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LEI DA SELVA: Vale lucra bilhões numa região que agoniza em desemprego e miséria

Nesta quinta-feira (23), o mercado financeiro teve acesso ao resultado da mineradora multinacional Vale, que reverteu seu prejuízo de 2015 e encerrou o ano de 2016 com lucro líquido de 3,9 bilhões de dólares (ou R$ 13,3 bilhões). Na performance comercial do ano, a Vale encerrou 2016 com geração de caixa de 12,2 bilhões de dólares, 70% maior que a alcançada em 2015, informou a mineradora em comunicado ao mercado. As informações foram divulgadas na abertura do mercado financeiro, hoje cedo, por meio de seu balanço de 101 folhas e o qual acabo de ler intitulado “Desempenho da Vale em 2016”.

Muito bem produzido, como de praxe, para fazer o mercado ir à loucura, com valores graúdos e “recordes” disto e daquilo outro, o relatório não faz menção ao nome dos municípios paraenses sobre as costelas dos quais a mineradora faz uma carreira de fortunas. Nada de “muito obrigado” a Parauapebas, a Canaã dos Carajás, a Curionópolis, a Marabá, a Ourilândia do Norte. Em meio ao lero-lero número-verborrágico, até o nome Carajás — usualmente vangloriado pela empresa e babado por acionistas carniceiros — apareceu uma única vez, na página 3, acochado pelas expressões “forte desempenho econômico-financeiro” e “recordes anuais”, nada impressionantes para quem mora na região e trabalha de sol a sol.

É verdade que o relatório não é material de propaganda do nome de municípios. Mas é verdade, também, que o desrespeito histórico de não os localizar nos documentos de confetes, para situar a sociedade sobre de onde realmente sai a produção, tem causado confusão secular em relação ao que, atualmente, vem a ser Carajás, o que este produz e a quem cabe o quê.

Pelos números anunciados pela Vale, os projetos localizados aqui na região para explorar agressiva e velozmente minérios e metais que a mãe natureza demorou toda uma vida para parir conferiram lucros magistrais, os melhores em cada segmento explorado. Apenas nos últimos três meses do ano, Canaã dos Carajás, por meio do projeto de cobre Sossego, rendeu à Vale lucro de 36 milhões de dólares. Já Marabá, por meio do projeto de cobre Salobo, conferiu a fortuna de 203 milhões de dólares ao desempenho financeiro da multinacional.

No ano de 2016, o Salobo gerou impressionantes 736 milhões de dólares em lucro para a empresa, a mais excepcional geração de caixa no segmento dos metais básicos. O projeto Onça Puma, em Ourilândia, entra com 7 milhões de dólares de lucro apenas nos últimos três meses do ano passado, mesmo período em que apresentou receita líquida de 68 milhões de dólares.

Parauapebas deu mais lucro que o próprio lucro da Vale

O que fica para Parauapebas, município que, individualmente, mais contribuiu para essa fortuna de lucro ao longo do ano passado? Poucos centavos ou quase nada, comparado ao que se minerou. Em 2016, a multinacional Vale lavrou de Parauapebas R$ 15,91 bilhões em minérios, por meio das empresas Vale S. A. (extratora de ferro) e Vale Mina do Azul S. A. (extratora de manganês), de acordo com o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).

Curiosamente, apenas de Parauapebas a Vale exportou 4,65 bilhões de dólares em minério de ferro e 115 milhões de dólares em manganês. O município, por estratégia geográfica, posicionou-se nos anais do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) como o quinto maior exportador nacional. Na prática, quem exportou foi a Vale, que também ficou com o lucro, enquanto Parauapebas viveu seu inferno astral com o pico de maior volume de trabalhadores desempregados da década.

Na análise dos números, é possível observar que a Vale retirou e exportou daqui, de acordo com o MDIC, 4,76 bilhões de dólares em minérios, logo, muito mais que o lucro de 3,9 bilhões que ela acaba de anunciar ao mercado. Essa diferença ocorre por um motivo básico: a empresa usa o chão do município e o suor do trabalhador para pagar suas dívidas graúdas e bonificar meia dúzia de investidores dondocas, enquanto, em Parauapebas, 40 mil estão desempregados e 9 mil passam fome. Na região inteira do entorno dos grandes projetos de Carajás, 45 mil habitantes são considerados extremamente pobres, conforme as definições do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Manda quem pode, obedece quem tem juízo.

E tem mais. Com a tonelada do minério de ferro paquerando a casa dos 100 dólares a tonelada, outro dilema se avizinha para somar-se aos já existentes na “Capital do Minério”. É que, com o preço muito baixo, o ritmo de extração se mantém, mas município perde consideravelmente milhões com a queda na arrecadação da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (Cfem) no presente. Com o preço nas alturas, e investidores alvoroçados por mais e mais lucro, o ritmo de extração acelera e rompe até mesmo as limitações logísticas para atender às demandas do mercado transoceânico, o que, para o futuro, faz acelerar o processo de exaustão das cavas atualmente em exploração na Serra Norte, dentro dos limites de Parauapebas. Com o fim da indústria extrativa na década de 30 deste século, nem Cfem, nem cota-parte de ICMS gorda, nem nada.

O que desejar, então? Que o preço do ferro caia (ou permaneça como está) e o município tenha menos recursos financeiros no presente ou que o preço suba, a lavra intensifique para além do patamar de 2016 e os recursos minerais subexistam num futuro que pode ser ainda mais próximo que o previsto?

Este é mais um episódio do sucesso da Vale e do fracasso de Parauapebas, que não tem moral sequer para ter seu nome no relatório de quem o espolia, em que “Você decide”. Só que não.

Reportagem: André Santos – Colaborador do Portal Pebinha de Açúcar

Maior encontro mínero-metalúrgico da América Latina vai ser no Pará

Entre os dias 22 e 26 de outubro deste ano, o mundo da mineração e da transformação mineral vai conspirar em terras paraenses. É a 27ª edição do Encontro Nacional de Tratamento de Minérios & Metalurgia Extrativa (Entmme) 2017, que acontece no chão do quarto maior exportador de commodities do Brasil e segundo no quesito extração de minérios. Belém, principal metrópole da Amazônia Oriental, vai receber em seu Hangar o maior encontro do segmento realizado na América Latina.

O Entmme é um megaevento de porte internacional para o qual são esperados 600 participantes e cuja realização se deve ao esforço de três gigantes federais do estado: o Instituto Federal do Pará (IFPA), a Universidade Federal do Pará (UFPA) e a Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa). O conclave conta, ainda, com o apoio de órgãos como a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), bem como do Sindicato das Indústrias Minerais do Estado do Pará (Simineral). Da programação constam palestras com especialistas renomados, mesas redondas, minicursos e apresentação de trabalhos técnico-científicos.

Tradicionalmente, o encontro sempre ocorria em Minas Gerais, estado que ainda concentra a mais dinâmica indústria extrativa mineral do país, mas que perderá o posto no raiar da próxima década para o Pará, com a consolidação de projetos já em andamento por aqui e diante de uma necessidade cada vez mais crescente de minério de ferro para alimentação da poderosa indústria siderúrgica do mercado transoceânico.

A propósito, o minério de ferro, um dos insumos básicos do setor mínero-metalúrgico, é também um dos principais produtos da cesta de exportação do Brasil e o carro-chefe da economia de Minas Gerais e do Pará. Em 2016, Minas produziu 198,4 milhões de toneladas (Mt) de minério de ferro, enquanto o Pará encerrou o ano com 148,1 Mt. O detalhe é que o Pará possui capacidade industrial de extrair 240 Mt, o que deve ocorrer em 2020, ano em que a produção local de minério de ferro deverá ultrapassar a mineira.

PARÁ IMPORTANTE

Por sua importância à economia nacional, o Pará foi anunciado em 2015 como sede da 27ª edição do Entmme, para alegria das dezenas de paraenses que participavam do encontro daquele ano, ocorrido em Poços de Caldas (MG). Praticamente um bebê perto da mínero-metalurgia matusalêmica praticada por Minas Gerais, que se arrasta na mineração desde o Brasil Império, o Pará tem potencial inestimável e praticamente a Tabela Periódica inteira a seus pés, alvo de uma miríade de pedidos de pesquisa e lavra junto ao Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).

Investidores dos setores mineral e de transformação do mundo inteiro cobiçam as jazidas do Complexo Minerador de Carajás, no sudeste do estado, e há expectativa de que um grupo estrangeiro inicie a construção de uma siderúrgica em Marabá ainda nesta década. A consolidação de um polo metalomecânico no interior do Pará é cada vez mais uma realidade.

Diante de tamanho potencial, e não por acaso, as exportações paraenses são compostas, em 84%, de commodities derivadas das indústrias de mineração (64%) e de transformação mineral (20%), setores nos quais 288 mil trabalhadores estão empregados. De acordo com o DNPM, em 2016, apenas em minérios, o Pará movimentou R$ 27,68 bilhões, posicionando-se atrás de Minas Gerais, que lavrou R$ 28,93 bilhões em operações. Em janeiro deste ano, o Pará exportou 1,14 bilhão de dólares, praticamente o mesmo tanto que a Região Nordeste inteira, que possui nove estados e exportou 1,16 bilhão de dólares. Mais de 1 bilhão de dólares das exportações paraenses foi originado na extração e na transformação mineral, com destaque para o minério de ferro.

TURISMO DE NEGÓCIOS

O Entmme chegou a ser cogitado para acontecer em Marabá, município-sede da Unifesspa e de graduações afins ao evento, como Engenharia de Minas e Meio Ambiente, Geologia e Engenharia de Materiais. Se fosse realizado lá, estaria a, pelo menos, 35 léguas das minas de ferro, manganês, cobre, níquel e ouro de Carajás, o maior laboratório a céu aberto para quem quer conhecer de onde saem insumos que dão fôlego aos aparatos tecnológicos da vida moderna.

No entanto, Belém ganhou a disputa em razão de ostentar público, logística e estrutura físico-hoteleira para recepcionar palestrantes renomados e todo o staff que será apresentado ao mercado mínero-metalúrgico. Um estudo divulgado em 2014, intitulado “Pesquisa de Impacto Econômico dos Eventos Internacionais Realizados no Brasil”, realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) para a Empresa Brasileira de Turismo (Embratur), revelou que Belém é o quinto destino mais procurado no país para turismo de negócios, atrás de Rio de Janeiro, São Paulo, Manaus e Foz do Iguaçu.

Este ano, o encontro deve movimentar cerca de R$ 1,5 milhão apenas em transportes, hospedagens e alimentação nos cinco dias de evento. Caravanas de estudantes de, pelo menos, dez estados devem desembarcar na capital paraense para participar do 27º Encontro, trazendo consumo e injetando moeda corrente em Belém. É o turismo de negócios técnico-científico que se abre para o Pará, estado que ao longo de 2016 movimentou R$ 700 milhões recebendo pessoas de fora e que, este ano, vai mostrar por que é o centro dos grandes investimentos no setor mineral.

Reportagem: André Santos – Colaborador do Portal Pebinha de Açúcar

Após cometer assalto na Policlínica, dupla colide com automóvel e é presa

Em mais uma ação rápida de homens da Polícia Militar que fazem parte do 23º Batalhão que tem sede em Parauapebas, dois elementos acabaram sendo presos nesta quinta-feira (23) e foram encaminhados para a 20ª Seccional de Polícia Civil.

De acordo com informações chegadas até a equipe de reportagens do Portal Pebinha de Açúcar, os dois homens estão sendo acusados de ter praticado assalto nas dependências da Policlínica, que fica localizada no Bairro Jardim Canadá e após ter fugido em uma moto, acabaram colidindo na traseira de um carro, momento em que uma guarnição da policia militar, composta pelos soldados Artur, Leal e Mateus, efetuou a prisão dos acusados.

Os acusados que aparentam ser menor de idade foram apresentados na Delegacia de Polícia Civil para as autoridades competentes, sendo que segundo informações, as vítimas já os reconheceram.

De posse dos acusados, estavam dinheiro, celulares e um revólver calibre 38 com munições intactas.

Implantação de projeto de energia solar vai reduzir gastos na Prefeitura de Parauapebas

O gestor da Secretaria Municipal de Mineração, Energia, Ciência e Tecnologia (Semmect), Flávio Veras, esteve no início desse mês em Paragominas, para ver de perto um dos maiores investimentos que está dando certo naquele município paraense. Trata-se do projeto de energia fotovoltaica, uma tecnologia que converte a radiação solar diretamente em eletricidade.

O projeto animou Flávio Veras diante das muitas vantagens do sistema não apenas para o homem, mas também para o meio ambiente. “A economia gerada pela energia solar fotovoltaica nos permitirá executarmos um plano de eficiência energética nas escolas municipais, por exemplo, o que vai resultar em salas de aula climatizadas novamente, melhorando cada vez mais o processo de ensino”, observou o titular da Semmect.

A implantação desse novo projeto em Parauapebas vai reduzir os valores nas faturas de energia da prefeitura em até 95% anualmente. Resultado: mais economia para o município e, consequentemente, sobra de recursos para serem investidos em áreas como da saúde, educação e infraestrutura.

O consumo de energia mensal da administração pública é alto, observa Flávio Veras, e com esse projeto a economia no consumo será grande. Em conversa com o secretário de Mineração, o prefeito de Paragominas, Paulo Tocantins, disse que Parauapebas é uma cidade muito promissora e que a energia fotovoltaica irá garantir ainda mais benefícios para a população.

Flávio Veras está animado com a implantação do Projeto em Parauapebas

Flávio Veras já está programando mais uma viagem a Paragominas, para alinhar os últimos detalhes da implantação desse projeto energético em Parauapebas. É a primeira vez que um titular da Semmect viaja em busca de novos conhecimentos para a implantação de um projeto ousado como esse em Parauapebas.

Criada há pouco mais de quatro anos, a Semmect até então não havia encontrado espaço para trabalhar no governo apesar de ser responsável por propostas que possam inovar a economia do município dentro de áreas muito exigidas e exploradas atualmente não só no Brasil, como em todo o planeta, no caso a ciência e a tecnologia, bem como é responsável em pensar em políticas na área de mineração, razão do surgimento de Parauapebas, cujo atual governo se preocupa agora em implantar novas matrizes econômicas para decretar a total independência do município.

Reportagem: Antônio Marcos

Saiba como agir em caso de perda ou roubo de documentos durante o Carnaval

Os feriados prolongados são épocas propícias para as pessoas perderem seus documentos ou serem roubadas. Durante o Carnaval, todo cuidado é pouco, mas ainda assim é comum deixar de tomar cuidados essenciais. Cair na mão de golpistas é fácil e basta perder a carteira de identidade ou o CPF para ser vítima de tentativa de fraude, conhecida como roubo de identidade.

Em caso de roubo, primeiramente é necessário que a vítima realize o Boletim de Ocorrência (B.O.) – no estado de São Paulo pode ser feito também pela internet através do site da Secretaria de Estado de Segurança Pública.

Além de fazer o B.O., quem teve um documento roubado ou perdido no Carnaval pode utilizar o “SPC Alerta de Documentos”, serviço do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) que dá ao consumidor a oportunidade de manter seus documentos em segurança. Em caso de perda, roubo, furto ou extravio de documentos pessoais, como CPF, o consumidor deve comparecer pessoalmente até um balcão de atendimento do SPC Brasil com o boletim de ocorrência em mãos.

Com isso, o risco de fraudes é reduzido, já que os estabelecimentos comerciais são informados do problema, evitando os problemas decorrentes de ter seus dados pessoais utilizados por golpistas nas compras a prazo, quando são realizadas consultas no banco de dados do SPC para a concessão de crédito.

Além disso, o SPC Brasil também disponibiliza o “SPC Avisa”, para a prevenção de fraudes e constrangimento. Ao contratá-lo, o consumidor recebe informações sempre que seu nome for incluído, excluído ou alterado no banco de dados do SPC Brasil, seja por e-mail ou SMS.

Para consultar o Posto de Atendimento do SPC Brasil mais próximo de sua residência, o consumidor deve acessar a página:

https://www.spcbrasil.org.br/consumidor/postos-atendimento

Para contratar o monitoramento do documento, o consumidor deve acessar a página:

https://www.spcbrasil.org.br/produtos/produto/45-spc-avisa

Fornecedores e ex-funcionários da Integral Engenharia fazem manifestação na portaria da Vale

Desde as primeiras horas da manhã desta quinta-feira (23) até por volta de 12h00 que empresários que prestaram serviços para a Integral Engenharia e ex-funcionários da empresa, fizeram uma manifestação nas proximidades da Portaria de Acesso às Minas de Carajás, Aeroporto, Parque Zoobotânico e Núcleo Urbano, no município de Parauapebas.

A manifestação foi liderada por um grupo de empresários locais que prestaram serviços para a empresa Integral Engenharia, e alegam que a terceirizada da mineradora Vale não tenha honrado com seus compromissos financeiros.

De acordo com os empresários, o débito da Integral Engenharia só com empresas de Parauapebas ultrapassa a casa de R$ 7 milhões, como foi denunciado anteriormente através de matéria publicada AQUI no Portal Pebinha de Açúcar.

Mais manifestações

A empresa Integral Engenharia não está sendo alvo de manifestação apenas por parte de empresários, sendo que durante a manhã da última quarta-feira (22), ex-funcionários da empresa interditaram um trecho da Rodovia Municipal Faruk Salmen e cobraram o pagamento de dívidas trabalhistas, como foi noticiado AQUI.

Outro lado

Via e-mail, o Portal Pebinha de Açúcar tentou contato com representantes da Integral Engenharia, para que a emprese se posicionasse sobre as manifestações, porém, até o fechamento desta matéria, não obteve nenhum retorno.

Vale se manifesta

A mineradora Vale emitiu uma nota sobre as manifestações referentes ao caso Integral Engenharia, veja abaixo:

“A Vale informa que está ciente que a empresa Integral, contratada para execução de obras na Estrada de Ferro Carajás, encontra-se inadimplente com alguns fornecedores locais e empregados. A Vale esclarece que não possui débitos em aberto com a referida empresa, tendo realizado todos os pagamentos devidos e previstos em contrato. A Vale repudia, por ser inverídica, qualquer tentativa de vinculação da citada inadimplência à alegação de que a empresa Integral possua créditos retidos no contrato em questão.

A Vale ressalta que compete efetivamente à empresa Integral o bom gerenciamento de seus fornecedores, quanto ao pagamento pelos serviços prestados e materiais fornecidos, assim como o cumprimento das obrigações trabalhistas em relação ao seu corpo de empregados, nos termos da lei.  A Vale esclarece ainda que está, junto à Integral, em constante diálogo com fornecedores e empregados e suas respectivas entidades de classe, para acompanhamento da situação e conjugação de esforços para a melhor solução possível.

Informa, por fim, que os trechos de obras até então cobertos pela Integral deverão ser executados por outras empresas contratadas, gerando novas oportunidades para a mão de obra local habilitada”.

Troca de tiros com PM deixa quatro assaltantes mortos no Cidade Jardim

Quatro mortos, um preso e outro foragido, este é o saldo de um confronto entre homens da Polícia Militar e integrantes de uma quadrilha de assaltantes que segundo a polícia, se preparava para realizar um ato criminoso em um terminal de caixa eletrônico no bairro Cidade Jardim, em Parauapebas.

Antes da ação a quadrilha foi interceptada pela polícia por volta das 23h30 desta quarta-feira, 22, na Avenida dos Buritis com Rua N, instante em que teria ocorrido uma troca de tiros entre a polícia e os ocupantes de um veículo Golf, cor vermelha, placas DDA-7026, que ao perceber a chegada guarnição, saíram do carro atirando contra os policiais.

Com o confronto, um elemento morreu no local da troca de tiros, enquanto três foram conduzidos ao Hospital Municipal de Parauapebas (HMP), vindo a óbito antes de chegar ao Pronto Socorro.

Já o quinto integrante, que segundo a polícia seria o mentor da quadrilha, foi preso e apresentado na 20ª Seccional de Polícia Civil de Parauapebas ao delegado plantonista Erivaldo Campelo.

Além de Fernando Santos Lima, 26 anos de idade, a polícia apresentou na 20ª Seccional quatro revólveres municiados e vários projéteis deflagrados, além de um botijão de gás com as mangueiras de maçarico, que segundo a polícia, seria utilizado na ação ao roubo no caixa eletrônico.

Dos seis envolvidos, apenas dois foram identificados, sendo: Fernando Santos, e Wanderson Araújo Sousa, 19 anos, dono de uma moto Yamaha Fazer, cor branca, placa QDC- 0927, usada também como apoio à quadrilha, segundo a polícia.

De acordo com o policial militar Aspirante Freitas, antes da ação da quadrilha, o serviço de inteligência da PM descobriu e montou esquema estratégico para chegar até os integrantes.

Além do terminal eletrônico que estava previsto para ser arrombado na madrugada, de acordo com a polícia, a quadrilha também planejava render um comerciante e sua família para subtrair cerca de R$ 300 mil oriundos de uma propriedade que ainda estava em negociação.

Reportagem: Caetano Silva – Correspondente policial do Portal Pebinha de Açúcar

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