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Bairros planejados avançam em Parauapebas

O conceito de bairro planejado, produto ainda recente no urbanismo brasileiro, ganha espaço no município de Parauapebas, localizado a 700 quilômetros da capital Belém. Atualmente, a expansão ordenada da cidade, que tem 189.921 habitantes, de acordo com dados de 2015 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), está diretamente relacionada com esse modelo de urbanização. Para se ter uma ideia, estima-se que hoje mais 16% da população resida em locais inseridos nesta formatação, sendo que, entre cinco e dez anos, tal número deve avançar para 55%.

As áreas urbanizadas neste padrão geralmente ocupam grande extensão territorial e, por isso, estão relativamente afastadas do centro.  Com a intenção de se criar o senso de comunidade entre os moradores, são dotadas de equipamentos comunitários, arborização, ruas largas, sistema viário e infraestrutura básica. Outra característica dos bairros planejados abertos é a oferta de lotes de uso misto, ou seja, que podem ser comerciais ou residenciais. Esse aspecto garante o fortalecimento do comércio na região, permitindo que os moradores trabalhem ou façam compras nas proximidades de casa.

Pioneira

Em Parauapebas, o conceito de bairro planejado foi implantado, em 2008, pela Buriti Empreendimentos, com o Cidade Jardim. Atualmente, o residencial está em sua 11ª etapa, a qual foi lançada em 2013. No total, o empreendimento ocupa uma área de 8.523.348,62 m2, com 21.596 lotes disponibilizados para venda. “Neste bairro, já existem escolas, igrejas, mercados, lojas varejistas, padarias, farmácias, áreas de lazer, bares e restaurantes, além de equipamentos de uso comunitário introduzidos pelo município como creche e Unidade de Pronto Atendimento. Contempla ainda serviços urbanos como iluminação pública e coleta de lixo”, relata Sidney Guimarães Penna, diretor da Buriti.

Além do Residencial Cidade Jardim, situado na zona de expansão do município, a incorporadora também lançou, em 2012, o Jardim Ipiranga, que tem área de 513.941 m2, sendo 1.315 lotes; e o Jardim Tropical – 1ª e 2ª etapas, com 1.271.734,45 m2 de extensão, sendo 3.403 lotes. Moisés Carvalho Pereira, que também é diretor da Buriti, acredita que esses empreendimentos têm muita procura porque atendem aos anseios da população. “Nossos residenciais primam pelo esmero e cuidado desde a execução até a manutenção. Dispõem de itens diferenciados da realidade paraense, como rede de distribuição de água e rede de drenagem pluvial. Além disso, a possibilidade de aquisição da unidade diretamente com a empresa, sem a necessidade de agentes financeiros intermediários, faz com que a comercialização seja potencializada”, explica.

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O Cidade Jardim é um dos maiores bairros planejados de Parauapebas

Outro diferencial dos terrenos situados em bairros planejados, segundo Moisés Carvalho Pereira, é seu poder de valorização. Ele cita que, nas primeiras etapas do Residencial Cidade Jardim, a média de preço de um lote de 237 m2 era de R$ 26 mil. “Atualmente, considerando-se a média de todas as etapas do empreendimento, o valor gira em torno de R$ 60 mil. Penso que o preço dos lotes tende a se estabilizar com o tempo. Mas acredito que o pico da valorização ainda não chegou. A tendência geral de mercado é que os lotes mantenham sempre maior taxa de valorização do que a das edificações”, analisa.

Resgate da qualidade de vida

O conceito de bairro planejado é originário do Novo Urbanismo (New Urbanism), movimento que surgiu nos Estados Unidos entre as décadas de 1980 e 1990. O modelo propõe o resgate da qualidade de vida, o convívio em comunidade e a valorização do meio ambiente. Os bairros planejados são pensados para oferecer conforto e o lazer em família. A ideia é recriar nas grandes metrópoles o jeito interiorano de viver, aliando a comodidade de ter serviços próximos, fácil acesso ao centro e tranquilidade de morar em um espaço planejado e cercado de áreas verdes.

Números da Buriti Empreendimentos em Parauapebas

*    Área Total Loteada: 10.309.024,07 m²;

*    Área de APP (área de proteção permanente em cursos d’água): 331.983,22 m² – 3,36%

*    Áreas institucionais (a serem utilizadas pelo poder público para implantação de equipamentos comunitários): 215.550,23 m² – 2,15%

*    Áreas Verdes (destinadas para praças e arborização): 837.034,50m² – 8,96%

*    Sistema viário: 2.667.901,49 m² – 26,36%

Última noite do Congresso de Senhoras das Assembleias de Deus Ministério Madureira

Um evento abençoado e que reuniu milhares de pessoas vindas de quase todos os municípios do Estado do Pará. Assim se resume a edição XXIII do Congresso de Senhoras das Assembleias de Deus Ministério de Madureira no Estado do Pará (CONSADEM-PA), sediado nos dias 7,8,9 e 10 de julho de 2016 no Bairro Cidade Jardim, em Parauapebas.

Missionária Camila Barros, Pastores Ibanês Taveira, Keila Ferreira, Silvana Pedrosa, Francisco Xavier, José Gregório, cantoras Célia Sakamoto, Adriane Medeiros, Cristina Oliveira, entre outros tantos participaram da programação extensa que envolveu cerca de 30 mil pessoas em quatro dias de festa.

O encerramento da Congresso foi realizado no último domingo (10) durante todo o dia, e na parte da noite, aconteceu um lindo culto de ações de graças que contou com aproximadamente 5 mil pessoas, entre elas, autoridades, como o Prefeito de Parauapebas, Valmir Mariano, Vereador Marcelo Parceirinho, entre outras.

O Portal Pebinha de Açúcar foi um dos parceiros oficiais do evento e fez a cobertura fotográfica completa, veja as fotos:

Veja as fotos do show da banda Sorriso Maroto em Parauapebas

No último sábado (9) a banda Sorriso Maroto fez um grande show em Parauapebas e encantou os “pagodeiros de plantão” que esperavam a muito tempo pela apresentação da banda.

Realizado no Ginásio Poliesportivo do Bairro Beira Rio, o evento foi organizado pela “Se Joga Produções”, de responsabilidade de Mabiana Guimarães e MC Lobato, que em conversa com a equipe do Portal Pebinha de Açúcar, se mostraram satisfeitos com o sucesso do evento. “A banda Sorriso Maroto é muito querida em todo o Brasil, e aqui em Parauapebas os meninos deram um show de humildade e conquistaram ainda mais a todos que curtiram o show”, relatou Mabiana.

Por sua vez, o escalafobético MC Lobato, disparou: “Os caras são fantásticos, cantaram e encantaram com seus novos e antigos sucessos, foi um show maravilhoso e que entrará para a história de Parauapebas”.

O Portal Pebinha de Açúcar foi parceiro do evento e registrou os melhores momentos, confira nossa cobertura fotográfica:

Passeata é destaque no 3º dia do Congresso de Senhoras da Assembleia de Deus Madureira

No último sábado (9), cerca de 15 mil pessoas que vieram de mais de 100 municípios do Estado do Pará, participaram do terceiro dia do XXIII Congresso de Senhoras das Assembleias de Deus Ministério Madureira, que está sendo sediado em Parauapebas.

Pela manhã foi realizado o tradicional Devocional, apresentação das Macro Regiões VI, VII, VIII, IX e X, Estudo, passeata que percorreu as principais avenidas do Bairro Cidade Jardim, com uma expressiva participação de populares, jantar, culto de adoração e apresentação das Macro Regiões XI, XII, XIII, e XIV.

O Portal Pebinha de Açúcar fez a cobertura completa das programações, inclusive um sobrevoo de helicóptero com o comandante Lucas Mattara, veja as fotos:

Fundação Milton Campos realiza palestras em Parauapebas

Mais uma vez o município de Parauapebas foi beneficiado com ações da Fundação Milton Campos, entidade ligada ao Partido Progressista (PP), que em Parauapebas e região vem ganhando bastante força nas eleições municipais.

No último sábado (9) o Espaço Hollywood Eventos foi palco de duas ações da Fundação Milton Campos. Na parte da tarde foi realizado uma palestra sobre motivação e geração de renda, onde na oportunidade o público alvo foi mulheres que fazem parte do Partido Progressista e da sociedade em geral, com a participação de Ana de Souza.

Já na parte da noite, a Fundação Milton Campos realizou uma importante palestra para pré-candidatos a prefeito e vereadores, iniciando com Kamila Brito, que falou sobre mídias sociais e a presentou ao público presente as novidades que estão em evidência na internet e finalizando, foi a vez de Ana de Souza, que deu uma importante palestra e mostrou aos presentes as técnicas de como falar em público

Para Andréia Lima, atual Presidente do Diretório do Partido Progressista em Parauapebas, “a Fundação Milton Campos vem desenvolvendo um importante papel no município e nós somos gratos pela parceria e estamos recebendo de braços abertos todas as ações, afinal, nossos políticos precisam cuidar melhor de nosso povo, e através de ações como essa, recebemos muitos conhecimentos que serão transformados em ações para nossa comunidade, disse”.

Sobre a fundação

Fundação Milton Campos para Pesquisas e Estudos Políticos é uma entidade privada, de duração indeterminada, sem fins lucrativos, com sede e foro na Capital da República. Ela foi instituída em 17 de setembro de 1975, por meio de uma “Escritura Pública”, devidamente registrada no Cartório do 2o Ofício de Brasília

Desde sua fundação, a Fundação Milton Campos busca promover ao estudo e a reflexão crítica sobre a realidade brasileira e formar quadros para o exercício consciente da cidadania. Desenvolve estudos, pesquisas, debates, cursos e outros eventos e, mesmo vinculada legalmente ao Partido Progressista, dispõe de autonomia administrativa e financeira. Ela é a patrocinadora do Prêmio de Monografias “Senador Milton Campos”, direcionado a estudantes de graduação de todo o país e cuja edição 2007 tem como tema “Como Salvar o Planeta Terra”.

Após reclamação de empresários, Praça Mahatma Gandhi recebe apoio na segurança

Após matéria publicada no Portal Pebinha de Açúcar no dia 26 de junho de 2016, intitulada “Empresários reclamam de criminalidade na Praça Mahatma Gandhi”, as autoridades de segurança anunciaram o reforço na área, pelo menos durante o mês de julho.

De acordo com informações enviadas à reportagem pela Assessoria de Comunicação (ASCOM) da Prefeitura de Parauapebas, com o objetivo de garantir mais segurança à comunidade, a Guarda Municipal de Parauapebas (GMP) realizou no último sábado (9) a operação “A Praça é do Povo”.

A ação aconteceu na Praça Mahatma Gandhi e, de acordo com o subcomandante da GMP, Williian José da Silva, se estenderá a outras áreas da cidade durante todos os finais de semana de julho.

“Queremos marcar presença nos logradouros e praças da cidade, dando mais segurança aos cidadãos que visitam os espaços públicos junto com seus familiares”, explicou Willian.

Para garantir presença em toda a cidade um trabalho prévio já foi feito pela GMP. “Já realizamos um levantamento para atuarmos em horários diversificados nas praças, a intenção da guarda é atuar presença em diversos pontos da cidade”, disse.

Ao todo, 16 agentes de segurança participaram da ação, sendo 12 guardas municipais e quatro policiais militares, que ainda contaram com o apoio de quatro viaturas.

A comerciante Margarete da Silva, que trabalha há cinco anos na Praça Mahatma, ficou contente com a presença ostensiva da guarda e dos policiais. “A gente fica mais feliz, me sinto mais segura. Estou muito satisfeita com todo esse pessoal aqui e estou apreciando tudo isso”, finalizou.

Juízes eleitorais alertam sobre propagandas em templos religiosos

No Pará, os municípios de Parauapebas que conta com 149.582 eleitores aptos a votar e Canaã dos Carajás, com 39.833, a disputa é uma das mais concorridas, tendo em vista que as duas cidades são bastantes ricas, devido à mineração e os políticos “brigam” ainda mais para sentar nas principais cadeiras do legislativo e executivo.

Em muitos casos, pela ânsia de conquistar mais votos e apoios em todas as classes, os pré-candidatos acabam “passando por cima” das leis eleitorais, porém, na última sexta-feira (8), a Juíza Eleitoral Eline Salgado, da 75ª Zona Eleitoral de Parauapebas e o Juiz Eleitoral Acrísio Tajra de Figueiredo, que responde pela 106ª Zona Eleitoral em Canaã dos Carajás, divulgaram o Ofício Circular Conjunto 001/2016 que alerta os dirigentes de igrejas ou templos de qualquer religião ou crença e até mesmo os políticos, para algumas práticas que são consideradas crimes eleitorais. Confira na íntegra o documento abaixo:

“Senhores Dirigentes / Responsáveis por templos de qualquer religião ou crença. Informamos a vossas senhorias que é expressamente proibida qualquer forma de propaganda eleitoral – antecipada ou durante o prazo legal de campanha – em templos, uma vez que os mesmos são considerados bem de uso comum pelo código civil brasileiro. Assim, a apresentação de candidatos, com exaltação de suas qualidades, ainda que não haja explícito pedido de voto, constitui infração eleitoral, sujeitando aos responsáveis às multas de até R$ 8 mil, por ato, conforme artigo 37, inciso 1º da lei 9.504/97 (lei das eleições)”.

Por mais que os juízes tenham distribuído as recomendações na sexta-feira (8), no final de semana alguns pré-candidatos foram vistos em eventos religiosos em Parauapebas.

Presidente da CPI da Vale em Parauapebas acredita em entendimento para pagamentos

O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Vale, instaurada em outubro de 2015 na Câmara de Vereadores de Parauapebas (PA), vereador Pavão (PSDB), acredita que está próximo um entendimento com a mineradora para o pagamento de royalties, que ultrapassam os R$ 2 bilhões, fora R$ 940 milhões que já foram cobrados pelo DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral), por meio de multas aplicadas a Vale.

A CPI foi criada com o objetivo de investigar possíveis irregularidades da Vale no repasse de verbas para a prefeitura de Parauapebas declaradas pela mineradora por intermédio da CFEM (Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais).

A manifestação otimista do vereador foi feita na última quinta-feira (7), ao fazer um balanço da viagem dos membros da CPI ao Rio de Janeiro na semana passada para tratar do assunto. “Estivemos reunidos no Rio de Janeiro com representantes da Vale, incluindo a diretor do Departamento Jurídico, Octávio Bulcão Nascimento, e saímos de lá confiantes em um entendimento entre a Vale e o município de Parauapebas, já que a empresa tem colaborado com as investigações da Comissão e se prontificado a pagar os valores devidos à prefeitura”, disse Pavão.

Participaram da reunião no Rio, além de Pavão, os vereadores Euzébio Rodrigues (PT), primeiro relator, Joelma Leite (PSD), Zacarias Marques (PSDB) e Miquinha (PT), como suplente na CPI do vereador Marcelo Parceirinho.

“Tratamos também sobre a caducidade de repasses da mineradora referentes a 1998 e 1996, cujos valores ultrapassam os R$ 70 milhões”, informou o presidente da CPI.

Outra reunião dos integrantes da CPI com representantes da Vale ocorrerá até o dia 18 de julho, quando então poderá ser anunciado um acordo preliminar sobre esta primeira fase das negociações com a empresa.

Segundo Pavão, “a Vale pega o minério e vende a tonelada por menos de US$ 30 (trinta dólares) para a subsidiária, que revende lá fora por US$ 70 (setenta dólares). Então, seria interessante que a empresa pagasse essa diferença para o município”, disse.

Para o relator da CPI, vereador Euzébio Rodrigues, de todos os municípios onde a Vale atua, Parauapebas foi o único que teve coragem, até agora, de ir atrás para cobrar seus direitos da mineradora. “Inclusive aqui no Pará, nenhuma cidade quis entrar nessa briga, nem o Governo do Estado”, destacou.

Reportagem: Lima Rodrigues

Empresas de água são fechadas no Pará por irregularidades

No total, o Pará tem mais de 40 empresas de água mineral e água adicionada por sais. Muitos consumidores ainda não sabem a diferença entre os dois tipos, que devem obedecer a normas vigentes específicas. A água mineral deve ser retirada do subsolo e conter naturalmente vários elementos, como cálcio e magnésio em quantidades suficientes para ser classificada como mineral pelo Departamento Nacional de Proteção Mineral (DNPM). Já a água adicionada de sais, também pode ser captada do subterrâneo ou de fonte pública, mas passa por um processo de adição de sais minerais.

A ação conjunta dos órgãos públicos verificou, além da falta de licença das vigilâncias sanitárias, falta de higiene em algumas fábricas, de informações nos rótulos e de documentação para o funcionamento legal das empresas. De acordo com o presidente do Procon-PA, Moyses Bendahan, finalmente a “caixa preta” da indústria da água está sendo aberta. Um dos principais problemas é o desconhecimento dos consumidores da diferença entre água mineral e água adicionada de sais. Muitas vezes os consumidores compram a água adicionada de sais pensando que é mineral.

“A maioria das pessoas desconhece que há água mineral e adicionada de sais. Isso é o que a gente constata”, confirma Moyses. “Na hora que nos aprofundamos na fiscalização, vimos que há normas da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) que são diferentes para a água mineral e para a água adicionada de sais. Vamos torcer para mudar as regras aqui. Entendemos que o preço deve ser diferente, porque a adicionada de sais é muito mais barata. Nós estamos fazendo um manual de conduta para fazer um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta)”, informou.

Mais de 20 empresas já foram fiscalizadas no Pará pelo Procon-PA, Instituto de Metrologia do Pará (Imetropará), Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), Instituto Evandro Chagas (IEC), Ministério Público do Estado (MPE), Secretaria da Fazenda do Pará (Sefa) e as vigilâncias sanitárias do Estado e do município. A ação foi motivada por denúncias de consumidores ao Procon-PA de que havia água mineral com cheiro e com gosto, porém as águas eram do tipo adicionada por sais.

Foto: Everaldo Nascimento/O LiberalFoto: Everaldo Nascimento/O Liberal

Os órgãos analisam se criarão normas para diferenciar os dois tipos de água com características visíveis para os consumidores, como o tamanho e a coloração dos vasilhames e até a criação de um selo para água mineral. A previsão é de que as fiscalizações sejam concluídas em agosto. “As empresas de águas minerais já nos procuraram. Quem está certo e obedece à lei não teme a fiscalização, esse é o caso principalmente das minerais. Fomos conversar para assinar um TAC e o interesse é que as adicionadas também façam a mesma coisa”, explicou Bendahan. “Não queremos dizer que todas as adicionadas são ruins, estamos tentando fazer com que empresas tenham respeito pelo consumidor”.

HIGIENE

Diretor da Divisão de Controle da Qualidade dos Alimentos, vinculada à Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), Milton Gomes explica que as fiscalizações estão mais na área estrutural das indústrias e não na qualidade dos produtos. Dentre os problemas, estão a falta de higiene, de equipamentos adequados para o envase. “Tinha empresas que já estavam há um ano no mercado sem a licença da Vigilância Sanitária. Elas foram autuadas e fechadas e vão ter que se adequar à legislação”, informou. Outras duas empresas, uma de água mineral e outra de água adicionada, foram autuadas, mas não foram fechadas.

Segundo o pesquisador da Universidade Federal do Pará (UFPA), Milton Matta, as águas adicionadas de sais são aprovadas pelo DNPM. “No Nordeste tem várias marcas desse tipo de água. Eles pegam a água subterrânea e adicionam cálcio e outros minerais, por exemplo. É uma água perfeitamente normal para beber”, confirma. O pesquisador realizou estudos nas marcas de água mineral em 2005 e 2012. Na época, os estudos constataram que as águas envasadas da bacia do Tucunduba e do Paracuri tinham Ph em torno de quatro, considerado abaixo do recomendado que é sete. De acordo com os rótulos das águas adicionadas de sais, as marcas possuem Ph em torno de sete, considerada boa para consumo. Entretanto, Matta afirma que ainda não fez pesquisas com esse tipo.

Segundo o proprietário de uma distribuidora de água, Arlan Oliveira, os consumidores não ligam muito se a água é mineral ou adicionada de sais. Em uma distribuidora na avenida Tavares Bastos, ele explica que o que faz a diferença para os consumidores é o preço, já que a mineral custa R$ 8 e a adicionada de sais custa R$ 4. “O que sai mais é o mais barato. É muito difícil uma pessoa tomar água mineral hoje em dia”, afirma. Diariamente, são vendidas cerca de 30 vasilhames de água adicionada de sais, enquanto a mineral vende cinco garrafões. “É quase indiferenciável as duas. Não tem como ver a diferença”, afirma. Ele mesmo assume que consome somente a água adicionada de sais. O taxista José Cavalcante, 61 anos, sempre compra apenas uma marca de água mineral. Ele não sabia que havia dois tipos de água no mercado. José considera que deveria haver uma forma do consumidor notar a diferença de maneira mais clara. “Assim, o consumidor não corre o risco de comprar uma coisa pensando que é outra”, disse ele, que já desconfiou da origem do produto. “Uma vez eu até pensei que era água da torneira, mas como é uma coisa que acaba rápido, deixamos passar”, contou.

Reportagem: ORM News

Moradores do Bairro Novo Horizonte temem ser despejados e fazem protesto na prefeitura

Um grupo de moradores do Bairro Novo Horizonte fez manifestação na manhã da última quinta-feira (7) em frente à Prefeitura de Parauapebas cobrando uma solução do governo para a situação deles, que estão ameaçados de serem despejados do local, onde alguns já residem há mais de 15 anos. Segundo os manifestantes, o bairro iniciou a partir de uma ocupação em 2002.

Nas gestões anteriores, houve diálogo com o governo e uma parte dos ocupantes conseguiu a doação de lotes pelo município. No entanto, na atual gestão, não houve mais negociação e o dono da área ingressou com ação na justiça, pedindo a reintegração de posse.

Houve um acordo, em que os ocupantes se comprometeram em pagar os lotes, mas não poderiam atrasar mais do que seis parcelas da prestação. No entanto, os manifestantes dizem que boa parte deles está desempregada e não tem como quitar o débito.

Temendo ser despejados a qualquer momento, eles dizem que já procuraram várias vezes a prefeitura para tentar que o governo faça a desapropriação do terreno e depois estipule uma taxa para que eles possam pagar pelos lotes. “A gente não quer de graça, mas a prestação tem que ser em um valor que a gente tenha condições de pagar”, diz Marivânia Maria da Silva, que mora no bairro há 15 anos.

Ela conta que a negociação feita com o proprietário do terreno foi sob pressão, porque havia mandado de reintegração de posse da área. “Negociamos sem ter condições de pagar, porque íamos ser despejados”, argumenta.

Com cartazes e fazendo barulho, os manifestantes acabaram chamando a atenção do governo, principalmente após a chegada da Imprensa. O chefe de gabinete Wanterlor Bandeira pediu que um grupo se reunisse com ele no gabinete.

O presidente da associação do bairro, Antônio Barros, conhecido como Itaituba, foi impedido de entrar com a comissão, sob alegação de que ele estava a mando de um vereador que faz oposição ao governo. Revoltado com o posicionamento do chefe de gabinete, ele fez severas críticas ao servidor, dizendo que a ‘prefeitura é do povo’ e não de meia dúzia de apaniguados.

Na avaliação de Barros, essa atitude demonstra o estilo de governo que hoje está no poder, que ‘despreza o povo’ e ainda persegue aqueles que lutam pelos seus direitos. “Nossa luta é por moradia. Não estamos aqui fazendo política. E outra coisa, prefeito, a prefeitura não é sua. É do povo. O senhor, infelizmente, está como prefeito”, criticou.

Ele diz que assim como o Novo Horizonte, outros barros da cidade nasceram de ocupação e os governos sempre buscaram regularizar essas áreas. Inclusive, o próprio prefeito Valmir Queiroz Mariano teria garantido que ia regularizar a área. “Essa é mais uma promessa não cumprida desse governo, que é craque nessa prática”, diz.

De acordo com o presidente da associação, a cidade hoje tem 86 bairros. Desses, 35 ainda não estão regularizados. “Essa é uma questão que estamos debatendo no conselho, mas os avanços são lentos”, lamenta Barros.

Reportagem: Tina Santos / Grupo Correio de Comunicação

Hoje (11) é o último dia para participar da lista de espera do ProUni

Pode participar da lista de espera, exclusivamente para o curso correspondente à primeira opção, o candidato que não foi pré-selecionado nas chamadas regulares e os pré-selecionados na segunda opção de curso, reprovados por não formação de turma.

Para o curso correspondente à segunda opção, pode participar da lista de espera apenas o candidato que não foi pré-selecionado nas chamadas regulares, na hipótese de não ter ocorrido formação de turma na primeira opção; os que não foram pré-selecionados nas chamadas regulares, na hipótese de não haver bolsas disponíveis na primeira opção; e os pré-selecionados na primeira opção de curso, reprovados por não formação de turma.

A relação dos candidatos participantes da lista de espera será divulgada no dia 14 de julho. Os estudantes incluídos na lista deverão comparecer aos estabelecimentos de ensino, nos dias 18 e 19 de julho, e entregar a documentação que comprova as informações prestadas na inscrição.

Pelo ProUni, os estudantes podem concorrer a bolsas de estudo parciais e integrais em instituições particulares de educação superior, com base na nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Para a edição do segundo semestre de 2016 foram oferecidas 125.442 bolsas. Do total, 68.350 são parciais (50% da mensalidade) e 57.092, integrais. O sistema recebeu 1.215.768 inscrições de 627.978 participantes. Cada candidato pôde se inscrever em até dois cursos.

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