Era por volta das 14h00 desta sexta-feira (31) quando quatro indivíduos, sendo três homens e uma mulher decidiram cometer um ato delituoso infringindo o Artigo 157 do Código Penal, que qualifica roubo, ato feito com o emprego de violência ou grave ameaça à pessoa.
O caso, objeto desta reportagem, se deu nas Lojas Americanas que fica localizada na esquina da Rua “E” com a Rua “5”, Bairro Cidade Nova, em Parauapebas.
De acordo com o delegado Gabriel Henrique, diretor da 20ª Seccional de Polícia Civil de Parauapebas, de imediato as guarnições se deslocaram para o local, sendo que os indivíduos já haviam fugido; mas, diante das informações colhidas e um dos aparelhos celulares roubado de uma das vítimas, que foi rastreado, foi possível chegar aos culpados.
A organização criminosa foi encontrada na Rua “15”, Quadra 4, Lote 52, no Bairro Vila Nova; porém “não estavam para muita conversa”, tendo reagido no ato da abordagem no interior da residência. “Com é natural, os policiais reagiram à injusta agressão neutralizando os indivíduos. Os nacionais identificados como Matheus e Jefferson Santos Sousa, foram socorridos até o Hospital Municipal de Parauapebas, porém, ambos vieram a óbito”, informou Gabriel Fernandes, detalhando que na casa também estavam duas pessoas do sexo feminino, ainda bem jovens, ambas conduzidas para a delegacia.
Segundo contou o delegado, uma delas, identificada pelo prenome de Deusiane teve envolvimento, já que ficou como “olheira” para avisar caso a polícia se aproximasse, além de já ter carteira de visita na carceragem, comprovando que ela já é acostumada em se relacionar com “foras da lei”.
Já a outra, o delegado disse ser apenas namorada de um dos assaltantes, o que não descarta, segundo Gabriel Fernandes, que no curso das investigações, seja comprovada a participação da mesma no assalto.
Mas, além da dupla que tombou no confronto, havia outro elemento que também participou do assalto; sendo até o momento identificado apenas como Alisson. O mesmo, de acordo com informações do delegado, tomou rumo ignorado; porém, como tem familiares em Marabá, a polícia trabalha na hipótese de que ele tenha voltado para lá, motivo que as autoridades das cidades que ficam no itinerário (Curionópolis e Eldorado) e da própria cidade de possível destino, fiquem em alerta e façam barreiras na tentativa de prendê-lo.