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Após reunião com autoridades, estudantes desocupam Escola Sede em Parauapebas

A Escola Estadual Eduardo Angelim (Escola Sede), que havia sido ocupada por alunos das escolas Crescendo na Prática e João Evangelista, que ficam localizadas na Palmares Sul e II, foi desocupada na tarde desta quarta-feira (1).

De acordo com informações cedidas à reportagem do Portal Pebinha de Açúcar, a desocupação da Escola Sede se deu após uma reunião com representantes de alunos, com a presença do Juiz Líbio Moura, Dr. Guilherme do Ministério Público, além de pais de alunos e a Diretora da Escola Sede, que na oportunidade representou o Governo do Estado do Pará.

Na reunião, ficou acordado que a Escola Sede seria desocupada pelos alunos da Palmares Sul e II, desde que num prazo de até 10 dias, as aulas nas escolas Crescendo na Prática e João Evangelista fossem normalizadas e que outras pautas apresentadas pelos manifestantes fossem atendidas.

Na próxima segunda-feira (6), ficou definido que será protocolado no Ministério Público em Parauapebas, um ofício endereçado à Secretaria de Educação do Estado do Pará (SEDUC), para que o Governo do Estado, em um prazo de até cinco dias possa iniciar as soluções dos problemas apresentados pelos alunos.

Entenda a manifestação

A luta dos estudantes iniciou através de uma manifestação realizada no dia 19 de maio, onde na oportunidade, juntamente familiares, eles interditaram por várias horas a Rodovia Municipal Faruk Salmen com o objetivo de chamar a atenção de autoridades sobre a falta de professores e outras pautas.

Após a manifestação, uma comissão organizadora formada por estudantes das escolas Crescendo na Prática e João Evangelista, foi recebida por membros do Governo do Estado do Pará, porém, mais uma vez as promessas não foram cumpridas.

Na última segunda-feira (30), novamente pais e alunos dos bairros Palmares Sul e II se reuniram com membros do Governo do Estado, porém, como nada foi resolvido, na manhã desta quarta-feira (1), eles iniciaram uma manifestação que teve concentração nas dependências da Praça Mahatma Gandhi, no Bairro Cidade Nova, e de lá, se deslocaram até a Escola Eduardo Angelim (escola sede), onde fazem uma ocupação com o objetivo de chamar a atenção da imprensa e de autoridades.

“Após a última reunião, não sentimos segurança e nem convicção nas palavras da representante do Governo do Estado, ao falar que provavelmente na semana seguinte já haveriam aulas nas comunidades, e como a comunidade praticamente já se acostumou a sofrer nas mãos de representantes do Governo do Pará, no que diz respeito a educação, resolvemos coletivamente que seria necessário ocupar um espaço público que representasse o Estado, e decidimos fazer a manifestação na Escola Sede Eduardo Angelim”, destacou Evaldo de Almeida Fidelis, atual presidente da Associação dos Moradores da Palmares Sul.

Medidas que ajudam a evitar acidentes durante a quadra junina

Com a quadra junina se aproximando, a população deve ficar atenta às medidas para evitar acidentes na hora de elaborar e montar estruturas para as festas do período.  Para que os eventos ocorram com segurança e sem qualquer tipo de contratempo, os cuidados devem ser redobrados no que diz respeito à rede de energia elétrica, seja na hora de enfeitar as vias ou até mesmo na hora de montar um comércio informal durante a temporada festiva.

De acordo com o executivo da área de Segurança da Celpa, Alex Fernandes, ocorrências graves podem ocorrer no momento de colocar as famosas bandeirinhas. “É de extrema importância não tocar nos fios da rede elétrica ao manobrar barras de metal, canos, arames ou qualquer artifício metálico que costuma ser usado para prender o ornamento.  Além do mais, as faixas e bandeirinhas devem ser colocadas com material totalmente isolante”, orienta.

Outro alerta está relacionado aos postes, que não devem, em hipótese alguma, ser utilizados para suporte dos adereços juninos. “Nesse cenário nós temos também os cabos elétricos, que jamais devem ser usados para instalar qualquer tipo de enfeite. Outros assessórios como corda e barbantes jamais devem ser amarrados aos fios elétricos, pois há riscos de descargas elétricas e podem provocar queimaduras graves e até a morte. Somente técnicos da distribuidora estão treinados para manusear a rede elétrica”, reforça Alex.

Outro possível agente causador de acidentes na época junina são as fogueiras, que, em toda e qualquer situação, devem manter distância da fiação elétrica. Caso ocorra uma proximidade, o calor intenso vai fazer com que haja rompimento e a queda dos cabos. Por isso elas jamais devem ser montadas embaixo dos fios elétricos.  Os fogos de artifício também não devem ser lançados na direção de postes e condutores.

COMÉRCIO INFORMAL – Em relação a montagem de barraquinhas, camarotes, arquibancadas, palanques, palcos e a utilização de veículos de som, deve-se levar em conta alguns itens. A distância mínima de segurança dessas estruturas em relação à fiação elétrica dever ser de 1,5m. Durante a montagem e a desmontagem das estruturas, os operários deverão ficar atentos a essa distância e manusear ferramentas e peças metálicas com extremo cuidado.

Nos casos de ligações à rede para eventos juninos, os organizadores podem procurar uma agência de atendimento da concessionária para solicitar a ligação provisória. A solicitação deve ser feita com antecedência, devendo informar qual a finalidade e endereço da ligação. Com esta medida, situações de sobrecarga são evitadas.

Em caso de acidente:

– O local deve ser isolado, para que não haja aproximação de pessoas;

– Não se deve retirar objetos ou pessoas que estejam em contato com fios até que um profissional qualificado assegure que a energia foi desligada para, assim, manter a segurança e a integridade física dos presentes;

– Jamais tocar em fios partidos;

– Acionar imediatamente o Corpo de Bombeiros, por meio do número 193, e a Celpa, pelo número 0800 091 0196.

Servidores públicos realizam ato público e entram em greve em Parauapebas

Desde as 8h00 da manhã desta quarta-feira (1) que vários servidores públicos iniciaram a greve geral que foi decretada em Assembleia Geral ocorrida no dia 23 de maio de 2016, organizada pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Parauapebas (SINSEPPAR), no estacionamento da Câmara Municipal de Vereadores.

De acordo com informações cedidas ao Portal Pebinha de Açúcar pelo Sinseppar, “a decisão da Assembleia se deu pelo descumprimento do prefeito, de vários acordos firmados com os servidores públicos, para pagamento retroativo do reajuste salarial e vale alimentação, e pela falta de avanço na concessão do reajuste judicial aos servidores que não recebem”.

O presidente do Sinseppar, Roberto Vieira, afirma que “foi deliberado pela Assembleia, que o retorno aos trabalhos só acontecerá após o pagamento do retroativo do reajuste salarial e vale alimentação em uma única parcela; apresentação do cronograma para pagamento do reajuste judicial, além da reabertura imediata da mesa de negociação para os avanços nas pautas individuais de cada categoria”.

Durante o ato público que está sendo feito nas dependências da Prefeitura de Parauapebas, os sindicatos que estão liderando a greve foram notificados pela Justiça que declarou a greve como abusiva e os mesmos afirmaram que irão recorrer da decisão.

Nota oficial da prefeitura

A Prefeitura de Parauapebas, através de sua Assessoria de Comunicação (ASCOM), divulgou na terça-feira (31), uma nota oficial sobre o caso, confira na íntegra:

“Nesta terça-feira, 31 de maio, a juíza de Direito, Ana Tereza Waldemar da Silva, decidiu Ação Civil Pública em favor do Município de Parauapebas, considerando abusivo o movimento grevista organizado pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Parauapebas –SINSEPPAR.

De acordo com o processo Nº 0008658-67.2016.8.14.0040, a Doutora Ana Tereza da Silva, decide:
1) “Declarar abusivo o movimento grevista, impondo multa no valor de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) a ser suportada pelo demandado por dia de paralisação dos serviços públicos municipais;”

2) “Determinar que os servidores, grevistas, filiados ou não ao sindicato requerido, abstenham-se de impedir o livre acesso da população aos prédios onde funcionam os serviços públicos municipais, sob pena de multa diária no importe de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) a ser suportada pelo demandado”.

Em um cenário de crise econômica financeira que assola o país e o mundo, vários estados e grandes capitais estão pagando reajustes abaixo da inflação e também parcelados, apesar de terem economia estável. Parauapebas foi o município do Pará que concedeu o maior índice de reajuste em 2016, de 11,27%, como também a atualização do vale-alimentação de R$ 445,00.

A Prefeitura de Parauapebas reforça o seu compromisso com o servidor público municipal e que, mesmo num cenário econômico desafiador e de queda na arrecadação, o Governo Municipal complementa o pagamento do seu pessoal por entender que o serviço prestado por seus profissionais é fundamental para o desenvolvimento social do município”.

Sintepp e Sinseppar se manifestam

Em nota divulgada na noite de terça-feira (31) nas redes sociais, a Coordenação geral do Sintepp, subsede Parauapebas, informou que não foi notificada de nenhuma decisão judicial contrária à greve que começou hoje (1). “Reiteramos que temos motivos suficientes para a deflagração da paralisação, pois o governo descumpriu o acordo firmado com a categoria. Portanto, a greve está mantida, e convocamos toda a nossa categoria para um grande ato unificado amanhã, a partir das 7h da manhã em frente à prefeitura. Vamos mostrar pra esse governo a força da nossa categoria”, disse a nota.

A direção do Sindicato dos Servidores Públicos de Parauapebas também se manifestou e afirmou que o movimento de greve continua.

Após seis meses afastados, prefeito e dois vereadores retornam aos cargos em Eldorado

Desde o dia 1º de dezembro de 2015 que o prefeito de Eldorado do Carajás Divino Campos (PPS) e os vereadores José Almeida Araújo (PSB) e Valmir Gomes Solidade (PP), foram afastados por Decisão Judicial pelo período de 180 dias, porém, na última terça-feira (31) eles retornam aos cargos.

O retorno aconteceu durante solenidade que aconteceu na Câmara Municipal de Vereadores do município de Eldorado do Carajás, depois que os parlamentares realizaram uma sessão solene.

Valmir Gomes Solidade retomou a presidência da Casa de Leis que estava ocupada desde o seu afastamento pelo parlamentar Cidio Lazaro Diniz PR. José Almeida Araújo também foi reconduzido ao cargo, em seguida foi a vez do prefeito Divino Campos.

Divino saiu da prefeitura por Decisão Judicial para que fosse feito uma investigação sobre a compra de um terreno onde foi construído uma creche no setor cinco, KM 100, e agora depois dos 180 dias de afastamento, o prazo dado pela Justiça venceu e Divino e os vereadores retornaram aos cargos, sendo que até agora, as investigações não comprovaram nenhuma improbidade administrativa por parte do gestor e dos parlamentares.

Durante a cerimônia, a Câmara de Vereadores ficou lotada de populares que acompanharam atentamente o retorno dos vereadores e do prefeito Divino.

Manifestação

No mesmo período em que estava sendo realizada a sessão, várias pessoas faziam manifestação contrárias ao vice-prefeito Francis Lopes, que assumiu a cadeira do executivo no período do afastamento do titular, sendo acusado de não pagar os salários dos servidores.

Francis não compareceu na sessão e durante os 180 dias em que ficou à frente do executivo, foi denunciado várias vezes ao Ministério Público  por supostas fraldes contra o sistema financeiro.

Reportagem: Salém Campos

Alunos das Palmares Sul e II ocupam Escola Sede em Parauapebas

Não é de hoje que o ensino médio, que é de responsabilidade do Governo do Estado do Pará vem deixando a desejar não apenas na zona urbana, mas também na zona rural de Parauapebas.

Para se ter uma ideia, apenas no Bairro Cidade Jardim, encontram-se paralisadas duas importantes obras a mais de dois anos, sendo uma escola avaliada em mais de R$ 3 milhões e um centro técnico que era pra estar funcionando na Avenida dos Ipês, porém, ambos estão literalmente “jogadas para as cobras”.

Se na zona urbana os problemas são visíveis, imaginem na zona rural. E por lá, a situação não está nada fácil, tendo em vista que alunos reclamam que estão há mais de dois meses sem estudar devido a vários problemas que foram denunciados através de uma manifestação realizada no dia 19 de maio, onde na oportunidade os estudantes e familiares interditaram por várias horas a Rodovia Municipal Faruk Salmen com o objetivo de chamar a atenção de autoridades.

Após a manifestação, uma comissão organizadora dos estudantes das escolas Crescendo na Prática e João Evangelista, foi recebida por membros do Governo do Estado do Pará, porém, mais uma vez as promessas não foram cumpridas.

Na última segunda-feira (30), novamente pais e alunos dos bairros Palmares Sul e II se reuniram com membros do Governo do Estado, porém, como nada foi resolvido, na manhã desta quarta-feira (1), eles iniciaram uma manifestação que teve concentração nas dependências da Praça Mahatma Gandhi, no Bairro Cidade Nova, e de lá, se deslocaram até a Escola Eduardo Angelim (escola sede), onde fazem uma ocupação com o objetivo de chamar a atenção da imprensa e de autoridades.

“Após a última reunião, não sentimos segurança e nem convicção nas palavras da representante do Governo do Estado, ao falar que provavelmente na semana seguinte já haveriam aulas nas comunidades, e como a comunidade praticamente já se acostumou a sofrer nas mãos de representantes do Governo do Pará, no que diz respeito a educação, resolvemos coletivamente que seria necessário ocupar um espaço público que representasse o Estado, e decidimos fazer a manifestação na Escola Sede Eduardo Angelim”, destacou Evaldo de Almeida Fidelis, atual presidente da Associação dos Moradores da Palmares Sul.

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