Não é de hoje que moradores do Bairro Cidade Jardim, um dos maiores de Parauapebas reclamam da falta de atenção por parte do Governo Municipal no que diz respeito a assuntos como buracos em vias, animais abandonados nas ruas e também pela falta de poda de matos e gramas.
Durante este final de semana, um grupo de moradores cansou de esperar uma resposta da Secretaria Municipal de Obras (Semob) e fez uma manifestação silenciosa, colocando uma placa de “proibido pescar” em um buraco que se formou na esquina da PA-160 com a Avenida D.
“Enquanto a Prefeitura de Parauapebas não vir resolver esse problema, vamos continuar fazendo nossa manifestação silenciosa, com o objetivo de chamar a atenção da Secretaria Municipal de Obras”, relatou a comerciante Aparecida Martins que afirmou já ter presenciado acidentes naquele local por conta dos buracos na via.
O presidente Jair Bolsonaro se sentiu mal na tarde de hoje (2), apresentado quadro de náusea e vômito, segundo boletim médico divulgado pelo Hospital Albert Einstein, na capital paulista. Ele usa uma sonda nasogástrica para se alimentar.
Bolsonaro, apesar da indisposição, não tem febre e não sente dor. Exames laboratoriais feitos no presidente estão normais. Os médicos ainda orientam que as visitas sejam restritas. Apenas a esposa Michelle Bolsonaro e o filho Carlos Bolsonaro acompanham o presidente.
Apesar do pedido da equipe médica para que o presidente evite emoções, Carlos Bolsonaro, revelou nas redes sociais que o pai assistiu nesta tarde ao jogo do Palmeiras contra o Corinthians pelo Campeonato Paulista. Carlos Bolsonaro também pediu orações pela recuperação do pai.
“Continuem com suas orações e apoio! Faz toda diferença!”, escreveu Carlos.
Carlos Bolsonaro
✔@CarlosBolsonaro
Pela tarde meu pai teve uma recaída, mas está nas mãos de profissionais excepcionais e a situação se normalizou. Está descansando vendo seu time jogar. Continuem com suas orações e apoio! Faz toda diferença!
Com 42 votos, o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) foi eleito hoje (2) em primeiro turno presidente do Senado. O principal opositor de Alcolumbre, o senador Renan Calheiros (MDB-AL), retirou a candidatura na tarde de hoje.
Renan Calheiros teve 5 votos. Espiridião Amin (PP-SC) ficou com 13 votos, Ângelo Coronel (PSD-BA) teve 8 votos, Reguffe recebeu (sem partido-DF) 6 votos e Fernando Collor (Pros-AL) ficou com 3 votos
Senador de primeiro mandato, Alcolumbre teve uma atuação discreta nos primeiros quatro anos de mandato no Senado. Na disputa pelo comando da Casa, revelou-se um hábil articulador, congregando os adversários de Renan Calheiros e os aliados do governo federal.
O novo presidente contou com o apoio do ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, também filiado ao DEM.
Aos 41 anos, o senador estreou na política no início deste século. Foi vereador em Macapá, três vezes deputado federal e chegou ao Senado em 2015. Nas eleições de outubro passado, concorreu ao governo do Amapá e ficou em terceiro lugar.
É um dos mais jovens senadores a assumir a presidência da Casa.
Eleição
A eleição para a presidência do Senado foi marcada por um embate sobre se a votação seria aberta ou secreta. Ontem (1º), após cinco horas de sessão, a maioria dos parlamentares decidiu pelo voto aberto. Mas uma decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli determinou que a votação deveria ser secreta.
A eleição foi feita em cédulas e teve que ser realizada duas vezes, pois na primeira apuração foi encontrada uma cédula a mais na urna. Após ser suspensa ontem, a sessão começou hoje por vota das 12h.
Transparência
Em seu discurso ainda como candidato, Alcolumbre prometeu, se eleito, ampliar a transparência dos atos legislativos e de todos os fatos envolvendo o Senado. “O Senado deve se balizar pelos pilares da independência, transparência, austeridade e protagonismo. Os desafios do atual momento brasileiro são imensos. Por um lado, a complexa crise fiscal exige reformas urgentes a fim de corrigirmos as distorções. Por outro, é preciso reverter a profunda crise política que minou a confiança nos políticos”, disse Alcolumbre, acrescentando que o povo clama por um novo modelo de fazer político. “Mais igualitário, mais democrático e com ampla participação cidadão”.
A chuva de pétalas que os bombeiros organizaram em homenagem às vítimas do desastre de Brumadinho, nesta sexta (1º), terminou como um ato de reverência a quem passou os últimos 8 dias vasculhando a lama de rejeitos da Vale atrás de sobreviventes e mortos.
O mais requisitado era o tenente Pedro Aihara, 25, porta-voz da corporação que despertou respeito, elogios e admiração de quem acompanha o noticiário sobre a tragédia humana e ambiental.
Um grupo de cerca de 15 pessoas fazia fila para tirar uma selfie com Aihara, cumprimentá-lo e agradecer pelos esforços, em frente ao posto de comando montado em uma faculdade. Outros bombeiros também receberam um boneco de super-herói e flores.
Uma delas era a bióloga Sther Moreira, de 60 anos, que trabalha desde terça-feira (29) como voluntária no cadastramento dos atingidos. Ela reservou um tempo no trabalho para tirar uma foto com Aihara. “Pelo trabalho dele, pelo profissionalismo, a atenção que ele tem com as pessoas, de maneira geral”, diz Sther.
O tenente e porta-voz dos bombeiros, Pedro Aihara, posa para fotos com a voluntária Sther Moreira — Foto: Raquel Freitas/G1
Outro grupo de dez mulheres foi de Belo Horizonte, com a imagem de Nossa Senhora Aparecida, para fazer orações às vítimas e levar flores à equipe de resgate. A elas, o tenente mostrou o escapulário que usa como proteção.
O número de seguidores de Aihara saltou de 3 mil para quase 120 mil no Instagram desde que começou a relatar os trabalhos de resgate com um discurso eloquente, seguro e tranquilo. Ele diz que a tietagem representa mais que a demonstração de carinho exclusivamente com ele.
“O que faço é apenas transmitir o trabalho destes grandes heróis. Esses, sim, merecem todo o reconhecimento e todo tipo de aplauso”, diz Aihara.
“Quando a gente fala de vidas humanas, se a gente tem uma informação errada, pode impactar negativamente na vida de uma família de uma maneira muito intensa. Então, em primeiro lugar, eu tenho noção dessa responsabilidade. Em segundo lugar, é uma operação muito difícil, porque são muitas agências envolvidas. São muitos dados que chegam, a gente tem que verificar esses dados, são muitas demandas”, completa.
Bombeiro recebe rosa de voluntário após chuva de pétalas que a corporação lançou de helicópteros para homenagear vítimas de Brumadinho — Foto: Victor Hugo Bigoli/Arquivo Pessoal
Solteiro, cruzeirense e especialista em desastres
O belo-horizontino Aihara é solteiro, namora e torce para o Cruzeiro. Entrou em 2012 para o Corpo de Bombeiros, onde é conhecido como Japa. É formado em direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e tem curso de especialização em prevenção de desastres pela Universidade de Yamaguchi, no Japão, e de gestão de projetos, na Universidade de São Paulo (USP).
Desde que o início dos trabalhos em Brumadinho, na sexta (25), dorme entre 4 e 5 horas por dia. Mesmo assim, atende os jornalistas com paciência e recebe os fãs com simpatia. Neste sábado (2), ele foi homenageado por 6 integrantes do Movimento dos Atingidos por Barragens.
O professor universitário e diretor do Instituto Brasileiro de Expedições Sociais (Ibes), Victor Hugo Bigoli, foi de São Caetano do Sul (SP) para Brumadinho para ajudar no atendimento na área de saúde pelo projeto Canudos.
“Presenteamos todos eles com rosas vermelhas e um bonequinho de super-herói. E aí foi comoção, todo mundo se abraçando”, conta o professor Victor Hugo Bigoli.
Tenente Pedro Aihara recebe abraço de Joceli Andreoli, integrante do Movimento dos Atingidos por Barragem — Foto: Raquel Freitas/G1
Ele também participou das operações de busca na tragédia de Mariana, quando o rompimento da barragem da Samarco, cujas donas são a Vale e a BHP Billiton, matou 19 pessoas e destruiu comunidades. Mas, em 2015, sua atuação foi bastante diferente da desempenhada hoje. Na época, ele trabalhou no planejamento das operações na zona quente do desastre.
Aihara passou a representar a corporação depois de ser escalado para participar de algumas missões que envolviam a articulação entre instituições, e o resultado agradar seu comandante. “Ele viu que eu desempenhava minimamente bem nisso. Conseguia agregar pessoas, fazer reuniões, alinhar os interesses de todo mundo.”
O primeiro caso de grande repercussão nacional como porta-voz foi o incêndio na creche Gente Inocente, em Janaúba, no Norte de Minas, em 2017. Um vigia jogou álcool nele e nas crianças e ateou fogo. Quatorze pessoas morreram.
“Foi uma ocorrência muito difícil pela característica de ter crianças, afeta muito a gente e de presenciar de muito de perto o sofrimento de todas essas famílias, especialmente das mães. Então, por mais que a gente seja preparado para lidar com isso, é uma coisa que toca muito o nosso coração”, diz.
Bonecos de super-herói que voluntários entregaram para os bombeiros em Brumadinho — Foto: Raquel de Freitas/G1
Após as notícias sobre a tragédia do rompimento da barragem 1 da Mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG), que causou a morte e o desaparecimento de dezenas de pessoas na região, moradores da Área de Proteção Ambiental (APA) do Igarapé do Gelado estão preocupados com o possível rompimento da barragem de rejeitos da Mina de Carajás, localizada naquela área, que fica cerca de 40 km de Parauapebas (PA). A Vale garante que é baixo o risco de rompimento da barragem da mina de Carajás na região da APA do Gelado.
Solicitada pela reportagem, a assessoria de imprensa da Vale enviou a seguinte nota:
“As barragens estão em conformidade não apenas com a legislação ambiental brasileira, mas, seguem, também os mais altos padrões internacionais de segurança. No Estado do Pará, todas as barragens da Vale têm modelo de construção diferente da barragem da Mina Córrego Feijão, em Brumadinho. A barragem da Apa do Gelado tem classificação de baixo risco, conforme norma da Agência Nacional de Mineração (ANM). São realizados monitoramentos e inspeções periódicas em todas as estruturas que se enquadram na Política Nacional de Segurança de Barragens. A empresa montou ainda um grupo de trabalho que apresentará um plano para elevar o padrão de segurança das barragens da empresa. O objetivo é superar os parâmetros mais rigorosos existentes hoje no Brasil e no mundo. Essa semana, a empresa anunciou o descomissionamento de todas as suas barragens a montante mesmo modelo da mina em Brumadinho, todas em Minas Gerais”.
Por causa disso, os moradores se mobilizaram e convidaram autoridades e representantes da Vale para uma reunião na sexta-feira (1º) na Escola Jorge Amado, na Estação Conhecimento da Vale, na APA do Gelado.
O encontro foi aberto pelo presidente da Associação dos Produtores Rurais da APA do Igarapé Gelado, Raimundo Batista de Paula. Ele disse que “o objetivo da reunião era para ouvir esclarecimentos da Vale sobre a questão da segurança das famílias que moram na APA do Gelado” e pediu que todos ouvissem atentamente as explicações dos representantes da mineradora.
A primeira a falar foi a nova diretora da Escola Jorge Amado, Derenice Silveira. Segundo ela, “a reunião era muito importante porque os pais dos alunos estão preocupados com a situação, após o rompimento da Barragem em Brumadinho”.
Em seguida, o Ouvidor da Prefeitura de Parauapebas, Josemir Santos Silva, destacou que o prefeito Darci Lermen está atento e em contato direto com a Vale sobre a questão da barragem de rejeitos da Mina de Carajás e que “a prefeitura já está tomando todas as providências necessárias para proteger a população daquela área”.
O Coordenador da Defesa Civil em Parauapebas, Jales Santos, informou aos moradores que o prefeito Darci Lermen criou um grupo de trabalho para tratar da questão das barragens na região e lembrou que as barragens localizadas no município não são do mesmo modelo das barragens de Minas Gerais. “O prefeito Darci está atento e preocupado com a situação”, afirmou Jales.
O Gerente de Desenvolvimento Territorial da Vale, Frederico Baião, disse que “o momento é tristeza para todos, porque é muito triste perder colegas de trabalho”. Afirmou que “a empresa está se esforçando muito para dar toda assistência e o mínimo de conforto para as famílias afetadas pela situação e amenizar todo o impacto da tragédia causada na Barragem de Brumadinho, em Minas Gerais, além da questão ambiental”.
Também participaram da reunião na APA do Gelado o engenheiro de Segurança da Vale, Eudes Barros, e o geotécnico Deni Octavio.
Frederico Baião informou que o modelo da barragem de Brumadinho é diferente do modelo das barragens da região de Carajás. “Além disso, a Vale segue todos os padrões vigentes e internacionais e está sempre buscando medidas de segurança para todos. Esse é o compromisso da Vale”, destacou.
Questionamentos
Depois os moradores começaram a fazer perguntas sobre a segurança na área, demonstrando preocupação com o possível rompimento da barragem de rejeitos da Mina de Carajás. Alguns até sugeriram que a Vale indenize todos os moradores da área da parte baixa da mina na região da APA do Gelado. Teve morador que alertou que muita gente não sabe onde ficam os pontos de encontros. Outros disseram que não participaram de treinamento simulado sobre a saída do local em caso de rompimento da barragem e que a segurança maior é a retirada de todos da área.
A assessoria de imprensa da Vale informou que “os simulados estão sendo feitos por etapa e quem não participou ainda, participará em breve, e que foram instaladas no ano passado 18 sirenes para alertar a população em caso de emergência”.
O agricultor Manoel Aparecido, que mora perto da Barragem da Mina de Carajás na APA do Gelado, disse que caso ocorra algum rompimento ele não tem nenhuma chance de sair do local. “Estou com medo dessa situação”, revelou.
Frederico Baião reafirmou que “o risco de rompimento da barragem é baixo e que a Vale sempre presta esclarecimentos sobre rota de fuga, localização de sirenes, pontos de encontros e simulado para uma eventualidade de rompimento da barragem”.
Ele esclareceu ainda que a Vale trabalha com três níveis de classificação: Nível 1: a empresa detecta uma falha e corrige. Nível 2: essa falha está em processo de correção e a Vale preventivamente retira as famílias do local para evitar qualquer risco. Nível 3: a retirada de todos os moradores é obrigatória. Acrescentou ainda que “a vale tem tomado todas as medidas preventivas para proteger seus funcionários e a população das áreas onde estão suas barragens de rejeitos para extração de minérios”. São 157 barragens da Vale no Brasil.
O representante do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade em Parauapebas, Vitor Garcia Neto, afirmou que o ICMBio está atento na fiscalização de preservação do meio ambiente na região. “Vale lembrar que nas áreas a onde se concentram as barragens no Pará foram criadas comissões nas esferas dos governos federal, estadual e municipal, uma espécie de comitê de acompanhamento para evitar rompimento de barragens e se preservar vidas”.
A reunião na APA do Gelado contou ainda com a presença do presidente da OAB – Subseção Parauapebas, Deivid Benasor da Silva (a nova presidente Maura Paulina toma posse dia 14 de fevereiro) e dos advogados Rodrigo Matos e Helder Igor.
O Dr. Deivid informou aos colonos sobre os ofícios encaminhados à Secretaria Municipal de Meio ambiente e à Defesa Civil de Parauapebas e manifestou a preocupação da Ordem dos Advogados com as barragens do Projeto Carajás e vizinhos. Ele disse ainda que a “OAB adotará todas as medidas administrativas e judiciais para evitar que a população (urbana e rural) de Parauapebas venha a ser vitimada como ocorreu em Brumadinho”.
Complexo Carajás
De acordo com a Vale, o Complexo Minerador de Carajás, em Parauapebas, é o maior produtor de minério de ferro em operação do planeta. Engloba a operação simultânea de cinco minas a céu aberto: N4E, N4W, N5E, N5W e N5 Sul. Das minas de Carajás saem aproximadamente 35% do minério de ferro produzido pela Vale anualmente.
Uma vez extraído, o minério é peneirado, agregando valor aos diversos produtos decorrentes desse processo.
Em parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o complexo de Carajás contribui para a conservação de uma área três vezes maior que sua operação, de cerca de 1,2 milhão de hectares, que equivale a 10 vezes o tamanho de Belém, a capital paraense. As operações da Vale nas minas de minério de ferro de Carajás estão alicerçadas em um Sistema de Gestão da Qualidade Ambiental – SGQA, implementado e certificado dentro dos padrões e procedimentos das normas ISO 9000 (qualidade da produção) e ISO 14001 (qualidade ambiental). Dentre as ações realizadas em Carajás, a Vale desenvolve um amplo programa de recuperação de áreas que tem como objetivo a recomposição vegetal das áreas já mineradas com a utilização de espécies nativas da Floresta Nacional de Carajás. A empresa mantém ainda uma estruturada rede de monitoramento ambiental que avalia, sistematicamente, aspectos como a qualidade do ar, dos ruídos e vibrações e da água.
Carajás é a maior província mineral do planeta, com reservas estimadas em 18 bilhões de toneladas de ferro de alta qualidade, o melhor minério de ferro do mundo.
A região de Carajás e mundialmente conhecida pela presença de grandes projetos minerários que alimentam o PIB brasileiro e fazem diversas pessoas migrarem de suas cidades para trabalhar na região.
Porém o que poucos sabem é que a região possui diversas outras riquezas que estão protegidas em Unidades de Conservação nos municípios de Parauapebas, Canaã dos Carajás, Marabá, São Félix do Xingu e Água Azul do Norte.
E essas Unidades de Conservação protegem diversas riquezas hídricas, de fauna, de flora que podem ser visitadas ou até exploradas de forma sustentável com a autorização do Governo Federal.
Essa região possui o chamado “Mosaico de Unidades de Conservação de Carajás” composto pela Floresta Nacional de Carajás, Floresta Nacional do Itacaiúnas, Floresta Nacional do Tapirapé Aquiri, Área de Proteção do Igarapé Gelado, Reserva Biológica do Tapirapé e Parque Nacional dos Campos Ferruginosos que, somadas à área da Reserva Indígena Xicrin do Cateté protegem mais de 1 milhão de hectares de Floresta Amazônica no sudeste do Pará.
E é nesse contexto que no dia 02 de Fevereiro se comemora 21 anos de criação da Floresta Nacional de Carajás e da Floresta Nacional do Itacaiúnas.
Nessas Unidades de Conservação, estão protegidas importantes espécies de plantas, árvores, animais, bem como diversos rios, riachos, lagoas e igarapés que garantem o abastecimento hídrico da região.
Na Floresta Nacional de Carajás estão implantados diversos projetos minerários, porém, acima disso, existem outras atividades econômicas que ocorrem muitas vezes com pouco conhecimento da Sociedade e do Poder Público local, que são o Ecoturismo, o extrativismo e atividades de educação ambiental.
Tais projetos são realizados pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio, do Governo Federal que, com apoio de outras instituições, trabalha para garantir a conservação dessas Áreas Protegidas focando, também, na geração de renda local para as comunidades da região. Esse trabalho é conhecido como Programa de Uso Público.
O Centro de Educação Ambiental de Parauapebas-CEAP, é um Projeto realizado pelo ICMBio, com apoio da Prefeitura de Parauapebas, através das Secretarias de Meio Ambiente e de Educação, da Universidade Federal Rural da Amazônia – UFRA que objetiva educar ambientalmente a região de Carajás levando projetos à comunidade escolar, desde pais e alunos, professores e corpo técnico educacional, para que se entenda a relevância do debate ambiental e da percepção socioambiental em nossa região.
Já para atender a demanda de se conhecer quais riquezas naturais existem na Floresta Nacional de Carajás, o ICMBio autorizou a Cooperativa de Trabalho em Ecoturismo de Carajás – COOPERTURE a conduzir visitantes à trilhas, cavernas ferríferas, lagos, lagoas e cachoeiras, rios e igarapés além da bela e única savana metalófila, onde existem espécies de animais e plantas encontrados apenas em Parauapebas e que, devido a isso, hoje levam o nome de Parauapebas como a Capital do Ecoturismo de Carajás, gerando renda para esses condutores, para hotéis e restaurantes e promovendo assim a Unidade de Conservação como a principal área turística do Município.
Outro importante gerador de renda para mais de 30 famílias em Parauapebas é o Projeto Jaborandi promovido pelo ICMBio com apoio da UFRA, da VALE e da Coordenação Municipal de Uso Público da Prefeitura de Parauapebas, que objetiva a coleta de Folhas de Jaborandi pela Cooperativa dos Extrativistas da FLONA Carajás. Esse Jaborandi é utilizado pela indústria de cosméticos e farmacêutica na produção de diversos medicamentos, como por exemplo colírios para glaucoma.
Tal atividade extrativista (coleta de folhas de jaborandi) garante mensalmente renda a estas famílias que vivem exclusivamente desta prática tradicional e demonstra que a “floresta em pé” gera também uma importante receita econômica para a região.
A Floresta Nacional de Carajás é um importante destino para pesquisadores de diversas universidades além de observadores de fauna, que se deslocam de várias cidades brasileiras ou até outros países para conhecer a biodiversidade local, fazendo assim que a economia local também seja beneficiada.
As Unidades de Conservação Federais de Carajás são importantes redutos de riqueza natural e a cada dia, com a ampliação destes projetos, garante geração de renda para comunidades, bem como destaca Parauapebas e região como um dos potenciais destinos ecoturísticos nacionais.
Todas essas riquezas estão disponíveis para serem conhecidas pela Sociedade através do Programa de Uso Público da Floresta Nacional de Carajás.
Para mais informações: ICMBio. Rua J, 202, Bairro União. Fone (94) 3346-1106
A informação foi repassada aos trabalhadores através do site do Sistema Nacional de Emprego (SINE), dando conta de que a entrada no processo para recebimento do Seguro Desemprego está bloqueada na unidade de Parauapebas.
O motivo, segundo o coordenador do órgão no município, Braz Mendonça, foi a ação da justiça que investiga suspeitas de irregularidades cujas denúncias vêm sendo feitas há vários meses.
Além de Parauapebas, Xinguara, Rio Maria e Redenção, são alvos da mesma investigação e também estão com o sistema para ativação do recebimento do Seguro Desemprego bloqueado.
A decisão da justiça é por tempo indeterminado. “Estamos trabalhado apenas com encaminhamentos, cadastro de trabalhadores e cadastro de empresas”, contou o coordenador do órgão, admitindo que a situação tem sobrecarregado as unidades de Canaã dos Carajás e Marabá.
Gente como Olavo Pacheco, que após deixar a empresa em que trabalhava precisou dar entrada no pedido de Seguro Desemprego e se viu obrigado a ir a outro município. “Além de ter custo, nunca sabemos se conseguiremos agendar no mesmo dia. Assim, caso não consiga, aumenta ainda mais os custos, pois, na conta, fica melhor hospedar em um hotel do que voltar para casa e ir de novo àquela cidade”, explica Olavo, dando por apreensivo com a situação que torce para ser logo resolvida, já que o órgão se tornou indispensável para a vida do trabalhador que após a criação do Programa do Seguro Desemprego, o SINE passou a ser a rede de atendimento em que as ações desse programa são executadas.
As ações do órgão são executadas descentralizadas, de forma com que cada estado e município a executam por intermédio do Sistema Nacional do Emprego. Entre as principais atribuições do SINE, atualmente destacam-se: seguro desemprego, intermediação de mão-de-obra e apoio ao Programa de Geração de Emprego e Renda.
Quais as funções do SINE? – Com postos oficiais em todo território brasileiro o Sistema Nacional de Emprego (SINE) possui grande importância para toda a política de emprego do país. A finalidade principal do SINE é facilitar a transição dos trabalhadores entre os diferentes postos de trabalho e contribuir para sua reinserção no mercado de trabalho.
As ações desse órgão viabilizam a integração do sistema de emprego, trabalho e renda sendo fundamentais para a integração das políticas públicas de emprego, estabelecendo um padrão de atendimento em todo território nacional, facilitando o acesso do trabalhador ao Seguro-Desemprego, à Intermediação de Mão de Obra, à Qualificação Profissional, orientação profissional, certificação profissional, informações do trabalho e fomentos às atividades autônomas e empreendedoras.
Coordenado e supervisionado pelo Ministério do Trabalho, o Sistema Nacional de Emprego (SINE) teve como principais finalidades em sua criação, a promoção e intermediação de mão de obra, de forma com que serviços de colocação em todo o país fossem implantados. Organizar informações sobre o mercado de trabalho brasileiro e identificar os trabalhadores com a Carteira de Trabalho e Previdência Social também constavam no decreto de criação do SINE.
Com a criação do Programa de Seguro Desemprego em 1988, que também instituiu o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), os recursos que custeavam o SINE passaram a ser provenientes do FAT. Desta maneira, as normas e diretrizes de atuação do SINE passaram a ser definidas pelo conselho deliberativo do FAT – CODEFAT e pelo Ministério do Trabalho.
Igrejas de Parauapebas realizarão cruzada de oração contra o suicídio
As estatísticas dão conta de que casos de suicídios aumentam 2,3% em um ano, e no Brasil, tem um caso registrado a cada 46 minutos, de acordo com dados apresentados pelo Ministério da Saúde.
Esses motivos fizeram com que várias igrejas evangélicas de Parauapebas se unissem para prevenir este mal que tem ceifado, principalmente, a vida de adolescentes, mas, tem chegado aos adultos e até mesmo líderes evangélicos têm atentado contra a própria vida.
Com o tema “Todos Unidos Contra o Suicídio”, a 1ª Cruzada de Oração estará acontecendo no Centro de Desenvolvimento Cultural de Parauapebas (CDC) no dia 30 de março.
De acordo com a pastora Gizeuda Freitas, organizadora e idealizadora do projeto, o objetivo da cruzada é reunir no mínimo 60 igrejas que estarão orando para Deus destruir a força negativa que leva as pessoas a cometer o ato de atentado contra suas próprias vidas. “O problema tem se alastrado e tem acometido pessoas de todas as idades e até mesmo líderes religiosos que têm uma vida aparentemente normal”, alerta Gizeuda, detalhando que não será apenas de oração que ser fará a Cruzada, mas, terá também a palestra de um psiquiatra que trará orientações a respeito das patologias que podem contribuir a indução da pessoa ao suicídio.
Assim como já existe uma central para orientar pessoas que, em momento de desespero, pensam cometer o ato, o plano das igrejas evangélicas é criar um serviço semelhante em Parauapebas, para que possa atender, via telefone, pessoas que precisam ouvir uma palavra de conforto e assim evitar que cheguem a consumar ato tão extremo.
De acordo com informações prestadas pela pastora Gizeuda Freitas, o serviço deverá funcionar 24 horas por dia, todos os dias, devendo ser operado por pessoas com instrução espiritual e capacidade para orientar e confortar a quem necessita. “Parauapebas é uma cidade que atrai pessoas através do sonho de oportunidade de trabalho. Assim elas, muitas vezes, chegam aqui sozinha sem ter nenhum amigo ou familiar, e assim, se sentem só; e diante de uma decepção não tem com quem conversar e podem terminar tomando decisões desorientadas”, imagina Gizeuda, detalhando que se estas pessoas tiverem um “amigo” a quem possa ligar e receber uma orientação, ficará bem mais fácil mudar a direção do pensamento e da própria decisão. Outro objetivo da Central de Aconselhamento é avaliar o quadro da pessoa e, se necessário, encaminhar para o serviço de saúde adequado.
Ainda conforme detalhou a pastora Gizeuda Freitas, na noite de sábado, 26 de janeiro, houve uma reunião com lideranças evangélicas, com o objetivo de apresentar a todos o projeto tanto da 1ª Cruzada de Oração, quanto da Central de Aconselhamento.
O Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) solicita a todos os que tiraram as carteiras de trabalho em dezembro e janeiro deste ano se dirijam até o órgão para buscar o documento a partir da próxima segunda-feira, 04. Cerca de duas mil carteiras de trabalho estão prontas para serem entregues aos cidadãos.
O órgão informa, ainda, que a emissão da CTPS voltará a ser realizada normalmente a partir do dia 11/02. O SAC funciona na Praça da Cidadania, bairro Rio Verde, de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h.
Na noite desta sexta-feira, 1º de fevereiro, vários tiros foram ouvidos por moradores do Bairro Vila Nova, em Parauapebas. Depois do acelerar de uma motocicleta, gritos de desespero na periferia da “Capital do Minério”. O caos havia se instalado devido a uma cena que a cada dia está se tornando comum quando se envolve adolescentes e jovens. Os menores de idade T.S.M de 15 anos e a menina C.A.M de 13 anos, foram executados a tiros por um assassino desconhecido.
De acordo com informações colhidas pelo Portal Papo Carajás, mais dois adolescentes, que estavam na companhia de T.S.M e C.A.M foram atingidos pelos tiros, socorridos e levados com urgência ao Hospital Geral de Parauapebas (HGP), onde seguem sob cuidados médicos. Ainda não se sabe o quadro de saúde dos hospitalizados.
Também chegou a informação em nossa redação, que T.S.M estaria envolvido com o tráfico de drogas e os assassinatos e baleamentos ocorreram em represália ao adolescente e seus amigos, porém, essa informação está sendo investigada pelas autoridades policiais.
O crime chocou os moradores do Bairro Vila Nova, não só pela violência que se instaura naquela localidade, mas também pela pouca idade das vítimas e uma delas ser uma menina. O desespero segue com as famílias, que deverão enterrar seus mortos ainda neste triste final de semana.
Atualização 10h15:
Ao comando do Delegado Felipe Oliveira, as investigações já iniciaram e as duas pessoas que foram baleadas e encaminhadas ao Hospital Geral de Parauapebas (HGP) foram identificadas. Trata-se de Maurício Campos Padilha, de 19 anos de idade, atingido na região das nádegas com disparo de arma de fogo e o menor M.S.C, que levou um tiro na região do fêmur, precisando passar por processo cirúrgico.
De acordo com informações repassadas à polícia por Maurício, ele e as outras três pessoas estavam usando drogas ilícitas em um matagal no Bairro Vila Nova quando três homens com o rosto coberto com camisas chegaram atirando, cada um com um revolver.
Aos policiais, Maurício, que já teve passagem pela polícia por consumo de drogas, afirmou que nenhum deles tem ligação com facção criminosa e desavenças com ninguém.
Até o fechamento desta matéria, os familiares não apareceram na Delegacia.