marcelo Alves Figueira

Eliene Soares Sousa da Silva

– Comissão Permanente de Direitos Humanos

Ivaniti José

Bruno Leonardo Araújo Soares

Israel Pereira Barros

Reportagem: Josiane Quintino

Município de Parauapebas é pauta de um dos maiores jornais do Japão

O prefeito Valmir Mariano recebeu, nesta quinta-feira, 15, o jornalista Daisuke Igarashi, correspondente internacional do jornal japonês The Asahi Shimbun, um dos maiores periódicos do Japão, com tiragem diária de cerca de 10 milhões de exemplares.

Acompanhado pelo tradutor, o também jornalista Yahei Miwura, Daisuke Igarashi, que veio a Parauapebas fazer uma matéria sobre a situação socioeconômica do município, disse ter ficado impressionado com as obras em andamento na cidade. “Fui a uma parte da cidade e vi prédios novos. Percebi que é um município que tem muitas oportunidades de crescimento. Só cabe a mim torcer para que ele continue melhorando”, disse Daisuke.

Na entrevista, que teve o acompanhamento também do assessor de Comunicação da Prefeitura, Sérgio Ramos, o prefeito Valmir Mariano explanou sobre o crescimento populacional, as dificuldades financeiras devido à queda da receita do município, provenientes dos royalties da mineração, como também novas alternativas econômicas. “A curto prazo, uma dessas alternativas é a educação. Recentemente, nós adquirimos uma área para a construção de uma Universidade Estadual, que será uma parceria entre Prefeitura de Parauapebas, Governo do Estado e Vale”, informou.

O gestor municipal disse ainda aos jornalistas que tem buscado investimentos externos para o município e região, atraindo empresas que fomentem a economia local, gerando emprego e renda aos parauapebenses. Na ocasião, Yahei Miwura e Daisuke Igarashi receberam material institucional sobre os investimentos do Governo Municipal em áreas como educação, saúde, água, obras, habitação e comunidades indígenas.

Reportagem: Sara Dias

6ª Expotour de Tucumã e a música de Di Paullo e Paulino são os destaques do Conexão Rural deste domingo na Band

Tucumã e Ourilândia do Norte tem um só sindicato rural, já que as duas cidades do sudeste do Pará são praticamente ligadas uma da outra às margens da PA 279 e a cerca de 800 quilômetros de Belém. Fundadas há 27 anos, a economia dos dois municípios está baseada no setor primário, especialmente as atividades de agropecuária e extrativas vegetal e mineral. Tucumã conta hoje com 45 mil habitantes e Ourilândia com cerca de 30 mil habitantes.

De acordo com a diretoria do sindicato rural, a 6ª Expotour movimentou mais de seis milhões de reais, reunindo pequenos ambulantes, parque de diversões e expositores dos mais diversos segmentos ligados ao agronegócio, incluindo maquinários agrícolas de última geração.

No sábado, dia 3 de outubro, o destaque foi a cavalgada, que percorreu as principais ruas de Tucumã, tendo à frente o vice-governador do Pará, Zequinha Marinho, o presidente do Sindicato Rural de Tucumã e Ourilândia do Norte, Divino Galvão, os prefeitos de Ourilândia, Maguila e de Tucumã, Adelar Pelegrini, além de deputados federais e estaduais e 16 comitivas, bem caracterizadas, formadas por crianças, jovens e adultos, todos montados em cavalos e bois.

O Conexão Rural traz ainda uma entrevista exclusiva com a dupla goiana Di Paullo e Paulino, que se apresentou no sábado, dia 4 de outubro, na sexta Expotour .

O programa tem produção, apresentação e direção do jornalista Lima Rodrigues. Imagens de Adonias Souza. Edição e finalização: João Pezão Filho.

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