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Empresa se “apossa” de via pública e cria estacionamento em Parauapebas

Em Parauapebas é cada vez mais comum a “demarcação” de vias públicas com cones, caixas e outros objetos, principalmente em áreas comerciais com o objetivo de “reservar” vagas de estacionamentos. O que muitas pessoas não sabem é que a ação é irregular e passível de multas e inclusive com pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Na manhã desta segunda-feira (27) o empresário Patrick Nunes entrou em contato com a reportagem do Portal Pebinha de Açúcar para denunciar que a empresa Parex estava “demarcando” estacionamento em plena via pública, mais precisamente na Rua Rio Azul, Bairro Beira Rio, em Parauapebas.

A reportagem constatou que vários cones e placas de “proibido estacionar” estavam na via pública, pois se tratava de uma “garagem para ônibus”, inclusive, até mesmo placas descritas com “sujeito a guincho” estavam afixadas na rua.

Outro lado

A equipe de reportagens do Portal Pebinha de Açúcar tentou contato com a direção da empresa, para que a mesma se manifestasse sobre a denúncia, porém não obteve êxito.
O espaço para que a empresa possa se manifestar está aberto.

O que diz a lei

O Código de Trânsito Brasileiro (CTB), capítulo III, das Normas Gerais de Circulação e Conduta, sobre a utilização de cones em vias públicas, proíbe os usuários das vias terrestres de constituir perigo ou obstáculo para o trânsito de veículos, de pessoas ou de animais, ou ainda causar danos a propriedades públicas ou privadas, assim como abster-se de obstruir o trânsito ou torná-lo perigoso, atirando, depositando ou abandonando na via objetos ou substâncias, ou nela criando qualquer outro obstáculo.

No artigo 246 (CTB), diz que obstruir a via indevidamente é considerada infração gravíssima, sujeita a multa – que pode ser agravada em até cinco vezes, a critério da autoridade do trânsito, conforme o risco à segurança que o obstáculo oferece. O parágrafo único diz que a penalidade será aplicada à pessoa física ou jurídica responsável pela obstrução, devendo a autoridade com circunscrição sobre a via providenciar a sinalização de emergência, às expensas do responsável, ou, se possível, promover a desobstrução.

Entende-se, portanto, que ocupar uma vaga para estacionamento em via pública é obstrução, o que é ilegal. Qualquer cidadão que conduzir seu veículo pelas ruas de Parauapebas e precisar de uma vaga para estacionar e encontrar marcada com cones, caixas vazias de verduras, caixas vazias de cerveja, cavaletes, cadeiras ou faixas amarradas e barras de ferro ou pedaços de madeira, pode orientar para quem obstruiu fazer a retirada ou ele próprio desobstruir.

Em declarações prestadas à reportagem do Portal Pebinha de Açúcar, o Coordenador do Setor de Trânsito do Departamento Municipal de Trânsito e Transporte de Parauapebas (DMTT), Robson Amorim, disse que o órgão já está sabendo da demarcação de estacionamentos em vias públicas e estará tomando as providências cabíveis para que o caso seja solucionado o mais breve possível. “É bom ressaltar a importância dos populares denunciarem situações como esta para que nossa equipe possa evitar esses casos, basta entrar em contato 24h por dia através do telefone (94) 3356-0611”, enfatizou.

Escola Estadual Eduardo Angelim celebra esta semana 30 anos de muitas histórias

Nesta segunda-feira (27) e na terça (28), a Escola Estadual de Ensino Médio Eduardo Angelim vai celebrar seus 30 anos de serviços prestados ao município de Parauapebas, numa grande festa escolar-comunitária denomina “Eduardo Angelim 30 Anos – Bodas de Pérola”. Com cerca de 1.350 estudantes em três turnos, é a segunda escola mais populosa de ensino médio de Parauapebas, atrás apenas da Escola Euclydes Figueiredo. O encerramento da programação será fechado na quarta (29) com a Quadrilha Junina.

A história da Escola Eduardo Angelim é anterior à de Parauapebas. Isso porque o prédio foi fundado antes mesmo da emancipação do município, que só ocorreu em maio de 1988. Por isso, de acordo com a diretora da unidade, Ana Maria Santos, a comemoração será à altura, com programação cultural que mobilizou os estudantes desde o início do mês e os levou à escola, para planejamento operacional até mesmo em dia de domingo.

“É uma celebração que conta com o esforço de professores, equipe pedagógica, pessoal de apoio e, sobretudo, dos nossos alunos, que sempre foram os protagonistas dessa história linda”, destaca Ana Maria, que se emociona.

A própria história escolar de Ana Maria se confunde com a da Eduardo Angelim. Ela, que hoje está diretora, foi aluna na escola e, anos depois, graduada em Letras e concursada pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc), tornou-se professora até galgar ao posto em que se encontra atualmente. “São 20 anos de história com a escola, praticamente ininterruptos.”

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DEPOIMENTOS

Para a estudante Gleiciane Rodrigues, do 3º ano noturno, a escola tem papel importante em sua vida porque, além do aprendizado que lhe proporciona, é um lugar de convívio social de quatro horas durante cinco dias da semana. “A escola [Eduardo Angelim] é mais que um lugar de aprendizado. É nela que estreitamos relações. É um orgulho fazer parte dessa história de 30 anos e ver que até alguns de meus professores passaram por aqui, no passado, como alunos igual a mim”, diz a estudante, que prepara, junto com sua turma, uma mostra de reciclagem para celebrar as “Bodas de Pérola”.

Na comunidade do Bairro Rio Verde, onde se localiza, a escola é benquista. De acordo com a moradora Oneide Batista, da Rua 10 de Maio, a Eduardo Angelim movimenta as ruas adjacentes à noite, juntamente com a Escola Paulo Fonteles, com o fluxo de estudantes. “Eu mesma já estudei na escola, onde concluí meu ensino médio, e vi meus filhos se formarem ali também”, revela. “Parabenizo a escola por sua contribuição social em nossa comunidade”, conclui.

FICHA HISTÓRICA

A Escola Estadual de Ensino Médio Eduardo Angelim foi fundada em 1986 e iniciou suas atividades com turmas de 1ª a 6ª série do ensino fundamental. No ano de 1988, passou a funcionar também com 7ª e 8ª séries. A partir de 1994, foi implantado o ensino médio (antigo 2º grau) e o ensino de 1ª a 4ª série passou à Escola Paulo Fonteles.

A unidade escolar, que antes era chamada de Escola Estadual de 1º e 2º Graus Eduardo Angelim, teve a nomenclatura alterada para Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Eduardo Angelim, em razão da Lei de Diretrizes e Bases (LDB) de 1998.

Em 2002, com municipalização do ensino fundamental, a Escola Eduardo Angelim mudou sua estrutura pedagógica e administrativa: o ensino fundamental ficou sob responsabilidade do poder municipal e o ensino médio, sob a batuta do poder estadual. A nomenclatura da unidade foi, mais uma vez, alterada e ficou da seguinte forma: Escola Estadual de Ensino Médio Eduardo Angelim e Escola Municipal de Ensino Fundamental Eduardo Angelim. Ambas as modalidades de ensino (fundamental e médio) funcionavam no mesmo prédio, que é de propriedade do Governo do Estado.

Desde sua fundação, a escola passou por várias mudanças. Onde, antes, funcionavam seis salas de aula, hoje são 12, mais dois laboratórios de informática equipados e com internet, um laboratório multidisciplinar (Química, Física e Biologia), uma biblioteca, quadra de esporte para Educação Física, pátio coberto e com refeitório, secretaria, sala de professores, sala de coordenação pedagógica e sala de direção.

Em 2014, as atividades de ensino fundamental foram encerradas no prédio, que só atende atualmente o ensino médio em três turnos.

Este ano, de celebração dos 30 anos de atividades ininterruptas, promovendo educação e formando cidadãos, a unidade educacional chega a 2.600 estudantes – entre próprios e distribuídos em anexos – e concentra, também, todas as atribuições de gerenciamento administrativo sobre os demais prédios do Governo do Estado existentes em Parauapebas, motivo pelo qual é conhecida como “Escola-Sede”.

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Empresários reclamam de criminalidade na Praça Mahatma Gandhi

Um grupo de empresários entrou em contato com a equipe de reportagens do Portal Pebinha de Açúcar para reclamar do número de criminalidade, que segundo eles, vem aumentando a cada dia nas proximidades da Praça Mahatma Gandhi, que fica localizada no Bairro Cidade Nova em Parauapebas.

Com medo de represálias e até mesmo de “marcação” por parte de vândalos, os empresários pediram para que não fossem identificados na reportagem, porém, eles afirmam que estão preocupados. “Basta as autoridades se deslocarem até a praça descaracterizadas que irão ver de perto como está o clima por aqui”, relatou uma empresária, que disse ainda que o consumo de drogas, bebidas alcoólicas por menores de idade e o número de assaltos e roubos vem aumentando a cada dia. “Antigamente a nossa praça era frequentada por familiares, crianças que brincavam tranquilamente enquanto os pais comiam algo, mas infelizmente a situação hoje está precária. Não queremos culpar ninguém, só queremos que as autoridades possam tomar uma atitude para que a nossa Praça Mahatma Gandhi possa voltar a ser como era”, enfocou.

Prefeitura comenta

Em contato com a Prefeitura Municipal de Parauapebas, por meio de sua Assessoria de Comunicação (ASCOM), o Governo Municipal divulgou a seguinte nota: “Dada a recente implantação, a Guarda Municipal de Parauapebas ainda está em fase de estudo e análise das necessidades dos logradouros públicos da cidade, dentre eles, a Praça Mahatma Gandhi. Após a nomeação de mais 50 convocados (que ocorrerá no próximo dia 30 de junho), o plano de ação que está sendo elaborado será executado, afim de atender as demandas ocorridas nos espaços públicos. Vale ressaltar que; a guarda já esteve no local citado avaliando os horários de maior fluxo e que serão implantadas as rondas ainda essa semana”.

Comando da Polícia Militar se manifesta

Tenente coronel Pedro Paulo Celso, Comandante do 23º Batalhão de Polícia Militar em Parauapebas
Tenente coronel Pedro Paulo Celso, Comandante do 23º Batalhão de Polícia Militar em Parauapebas

Quem também conversou com a equipe de reportagens do Portal Pebinha de Açúcar sobre a denúncia de comerciantes que trabalham nas proximidades da Praça Mahatma Gandhi, foi o tenente coronel Pedro Paulo Celso, Comandante do 23º Batalhão de Polícia Militar em Parauapebas.

De acordo com a autoridade policial, foi feito um levantamento de georeferenciamento das proximidades da Praça Mahatma Gandhi e constatou-se que durante o mês de junho, apenas quatro ocorrências foram registradas nas estatísticas da PM sobre casos de crime. “A Polícia vem fazendo seu trabalho em todos os bairros de Parauapebas, mas para que possamos trabalhar em determinadas áreas, ou os empresários procuram a Polícia Militar para retratar o que está se passando, ou então, seria de bom alvitre que nos mostrassem através de sistemas de segurança, as filmagens de elementos praticando os crimes denunciados na reportagem, para que a gente adotasse as providências cabíveis”, disse a autoridade policial que afirmou ter colocado, após as denúncias, uma viatura da Polícia Militar que está ficando de plantão na área em períodos mais movimentados.

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Dois homens que perambulavam pelas ruas de Parauapebas são presos com simulacro de arma

Na tarde do último sábado, 25, a guarnição da ROCAM composta pelos PM’s cabo Batalha e os soldados Arthur, Baia e Denis, prendeu e apresentou na 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil em Parauapebas, os nacionais Jhones Carneiro Lima, 25 anos de idade, e Kelson Pereira Serra, 24, ambos foram abordados em atitude suspeita na rua São Francisco, Bairro Beira Rio I, em uma moto Honda Titan, Azul, placa JUG- 4193, Parauapebas-(PA), sendo que no tanque da motocicleta continha uma capa plástica preta que escondia a cor verdadeira da moto.

De acordo com o cabo PM Batalha, pela manhã a polícia foi informada de dois assaltos realizados por dois indivíduos com as mesmas características da dupla em moto honda preta, e com base nas informações a dupla foi abordada.
Na revista realizada nos dois, a polícia encontrou na cintura de Kelson Pereira, (camisa rosa), um simulacro parecido com uma pistola 380.

Conduzidos e apresentados na delegacia, os dois negaram praticar assaltos, Jhones Carneiro, disse que teria dado carona para Kelson Pereira, não sabia que o mesmo estava armado. “Eu estava pilotando a moto e ele pediu carona, se ele estava armado, a arma é dele, não tenho nada haver com isso”, se defendeu Jhones Carneiro.

Kelson Pereira, disse que achou o simulacro a cerca de três meses, mas não estava usando para realizar assalto. “Eu achei essa arma em um terreno baldio e estava levando ela pra casa, não era pra fazer assalto não”, tentou explicar o acusado, porém não convenceu a polícia.

Reportagem: Caetano Silva – Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar

Homem furta dois sacos de cimento em Parauapebas e vai parar no xilindró

Fabrício Oliveira Gomes dos Santos, 22 anos de idade, foi preso e apresentado na 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil em Parauapebas, pela polícia Militar ao ser flagrado pelos vigias do Residencial Alto Bonito, furtando dois sacos de cimento. O caso aconteceu por volta das 21h30 da última sexta-feira, (24).

Segundo o sargento PM Aurélio, sua guarnição realizava ronda de rotina no bairro Altamira, quando foi acionada pelo cabo PM Sodré, informando que um homem havia sido pego nos prédios do residencial Alto Bonito, furtando cimento.

Ainda de acordo com o policial, ao indagar sobre sua ação, o acusado disse que um ex-funcionário que trabalhou na construção dos prédios havia informado o local para que ele furtasse o cimento.

De acordo com o vigia, que pediu para não ser identificado, ele estava de serviço no local quando do alto avistou um individuo carregando um saco de cimento nas costas. “Ele pegou um saco e depois veio buscar outro, então peguei a moto e fui até lá onde o mesmo estava e o abordei, mas ele veio para cima de mim e me deu um soco e eu dei umas ripadas nele, logo a polícia chegou e nos trouxeram para delegacia”, ressaltou o vigia.

Ouvido pela reportagem, Fabrício Oliveira Gomes dos Santos, afirmou que estava todo sujo de cimento, alegou ser inocente e disse que foi pego enganado. “Eu estava passando no local quando vi um cara correndo, então com medo me escondi por trás dos prédios, eles me pegaram e me agrediram, mas não era eu, justificou o acusado”.

Reportagem: Caetano Silva – Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar

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