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URGENTE: Governador do Pará anuncia “toque de recolher” por sete dias das 22h00 às 5h00

Acompanhado de prefeitos da região metropolitana de Belém, o Governador do Estado do Pará, Helder Barbalho (MDB) anunciou na noite desta terça-feira (2) um pacote de novas medidas de combate à pandemia do novo coronavírus, causador da Covid-19.

A partir desta quarta-feira (3), de acordo com o líder maior do Pará, o bandeiramento de combate à Covid-19 passa a ser vermelho em todo o território estadual, e com isso, novas medidas serão determinadas a partir da atualização do Decreto Estadual que será publicada nas próximas horas no Diário Oficial do Pará.

“Elevaremos o banderamento para vermelho em todo o território paraense e iremos agir no sentido de preservar algumas atividades não essenciais, porém, em outras, se farão necessárias restrições”, destacou Helder Barbalho.

Confira abaixo as principais medidas anunciadas por Helder Barbalho durante a coletiva de imprensa:

• Proibição de aglomerações, reuniões, passeatas, carreatas e outros eventos que ultrapassem o limite máximo de 10 pessoas;

• Proibição de práticas esportivas que ultrapassem o limite de duas pessoas;

• Eventos privados estão liberados com limite máximo de até dez pessoas, com permissão de apresentação musical no limite máximo de duas pessoas;

• Bares, restaurantes e lanchonetes poderão funcionar com 50% da capacidade até 18 horas;

• Venda de bebidas alcoólicas estão proibidas após às 18h00;

• Lojas de conveniências e supermercados estão proibidos de vender bebidas alcoólicas após às 18h00;

• Fica proibida a circulação de pessoas em todo o território paraense (toque de recolher) no período de 22h00 até 5h00, com exceção de profissionais de atividades essenciais, destacando saúde, segurança e pessoas que estejam necessitando circular com atendimento em saúde ou âmbito profissional

Confira abaixo a entrevista coletiva na íntegra:

https://www.youtube.com/watch?v=7R25NKNGP-A

ATENÇÃO: Golpe com uso do ID Jovem é registrado em Parauapebas

Em grupos de whatsApp, emissão do benefício é oferecido a R$ 50, o que é estelionato. ID é programa federal e gratuito em todo o País

A Secretaria Municipal da Juventude (Sejuv) alerta a população para um golpe que vem sendo aplicado em Parauapebas com o uso do ID Jovem, que se configura como estelionato.

Nas redes sociais, uma pessoa oferece “viagens para todo o Brasil, sem pagar nada” para quem se cadastrar no ID por uma taxa de R$ 50.

O golpe chegou ao conhecimento da Sejuv nesta terça-feira, 2, e o boletim de ocorrência está sendo providenciado. “Essa pessoa não é servidora pública da Secretaria Municipal da Juventude. E mesmo que fosse jamais poderia fazer qualquer tipo de cobrança porque o ID Jovem é um programa federal, gratuito e protegido por lei”, avisa o secretário da Juventude, Yuri Sobieski.

Criado há seis anos pelo Decreto Federal 8.537/2015, o ID Jovem exige requisitos para a concessão do benefício. O jovem precisa ter entre 15 e 29 anos de idade, ter cadastro atualizado no CadÚnico – o número do NIS é exigido – e ter renda familiar até dois salários mínimos.

Yuri Sobieski esclarece que qualquer jovem, que preencha os requisitos, pode obter o ID, bastando para isso acessar o site idjovem.juventude.gov.br ou baixar o aplicativo no celular. Contudo, esclarece o secretário, “somente a Sejuv pode fiscalizar e garantir os direitos dos jovens, no município, por meio do comitê de fiscalização”.

Entre os direitos oferecidos aos jovens, estão:

  • Passagens interestaduais gratuitas ou de até 50% de desconto (transporte terrestre e ferroviário).
  • Meia entrada em cinemas, shows, teatros e eventos esportivos.

A Sejuv chama atenção da juventude para que denuncie à Polícia toda pessoa que cobrar pelo ID Jovem. Para quem precisa de orientação ou tirar dúvidas sobre o benefício, basta procurar a secretaria, localizada na rua Rio Claro, 202, bairro Beira Rio 2 (próximo à rodoviária).

Cursinho Popular da Juventude é cobrado pelo vereador Rafael Ribeiro

Um projeto que promove educação gratuita aos jovens de baixa renda entre 15 e 29 anos de idade, com a condição de já ter concluído ou estejam cursando o ensino médio.
Trata-se do “Cursinho Popular da Juventude, Pré-Enem e demais vestibulares” que voltou a ser defendido pelo vereador Rafael Ribeiro (MDB), que apresentou Indicação na Sessão ordinária ocorrida na manhã desta terça-feira, 2, quando solicitou a execução do citado projeto. “Esse projeto tem como objetivo preparar para o Exame Nacional de Ensino Médio (ENEM) e outros processos seletivos, dando assim igualdade de condições a todos que se interessem em ingressar em uma faculdade ou buscam aprovação em concursos públicos”, justificou Rafael Ribeiro, na Indicação número 73/2021 de sua autoria.

O parlamentar explicou, em sua justificativa, tratar-se de um cursinho totalmente gratuito visando fortalecer o conhecimento de nossos jovens, colaborando e incentivando cada vez mais o ensino de qualidade, crescendo o número de alunos que possam acessar o ensino superior. E lembra que a parceria foi assinada pelo prefeito Darci Lermen em outubro de 2019, e ao longo de dois anos o município já vem desenvolvendo esse projeto, que já contribuiu para que centenas de jovens pudessem ingressar no ensino superior. “Portanto, é fundamental a continuidade do Cursinho, devendo o mesmo ocorrer de forma descentralizada, com polos em diversos bairros da cidade e também na zona rural de Parauapebas”, conclui Rafael Ribeiro, tendo a indicação sido aprovada pelos vereadores presentes naquela sessão.

Números de novos casos de Covid-19 voltam a subir em Parauapebas

Use máscara, higienize as mãos e mantenha o distanciamento. Nesta terça-feira, 2 de março registramos 121 casos de Covid-19. A taxa de ocupação de leitos está 43%.

Se tiver sintomas, procure atendimento médico.

 

Histórico de pacientes:

1 . Mulher de 55 anos. Isolamento domiciliar. PCR

2 . Homem de 37 anos. Isolamento domiciliar. PCR

3 . Mulher de 17 anos. Isolamento domiciliar. PCR

4 . Mulher de 15 anos. Isolamento domiciliar. PCR

5 . Mulher de 38 anos. Isolamento domiciliar. PCR

6 . Homem de 41 anos. Isolamento domiciliar. PCR

7 . Mulher de 42 anos. Isolamento domiciliar. PCR

8 . Homem de 60 anos. Isolamento domiciliar. PCR

9 . Homem de 39 anos. Isolamento domiciliar. PCR

10 . Homem de 56 anos. Isolamento domiciliar. PCR

11 . Homem de 31 anos. Isolamento domiciliar. PCR

12 . Homem de 45 anos. Isolamento domiciliar. PCR

13 . Mulher de 28 anos. Isolamento domiciliar. PCR

14 . Mulher de 29 anos. Isolamento domiciliar. PCR

15 . Homem de 23 anos. Isolamento domiciliar. PCR

16 . Homem de 60 anos. Isolamento domiciliar. PCR

17 . Homem de 16 anos. Isolamento domiciliar. PCR

18 . Homem de 25 anos. Isolamento domiciliar. PCR

19 . Mulher de 43 anos. Isolamento domiciliar. PCR

20 . Mulher de 53 anos. Isolamento domiciliar. PCR

21 . Homem de 34 anos. Isolamento domiciliar. PCR

22 . Homem de 46 anos. Isolamento domiciliar. PCR

23 . Mulher de 28 anos. Isolamento domiciliar. PCR

24 . Homem de 27 anos. Isolamento domiciliar. PCR

25 . Homem de 31 anos. Isolamento domiciliar. PCR

26 . Homem de 16 anos. Isolamento domiciliar. PCR

27 . Mulher de 57 anos. Isolamento domiciliar. PCR

28 . Homem de 37 anos. Isolamento domiciliar. PCR

29 . Homem de 36 anos. Isolamento domiciliar. PCR

30 . Homem de 36 anos. Isolamento domiciliar. PCR

31 . Mulher de 50 anos. Isolamento domiciliar. PCR

32 . Mulher de 39 anos. Isolamento domiciliar. PCR

33 . Homem de 28 anos. Isolamento domiciliar. PCR

34 . Mulher de 41 anos. Isolamento domiciliar. PCR

35 . Homem de 24 anos. Isolamento domiciliar. PCR

36 . Homem de 46 anos. Isolamento domiciliar. PCR

37 . Mulher de 53 anos. Isolamento domiciliar. PCR

38 . Homem de 39 anos. Isolamento domiciliar. PCR

39 . Homem de 37 anos. Isolamento domiciliar. PCR

40 . Mulher de 49 anos. Isolamento domiciliar. PCR

41 . Homem de 55 anos. Isolamento domiciliar. PCR

42 . Mulher de 40 anos. Isolamento domiciliar. PCR

43 . Mulher de 20 anos. Isolamento domiciliar. PCR

44 . Mulher de 27 anos. Isolamento domiciliar. PCR

45 . Homem de 30 anos. Isolamento domiciliar. PCR

46 . Homem de 63 anos. Isolamento domiciliar. PCR

47 . Mulher de 24 anos. Isolamento domiciliar. PCR

48 . Homem de 40 anos. Isolamento domiciliar. PCR

49 . Homem de 22 anos. Isolamento domiciliar. PCR

50 . Mulher de 41 anos. Isolamento domiciliar. PCR

51 . Mulher de 34 anos. Isolamento domiciliar. PCR

52 . Homem de 44 anos. Isolamento domiciliar. PCR

53 . Homem de 32 anos. Isolamento domiciliar. PCR

54 . Homem de 49 anos. Isolamento domiciliar. PCR

55 . Mulher de 43 anos. Isolamento domiciliar. PCR

56 . Homem de 73 anos. Isolamento domiciliar. PCR

57 . Mulher de 64 anos. Isolamento domiciliar. PCR

58 . Mulher de 15 anos. Isolamento domiciliar. PCR

59 . Mulher de 35 anos. Isolamento domiciliar. PCR

60 . Homem de 57 anos. Isolamento domiciliar. PCR

61 . Homem de 64 anos. Isolamento domiciliar. PCR

62 . Criança de 7 anos. Isolamento domiciliar. PCR

63 . Homem de 44 anos. Isolamento domiciliar. PCR

64 . Homem de 39 anos. Isolamento domiciliar. PCR

65 . Mulher de 27 anos. Isolamento domiciliar. PCR

66 . Homem de 46 anos. Isolamento domiciliar. PCR

67 . Mulher de 33 anos. Isolamento domiciliar. PCR

68 . Mulher de 45 anos. Isolamento domiciliar. PCR

69 . Homem de 18 anos. Isolamento domiciliar. PCR

70 . Homem de 22 anos. Isolamento domiciliar. PCR

71 . Mulher de 54 anos. Isolamento domiciliar. PCR

72 . Mulher de 34 anos. Isolamento domiciliar. PCR

73 . Homem de 34 anos. Isolamento domiciliar. PCR

74 . Mulher de 27 anos. Isolamento domiciliar. PCR

75 . Mulher de 24 anos. Isolamento domiciliar. PCR

76 . Homem de 21 anos. Isolamento domiciliar. PCR

77 . Homem de 38 anos. Isolamento domiciliar. PCR

78 . Mulher de 34 anos. Isolamento domiciliar. PCR

79 . Homem de 37 anos. Isolamento domiciliar. PCR

80 . Homem de 26 anos. Isolamento domiciliar. PCR

81 . Mulher de 33 anos. Isolamento domiciliar. PCR

82 . Mulher de 26 anos. Isolamento domiciliar. PCR

83 . Homem de 37 anos. Isolamento domiciliar. PCR

84 . Homem de 54 anos. Isolamento domiciliar. PCR

85 . Homem de 55 anos. Isolamento domiciliar. PCR

86 . Homem de 35 anos. Isolamento domiciliar. PCR

87 . Mulher de 34 anos. Isolamento domiciliar. PCR

88 . Mulher de 45 anos. Isolamento domiciliar. PCR

89 . Mulher de 66 anos. Isolamento domiciliar. PCR

90 . Homem de 23 anos. Isolamento domiciliar. PCR

91 . Homem de 13 anos. Isolamento domiciliar. PCR

92 . Mulher de 15 anos. Isolamento domiciliar. PCR

93 . Homem de 31 anos. Isolamento domiciliar. PCR

94 . Homem de 17 anos. Isolamento domiciliar. PCR

95 . Homem de 54 anos. Isolamento domiciliar. PCR

96 . Mulher de 37 anos. Isolamento domiciliar. PCR

97 . Homem de 60 anos. Isolamento domiciliar. PCR

98 . Mulher de 59 anos. Isolamento domiciliar. PCR

99 . Homem de 30 anos. Isolamento domiciliar. PCR

100 . Mulher de 30 anos. Isolamento domiciliar. PCR

101 . Homem de 17 anos. Isolamento domiciliar. PCR

102 . Mulher de 16 anos. Isolamento domiciliar. PCR

103 . Criança de 9 anos. Isolamento domiciliar. PCR

104 . Mulher de 31 anos. Isolamento domiciliar. PCR

105 . Mulher de 26 anos. Isolamento domiciliar. TR

106 . Homem de 21 anos. Isolamento domiciliar. TR

107 . Mulher de 32 anos. Isolamento domiciliar. TR

108 . Mulher de 32 anos. Isolamento domiciliar. TR

109 . Mulher de 31 anos. Isolamento domiciliar. TR

110 . Homem de 60 anos. Isolamento domiciliar. TR

111 . Mulher de 57 anos. Isolamento domiciliar. TR

112 . Homem de 13 anos. Isolamento domiciliar. TR

113 . Homem de 38 anos. Isolamento domiciliar. TR

114 . Mulher de 44 anos. Isolamento domiciliar. TR

115 . Mulher de 46 anos. Isolamento domiciliar. TR

116 . Mulher de 30 anos. Isolamento domiciliar. TR

117 . Homem de 31 anos. Isolamento domiciliar. TR

118 . Homem de 38 anos. Isolamento domiciliar. TR

119 . Mulher de 37 anos. Isolamento domiciliar. TR

120 . Homem de 19 anos. Isolamento domiciliar. TR

121 . Homem de 69 anos. Isolamento domiciliar. TR

SAÚDE: Vereadora Eliene Soares indica criação de comissão para implantação de novos cursos na UFRA

Na manhã de hoje, terça-feira (02), em sessão realizada na Câmara Municipal de Vereadores de Parauapebas (CMP), a vereadora Eliane Soares (MDB) fez a indicação da criação de uma comissão para dialogar com a Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) sobre apoio à criação de novos cursos de saúde em virtude do trâmite no Ministério da Educação (MEC) do curso de Graduação em Enfermagem.

 

A vice-diretora do Campus Parauapebas da UFRA, Rosana Luz, estava presente na sessão e reiterou junto a vereadora que com a construção de um novo prédio, seria mais viável no futuro trazer mais cursos de saúde como Biomedicina, Farmácia, Odontologia e Medicina.

 

PARAUAPEBAS: Secretaria de Educação lança nova pesquisa sobre retorno das aulas presenciais

No início do segundo semestre de 2020, a Prefeitura de Parauapebas, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), realizou uma pesquisa de opinião sobre a retomada das aulas presenciais. Na ocasião 71,7% dos pais e alunos maiores de 18 anos e 61,7% dos educadores (professores, coordenadores e gestores escolares) foram contra o retorno.

No dia 1º de fevereiro de 2021, as aulas da rede municipal de ensino tiveram início no modelo não presencial. Contudo, a prefeitura quer saber novamente a opinião da comunidade escolar sobre o retorno presencial dos estudantes às salas de aula (de forma gradativa).

Segundo a Semed, vale ressaltar que o Governo Municipal está trabalhando para garantir um retorno seguro para toda a comunidade escolar e, por isso, quer saber sua opinião sobre o assunto. Para participar é fácil. Basta acessar os links abaixo de acordo com sua categoria e preencher o formulário:

– Se você é ALUNO (maior de 18 anos), PAI ou RESPONSÁVEL, clique no link: https://forms.gle/D3sMkqyi8AKaYXvv5

– Se você é EDUCADOR (Professor, coordenador ou diretor), clique no link: https://forms.gle/fXTPDiaSjppGZk7K8 

A pesquisa ficará disponível até o dia 10 de março de 2021.

Procon Pará pede que hospitais particulares forneçam informações sobre leitos, atendimentos e exames

Atenta ao crescente número de novos casos e reinfecção por Covid-19, a Diretoria de Proteção e Defesa do Consumidor, vinculada à Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, enviou expedientes nesta terça-feira (2) a diversos hospitais particulares, a fim de que sejam identificados o atual cenário de disponibilidade e ocupação de leitos de UTI para tratamento da doença e outras patologias, bem como informações quanto aos demais atendimentos hospitalares dos consumidores paraenses.

O Procon requer que sejam enviadas, até a quarta-feira (3), em caráter de urgência, informações sobre o quantitativo de vagas e leitos para tratamento da Covid-19 e suas variantes, outras patologias e pediatria, bem como o índice de ocupação dos leitos de UTI e clínicos. Também solicita que os hospitais esclareçam quais os tipos de atendimentos realizam – particular, convênios, SUS, planos de saúde – e as especialidades de atendimento, além da tabela de preços de serviços, no caso de atendimento particular, os procedimentos adotados no atendimento e na triagem e, por fim, os horários de atendimento e visitas de acompanhantes às unidades.

Exames – Baseado nas normativas da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o Procon Pará solicita informações sobre os procedimentos e exames que estão sendo autorizados e realizados para detecção do Sars-Cov-2, por meio de sorologia IgG, IgA, IgM, RT-PCR em swab e em saliva, RT-LAMP, Pesquisa do Antígeno de Sars-Cov-2, além dos critérios e prazos para autorização, locais de realização dos referidos procedimentos e exames em todo o Estado.

“As solicitações de informações enviadas às unidades hospitalares vão auxiliar no fomento de políticas públicas de combate à pandemia e na busca da garantia de direitos dos consumidores paraenses, com a urgência que o caso requer” – diretor do Procon Pará, Luiz Cavalcante.

Saque emergencial do FGTS deve ser declarado no Imposto de Renda 2021

Em 2020, por causa da pandemia de covid-19, o governo liberou o saque emergencial do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O valor de até R$ R$ 1.045 ficou disponível de 15 de junho a 31 de dezembro em contas ativas e inativas que tinham saldo. Quem fez a retirada deve declarar o valor no Imposto de Renda 2021.

Para os cidadãos que têm a obrigatoriedade de declarar o IR, todos os tipos de saques do FGTS devem constar na declaração, incluindo o saque-aniversário, a retirada de recursos para a compra de imóvel, a retirada por demissão sem justa causa ou quaisquer outros motivos que permitam a liberação do dinheiro.

Os valores retirados não alteram a base de cálculo do Imposto de Renda, por ser um rendimento isento.

O saque do FGTS deve ser declarado com o preenchimento da ficha “Rendimentos Isentos e Não Tributáveis”. A ficha é disponibilizada no menu do programa para preenchimento e transmissão da declaração de Imposto de Renda 2021.

O “Tipo de Rendimento” é o código 04, que se refere a “Indenizações por rescisão de contrato de trabalho, inclusive a título de PDV, e por acidente de trabalho; e FGTS”.

O contribuinte deve escolher então o tipo de beneficiário, titular ou dependente, e informar o CNPJ da fonte pagadora, que, no caso, é a Caixa Econômica Federal.

Para concluir o preenchimento, ele deve informar o valor que foi retirado e finalizar.

A Receita Federal reservou algumas mudanças e novas regras para a declaração do Imposto de Renda 2021. Entre elas, chama atenção a devolução do auxílio emergencial para contribuintes que receberam o benefício e também tiveram rendimentos tributáveis acima de R$ 22.847,76 no ano passado.

A entrega da prestação de contas ao Fisco começou na segunda-feira, 1º de março. O prazo final é dia 30 de abril.

Nos casos em que o contribuinte tem valores a receber, quanto mais rápida a entrega da declaração, mais cedo virá a restituição. Assim como no ano passado, o calendário de pagamentos será de cinco meses, de maio até setembro.

– Recebeu renda tributável em 2020 superior a R$ 28.559,70;

– Recebeu receita bruta rural em 2020 superior a R$ 142.798,50;

– Recebeu renda não tributável em 2020 superior a R$ 40.000,00;

– Encerrou 2020 com patrimônio superior a R$ 300.000,00;

– Recebeu auxílio emergencial em qualquer valor e outro rendimento tributável superior a R$ 22.847,76;

– Teve ganho de capital com venda de bens, realizou operações na Bolsa ou pretende compensar prejuízo com atividade rural.

Pará é o maior produtor de gado bubalino e está entre os cinco maiores de rebanho bovino do Brasil

O Núcleo de Planejamento e o setor de Estatísticas da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap) divulgou no site do órgão a série histórica do efetivo de rebanho alusiva aos anos de 2015 a 2019 – que é o ano base para efeito e comparação. Dados como a taxa de variação (%), posição do Pará no ranking nacional, quais as Regiões de Integração e os municípios paraenses com maior efetivo bovino, entre outros, podem ser conferidos no levantamento.

O Pará, de acordo com o estudo que tomou como fonte os dados do Instituto Brasileiro de Estatísticas e Geografia (IBGE), através da Pesquisa Pecuária Municipal (PPM), é o quarto maior produtor de rebanho bovino do país. O Estado fica atrás apenas do Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais. Os dados mais recentes revelam que o Pará produziu em 2019 um rebanho bovino de 20.881.204 cabeças (ganho de 1,22% em relação ao ano anterior), o que representa 9,72% do rebanho nacional. O estado de Mato Grosso foi responsável por 14,88% do rebanho nacional.

O levantamento também mostra o efetivo bubalino. O Pará, segundo o estudo, lidera na produção bubalina. É o maior criador de búfalo do Brasil, com 38,13% da produção nacional. Os dados mostram que das 1.434.141 cabeças produzidas no Brasil, 546.777 são oriundas do Pará (ganho de 5,34% em relação ao ano de 2018), sendo a região do Marajó responsável pela maior quantidade do rebanho bubalino. Os municípios de Chaves (32,09%), Soure (15,41%) e Cachoeira do Arari (8,15%) são os que mais se destacam no segmento.

Destaque bovino – Com relação ao ranking local de produção bovina, os dados mostram que São Félix do Xingu continua sendo o maior produtor do rebanho bovino. Segundo o levantamento, 10,73% da produção paraense são oriundas do município (2.241.537 cabeças). O segundo maior produtor paraense é Marabá (5,44%), seguido de Novo Repartimento (4,24%).

No panorama histórico também é possível ter acesso ao ranking por região de integração. A região do Araguaia é maior produtora do rebanho bovino com 35,38% da produção, seguida pela região do Carajás (16,59%) e do Xingu (13,20%).

Já com relação à produção caprina (cabras, ovelhas e bodes), o Pará ocupa a nona posição, segundo o levantamento do Nuplan/Estatística com uma produção em 2019 de 81.546 cabeças. O município de Trairão é o maior produtor local com 9,68% do efetivo.

O estatístico João Ulisses Silva, que é o responsável pela elaboração do estudo, disse que esses dados são importantes, pois mostram a relevância da pecuária para a economia do Estado, e sua representatividade no cenário nacional. Ele explica que a Pesquisa Pecuária Municipal (PPM/IBGE) é realizada anualmente e a atualização é com um ano de defasagem, ou seja, o ano de 2019 foi apresentado pelo IBGE em outubro de 2020, com corte de referência temporal em no último dia do ano, com abrangências em nível de Brasil assim divididas: Grandes Regiões, Unidades da Federação, Mesorregiões e Microrregiões Geográficas e Municípios. O Setor de Estatística da Sedap é responsável pela sistematização das informações referente ao estado do Pará, para consumo interno e disponibilizado para a sociedade.

Prefeitura de Parauapebas é ocupada por agricultores ligados à FETRAF

No ofício encaminhado pelo prefeito Darci Lermen (MDB), com data da última segunda-feira, 1º de março, assinado pela coordenadora estadual da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (FETRAF-PARÁ), Viviane Pereira de Oliveira, e pelo coordenador suplente da Executiva, Aldízio Freire dos Santos, traz a extensa pauta que a direção diz já ter sido discutida, e agora quer a resposta efetivamente com ações.

Conforme afirmado à equipe de reportagens do Portal Pebinha de Açúcar pela liderança da entidade, a ação de ocupar a Prefeitura de Parauapebas, ocorrida desde a manhã de segunda-feira, 1º, se fez necessário dado ao silêncio Poder Executivo, que, durante os quatro anos do mandato anterior, segundo os manifestantes, não deu a devida atenção às pautas dos representados pela FETRAF, que são mais de mais nove mil agricultores e agricultoras familiares residindo em pequenos chacreamentos irregulares, necessitando do município.

Além de regularização das áreas, os agricultores também cobram: estradas, água, assistência técnica, escolas, postos de saúde, bueiros, poços artesianos e transporte escolar.

Entre as áreas em questão estão: Nova esperança (ao lado do presídio), onde 400 famílias estão há cinco anos, e executam projetos com a Vale para hortas e granja através da associação ASPROR; Fazenda Montana, onde vivem 170 famílias; Carajás, onde vivem 200 famílias em área do PROSAP; Assentamento Alegria, próximo ao Bairro Nova Carajás, onde vivem 69 famílias; Tapete Verde, onde vive 600 famílias; Acampamento Rio Verde, onde vivem 285 famílias; Feira da FETRAF/Sandoval, onde vivem 206 famílias.

E nas áreas da mineradora Vale: Fazenda Lagoa, onde vivem 286 famílias; Fazenda São João, com 260 famílias; Fazenda Bolsão, conhecida como área dos Padres, onde 140 famílias há sete anos vivem e produzem, enquanto aguardam regularização.

 

Segundo o coordenador suplente da executiva da FETRAF-PARÁ, Aldízio Freire dos Santos, mesmo produzindo nestas áreas há tantos anos, os agricultores não tem nenhuma garantia de ser donos. “Hoje, nos unimos e várias comunidades estão aqui para lutar por esse direito e ter legalidade e garantia”, afirmou Aldízio Freire.

O líder afirma que grande parte dos alimentos que chegam à mesa da população em Parauapebas, são produzidos por agricultores ligados à FETRAF, e que, o desejo é ampliar essa produção com legalidade.

Já a coordenadora estadual da FETRAF-PARÁ, Viviane Pereira de Oliveira, afirma que o prefeito já conhece a pauta que lhe foi apresentada há 4 anos. “A principal pauta é a certeza de que somos donos da terra e que poderemos investir e ficar ali. Se esses produtores pararem de produzir, Parauapebas sentirá falta”, explica Viviane.

Segundo a coordenação do movimento, o prefeito Darci Lermen confirmou através de aplicativo de mensagens instantâneas que irá receber os agricultores na tarde desta terça-feira (2).

Outro lado

A equipe de reportagens do Portal Pebinha de Açúcar entrou em contato com a Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Parauapebas (Ascom), para que o governo se posicionasse sobre a manifestação e o órgão encaminhou a seguinte nota:

“Sobre as reivindicações dos integrantes da Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar (Fetraf) de Parauapebas, a prefeitura mantém o diálogo aberto com as lideranças. A gestão municipal reafirma seu compromisso com a qualidade de vida da população rural e busca o entendimento das necessidades desta comunidade”.

DESEMPREGADO? Confira 57 vagas de emprego para Parauapebas

Você ainda não conseguiu vaga no mercado de trabalho? Não desanime. Nesta terça-feira, 2, o Sine está com 57 vagas disponíveis em Parauapebas.

Acesse o painel e veja se preenche os requisitos. Para se candidatar, é simples: baixe em seu celular o aplicativo Sine Fácil ou procure o Sine, que está localizado na rua 11, entre as ruas E e D – Cidade Nova. O horário de atendimento é das 8h às 14h.

Clique AQUI  e confira as vagas disponíveis hoje.

PARAUAPEBAS: Técnicos da prefeitura e Ufra visitam área para implantação de projeto

Idealizado por professores e alunos da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), o Observatório de Gênero será implementado nos próximos meses em Parauapebas. Caberá ao projeto colocar à disposição municipal indicadores estratégicos de gênero e ferramentas analíticas para a formulação de políticas públicas, manter atualizado o acompanhamento da autonomia política, física e econômica das mulheres, bem como produzir boletins mensais sobre dados relacionados à violência contra a mulher.

Na segunda-feira (22), técnicos da Secretaria Municipal da Mulher (Semmu) e do Programa de Saneamento Ambiental, Macrodrenagem e Recuperação de Igarapés e Margens do Rio Parauapebas (Prosap), acompanhados pelas professoras da Ufra, Daniela Castro dos Reis e Josilene Ferreira Mendes, visitaram a área em que o Observatório de Gênero será instalado.

Trata-se de um espaço no próprio campus da universidade, onde serão montados dois contêineres totalmente adaptados e equipados com cadeiras, mesas, computadores, centrais de ar, armários, e toda a estrutura necessária para o desenvolvimento das atividades. A Prefeitura de Parauapebas, por meio do Prosap, destinará 60 mil dólares para a aquisição dos itens acima, conforme orienta a forte política de gênero promovida pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

Mestre e doutora em pesquisa do comportamento, a professora Daniela Castro dos Reis é categórica ao afirmar que o Observatório de Gênero é um projeto inovador na Amazônia, “ele vai nos ajudar a discutir os dados da política pública em Parauapebas. A gente quer falar sobre essa violência praticada contra mulheres, crianças, adolescentes, e estudar também os autores da agressão. Há uma gama de possibilidades para discutir e garantir políticas públicas”.

A também professora da Ufra, Josilene Ferreira Mendes, doutora em Direito, antecipou que a proposta do observatório é também lançar um aplicativo para o fortalecimento da rede de atendimento à mulher e a elaboração de um livro que resgate a história do movimento no município. “A ideia é justamente fortalecer a política municipal e também trabalhar a prevenção nas escolas”, destacou.

A secretária da Mulher, Edileide Maria Batista, demonstrou entusiasmo pelo andamento do projeto, assim como a subcoordenadora de ações sociais do Prosap, Eulália Almeida. “A política de gênero do BID tem como principal objetivo promover projetos que definam a igualdade de gênero e o empoderamento de mulheres. Essa parceria entre as instituições é muito importante para que avancemos nesse assunto”, completou.

Pará tem destaque na produção de banana, a segunda fruta mais consumida no mundo

O Pará é o 8º produtor de banana no ranking nacional. Com 33.662 hectares de área plantada e uma produção de 381.248 toneladas ao ano, o Estado encontra-se entre os maiores produtores da fruta, no País, informa a Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará).

Para o produtor rural, Raimundo da Silva Santos, técnico em agropecuária, que trabalha com a plantação de bananas no sudeste do Pará, no município de Marabá, o plantio é um negócio rentável e vem crescendo nos últimos, com grande procura de fornecedores de mercados externos: “Só em Redenção são 250 caixas toda semana. Para Araguaína são quatro caminhões por semana e mais um caminhão para Imperatriz, no Maranhão. Daqui um mês ou dois meses no máximo vamos plantar em mais de 70 hectares, com 70 km de banana cadastrada, pois a procura aqui está grande”.

Seu Raimundo comercializa o fruto, no valor de R$ 2,00, o quilo. No mercado interno, ele vende para os municípios de Belém, Tucuruí, Marabá e Redenção; no mercado externo, para Imperatriz (MA). “Trabalhamos com as bananas maçã e a comprida, sendo que com a procura crescente do mercado externo pela banana maçã, que hoje possuo 40 hectares, já estou em processo de cadastramento de novos hectares na Adepará”, afirmou ele.

Existe uma correspondência entre os maiores produtores de banana e os produtores de cacau, isso explica a razão da região da Transamazônica ser a principal região produtora do Pará. A produção maciça de banana está diretamente ligada a do cacau, em razão da utilização da cultura da bananeira no sombreamento (literalmente) do cultivo do cacau, sendo ele a cultura principal e a banana a secundária, mas plantada num volume tão grande que passa a ter representação na produção estadual.

Mais da metade do cacau produzido no Brasil é, literalmente, originário do fruto paraense. Em 2020, a produção do cacau no Pará foi de 144.663 toneladas, o equivalente a 52% da produção nacional. Em 2019, o Estado produziu 130 mil toneladas contra as 105 mil produzidas na Bahia, que segue na vice-liderança.

Pará tem produção de 381.248 toneladas e está na oitava posição no ranking nacional da produção do fruto, de alto teor nutritivoPor isso, municípios como Medicilândia e Altamiraca, importantes na cultura do cacau são também importantes na produção de banana. Assim, 38,27% da produção paraense de banana é proveniente da Transamazônica.

O maior mercado paraense é a capital Belém, com 90% de consumo, porém a banana que chega a Belém vem de outros Estados. Apenas 6%, do que é produzido de banana, no Pará, abastece a capital. Isso acontece porque os municípios produtores estão distantes de Belém, o que dificulta o transporte até a capital, em média, a distância é maior do que 1.000 km.

Exportação – Apesar de grande produtora do fruto, a maior parte da banana paraense tem como destinos municípios circunvizinhos. Grande parte dos frutos produzidos na Transamazônica são escoados para o Amazonas, grande consumidor de banana. Enquanto o consumo médio nacional é de 20 kg/hab./ano, o Amazonas possui um consumo per capita de 60 kg/hab./ano.

Das vendas interestaduais, o Amazonas consumiu 47%, sendo 1.583,9 toneladas de frutas de bananas, segundo dados da Secretaria da Fazenda (Sefa), do ano de 2019.

As principais variedades produzidas no Pará são: banana Prata (90% em Belém consome essa variedade), Mysore, Nanica, Comprida, Conquista, Branca (maçã) e a Inajá. Entre os municípios que mais comercializaram banana na Ceasa, em 2019, estão: Santo Antônio do Tauá, Santa Isabel do Pará, Castanhal e São Domingos do Araguaia.

“A cultura da banana tem grande importância social e econômica na região Norte, pois é uma fruta bastante consumida, fazendo parte da alimentação diária da maioria da população. É uma fruta com alto teor nutricional, de fácil acesso, sendo cultivada por grandes, pequenos e médios produtores, proveniente da agricultura familiar. Assim, representa um forte complemento de renda para pequenos agricultores.”, avalia a engenheira agrônoma, Clara Angélica Brandão, fiscal estadual agropecuário. Ela também é a responsável técnica do Programa Fitossanitário da Bananeira e Helicônia/Gerência e Pragas Quarentenárias.

Benefícios – Entre os benefício da bana, estudos apontam a promoção de saciedade, devido ao teor de fibras contido na fruta; auxílio no controle da pressão arterial; diminuição das cãibras; promoção de um bom auxílio energético e atpe o estímulo da sensação de bem-estar, já que é um alimento que tem o triptofano, aminoácido que auxilia na produção de serotonina.

A serotonina é um neurotransmissor produzido a partir do triptofano, que pode estar relacionada com várias funções no organismo como regulação do sono e a promoção do bom humor e da sensação de bem estar.

Segundo dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), são produzidas mais de um milhão de bananas na região da América Central e Caribe, e mais de dois milhões de pessoas dependem diretamente dessa cultura. Dessa forma, a banana faz parte da dieta alimentar mundial, segundo dados do ano de 2020, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap).

PANORAMA DA BANANICULTURA PARAENSE

Indicadores da bananicultura paraense 2019

Área colhida: 33.662 hectares

Produção: 381.248 toneladas

Rendimento médio: 11.326 kg/há

Pará é o 8º produtor no ranking nacional (Pará já ocupou o 4º lugar e o 1º lugar).

Parauapebas é campeão em número de denúncias de crimes contra as mulheres

Em março é comemorado o Dia Internacional da Mulher, e para discutir as conquistas e os desafios que as mulheres ainda enfrentam como os tipos de violência contra a mulher, a central do Disque Denúncia Sudeste do Pará divulgou que no período de 01 de janeiro de 2020 a 22 de fevereiro de 2021 recebeu 169 denúncias de violência contra a mulher, representando o 6º crime mais denunciado.

As denúncias anônimas são oriundas de vários municípios e o mais denunciado é Parauapebas com (97). Nesse município os bairros que tiveram o maior número de denúncias foram Da Paz (8), Dos Minérios (8) e Liberdade I (6). Já em Marabá, o segundo município mais denunciado com (58), os bairros com maior número de denúncias são Nova Marabá (17), Laranjeiras (6), São Félix (5) e Da Paz (5).

O perfil dos agressores e das vítimas dos municípios de Parauapebas e Marabá foram traçados por meio da aplicação de um questionário realizado no momento do recebimento das denúncias.

PERFIL DOS AGRESSORES E VÍTIMAS DE PARAUAPEBAS

Segundo a análise dos questionários respondidos, observou que 78,33% das vítimas vivem com os autores da violência e 13,33% não vivem com os agressores. Em relação ao autor da violência, 80,85% são maridos, 8,51% ex-marido, 4,25% filhos ou outros e 2,12% são namorados. Das vítimas 29,09% possuem filhos, 3,64% não possuem, onde 85,45% dos filhos sofrem agressão e 5,45% não sofrem agressões.

Em relação ao tipo de violência, 56.04% é física, 29,67% é verbal e 13,19% são ameaça de morte. Os tipos de agressão são socos (40%), agressões com a mão ou empurrões (20%), chutes (12%) e estrangulamentos ou outros tipos de agressão (4%). Dentre as armas/materiais utilizados 36,36% são fios ou arma de fogo e 27,27% são arma branca.

Os agressores realizam o consumo de álcool e/ou drogas (34.55%) e os que não consomem (1,82%). Os atos de violência contra mulher ocorreram no turno da noite (30,8%), tarde (13,5%), madrugada (3,85%) e pela manhã (1,92%).

PERFIL DOS AGRESSORES E VÍTIMAS DE MARABÁ

No município de Marabá, 76,2% das vítimas vivem com os autores da violência e  11,9% não vivem com os agressores. Os autores da violência são maridos (75%), ex-marido (12,4%), filhos (9,38%) e outros (3,16%). Sobre os filhos, 41,67% das vítimas possuem filhos, 8,33% não possuem, 2,78% estava grávida no momento da agressão e 86,48% dos filhos também sofrem agressão.

Em relação ao tipo de violência, 46.97% é física, 28.79% é verbal e 16,67% são ameaça de morte, 3,03% é sexual ou a vítima sofre com cárcere. Os tipos de agressão são socos (30,76%), empurrões (23,07%), agressões com a mão (19,23%), estrangulamentos (15,38%) e chutes (11,54%). Das armas e materiais utilizados, 50% são arma branca, 25% são pedaços de madeira e 12,5% são armas de fogo ou fio.

Os agressores realizam o consumo de álcool e/ou drogas (28,57%) e os atos de violência contra mulher ocorreram no turno da noite (22,22%), tarde (13,89%) e pela manhã ou madrugada (11,11%).

CAMPANHA: SUA VOZ PODE FAZER TODA A DIFERENÇA

Diante dos números de denúncias sobre violência contra mulher, o Disque Denúncia Sudeste do Pará tem desenvolvido a campanha: Sua Voz Pode Fazer Toda a Diferença, que tem como objetivo central, estimular as pessoas a denunciarem o crime de Violência contra a mulher, conscientizar a população de que violência contra mulher é crime e que uma ligação pode salvar a vida da pessoa que está sofrendo violência.

As denúncias que chegam à central são enviadas de forma imediata para os órgãos responsáveis pela verificação e apuração dos fatos.

Para denunciar, a população pode ligar no telefone fixo (94) 3312-3350, enviar mensagem pelo WhatsApps (94) 3312-3350/98198-3350 ou pelo APP do DISQUE DENÚNCIA SUDESTE DO PARÁ. O Disque Denúncia garante o anonimato do denunciante.

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