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De cada 10 reais, 7 são gerados e movimentados pela Vale em Parauapebas

Em 2014, ao menos 70% da riqueza gerada em Parauapebas passavam pelo crivo da mineradora Vale. A indústria extrativa encabeçada por ela movimentou R$ 10,88 bilhões. Quem anda em Parauapebas pode se perguntar: onde está a indústria da Vale? Está nos rincões do município, em forma de um imenso buraco, a céu aberto, que se espalha dia a dia e que ficará como lembrança e produto final da passagem da Vale por aqui na metade da década de 30 deste século, ou antes, quando a última jazida de minério de ferro na Serra Norte exaurir.

Por outro lado, sem a Vale, hoje, até mesmo os R$ 576 milhões em impostos que compõem o PIB não existiriam. O valor adicionado do setor de serviços cairia a um terço dos R$ 3,05 bilhões atuais e a frágil agropecuária, que contribui com pífios R$ 163 milhões da produção de riquezas, não daria conta de sustentar o município — exatamente: não nas condições em que se encontra, populoso e carente. Sem a Vale, hoje, Parauapebas sobreviveria com muita, mas muita dificuldade, amparada em transferências constitucionais e no comércio, a cada dia cambaleante e com um estabelecimento cerrando as portas a cada 48 horas.

Ainda assim, não faltaram promessas ao longo dos últimos anos para enganar os bobos. Em 2014, em meio à crise que alastrava igual a rastilho de pólvora, a Secretaria de Desenvolvimento municipal divulgava com pompa e circunstância a implantação de um suposto projeto piloto que produziria biocombustível com previsão de iniciar em julho daquele ano. Envolveu até o nome da poderosa Natura, do ramo de cosméticos, com a finalidade de dar credibilidade ao negócio. Um fiasco. Parauapebas continua fora do mapa da produção de biocombustível, o preço da gasolina é um dos mais altos do Brasil e, para além de todo esse sufoco, continua inerte e dependente da mineração — o que não vai mudar da noite para o dia —, com o agravante de que a cada ano a população aumenta, e suas demandas também.

SALVAÇÃO DA PÁTRIA

A consolidação de um polo universitário num dos municípios mais ricos do Brasil é menosprezada, enquanto vira arma e ganha-pão em outros lugares. Em Marabá, por exemplo, os cursos universitários movimentam um capital anual de R$ 250 milhões — apenas o orçamento da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) é de R$ 84 milhões, 85% dos quais ficam nas unidades de Marabá. Em linhas gerais, os cursos presentes em Marabá, públicos e particulares, movimentam tanto dinheiro quanto quase toda a receita da Prefeitura de Araguaína (TO), que foi de R$ 313 milhões em 2015.

Castanhal, Altamira, Bragança, Tucuruí, Paragominas e Redenção têm imensamente menos recursos financeiros que Parauapebas, mas nem por isso se acomodaram; têm boa vontade, vontade político-administrativa e, hoje, podem ser considerados polos universitários (regionais, como Castanhal, ou locais, como Redenção). Vale ressaltar que em Castanhal, Altamira, Tucuruí e Bragança já há mestrado regular em instituição pública, enquanto Parauapebas, o pobre município rico, luta para conseguir manter os cursos regulares que possui e trazer alguns outros, sem muita expectativa.

Os jovens parauapebenses, capazes de fazer o PIB crescer e o município sorrir, concluem o ensino médio e são praticamente “expulsos” de sua terra se quiserem fazer cursos na área de Saúde ou Ciências Sociais Aplicadas, por exemplo. O campus local da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) tem feito de forma heroica e brilhante seu papel, após ter corajosamente decidido fincar raízes aqui, mas a instituição sozinha não dá conta de absorver a demanda e os anseios daqueles que pensam em ser médico, economista, arquiteto, publicitário, geólogo, nutricionista, fisioterapeuta, enfermeiro, entre outros.
Faltam mobilização e vontade política porque, no caso dramático da “Capital do Minério”, dinheiro e nome de respeito sempre teve — ou tinha.

Há muito “progressista” local de plantão vociferando que “a educação é a salvação”, mas, no caso de Parauapebas, pelo menos em nível superior, não envida um palmo de esforço para superar burocracias e transformar o município no polo tecnocientífico a que faz jus por seus sabidamente apreciados recursos naturais.

Na vergonha de PIB divulgada hoje, se tivesse havido investimento basilar para a qualificação de excelência do capital humano e agregação de valor aos recursos aqui existentes, certamente não haveria queda na produção de riquezas, uma vez que a dependência da Vale seria minimizada pela produção de tecnologias, produtos e serviços locais exportáveis.
Até mesmo na balança comercial, enquanto os vizinhos exportam ao exterior carnes, flores, móveis, papel, ervas e até bombons, Parauapebas só tem — e graças a Deus por isso — minérios, que são recursos finitos e que, mais cedo ou mais tarde, vão deixar o município na mão. Aí nem PIB, nem receita para a prefeitura.

É preciso pensar as oportunidades para o presente sem se descuidar do futuro, este o qual um tanto incerto. Está na hora de virar a página cheia de rabiscos inconclusivos e falaciosos.

Reportagem: André Santos – Colaborador do Portal Pebinha de Açúcar

Parauapebas tem rombo de quase R$ 5 bilhões, o maior do Brasil em 2014

Por diversas vezes, em várias publicações, feitas no Portal Pebinha de Açúcar, foi antecipado em 2014 e 2015: o Produto Interno Bruto (PIB) do município de Parauapebas vai cair drasticamente, observando-se o andar da carruagem econômica daquela conjuntura.

Não deu outra. Na manhã desta quarta-feira (14), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou a pesquisa de produção de riquezas dos municípios brasileiros, com referência a 2014, e Parauapebas é simplesmente o lugar do país que sofreu o maior rombo econômico em um ano (de 2013 para 2014): quase R$ 5 bilhões. É, entre as grandes economias nacionais, o município que mais perdeu posições, rolando do 35º lugar, em 2013, para o 52º, e o único a ficar agressivos 25% mais pobre em apenas 12 meses. Uma catástrofe no meio da década.

O PIB municipal caiu de R$ 20,2 bilhões para R$ 15,57 bilhões, baixa que se justifica pela dependência local à indústria extrativa mineral da empresa multinacional Vale, que está há pelo menos três décadas retirando riquezas minerais do solo de Parauapebas. Sem a Vale, contudo, certamente a “Capital do Minério” não ouviria falar em PIB tampouco tivesse milhões de reais a perder, muito menos bilhões.

PIB E RECEITA

É necessário, ainda assim, diferenciar a queda do PIB, registrada pelo IBGE, da queda de exportações ou da queda de receitas da prefeitura. PIB, exportações e receitas andam, por vezes, juntos e misturados, mas não são obrigados a depender um do outro.

No caso de Parauapebas, de onde a Vale extrai minérios de ferro e manganês para venda ao mercado exterior, o PIB está atrelado, fatalmente, às exportações. Quando o valor das commodities cai no mercado externo, ainda que a Vale bata recorde de produção física, o produto final disso — que se traduzirá em moeda corrente — vai cair também. Mas a receita da prefeitura não necessariamente diminui.
Um exemplo dessa dissociação ocorreu aqui mesmo em Parauapebas. Entre 2011 e 2012, o PIB local caiu (de R$ 21,01 bilhões para R$ 19,08 bilhões), porém a receita de sua prefeitura aumentou de R$ 682 milhões para impressionantes R$ 905,5 milhões — ou seja, a receita realizou o movimento inverso ao PIB no mesmo ano.

Na prática, o que ocorreu com a produção de riquezas de Parauapebas é que, apesar de a Vale aumentar de forma voraz a produção (retirada) de minérios, os valores pagos por esses minérios lá fora caíram drasticamente entre 2014 e a metade deste ano. Isso derrubou o PIB, cuja pesquisa tem carência de dois anos, isto é, o dado divulgado em 2016 se refere à conjuntura econômica de dois anos atrás.

Ano que vem, na divulgação de dezembro, o PIB irá encolher mais uma vez, tendo em vista que 2015 foi um ano terrível para o mercado de minério de ferro, com o preço da tonelada chegando ao fundo do poço em duas décadas: 38,54 dólares há exatamente um ano.

Reportagem: André Santos / Colaborador do Portal Pebinha de Açúcar

Marabá é único município da região a aumentar produção de riquezas

Escorado na indústria, especialmente a extrativa mineral, o município de Marabá enriqueceu quase R$ 580 milhões entre 2013 e 2014 e foi o único a ter seu PIB aumentado na região cuproferrífera de Carajás, que engloba também Parauapebas, Canaã dos Carajás e Curionópolis. Marabá é a 3ª praça financeira do Pará, atrás de Belém (PIB de R$ 28,7 bilhões) e Parauapebas (R$ 15,57 bilhões) e uma das economias que mais crescem no país em tempos de crise.

O motivo de tudo isso é a extração de cobre em concentrado do projeto Salobo, assinado pela Vale nas entranhas do município. Em 2010, a indústria local (sem Salobo e baseada na siderometalurgia) respondia por 24% do PIB, enquanto a agropecuária representava 3%.

Atualmente, a indústria totaliza 38% do PIB, ao passo que a agropecuária assinala 4%. E se a Vale colocar em prática uma eventual terceira expansão de Salobo, para retirar ainda mais cobre, a participação industrial na produção de riquezas marabaenses poderá chegar a 50%.

Município mais velho e financeiramente mais autônomo que seu filho Parauapebas, Marabá não padece do mal da dependência econômica crônica da mineração. E se não tem a mesma riqueza que ele, ao menos tem apresentado crescimento econômico nos últimos anos — embora teoricamente, já que, na prática, os indicadores sociais em algumas áreas apresentam involução.

Entre 2010 e 2014, o PIB de Marabá quase dobrou, passando de R$ 3,46 bilhões para R$ 6,32 bilhões (crescimento de 82,6% no período). No atual cenário de crise generalizada Brasil adentro, quase nenhum município paraense conseguiu a proeza de se imacular de forma tal, sem queda, no período.

Cada vez mais importante em produção de riquezas, Marabá ocupa atualmente o 144º lugar no Brasil, batendo centros industriais e capitais regionais tradicionalmente importantes, reconhecidos e respeitados no país, como os paranaenses Paranaguá (PIB de R$ 6,3 bilhões) e Guarapuava (R$ 4,54 bi); os pernambucanos Caruaru (R$ 6,24 bi), Olinda (R$ 5,33 bi) e Petrolina (R$ 5,23 bi); o potiguar Mossoró (R$ 6,22 bi); o mato-grossense Várzea Grande (R$ 5,91 bi); os mineiros Ouro Preto (R$ 5,83 bi), Itabira (R$ 5,66 bi) e Governador Valadares (R$ 5,07 bi); o maranhense Imperatriz (R$ 5,81 bi); o irmão paraense Ananindeua (R$ 5,78 bi); o goiano Catalão (R$ 5,71 bi); os paulistas Praia Grande (R$ 5,51 bi) e São Vicente (R$ 4,94 bi); os fluminenses Barra Mansa (R$ 5,4 bi) e Teresópolis (R$ 4,87 bi); e os baianos Lauro de Freitas (R$ 5,92 bi) e Vitória da Conquista (R$ 5,39 bi).

CANAÃ E CURIÓ

Canaã dos Carajás é o 9º município mais rico do Pará, com PIB de R$ 2,81 bilhões, 73,5% dele saídos da indústria mineral, que tem no projeto Sossego, da Vale, seu carro-chefe. Canaã era o 6º mais rico em 2013 e, em apenas um ano, viu sua produção de riquezas encolher algo em torno de R$ 620 milhões, uma queda proporcional semelhante à de Parauapebas.

Por outro lado, com o empobrecimento de Parauapebas, Canaã assumiu a diante de maior PIB per capita: R$ 86.821 — é como se cada habitante do município tivesse produzido isso em um ano. O próprio PIB per capita (não é o mesmo que renda per capita, ressalte-se) de Canaã caiu (era R$ 112.146), mas em meio às desgraças regionais sua queda foi menor que a de Parauapebas, cuja produção por pessoa despencou de R$ 114.387 para R$ 84.910 em apenas um ano.

Já em Curionópolis, o PIB caiu um pouquinho só, algo em torno de R$ 1 milhão: de R$ 207,67 milhões em 2013 para R$ 206,7 milhões em 2014. A economia de Curionópolis em 2014 ainda não sentiu os efeitos do projeto Serra Leste, de autoria da Vale para explorar minério de ferro.

Na divulgação de PIB do ano que vem, referente a 2015, é esperado um aumento significativo do PIB de Curionópolis já captando os efeitos de Serra Leste, mas é na divulgação a ser feita em 2018, que computará o PIB deste ano, que Curionópolis vai ser o grande destaque do Pará, tendo em vista que a produção de 5 milhões de toneladas de minério de ferro de Serra Leste este ano vai turbinar o motor da produção de riquezas.

A população de todos esses municípios envolvidos esperam, ansiosamente, os efeitos práticos de tantos milhões e bilhões de riqueza, notadamente nas áreas de saúde, educação e saneamento básico. Todos os habitantes têm absoluta certeza de que os prefeitos, eleitos ou reeleitos, de agora em diante vão trabalhar arduamente, com entusiasmo e motivação, para fazer jus às estatísticas. É esperar para ver.

Reportagem: André Santos / Colaborador do Portal Pebinha de Açúcar

Câmara realiza sessão solene para entrega de títulos de “Cidadão Honorário”

Doze personalidades foram homenageadas com a entrega de títulos de Cidadão Honorário pela Câmara Municipal de Parauapebas nesta terça-feira (13), em sessão solene. A concessão das honrarias foi proposta por três vereadores e teve a aprovação de todos os parlamentares, como forma de o Poder Legislativo Municipal reconhecer a atuação daqueles que contribuíram com o desenvolvimento de Parauapebas e lutaram pela garantia de direitos à população.

Receberam os títulos as assistentes sociais Francinete Machado Cruz, Cleuma Magalhães, Eulália Almeida da Silva e Jurema Suely Ribeiro, por meio dos projetos de decretos números 2/2016, 3/2016, 4/2016 e 5/2016, respectivamente, de autoria da então vereadora Joelma Leite (PSD).

Da área de comunicação, Waldyr Silva, José Eduardo Ferreira do Vale, o Zé Dudu; Pastor Wilton Marques Vicente e Raimundo Nonato Cabeludo Vieira, nos projetos de decretos números 7/2016, 8/2016, 9/2016 e 14/2016, de autoria do vereador Marcelo Parcerinho (PSC).

E ainda as servidoras públicas, com atuação nas áreas da educação e administração, Irenilde Soares Barata, pelo projeto de decreto número 10/2016, de autoria do vereador Israel Miquinha (PT); Leila Maria Lobato de Araújo, Maria Lúcia Pereira de Figueiredo Dinelli e Maria Mendes da Silva, por meio dos projetos de decretos números 11/2016, 12/2016 e 13/2016, propostos por Irmã Luzinete (PV).

Cidadão

A concessão do título de Cidadão Honorário é uma matéria própria dos poderes legislativos, nas três esferas da federação brasileira. No âmbito do município, está prevista na Lei Orgânica Municipal.

O título é dado à pessoa que reconhecidamente tenha prestado relevantes serviços ao município. Cidadão é toda e qualquer pessoa que atue na vida da cidade e de alguma maneira tenha contribuído ou contribua com a história do município.

A pessoa que recebe o título de Cidadão Honorário passa a ser um conterrâneo, mesmo que não tenha nascido no município, que lhe concede tal homenagem.

Reconhecimento

Todos os homenageados que receberam o título e tiveram a oportunidade de usar a tribuna da Câmara e, no geral, agradeceram a honraria e ofereceram às famílias.

Irmã Luzinete destacou que escolheu pessoas que ela conhece bem para homenagear, pois sabe da trajetória delas e da contribuição que deram ao município nas áreas em que trabalham. “Vocês merecem esse reconhecimento e a valorização por todos. Temos que agradecer em vida, por isso fiz essa homenagem. Sintam-se felizes, motivadas e gratificadas pelo que vocês fazem pelo povo de Parauapebas”.

Israel Miquinha informou que conhece todos os agraciados e o trabalho que desempenharam na cidade. “Hoje é um dia de homenagens verdadeiras. Esta Casa é que se sente honrada em fazer esse reconhecimento a cada um. Parabéns, pois todos são merecedores”.

Por fim, Marcelo Parcerinho ressaltou que é papel do Legislativo também reconhecer a atuação das pessoas que fizeram parte da história de Parauapebas. “Humildade, lealdade e transparência pautaram a trajetória dessas pessoas. Isso mostra que não precisa trazer ninguém de fora, pois temos pessoas capacitadas aqui em nossa cidade que desempenham trabalho sério. E homenagem boa é feita em vida”.

Perfil dos homenageados

Francinete Cruz – Graduada em Serviço Social e Jornalismo, veio para Parauapebas em 1997. Desde então, tem se dedicado às políticas públicas e ao apoio aos movimentos sociais e culturais, tendo ativa inserção nas diversas políticas de assistência social, saúde, cultura e segurança pública no município. É autora de três livros e atualmente está vinculada à Defensoria Pública da União, no Estado do Acre.

Cléuma Magalhães – Foi a única que não pôde receber o título pessoalmente, pois estava fora do município. É assistente social, formada pela Universidade Federal do Estado do Pará (UFPA), com especialização em saúde pública. Neste ramo, desenvolve suas atividades na Prefeitura de Parauapebas desde 1993. Contribuiu com a implantação do Programa de Tratamento Fora do Domicílio; criação da Sorri Parauapebas e formação do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. É servidora desde 2014 do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA).

Eulália Silva – Formada em Serviço Social pela UFPA e em Pedagogia pela Unama. Tem ainda cursos de implementação do Sistema Único de Assistência Social (Suas) e do Programa Bolsa Família. Atuou como assistente social, coordenando o Programa Sentinela, serviço de enfrentamento à violência, ao abuso e à exploração sexual contra crianças e adolescentes e suas famílias. Atualmente, exerce a função de coordenadora de programas habitacionais da Secretaria Municipal de Habitação.

Jurema Ribeiro – Graduada em Serviço Social pela UFPA, com mestrado em Metodologias do Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC/RS). Trabalhou em organizações não governamentais (ONGs) como Apae e Sorri Parauapebas, inclusive sendo presidente desta última. Destaca-se ainda a participação dela como membro do Conselho Municipal de Assistência Social. Ocupa atualmente o cargo de assistente social no setor de educação especial da Secretaria Municipal de Educação.

Waldyr Silva – Graduado em Letras e Artes pela UFPA, com especialização em Língua Portuguesa, e pós-graduado em Jornalismo Ambiental pela Fundação Getúlio Vargas, milita na imprensa desde 1985. Trabalhou nos jornais Correio do Tocantins, Opinião, O Liberal e Diário do Pará. Atuou também em diversos jornais, sites e blogs de Parauapebas, onde reside desde 2001. Foi presidente da Associação de Imprensa e Comunicação de Parauapebas (Aicop) e é membro fundador da Academia Parauapebense de Letras (APL). Atualmente é chefe da Assessoria de Comunicação Legislativa da Câmara Municipal.

Zé Dudu – José Eduardo Ferreira do Vale reside em Parauapebas desde 1984. No município atuou na área comercial. Montou com o pai a empresa Comercial JR Ltda, em seguida teve uma casa veterinária e posteriormente criou uma empresa no ramo madeireiro. Também trabalhou no Tribunal de Justiça do Pará como oficial de justiça. Em 2008, criou o Blog do Zé Dudu, página bastante conhecida na região, que já participou de três finais do Prêmio Sistema Fiepa de Jornalismo e ganhou quatro troféus do Prêmio Mérito Lojista, concedido pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Parauapebas.

Wilton Marques Vicente – Veio para Parauapebas em 1989. Trabalhou como funcionário efetivo na então Companhia Vale do Rio Doce (CVRD). No ano 2000, foi consagrado a pastor e em 2005, formou-se bacharel em Teologia. No mesmo ano, junto com outros companheiros, fundou a Associação Rádio Difusora Comunitária de Parauapebas (Arcop) e pleiteou a concessão de uma rádio junto ao Ministério das Comunicações. Após cinco anos, a fundação da emissora foi autorizada e criada a Fonte de Vida FM. Wilton Vicente assumiu a direção da rádio e formou uma equipe de profissionais que trabalhou na formatação de uma programação com o objetivo de entreter, informar e realizar ações sociais que duram até hoje.

Raimundo Nonato Cabeludo Vieira – Empresário da área de comunicação e político, já foi deputado estadual e prefeito da cidade de João Lisboa, no Maranhão. Visitou Parauapebas pela primeira vez no ano de 1999 e em 2003 requereu junto ao Ministério das Comunicações a outorga de uma rádio para a cidade. Em 2007, implantou a Rádio Arara Azul FM, com uma programação composta por informação e entretenimento. Atualmente, além da Rádio Arara Azul em Parauapebas, é proprietário da Nativa FM e da TV Nativa, filiada da Rede Record, na cidade de Imperatriz (MA).

Irenilde Soares Barata – Reside em Parauapebas desde 1984, Irenilde veio para o município com a missão de implantar o Ensino Fundamental e Médio. É graduada em pedagogia e advocacia. Foi a primeira coordenadora da educação de Parauapebas; conselheira municipal dos direitos da criança e do adolescente; conselheira dos direitos da mulher; advogada na área da família e juíza de paz. Atualmente é presidente da Comissão da Mulher Advogada da Subsecção da OAB de Parauapebas e representante da Ordem em conselhos municipais.

Leila Maria Lobato de Araújo – Servidora pública efetiva das redes estadual e municipal de ensino de Parauapebas, com mais de 30 anos de experiência e de serviços prestados à educação. Acompanhou o crescimento e o desenvolvimento de Parauapebas, antes do processo de emancipação e em seus 28 anos de independência política e administrativa. É uma das profissionais da educação mais antigas em atividade e em seu currículo consta, dentre muitos outros, o cargo de secretária municipal de Educação por três vezes: 1991/1992, em 2004 e atualmente.

Maria Lúcia Pereira de Figueiredo Dinelli – Licenciada em Letras, chegou a Parauapebas em 1985. É professora de Língua Portuguesa na rede estadual de ensino e também lecionou em escolas municipais. Atuou junto à comunidade escolar no processo de emancipação de Parauapebas. Foi secretária municipal de Administração por duas vezes, 1991/1992 e 2002/2004, e coordenou o Procon no período de 1999 a 2001. Atualmente, é secretária municipal adjunta de Administração.

Maria Mendes da Silva – Licenciada em Letras com habilitação em Língua Portuguesa e Inglesa, Administração de Empresa e pós-graduada em Finanças e Controladoria. Veio para Parauapebas em 1984, é professora efetiva de Língua Portuguesa na rede estadual de ensino e trabalhou ainda em escolas municipais. Também atuou junto à comunidade escolar no processo de emancipação de Parauapebas e exerceu o cargo de assessoria, responsável pelo setor de Contabilidade da Prefeitura de Parauapebas no período de 1997 a 2013. Na atual gestão, exerce desde 2013 o cargo de secretária municipal da Fazenda.

Reportagem: Nayara Cristina

Alunos da Escola Domingos Cardoso participam de formatura

No último domingo (11), alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Domingos Cardoso da Silva, realizaram nas dependências do Centro de Desenvolvimento Cultural de Parauapebas (CDC), a primeira formatura de conclusão do ensino fundamental (9º ano) em toda a sua história. Este foi um momento solene que resgatou a fé, solidariedade, esperança e a certeza de um sonho realizado.

Com certeza, o dia 11 de dezembro de 2016 ficou registrado na memória de quem participou desse brilhante acontecimento. Não foi somente uma festa de homenagens à primeira de muitas conquistas, mas um marco histórico na vida desses adolescentes que enfrentam grandes dificuldades no dia-a-dia.

Em meio a tantas desilusões, crises e desventuras, os alunos que participaram do evento tiveram a certeza da realização de um sonho. Este foi um momento solene que resgatou a fé, solidariedade e a esperança de que tudo é possível quando acreditamos e confiamos em Deus. “A emoção dessa realização foi de total orgulho, persistência e coragem. Não tínhamos capital suficiente, mas acreditamos do fundo da nossa alma, em algo, nos sentimos mais fortes e somos tomados de uma serenidade que vem da certeza que nada vencerá nossa fé, quando convidamos a Deus para os nossos planos e ele é fiel”, relatou a Coordenadora do evento, Ana Célia M. Santos, que conclui dizendo: “Tudo isso foi feito com maestria, respeito, profissionalismo, doações e muito amor. A educação é um tesouro e deve ser valorizada. Foram nos sorrisos, abraços, choros e emoções dos familiares, amigos, professores, gestão e concluintes que sentimos a satisfação de positiva surpresa, de ter celebrado este momento. E em nome deles, de toda a equipe da escola Domingos Cardoso da Silva, que agradecemos com muita alegria e orgulho aos nossos patrocinadores, colaboradores que nos apoiaram de alguma forma. São eles: Arraz Eventos e Decorações; Cantor Silvio do Arrocha e banda; Portal Pebinha de Açúcar; Cássio Flausino; Santos Locações de mesas e cadeiras; Vereadora Joelma Leite; Pastor Jairo Santos; Época Treinamentos; Tanspebas; Projeson; Josileia Oliveira; Jocely Rabelo; Ivonete Portela; Layane Portela; Manoel Evangelista; Israel Lira; Patrick Cerimonialista e todos os familiares dos formandos”.

Alegando redução de custos, UPA do Cidade Jardim agora funciona de 7 às 19h00

Durante a última terça-feira (13), a dona de casa Maria José Lopes, entrou em contato com a reportagens do Portal Pebinha de Açúcar para denunciar que a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), localizada no Bairro Cidade Jardim, desde dezembro não está funcionando no período de 24 horas, como era anteriormente.

Por volta das 16h45, nossa reportagem se deslocou até a UPA e constatou que o portão principal que dá acesso a unidade de saúde estava fechado e com um comunicado fixado, dando conta que o local não funciona mais pelo período de 24 horas, deixando assim, milhares de pessoas sem atendimento na região.

“Mais uma vez a Prefeitura de Parauapebas faz as mudanças e não comunica aos cidadãos. Eu só fiquei sabendo que a UPA não estava mais fazendo atendimentos 24 horas por dia, porque precisei vir aqui para ser atendida por uma urgência e encontrei as portas fechadas com cadeado. O que me deixa mais revoltada, é que antes de outubro, na época da campanha eleitoral, tudo funcionava na propaganda enganosa do prefeito Valmir que queria ser reeleito, mas depois que ele recebeu uma negativa nas urnas, abandonou de vez a saúde de Parauapebas que infelizmente está em coma, na UTI”, disse Maria José Lopes.

Outro lado

Para comentar sobre o assunto, a equipe de reportagens do Portal Pebinha de Açúcar entrou em contato via e-mail com a Assessoria de Comunicação da Prefeitura Municipal de Parauapebas. Confira a nota enviada abaixo:

“Em função da redução de custos por qual passa a Semsa, foi necessário realizar alterações no atendimento da referida unidade de saúde. Desde o dia primeiro do presente mês o atendimento para todos os casos na UPA é realizado somente no período diurno, ou seja, das 7 às 19 horas.
Os atendimentos no período noturno ficaram restritos aos casos graves, com entrada no prédio da UPA direto pela sala vermelha, especialmente os pacientes conduzidos pelas equipes do Corpo de Bombeiros e Samu. Além de atender os casos classificados como vermelho, a equipe do plantão noturno fará o acompanhamento dos pacientes que foram atendidos e precisaram ficar em observação na sala amarela.
A Semsa reforça que no período diurno o pleno atendimento é realizado com três médicos atendendo e com o funcionamento do laboratório, radiologia e farmácia. O portão principal da UPA fecha às 17 horas, para que os pacientes que estejam dentro do prédio sejam atendidos até o horário das 19 horas, quando encerra o período diurno.
A Semsa reforça que tais medidas foram tomadas para evitar o fechamento do Pronto Socorro Municipal e da UPA”.

Praça do Cidadão vira criadouro de mosquito da dengue em Parauapebas

Não é de hoje que populares em geral usam as redes sociais e acionam profissionais de imprensa para denunciar a deficiente coleta de lixo e limpeza urbana em geral que é de responsabilidade da Secretaria Municipal de Urbanismo de Parauapebas (SEMURB).

Durante esta semana, quem acionou a equipe de reportagens do Portal Pebinha de Açúcar e encaminhou fotos do descaso registrado nas dependências da Praça do Cidadão, no Bairro Rio Verde, foi a internauta Jucy Sousa Lima, que se diz bastante preocupada com o risco em que as pessoas que trabalham no local e os populares em geral estão expostos, tendo em vista que o chafariz que se encontra por lá, está desativado, com água parada e lixo acumulado, virando literalmente um criadouro do mosquito que transmite a dengue e outras várias doenças.

Dengue em Parauapebas

A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) divulgou nesta semana o 16º Informe Epidemiológico de 2016 sobre os casos registrados no Pará de dengue, zika e febre chikungunya, doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Em 2016, até o último dia 06 de dezembro, foram contabilizados 6.202 casos de dengue, 2.654 de zika e 668 de febre chikungunya.

As maiores ocorrências de dengue aparecem nos municípios de Belém (561 casos), Dom Eliseu (482), Marabá (460), Alenquer (440), Itaituba (313), Oriximiná (301), Parauapebas (298), Tucuruí (290), Pacajá (221) e Novo Progresso (220). Os municípios com maior número de casos de zika são Belém, Marituba e Rio Maria, e de chikungunya são Capanema, Belém e Dom Eliseu.

Outro lado

Via e-mail, a equipe de reportagens do Portal Pebinha de Açúcar acionou a Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Parauapebas (ASCOM), para que o órgão se manifestasse sobre o assunto abordado, porém, até o fechamento desta matéria, nossa equipe não recebeu nenhuma resposta.

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