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Curto-circuito em ventilador pode ter ocasionado incêndio em casa

Homens do Corpo de Bombeiros de Parauapebas foram acionados para apagar o fogo que consumia uma residência localizada no Bairro Liberdade na noite da última quarta-feira (20).

De acordo com informações obtidas pela equipe de reportagens do Portal Pebinha de Açúcar, no momento do incêndio, a casa que fica localizada na Rua Princesa Isabel estava sem nenhuma presença das pessoas que lá residem, sendo que eles estavam viajando.

Por mais que os bombeiros tenham se empenhado para chegar o mais rápido possível no local da ocorrência, o fogo se alastrou rapidamente pela parte interna da casa e praticamente todos os móveis foram devorados pelas chamas.

Com a chegada dos bombeiros, eles isolaram a área e conseguiram apagar o incêndio, evitando assim que as chamas atingissem as residências vizinhas.

O laudo pericial para saber os motivos reais que ocasionaram o incêndio ainda não ficou pronto, porém, de acordo com informações repassadas por familiares dos proprietários da residência aos bombeiros, um ventilador de teto pode ter sofrido um curto-circuito e iniciado o fogo.

Felizmente nenhuma vítima foi registrada no incêndio, porém, os proprietários do imóvel além de perderem todos seus objetos pessoais que estavam dentro da casa, irão precisar reforçar as estruturas da mesma que acabaram ficando comprometidas com várias rachaduras que apareceram após o fogo ter sido controlado.

Após manifestação, Estrada de Acesso ao Salobo e Estrada de Ferro Carajás são desobstruídas

A mineradora Vale divulgou nota à imprensa na manhã desta quinta-feira (21), informando que a Estrada de Ferro Carajás (EFC) e a estrada municipal Paulo Fonteles, esta que dá acesso ao Projeto Salobo, foram liberadas na tarde da última quarta-feira (20/7).

A ferrovia ficou bloqueada por aproximadamente duas horas e a estrada Paulo Fonteles por cerca de 12 horas. As operações da Vale estão normalizadas na região.

As interdições faziam parte do movimento social por reforma agrária e a Vale informa que já havia ingressado na Justiça, requerendo a liberação da ferrovia e da estradada que dá acesso ao seu empreendimento. A empresa obteve decisão favorável para que estes movimentos se abstenham de realizar novas interdições na ferrovia e/ou vias de acesso às unidades da empresa.

Na nota, a mineradora alerta que obstruir ferrovia é crime. Toda pessoa que motiva ou participa de interdição de ferrovia, de faixa de domínio e de acessos estará sujeita a responder judicialmente pelo crime de perigo de desastre ferroviário e responderá a inquérito policial e ação penal, podendo gerar uma aplicação de multa diária e prisão, de acordo com a decisão judicial.

Com relação à reivindicação do movimento à Vale, pedindo terras para assentamentos, a empresa esclarece que a aquisição de imóveis para viabilizar suas atividades de mineração segue o procedimento previsto na legislação. A empresa lembra que políticas públicas voltadas à reforma agrária não competem à iniciativa privada. A Vale reforça que tem mantido o diálogo com o Incra e o Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA) e realizado diversas ações voltadas para o fomento da atividade agrícola, a exemplo de apoio a projetos de incentivo à agricultura, pecuária, beneficiamento da produção de mel na região, entre outros.

Queimadas continuam em Parauapebas

Durante boa parte da noite da última quarta-feira (20), os focos de queimadas que estão sendo registrados nos quatro cantos das zonas urbana e rural de Parauapebas fizeram mais uma “vítima”. Trata-se de uma grande área localizada no “Morro da Praça da Bíblia”, conhecida também como “Morro das Comunicações”.

O fogo que se espalhou rapidamente por várias partes do morro pegou de surpresa muitos populares que residem nas proximidades e quem passava por perto, tendo em vista que árvores e animais foram consumidos pelo fogo.

Corpo de bombeiros esteve no local

Após receber ligações de populares que moram nas proximidades do morro em que fica localizada a Praça da Bíblia, homens do Corpo de Bombeiros se deslocaram até o local e como a instituição não tem equipamentos para combater incêndios de grandes proporções em matas, não puderam fazer muita coisa, apesar dos esforços dos militares que sempre estão à disposição para ajudar.

Em conversa com um oficial do Corpo de Bombeiros, ele confidenciou que em casos como esse, incêndio de grandes proporções em área verde, infelizmente é preciso que o fogo se apague sozinho. “Como existem muitas áreas verdes e com árvores, a gente espera que o incêndio não se espalhe ainda mais”, disse.

O militar enfatizou ainda a importância de populares não atearem fogo, mesmo que em áreas pequenas. “Nessa época de seca, é melhor a população evitar atear fogo, até mesmo em áreas pequenas, até porque, o fogo pode se espalhar rapidamente e sair do controle, como foi registrado no Morro das Comunicações”.

Sem campanhas educativas

O município de Parauapebas conta com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, que na teoria é a responsável por campanhas educativas, principalmente neste período em que as queimadas são mais frequentes, porém, na prática é bem diferente, tendo em vista que nenhuma ação educativa ou preventiva está sendo executada para que as queimadas sejam evitadas ou que responsáveis sejam identificados, notificados e punidos por crime ambiental.

“As queimadas estão por todos os lados de Parauapebas, nossos morros estão sendo devastados, os animais sendo literalmente assassinados, será que aqui não tem nenhuma autoridade que possa fazer alguma coisa?”, questiona a educadora Maria Salete Rodrigues que afirmou à reportagem do Portal Pebinha de Açúcar que só neste mês, precisou ser encaminhada ao hospital por problemas respiratórios motivados pela fumaça das queimadas por duas vezes.

Senac oferta 280 vagas para cursos gratuitos em Parauapebas

O Serviço Nacional do Comércio no Pará (Senac) está com um edital aberto para preencher 570 vagas em cursos gratuitos em oito municípios paraenses. Os cursos estão sendo ofertados dentro do Programa Senac de Gratuidade.

Confira detalhes do edital 41:

São 290 vagas ofertadas

As inscrições começam no dia 1º de agosto e devem ser feitas de forma presencial, na unidade Senac do município.

Os municípios contemplados com vagas são: Abaetetuba, Barcarena, Ananindeua, Igarapé-Miri, Ananindeua, Belém e Marapanim. Os cursos ofertados são: assistente administrativo, unhas decoradas, operador de caixa, artesão de pintura em tecido, manicure e pedicure e asssistente de recursos humanos,

Confira detalhes do edital 43:

As inscrições terminam no dia 22 de julho

São 280 vagas para lotação em Parauapebas.

O Programa Senac de Gratuidade, denominado PSG destina-se a pessoas de baixa renda, na condição de aluno matriculado ou egresso da educação básica e trabalhadores empregados ou desempregados, tendo prioridade no atendimento aqueles que satisfizerem as condições de aluno e trabalhador.

Em Parauapebas o SENAC fica localizado na Rua E, nº 108 – Cidade nova – Parauapebas – Telefone: (94) 3346-6188.

Município de Marabá segue sem prefeito

A dança das cadeiras continua no cargo de prefeito de Marabá. Enquanto João Salame (PMDB) permanece afastado da titularidade por força de ordem judicial, agora é o vice Luiz Carlos Pies (PT) quem pediu afastamento de cinco dias para tratar da saúde. Já o presidente da Câmara, Miguel Gomes Filho se disse impedido de assumir, de forma que nem a própria Prefeitura sabe informar quem respondia ontem pelo comando do governo.

A necessidade do afastamento de Pies foi comunicada por ele em ofício à Câmara Municipal, acrescida de um atestado médico que recomenda esta providência. Essa notícia rapidamente se espalhou pela cidade na terça-feira e, nesta quarta-feira (20), foi oficialmente confirmada pela Assessoria de Comunicação.

Linha de sucessão

Pela Lei Orgânica do Município, o presidente da Câmara, no caso Miguel Gomes Filho (Miguelito) e, depois dele, qualquer um dos membros da Mesa Diretora do Legislativo poderia assumir a Prefeitura, na vacância do cargo. A interinidade de qualquer um deles, no entanto, de acordo com a legislação eleitoral, pode deixá-los inelegíveis para a tentativa de reeleição este ano.

Miguelito, então, convocou às pressas, uma reunião com todos os membros da Mesa, para ontem pela manhã em seu gabinete. Lá, estiveram reunidos a portas fechadas, além do próprio presidente: os vereadores Beto Miranda e Ubirajara Sompré, 1º e 2º vice-presidentes, mais Alécio Strigari, Pedro Corrêa e Gerson do Badeco, que são 1º, 2º e 3º suplentes.

O resultado do encontro foi que eles assinaram ofícios em conjunto informando do afastamento de Luiz Carlos e dando conta que nenhum deles poderia responder pelo cargo. Os documentos foram enviados ao juiz titular da 23[ Zona Eleitoral, Marcelo Andrei Simão Santos e à juíza Maria Aldeci Pissolati, que, por ser a titular da 3ª Vara Cível (fazendária), seria a próxima na linha sucessória. O jornal soube, informalmente, que ela também declinou.

“Os membros da Mesa Diretora da Câmara Municipal que, segundo interpretação do parágrafo primeiro do Art. 58, da Lei Orgânica do Município de Marabá combinado com o caput do Art. 11 do Regimento Interno do Poder Legislativo Municipal, poderiam assumir interinamente o cargo de prefeito, declinam desta prerrogativa, por serem pré-candidatos a vereador e, de acordo com a legislação vigente, ficariam inelegíveis para o referido cargo eletivo, caso assumissem o cargo de prefeito”, diz trecho de nota oficial da Câmara.

AFASTAMENTO

Marabá deve ficar, caso a Justiça não se manifeste, sem prefeito até segunda-feira, uma vez que em sua carta, Luiz Carlos Pies pede licença de cinco dias a contar de 20 de julho.

Nesta quarta-feira, dia 20, a Câmara Municipal de Marabá enviou Ofício ao juiz eleitoral de Marabá Marcelo Andrei Simão Santos, informando que o prefeito interino, Luiz Carlos Pies – que substitui o titular João Salame Neto, que está afastado do cargo por ordem judicial – comunicou seu afastamento do cargo para tratamento de saúde pelo prazo de cinco dias, a partir do dia 20 de julho de 2016.

Através do Ofício 033/2016, os membros da Mesa Diretora da Câmara Municipal informaram também ao Juízo da 3ª Vara Fazendária de Marabá acerca da impossibilidade de assumirem o cargo de prefeito, entendendo ser o titular daquele Juízo o próximo na linha de substituição.

Os membros da Mesa Diretora da Câmara Municipal que, segundo interpretação do parágrafo primeiro do Art. 58, da Lei Orgânica do Município de Marabá combinado com o caput do Art. 11 do Regimento Interno do Poder Legislativo Municipal, poderiam assumir interinamente o cargo de prefeito, declinam desta prerrogativa, por serem pré-candidatos a vereador e, de acordo com a legislação vigente, ficariam inelegíveis para o referido cargo eletivo, caso assumissem o cargo de prefeito.

Já o titular, João Salame Neto, está afastado do cargo de prefeito desde 4 de maio, pelo período de 180 dias, conforme decisão do juiz César Leandro Pinto Machado, da 4ª Vara Cível. Segundo a Justiça, o elemento motivador foi o não repasse ao Ipasemar, de recursos da previdência dos servidores públicos já recolhidos.

Reportagem: Grupo Correio de Comunicação

Eleição para prefeito de Parauapebas é a mais cara do Pará

Três milhões, duzentos e cinquenta e oito mil reais. Esse é o teto que cada candidato a prefeito poderá tirar do bolso para investir visando ao assento mais financeiramente confortável do interior do Pará. Quem diz é o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que divulgou nesta quarta-feira (20) o limite de gastos para as campanhas rumo às 5.569 prefeituras do país. Aqui no Estado, a disputa pelo cobiçado assento do Morro dos Ventos, em Parauapebas, promete ser a mais cara entre todas as 144 prefeituras do Estado – pelo menos, já tem liberdade para sê-lo.

Na “Capital do Minério”, se cada um dos três principais nomes que concorrem à prefeitura desembolsasse o teto máximo para ajudar o município a sanar o déficit habitacional, seria possível construir 195 casas populares e diminuir em mil o total de habitantes que, atualmente, não tem moradia própria.

Mas a realidade é outra, e os candidatos precisam, sim, “tirar a cobra do bolso” caso queiram pegar a chave do cofre de R$ 1 bilhão. Depois da receita da Prefeitura de Belém (R$ 2,46 bilhões em 2015), a de Parauapebas é a maior do Pará (R$ 1,03 bilhão previsto para ser captado até o final deste ano).

Só para comparar, o limite de gastos permitido aos candidatos a prefeito de Parauapebas, de R$ 3,26 milhões, é mais que o dobro do permitido em Belém, de R$ 1,41 milhões. Deixa tímidos, também, os postulantes à prefeitura do vizinho Marabá, onde só será possível gastar R$ 957 mil.

CÂMARA

Que o Legislativo de Parauapebas é caro, isso não é novidade. Nunca foi. Se colocada em fila indiana entre as 5.569 câmaras municipais, a de Parauapebas seria a 29ª mais onerosa do Brasil, com gastos que ultrapassaram a barreira dos R$ 40,7 milhões em 2015, conforme consta do “Demonstrativo das Receitas por Fontes e das Despesas por Funções” elaborado pela Prefeitura de Parauapebas por força da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Os atuais 15 vereadores comandam um orçamento que é superior ao de prefeituras como Água Azul do Norte (R$ 39 milhões em 2015) e Rio Maria (R$ 34,5 milhões em 2015) e quase o mesmo da prefeitura do vizinho município de Curionópolis (R$ 45,9 milhões em 2015).

De olho em continuar participando da mesa da bufunfa, os parlamentares atuais ensaiaram até aumentar o número de vagas na Câmara, mas o plano foi por água abaixo – não sem antes ter-se tornado alvo de festival de críticas nas redes sociais. Agora, cada candidato trabalha como pode – e sem esperar mais vaguinhas – para conquistar os 150 mil votos espalhados por Parauapebas. Nada é fácil, contudo.

São muitos candidatos querendo chegar ao “Templo Azul”, e cada um poderá gastar, no máximo, R$ 186 mil. É um valor expressivo, mas, diferentemente das candidaturas a prefeito, Parauapebas não bate recorde.

Em Marabá, pode ser mais caro eleger vereador, já que o teto de gastos chega a R$ 209,5 mil por candidato. Em Belém, chega a R$ 384,5 mil. Por outro lado, a receita do Legislativo de Marabá é R$ 20 milhões inferior e a do Legislativo de Belém é R$ 20 milhões superior à da Casa de Leis de Parauapebas. Marabá tem 10 mil eleitores a mais que Parauapebas; Belém, sete vezes mais eleitores.

O cobiçado poder financeiro da “Capital do Minério” promete disputas acirradas e estratosféricas. Mas o eleitor está de olho.

Reportagem: André Santos – Colaborador do Portal Pebinha de Açúcar

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