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Kelves Raniery deixa a RBATV Parauapebas e assume o jornalismo da Funtelpa

O jornalista Kelves Raniery que que até a última sexta-feira dia (1) estava no jornalismo da RBATV Parauapebas, agora é o novo Coordenador Geral de jornalismo da Funtelpa.

Ele ficará responsável pelos conteúdos jornalísticos da TV Cultura, Rádio Cultura e Portal Cultura.

Kelves Raniery começou cedo na profissão da comunicação, jornalista de formação, ele acumula passagens em vários veículos de rádio e TV’s, onde trabalhou como produtor, repórter e apresentador, acumulando uma vasta experiência que lhe tornou muito conhecido no meio jornalístico tanto da capital como também no interior do Estado.

Em conversa com o Portal Pebinha de Açúcar, Kelves Raniery disse que um dos seus objetivos e interiorizar cada vez mais o jornalismo nos variados municípios que os meios de comunicação da Funtelpa chegam.

Programa Era Digital surge como ótima opção nas terças à noite

Visto que as redes sociais são meios de interação diretos com a população nos dias de hoje, o Era Digital, um programa de qualidade HD, estará no ar ao vivo todas às terças às 19h30, pelas Fan Pages nos Facebooks dos portais Pebinha de AçúcarNotícias de ParauapebasTabloide Pará e Papo Carajás em tempo real.

Era Digital é apresentado pelos comunicadores Bariloche SilvaPablo Oliveira, Vinicios Nogueira e Frank James.

A internet tem ocupado espaço no mundo digitalizado de hoje, e durante uma conversa resolvemos colocar no ar o Era Digital, visando transmitir informação de qualidade para a população de Parauapebas e região, tudo isso ao vivo por meio das Fan Pages no Facebook. Aos poucos, estamos alcançando um número maior de visualizações. Já trouxemos várias autoridades para falarem de diversos e recentemente conversamos sobre a tragédia de Brumadinho (MG), o assunto das barragens em Parauapebas e região, trouxemos ao Era conhecedores da causa, como Wanterlor Bandeira e Wander Nepomuceno. Então essa é a ideia, levar informação de qualidade ao vivo, pelas redes sociais”, comentou Bariloche Silva.

Na noite desta terça (5), o Era Digital convidou o vereador de Parauapebas Zacarias Marques, para falar da política parauapebense, além da nutricionista Solange Montanha para palestrar sobre saúde. Matérias de Parauapebas e região também foram exibidas.

Advogados sofrem ameaça no sul do Pará

Após ter sido ameaçado de morte por um reclamado que está sofrendo execução trabalhista, o Conselheiro Cicero Sales acionou o Sistema de Prerrogativas e todos os representantes do sistema Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) na região sul e sudeste do Pará.

A vítima de ameaça é a advogada Dayanne Sousa de Moraes, que recebe apoio de seus colegas de direito, ao todo de mais de 30 advogados estiveram reunidos em Xinguara, com o objetivo de coibir a ameaça sofrida.

O caso parecia ser apenas mais um de tantos que a advogada tem defendido. Porém, depois de uma audiência de pedido de indenização trabalhista sem conseguir chegar a acordo entre o reclamante (José Roberto Santos de Sousa) e o reclamado (Milton Ribeiro de Oliveira), o escritório de Dayanne foi visitado pelo patrão denunciado que lhe fez grave ameaça.

Quem esteve no escritório de Dayanne foi Milton Ribeiro, ex-patrão do cliente, representado por ela, José Roberto. “Pensei que tratasse de uma visita comum e que trouxesse alguma proposta, já que na audiência ele propôs pagar apenas um terço do valor pedido por meu cliente”, explicou a advogada, se dizendo surpresa ao ouvir dele que seria melhor que esquecesse o valor, pois, do contrário, não ficaria bem para ninguém.

Além disto, Milton se pôs a reclamar pontos do processo, o que foi explicado pela advogada que seria melhor falar com seu advogado já que o caso já está tramitando. Segundo a advogada, ela disse a Milton que não estava entendo onde ele queria chegar; sendo interpelada por ele, afirmando que estava ali conversando por não querer partir para a ignorância, reafirmando que aquilo não terminaria bom nem para ele nem para os outros.

Após o ameaçador deixar o escritório de advocacia, Dayanne acionou a OAB/Seção Pará, que dispôs prontamente de apoio a ela para que registrasse na Polícia Civil o caso e busque apoio da justiça.

José Cícero Sales da Silva, também atua no caso e trabalha no mesmo escritório dom Dayanne; ele diz também se sentir ameaçado, por isso também registrou ocorrência para ter embasamento junto à justiça e se prevenir contra eventuais acontecimentos.

A OAB dispôs de advogados membros da Comissão de Prerrogativas, sendo eles: Anderson Paulo de Oliveira Gomes, Leonardo José Gualberto Almeida, Carlos Eduardo Teixeira Chaves; e o advogado Conselheiro Seccional da OAB/PA, Rone Messias da Silva.

APAE de Parauapebas recebe R$ 42 mil da campanha Troco Solidário Havan

A rede de lojas mais completa do Brasil beneficiou a APAE, de Parauapebas, com R$ 42 mil, arrecadados graças à solidariedade dos moradores durante o segundo semestre de 2018. A entrega do cheque simbólico da ação à entidade ocorreu nesta segunda-feira (4).

O diretor-presidente da rede, Luciano Hang, afirma que a campanha é uma forma de a empresa, seus colaboradores e clientes retribuírem às entidades e aos seus voluntários, pelo trabalho realizado nas comunidades. “É com muito prazer que entregamos este valor para as entidades. O Troco Solidário é um trabalho de quatro mãos, em que os colaboradores conscientizam os clientes sobre a importância da doação, que tem o objetivo de auxiliar as instituições onde a Havan tem lojas. De pouco em pouco é que se consegue muito para ajudar quem faz bastante”, comenta.

Segundo a presidente da instituição, Maria Hilda Bezerra Falcão, o valor será utilizado para o pagamento das despesas da APAE.

Em 2018, as 120 unidades da Havan arrecadaram mais de R$ 7 milhões, em benefício de 97 entidades.  Somente no segundo semestre do ano passado, a arrecadação passou dos R$ 4 milhões.  Com o projeto de expansão da Havan, que prevê mais 20 lojas em 2019 e investimento de R$ 500 milhões, a expectativa do Troco Solidário é de continuar arrecadando valores ainda mais expressivos, que são doados às entidades participantes.

 

Para participar da campanha Troco Solidário basta procurar o gerente da filial de sua cidade (se for mais de uma loja no município vá a apenas uma filial) e cadastrar a instituição na campanha. A entidade passa por avaliação. É necessário que a instituição tenha CNPJ próprio, conta bancária em nome da entidade, estatuto social, além de idoneidade.

A partir do cadastro aprovado, o Troco Solidário passa a ser um convite, realizado por parte do operador de caixa da Havan, a doar centavos do troco das compras dos clientes para a campanha. O valor doado é contabilizado no sistema e a pessoa recebe um comprovante de participação, informando qual entidade está ajudando. A doação do montante arrecadado é feita a cada seis meses e a cada edição contempla uma entidade diferente.

“Bandidinho” escapa da morte e será transferido para presídio em Belém

Investigadores da 20ª Seccional de Polícia Civil de Parauapebas apuraram as causas de um homicídio ocorrido no último dia 23 de janeiro de 2019, dentro de um salão de beleza, no Bairro Rio Verde, que vitimou fatalmente o cabeleireiro Bruno Moraes dos Santos. Clique AQUI e relembre o caso.

Quem conversou com a equipe de reportagens do Portal Pebinha de Açúcar e deu detalhes sobre as investigações foi o Delegado Felipe Oliveira. O executor do crime trata-se do alcunhado “Bandidinho”, Edmar Torres Leite, segundo a polícia, integrante da facção criminosa Comando Vermelho (CV), o qual foi alvejado durante uma ação policial, como foi noticiado AQUI e já se encontra preso, porém, por determinação judicial, será recambiado para uma das unidades prisionais da região metropolitana de Belém.

As investigações da Polícia Civil apontam que a motivação do crime seria disputa entre facções criminosas rivais em Parauapebas, que são realidade no município, inclusive, outros casos de mortes foram registrados através da disputa de poder no mundo do crime.

Vereadores buscam alternativas para prevenir eventual rompimento de barragens

Em busca de transparência no sistema de controle das barragens da região, o vereador Luiz Castilho (Pros), presidente da Câmara Municipal de Parauapebas, convidou representantes de órgãos públicos municipais e federais para discutir alternativas que visem prevenir a população sobre eventual rompimento de barragens de rejeitos minerais instaladas em Parauapebas.

O tema foi amplamente discutido na tarde desta segunda-feira (4) no auditório Plenarinho da Câmara e apontadas várias sugestões para evitar desastres.

A reunião contou com as presenças dos vereadores Ivanaldo Braz (sem partido), José Pavão (MDB), Horácio Martins (PSD), Francisca Ciza (DEM), Maridé Gomes (PSC), Joel Alves (DEM), Zacarias Marques (sem partido), Joelma Leite (PSD), Rafael Ribeiro (MDB), João Assi (PV), Marcelo Parcerinho (PSC), além de Luiz Castilho.

Do lado de órgãos públicos, atenderam ao convite do presidente do Legislativo os secretários municipais João José Corrêa (Planejamento), Flávio Ribeiro Veras (Mineração) e Dion Leno Alves (Meio Ambiente); Jales Santos (Defesa Civil), representantes do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), entre outros.

Antes de iniciar a reunião, assessores da presidência da Câmara Municipal entregaram a cada um dos presentes informações impressas relativas ao rompimento da barragem em Brumadinho (MG), quadro das barragens existentes no município de Parauapebas e desenhos de tipos de barragens.

Os debates em torno do assunto foram bastante abrangentes, como mobilização do maior número possível de órgãos e sociedade organizada em busca de informação a cerca da real situação de risco das barragens da Vale e de outras empresas instaladas no município; elaboração de plano de ação emergencial em caso de eventual desastre; preparar estrutura hospitalar, Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e demais órgãos de segurança instalados em Parauapebas para eventual rompimento de barragens; fortalecimento do recém-criado Grupo de Trabalho da Prefeitura Municipal para buscar informações junto à Vale, órgãos estaduais e federais; agregar o movimento com municípios vizinhos como Curionópolis, Marabá e Canaã dos Carajás, detentores de barragens de rejeitos de mineração; instalação de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar situação de eventual risco das barragens de responsabilidade da mineradora Vale; entre outros temas.

Parlamentares e demais representantes dos órgãos presentes ao encontro ficaram de se reunir novamente, em data a ser marcada, para deliberar sobre encaminhamentos a serem feitos a respeito das ações que pretendem fazer em busca de informações para prevenir a população de eventuais desastres provocados por barragens.

Despedida Lenilda Cavalcante será na tarde desta terça-feira (5) em Parauapebas

Familiares e amigos farão, na tarde desta terça-feira (5), uma cerimônia de despedida de Lenilda Cavalcante Andrade, de 36 anos. Será, às 16 horas, na Igreja de São Raimundo, na Rua Belém, no Bairro Primavera, em Parauapebas, no sudeste paraense. A informação foi confirmada, na manhã desta terça-feira, por um primo de Lenilda, Paulo Ramos. Ela morreu após o rompimento da barragem da empresa Vale, localizada na cidade de Brumadinho (MG). No domingo (3), técnicos do Instituto Médico Legal (IML) em Minas Gerais confirmaram, por meio de exame de DNA, a morte de Lenilda.

O corpo dela foi cremado. A opção pela cremação, que não era vontade de sua família, foi necessária por conta do estado do corpo da paraense. Em nota, o Governo do Pará lamentou, no domingo (3), a morte da paraense e afirmou que, desde os primeiros dias da tragédia, acompanha o caso e articula esforços entre Defesa Civil e o Centro de Perícias Científicas Renato Chaves no Pará, com os órgãos de Minas Gerais com o intuito de dar apoio aos parentes da vítima.

Lenilda era técnica em Planejamento e trabalhava há dez anos como empregada da mineradora. Natural de Tucuruí, ela começou na Vale em Parauapebas, e há quase três anos foi trabalhar no setor administrativo da Mina do Feijão, em Brumadinho (MG). Lenilda deixa um filho de 16 anos.

Somente depois das cerimônias de despedida é que seus familiares vão avaliar se adotarão alguma medida jurídica em relação à tragédia.

Rubens Morais Junior é o novo presidente da Academia Parauapebense de Letras

Rubens Morais Junior é um jovem advogado, escritor nato, que desde sua adolescência descobriu o bom gosto pela leitura e com isso, iniciou sua caminhada como escritor.

Agora, ao assumir a presidência da Academia Parauapebense de Letras (APL), Rubens diz ter como meta alargar a possibilidade de trazer mais pessoas, leitores e escritores, para compartilhar deste universo. “A gente tem um projeto muito claro para os próximos dois anos; que é trazer a literatura e a poesia para a rua, para as periferias, escolas e para onde mais for preciso e possível. Temos pelo menos quatro projetos encaminhados cujos detalhes serão compartilhados com os demais membros da academia e assim startar sua execução”, planeja Rubens, dando como prioridade resgatar os talentosos da escrita, trazendo para perto e dando-lhes a oportunidade de expor, através do lançamento de livros seus respectivos potenciais.

Experiência ele tem e sobra, pois, já lida com tantos assuntos relacionados em sua militância no Direito e como escritor. Em 1998, Rubens publicou seu primeiro livro, “Feixe de Luz”; dois anos depois, no ano 2000, sua segunda obra publicada foi “Elementos do Instante”; ambos no estilo poesia; além de vários escritos musicados e cantados por cantores paraenses.

 

Sua participação na cultura em Parauapebas, também é notória; tendo participado da fundação do Labirinto Cinema Clube, em parceria com Ivan Oliveira; é também vice-presidente do Conselho de Cultura de Parauapebas.

“Esta é mais uma oportunidade para estar colaborando com a sociedade naquilo que julgo ser tão importante, que é a transformação social através da arte e da cultura”, simplifica Rubens, dando por certo que os membros da Academia Parauapebense de Letras não são exatamente a elite intelectual, mas, apenas pessoas que se unem em prol de uma causa comum fazendo com que a literatura sirva para nos tornar pessoas melhores.

Rubens Morais Junior foi empossado como presidente da Academia Parauapebense de Letras (APL) para um mandato de dois anos em evento ocorrido na noite de sexta-feira (2) no Auditório da OAB/Subseção Parauapebas, sucedendo Lima Rodrigues, que continua na diretoria como vice-presidente. Com isso, Rubens é o terceiro presidente eleito para comandar a entidade, fundada há quatro anos.

Teto da Câmara Municipal desaba com chuva em Curionópolis

O que era previsível aconteceu. Na madrugada desta terça-feira (5), durante uma chuva sem ventania, o teto do plenário da Câmara Municipal de Curionópolis, no sudeste paraense, simplesmente veio ao chão e agora, os parlamentares que recentemente elegeram a nova diretoria para o próximo biênio, não têm local para realizar as sessões ordinárias e extraordinárias.

De acordo com informações de populares, a estrutura da Casa de Leis de Curionópolis, que fica localizada na Avenida Brasil, Bairro Planalto, estava bastante fragilizada, inclusive, várias rachaduras estavam visíveis no forro do telhado que simplesmente desabou com a chuva que caiu na região.

Quem ver o prédio por fora, não imagina o “estrago” que foi feito com o desabamento do telhado

 

Felizmente, no momento que o teto desabou, ninguém estava no local, porém, se o desabamento ocorresse no dia das sessões legislativas, por exemplo, o “estrago” poderia ser bem maior, inclusive com registro de vítimas.

Até o fechamento desta matéria, nenhum parlamentar havia se manifestado sobre o desabamento do telhado do plenário da Câmara de Curionópolis.

Que fique o alerta para os vereadores!

 

 

OAB requer informações sobre vítimas paraenses em Minas

Desde que a Vale liberou uma lista de pessoas sem contato de Brumadinho, inicialmente com mais de 400 nomes, o Grupo Liberal vem tentando obter da empresa uma informação que o departamento de pessoal e recursos humanos da mineradora teria como disponibilizar: quantas daquelas pessoas eram paraenses? Mais uma dificuldade de acesso à informação, que familiares de pessoas mortas ou desaparecidas, no rompimento da barragem da Mina do Feijão, em Minas Gerais, dizem enfrentar diariamente.

Até agora, essa informação não foi dada pela empresa. Com base na Constituição Federal, a Comissão de Estudos Constitucionais da Ordem dos Advogados do Brasil Seção Pará (OAB-PA) diz que essa recusa não é normal. A naturalidade de uma vítima de uma desgraça qualquer, ainda mais numa situação em que haja tantas vítimas, é uma informação relevante e de interesse público.

Bombeiros resgatam corpos das vítimas em Brumadinho
Bombeiros resgatam corpos das vítimas em Brumadinho (Reuters/Adriano Machado)

Num país cheio de pessoas homônimas (com o mesmo nome ou muito parecido), saber a naturalidade ajudaria a identificar vítimas mais facilmente. As famílias poderiam saber logo e iniciar quaisquer procedimentos necessários de deslocamento. E poupar famílias de uma possível preocupação desnecessária, apenas por ver um nome parecido numa lista de pessoas mortas ou desaparecidas.

Após sucessivos pedidos formais, as justificativas da Vale para não fornecer a naturalidade das vítimas mudavam. Primeiro porque a crise era muito complexa e muitas informações estava desencontradas. Mas uma semana depois, o argumento é de que se trata de informação sigilosa. Assim, a empresa diz que está preservando dados pessoais de vítimas e funcionários de algo que não seria interesse público, a não ser das famílias.

INTERESSE DOS PARAENSES

Ian Pimentel, presidente da Comissão de Estudos Constitucionais da OAB-PA, explica que a Lei de Acesso à Informação, por enquanto, não se aplica ao âmbito privado. Só à administração pública direta ou indireta, autarquias, fundações… por isso a Petrobras, por ser estatal, está submetida à lei. Mas a Vale, por ser totalmente privada, não. Essa discussão segue no meio jurídico, mas ainda indefinida.

Tragédia destruiu tudo por onde a lama de rejeitos passou
Lama destruiu tudo por onde passou (Reuters/Adriano Machado/Direitos Reservados)

 

Por outro lado, o artigo 5º, inciso XIV, da Constituição Federal, prevê: “é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional”. Ian ainda destaca o artigo 225º da CF, que trata do meio ambiente. “Quem explora atividade danosa, tem dever de informar riscos, prejuízos causados ao meio ambiente, medidas de reparação e informar vítimas e familiares de vítimas em caso de qualquer acidente”.

Não se trata de pedir informações sigilosas de fato, como RG, CPF, número de telefone ou endereço completo. Ian afirma que a naturalidade de uma vítima de um acidente grave é uma informação relevante. Há pessoas interessadas nessa informação. Ou por relação direta ou, no mínimo, por empatia a um conterrâneo em uma situação trágica.

“Com essas informações, familiares ou amigos não vão se deslocar à toa para outro lugar apenas para saber se conhecem alguém na lista de pessoas desaparecidas ou mortas. Ter a naturalidade informada inclusive ajuda o poder público a auxiliar com apoios diversos, como logística ou hospitais. Nome, sobrenome e local de nascimento não são informações sigilosas. Tanto que podem ser obtidas em qualquer cartório onde o registro de nascimento foi feito. Na contratação de um funcionário, a empresa tem essa informação facilmente”, analisa Ian Pimentel.

Por fim, Ian ressalta que a mineração é uma atividade que costuma contratar num local e remanejar os funcionários para outros locais, quando necessário. A falta desse tipo de informação, com clareza, levou a um impasse informativo: a advogada Andrea Ferreira Lima foi identificada entre os mortos. Mas não havia certeza se ela era paraense ou não. Havia uma suspeita de que ela seria paranaense. Ainda assim, a Vale se recusou a confirmar.

A Redação Integrada de O Liberal voltou a fazer contato com a Vale, após esse posicionamento da OAB. O Grupo Liberal aguarda uma resposta.

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