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PANDEMIA: Dois casos da variante Ômicron são identificados no Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou na tarde desta terça-feira (30) que serão enviadas para análise laboratorial as amostras de dois brasileiros que, em análise preliminar, apresentaram resultado positivo para a variante Ômicron do novo coronavírus. A testagem foi realizada pelo laboratório Albert Einstein.

O caso positivo investigado é de um passageiro vindo da África do Sul e que desembarcou no aeroporto internacional em Guarulhos, São Paulo, no dia 23. O passageiro portava  resultado de RT-PCR negativo e ia voltar para o país africano no dia 25 e ia fazer novo teste, acompanhado de sua mulher, para poder embarcar. Nesse novo teste os dois testaram positivo para a covid-19 e foi feita a comunicação ao Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) de São Paulo.

O laboratório Albert Einstein fez o sequenciamento genético das amostras e notificou a Anvisa sobre os resultados positivos e informou hoje que tratava-se da nova variante.

“Diante da identificação e testagem com resultado positivo para Covid-19, a Rede CIEVS, ligada ao Ministério da Saúde, deve monitorar casos de acordo com o sistema de vigilância vigente no Brasil, para avaliação das condições de saúde e direcionamento dos indivíduos aos serviços de atenção à saúde, bem como para adoção das medidas de prevenção e controle da covid-19”, destacou a Anvisa em nota.

A entrada do passageiro no país foi anterior à edição da portaria Interministerial que proibiu, em caráter temporário, voos com destino ao Brasil que tenham origem ou passagem pela África do Sul.

Vacinação

Ontem, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que a principal resposta contra a variante Ômicron é a vacinação. “Esse contrato assinado com a farmacêutica Pfizer é a prova cabal da programação do Ministério da Saúde para enfrentar não só essa variante Ômicron como as outras que já criaram tanto problema para nós”, completou.

Ele afirmou que o cuidado da vigilância em saúde no país permanece o mesmo adotado desde o começo da pandemia. “É uma variante de preocupação, mas não é uma variante de desespero porque temos um sistema de saúde capaz de nos dar as respostas no caso de uma variante dessa ter uma letalidade um pouco maior. Ninguém sabe ainda”.

Outro jovem preso por envolvimento com tráfico de droga

Mais um jovem foi preso em Parauapebas, acusado de envolvimento com tráfico de entorpecente. Desta vez, o acusado é Thiago da Silva Ferreira, de 21 anos de idade, que foi flagrado com 11 substâncias de maconha, 27 trouxas de crack e 236 reais em espécie.

A detenção de Thiago Ferreira foi feita por uma equipe da Guarda Municipal, com apoio do Centro de Controle e Operações (CCO), na tarde desta segunda-feira (29) no bloco 21 do Residencial Alto Bonito, em Parauapebas.

De acordo com o guarda municipal Oliveira, a guarnição estava em patrulhamento pelo conjunto habitacional quando foi acionada via CCO sobre uma suposta comercialização de entorpecentes nas imediações do bloco 21. Diante dos fatos, a viatura realizou o cerco e visualizou o acusado repassando drogas para uma segunda pessoa.

Ao perceber a presença da viatura, ainda segundo o GM, o suspeito tentou fugir, mas acabou sendo capturado com as drogas e a quantidade de dinheiro.

450 jovens da zona rural de Parauapebas serão beneficiados com o Qualificampo

Na última segunda-feira, 29, a Prefeitura de Parauapebas, por meio da Secretaria Municipal da Juventude (Sejuv), lançou o Qualificampo. O projeto vai capacitar 450 jovens, entre 15 a 29 anos, da zona rural do município por meio de dez cursos profissionalizantes. As aulas iniciam ainda essa semana nos polos beneficiados.

“Teremos cinco polos durante três meses de capacitação profissional. Vila Paulo Fonteles, Cedere, Palmares I, Palmares II, Vila Sansão e os jovens de comunidades próximas também se beneficiam”, explica o secretário da Juventude, Yuri Sobieski. “O principal objetivo é justamente incentivar, valorizar e, acima de tudo, capacitar a juventude do campo”, destaca.

Outro ponto importante do projeto é a valorização da “prata da casa”, pois os instrutores dos cursos ofertados são moradores das próprias comunidades beneficiadas, gerando emprego e renda para esses jovens. “Eu vejo isso como uma porta, uma linda porta aberta para os nossos jovens da nossa comunidade. Estou muito feliz e estou contente em poder ajudar”, conta a instrutora de curso Gabriela Almeida, moradora da Vila Paulo Fonteles.

O vice-prefeito, João Trindade, declarou a abertura oficial do Qualificampo. Ele fala da importância de se pensar na capacitação dos jovens do campo e de incentivar o gosto pela produção rural, tendo em vista que os cursos ofertados são uma mescla de capacitações para áreas administrativas e ciências agrárias.

“Um momento que representa muito no avanço e desenvolvimento da nossa juventude. Principalmente na área rural. É o governo saindo da cidade e chegando até o campo. Que eles continuem trabalhando, produzindo e desenvolvendo a nossa região de uma maneira sustentável”, considera João Trindade.

O presidente da Associação de Moradores da Paulo Fonteles, Josemar Rodrigues lembra da dificuldade que os jovens do campo encontram para fazer o deslocamento até a zona urbana em busca de qualificação profissional. “Em se tratando do campo, é um prazer maior porque tem a dificuldade dos nossos jovens se deslocarem da comunidade para a cidade. E isso tem um custo. Então, eles vão receber um curso gratuitamente, que para nós é de um grande prazer”, afirma.

O lançamento contou com a participação dos vereadores Francisco Eloécio e Miquinha. Os secretários municipais Milton Zimmer, Leandro Brandão e Wanterlor Bandeira.

 

Estudantes concorrem a 1.817 vagas ofertadas pelo Forma Pará, com prova neste domingo (5)

Mais de 10.300 estudantes realizam a prova do processo seletivo especial do Forma Pará, neste domingo (5). Eles irão concorrer a 1.817 vagas ofertadas pela chamada 2021 do programa em 36 municípios/distritos paraenses. O curso mais concorrido foi o de Enfermagem/UFPA em Cametá, com 66,04 candidatos por vaga, seguido de Engenharia Civil/UFPA, em Barcarena, com a concorrência de 19,32/vaga; Enfermagem/Uepa, em Mocajuba, com 14,7/vaga; Agronomia/UFPA, em Novo Repartimento, 9,95/vaga; Direito da Terra/Unifesspa, em Itupiranga, 9,06 por vaga; e Engenharia Civil/Unifesspa, em Almeirim, 7,74/vaga.

O Forma Pará é uma ação do governo do Estado executado de maneira inovadora, unindo esforços com as Instituições de Ensino Superior (IES) públicas, prefeituras e organizações sociais. Ele busca reduzir o déficit da educação superior no Pará, ofertando cursos em municípios/distritos que não tenham campi das instituições ou que possuam demanda para determinado curso que não é ofertado.

Em 2021, o Forma Pará chega a três anos de execução, totalizando 4.000 vagas ofertadas em cursos de graduação em áreas de licenciatura, bacharelado e tecnológico. Já foram alcançados mais de 50 municípios em 11 das 12 regiões de integração do estado.

A chamada 2021 do programa terá cursos executados por todas as IES públicas presentes no estado: Universidade Federal do Pará (UFPA); Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra); Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa); Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa); Universidade do Estado do Pará (Uepa); e Instituto Federal do Pará (IFPA).

CURSOS E MUNICÍPIOS

Os cursos ofertados e os municípios atendidos pelo Forma Pará, por meio da UFPA são: Licenciatura em Música, 40 vagas, em Ponta de Pedras; Engenharia Civil, em Barcarena e Rondon do Pará (50 vagas cada); Agronomia, 45 vagas, em Novo Repartimento; Enfermagem, 42 vagas, em Cametá; Engenharia Mecânica, 50 vagas, em Nova Ipixuna; e Turismo, 50 vagas, em Salinópolis. O que totaliza 327 vagas.

Por meio da Unifesspa, a oferta é de 500 vagas dos seguintes cursos em 11 municípios: Zootecnia, 40 vagas, em Piçarra; Geologia, 40 vagas, em Ourilândia do Norte; Medicina Veterinária, 40 vagas, em Tucumã; Engenharia Mecânica, 40 vagas, em Tailândia; Matemática, em Cumaru do Norte e Santa Maria das Barreiras (50 vagas em cada); Engenharia Civil, em Rio Maria, Almeirim e Eldorado dos Carajás (50 vagas em cada); Engenharia da Computação, 40 vagas, em Nova Ipixuna; e Direito da Terra, 50 vagas, em Itupiranga.

Pela Ufra serão ofertadas 150 vagas nos cursos: Sistemas de Informação, 50 vagas, em Belém/Icoaraci; Ciências Contábeis, 50 vagas, em Salvaterra; e Licenciatura em Letras – Língua Portuguesa, 50 vagas, em Santa Cruz do Arari. E pela Ufopa, o curso é Gestão Pública e Desenvolvimento Regional, 40 vagas, em Alenquer.

Por meio da Uepa, o Forma Pará também abriu 500 vagas (50 em cada) em outros dez municípios/distritos: Tecnólogo em Gastronomia, em Belém/Mosqueiro; Engenharia Civil, em Bragança; Engenharia de Produção, em Acará; Engenharia de Software, em Baião; Bacharelado em Enfermagem, em Goianésia e Mocajuba; Licenciatura em Educação Física, em Tracuateua; Licenciatura em Ciências Biológicas, em Bagre; Licenciatura em Geografia, em Muaná; e Licenciatura Intercultural Indígena, em Parauapebas (Terra Indígena).

Já pelo IFPA, a oferta é de 300 vagas. Os cursos e os municípios são: Engenharia de Pesca, em Bonito; Engenharia de Alimentos, em Santa Maria; Tecnologia em Gestão Ambiental, em Belém/Icoaraci; Tecnologia em Agroecologia, em Bom Jesus do Tocantins e em Cachoeira do Arari; e Engenharia Agronômica, em Novo Progresso. São ofertadas 50 vagas em cada um desses municípios.

O Centro de Processos Seletivos (CEPs) da UFPA é o responsável pelo processo que envolve os cursos de tal universidade. Já os demais processos seletivos são organizados pela Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa (Fadesp).

LEI

No dia 8 de outubro de 2021, o governador Helder Barbalho publicou, no Diário Oficial do Estado (DOE), a Lei no 9.324 que transformou o Forma Pará em Programa de Estado, não mais de Governo. Desta forma se garante a continuidade do programa nas próximas gestões de governo, que terão de manter o investimento na ampliação do número de vagas de ensino superior no estado. A publicação da lei ainda permite que o programa oferte agora cursos em nível de pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado).

“Sonho realizado”: famílias de Canaã vão poder construir ou reformar com incentivos da prefeitura

“Agora vou ter uma casa adaptada. Eu fiquei muito feliz”. Essas são as palavras da aposentada Maria Costa, que recebeu o benefício Cartão Reforma, na manhã de sábado (27), no Ginásio Antônio Chorão. No total, 30 famílias receberam o cartão que visa auxiliar com recursos a reforma ou a construção de habitações no município.

O crédito fica disponível na próxima quarta-feira (1), quando os cidadãos poderão desbloquear o cartão na sede da Secretaria Municipal de Habitação. Nessa primeira fase, 150 famílias receberão o Cartão Reforma.

O projeto, que está dentro do Programa Moradia Digna, busca incentivar a melhoria de habitações em Canaã, além de movimentar o mercado local de construção civil. A prefeita de Canaã dos Carajás  Josemira Gadelha esteve no evento e em seu discurso, externou a alegria por lançar o Cartão Reforma: “É um sonho realizado. Ser parte de um projeto grandioso como esse, que beneficia diretamente as pessoas é gratificante. Sabemos como é difícil ter um lar seguro e com conforto. Vamos trabalhar para ampliar o programa e  ajudar mais famílias”, disse.

Por meio do Cartão, as famílias poderão realizar a compra de materiais de construção e pagamento de mão de obra. Os beneficiários serão escolhidos por meio de seleção pública periódica, com publicação de edital para a adesão ao Programa.

O Cartão na modalidade construção é voltado para pessoas que possuem terreno não edificado ou com edificação precária, até o limite de R$ 60 mil. Já a categoria reforma e ampliação é voltada para famílias que desejam executar melhorias e recuperações em suas residências.

Para se enquadrar no benefício, o interessado deve ter renda familiar mensal bruta de, no máximo, três salários mínimos; possuir apenas um imóvel no nome do chefe da família; não ter sido beneficiado em outro programa de habitação; além de estar inscrito no cadastro habitacional há mais de dois anos.

Do total do valor do incentivo, 70% deve ser destinado à compra de materiais de construção e 30% para pagamento de mão de obra.

Coluna do Lima Rodrigues – 30 de novembro de 2021

Pitaya, a fruta do momento

Hoje, vamos falar sobre a fruta que vem conquistando o mercado brasileiro: a pitaya, também conhecida como  “Fruta do Dragão”.

De acordo com o presidente da Associação dos Produtores de Pitayas do Brasil (APPIBRAS), Afif  Jawabri, que mora em Redenção (PA), o país produz por ano de 5 a 8 mil toneladas de pitaya. “O cultivo está presente em todos os estados, com destaque para São Paulo, Pará, Santa Catarina, Minas Gerais e Ceará. O preço pago ao produtor pelo quilo da fruta pode mudar dependendo da época do ano e da demanda, mas varia entre R$ 5 a R$15, sendo uma alternativa promissora para os produtores brasileiros”, destacou Jawabri.

Afif Jawabri é o presidente da Associação dos Produtores de Pitays do Brasil e mora em Redenção (PA)

 

A fruta vem conquistando cada vez mais espaço no mercado graças às suas qualidades: nutritiva, exótica e lucrativa, como destaca o engenheiro agrônomo Dejalmo Prestes, especialista em pitaya. Conhecido como “Professor Pitaya”, Dejalmo tem um canal no you tube no qual fala sobre pitaya e dá dicas para as pessoas interessadas nesta fruta

O professor Dejalmo Prestes está em viagem por Portugal e pela Espanha fazendo palestras sobre pitaya e dia 14 de dezembro ele estará em Juazeiro, na Bahia, para participar do Primeiro Simpósio Brasileiro das Pitayas.

E em Canaã dos Carajás, no sudeste do Pará, o produtor Edivaldo Martins vem obtendo sucesso há quatro anos com a produção de pitaya. Ele tem uma plantação de mais de 4 mil pés de pitayas.

APPIBRAS realiza 1º Simpósio Brasileiro das Pitayas em dezembro

A Associação dos Produtores de Pitayas do Brasil (Appibras) realiza no dia 14 de dezembro o 1º Simpósio Brasileiro das Pitayas. A conferência terá formato híbrido, sendo presencial, na cidade de Juazeiro na Bahia e, também, com transmissão online.

O objetivo do congresso é compartilhar conhecimento técnico sobre o cultivo da Pitaya, ou da chamada “fruta do dragão”, uma fruta benéfica para a saúde, como aponta a ciência, e promissora economicamente, por demandar um baixo custo de investimento no cultivo e resultar em um alto valor de mercado.

O evento acontecerá em Juazeiro, na Bahia. A cidade está localizada no Vale do São Francisco, região conhecida nacionalmente por ser uma referência na produção de frutas e um pólo de exportação.

Origem

A pitaya é nativa da América Central e das Américas começou a ser cultivada em território nacional há 20 anos. Nos últimos anos, com a busca por uma alimentação mais saudável, aumentou a demanda por frutas e o mercado pelas consideradas exóticas ganhou um impulso, como aponta a pesquisa de Mariana Larrondo Bicca, co-orientanda do professor Dejalmo Prestes no doutorado da UFPEL. “Neste contexto, a pitaya vem sendo procurada pelo exotismo de sua aparência e também por suas características organolépticas (características que podem ser percebidas pelos sentidos humanos)”.

O “Professor Pitaya” conta que a fruta por apresentar um fácil manejo agronômico e “uma alta viabilidade econômica” tem atraído pequenos e grandes produtores. Entretanto, Prestes reforça que a pitaya não é uma cultura “tão rústica”. Ela requer cuidados específicos que precisam ser realizados por profissionais especializados.

As plantas de pitaya precisam de um ambiente radicular rico em matéria orgânica e podem ser utilizados diversos adubos orgânicos, como esterco de gado, restos de cultura e adubação verde.

De acordo com o estudo científico de Mariana Larrondo Bicca, recomenda-se realizar antes do plantio “uma aplicação de calcário dolomítico (Ca e Mg) para diminuir a acidez e fornecer cálcio e magnésio às plantas, juntamente com adubo fosfatado, obedecendo à avaliação da análise do solo, e misturar ao solo. Como as raízes da pitayeira são superficiais, o entorno da planta deve ser mantido com uma cobertura morta para evitar o crescimento de mato e proteger as mesmas contra o ressecamento, e assim, fornecer um equilíbrio térmico”.

Investimento

Com relação ao investimento necessário para começar a cultivar a pitaya, o professor relata que o “custo inicial só é mais caro, pela aquisição de mudas e dos tutores, mas nas frutíferas, comparando área, é uma das frutas com maior rentabilidade”.

Por ser uma fruta de clima tropical, a pitaya está sendo cultivada em todos os estados brasileiros e se adapta bem ao clima temperado. “Hoje nós temos um trabalho muito forte do doutor Fábio Faleiro na criação de novas variedades, ele é pesquisador da Embrapa responsável pelo desenvolvimento de 5 variedades de pitaya, estive com ele em setembro, e ele está muito entusiasmado com o lançamento (das variedades) em breve”, relata.

Com todas as características e possibilidades, o professor volta a ressaltar que o pequeno produtor que “queira explorar potencial produtivo e, logicamente, econômico da pitaya, deverá estar com um profissional devidamente habilitado. Um engenheiro agrônomo e um bom técnico para que acompanhe o seu plantio é o caminho para viabilizar o plantio.”

A dica também vale para os grandes produtores para que o resultado da colheita traga produtividade e rentabilidade. (Fonte: Appibras, com informações do Portal Contexto).Afif Jawabri, presidente da APPIBRAS, engenheiro agrônomo e produtor de Pitayas  Cultivo da Pitaya Simpósio Brasileiro das Pitayas Foto: Any Lane/Pexels

Apicultura

A apicultura cresce no Brasil. De acordo com dados do IBGE, só no ano passado, o país produziu mais de 51 milhões de toneladas de mel.  O estado que mais produz mel é o Paraná, com 7.844.255 toneladas; em segundo lugar vem o Rio Grande do Sul com 7.466.815 toneladas em 2020.

O Piauí é o terceiro maior estado produtor de mel no Brasil. Só no ano passado, segundo O IBGE, foram produzidas no estado 5.672.514 toneladas de mel. Em 2020, o Maranhão produziu 2.477.212 toneladas.

O Pará teve uma produção em 2020 de 627.456 toneladas. No Estado do Pará, o maior produtor de mel é o município de Capitão Poço. Só ano passado Capitão Poço produziu 108 mil toneladas de mel. Em segundo lugar aparece Ourém com 33.200 toneladas e em terceiro lugar  Garrafão do Norte, com 28.500 toneladas de mel.

Marabá produziu 17.300 toneladas; Eldorado do Carajás, 13.125; Curionópolis 5.300 toneladas; Canaã dos Carajás 4.560 e Parauapebas 4.200 toneladas de mel no ano passado.

Parauapebas investe mel

A prefeitura de Parauapebas quer tornar a apicultura uma nova cadeia produtiva no município. Para isso, realizou dia 26 de novembro um DIA DE CAMPO sobre Apicultura e Meliponicultura (abelha sem ferrão), com a presença do secretário de Produção Rural, Milton Zimmer; da secretára -adjunta, Sueli Guilherme; do coordenador da Emater no município,  Ailton Silveira; do gerente da Adepará, Denilson Lima; do vereador Israel Pereira, o Miquinha (um maranhense que faz carreira política no Pará), técnicos da Sempror, apicultores e produtores rurais agora interessados em produzir mel.

A Secretaria de Produção Rural de Parauapebas promoveu um Dia de Campo sobre Apicultura e Meliponicultura

 

O secretário de Produção Rural de Parauapebas, Milton Zimmer, agradeceu a presença de todos, elogiou o trabalho dos pioneiros na produção de mel e desejou sucesso aos novos apicultores. “A cadeia produtiva do mel dado sua contribuição na questão alimentar do Pará e do Brasil. E a meta da prefeitura municipal é fortalecer a cadeia produtiva do mel no município”, afirmou Zimmer.

Palestrante

O professor e engenheiro agrônomo Laurielson Alencar, da Universidade Federal do Piauí, especialista em apicultura, fez uma palestra sobre como se produzir mel de qualidade com lucratividade e preservando o meio ambiente. Ele também tirou dúvidas dos apicultores sobre a produção de mel.

Destaques do Conexão Rural

A produção de pitaya e a produção de mel são destaques do Conexão Rural do próximo fim de semana.

Na parte musical, o programa apresentará duplas de moda de viola que se apresentaram no 1º Festival de Viola Caipira do Entorno do Distrito Federal.

Fazenda Mutirão

A Fazenda Mutirão e convidados, de Paragominas (PA) promoverão leilão virtual dia 14 de dezembro, a partir das 19h, com transmissão ao vivo pela Web TV Leilonorte no You Tube; ao vivo na Web Leilonorte.com e pelas TVs: ClimaTempo; Sky canal 170; Vivo, canal 589; OI, canal 189, e GVT, Canal 87. Serão oferecidos 1500 machos e fêmeas Nelore/F1 Nelore e Brangus/Cruzamento Industrial. Gado 100% pesado e filmado direto no produtor. A assessoria é da Elite Agropecuária – tudo para o homem do campo. Leiloeira oficial: Leilonorte.

Mais informações, fale com o Sebastião no DD 011-98583-0109 ou com o Elton no DDD 091-98111-5930.

Parte do resultado dos valores obtidos com o leilão da Fazenda Mutirão e convidados beneficiará a entidade Menino Feliz.

Então, coloque na sua agenda: terça-feira, dia 14 de dezembro a partir das 19hs, Leilão Virtual da Fazenda Mutirão e convidados, direto de Paragominas, no Pará.

Associação Comunitária Amor ao Próximo é reconhecida como entidade de utilidade pública

Os vereadores aprovaram na sessão da Câmara Municipal de Parauapebas de terça-feira (23) o Projeto de Lei nº 141/2021, de autoria de Leandro do Chiquito (Pros), que concede título de utilidade pública municipal à Associação Comunitária Amor ao Próximo (Acap).

A referida associação atua no município desde 2015 na promoção da assistência social, do voluntariado, do desenvolvimento situação de risco ou vulnerabilidade econômica e social, desenvolvendo atividades culturais e lúdicas. Atua, também, no desenvolvimento de ações sociais e educativas, promoção da ética, da paz, da cidadania, dos direitos humanos e da democracia, dentre outras atividades.

A Acap presta um serviço de grande relevância no âmbito do município de Parauapebas, fazendo jus ao título de utilidade púbica. Além disso, a associação preenche os requisitos da legislação local para tal reconhecimento, comprovados através de documentos hábeis, e é entidade que se destaca em promover o bem-estar social e cultural de Parauapebas”, defendeu Leandro Chiquito.

Utilidade pública

A declaração de utilidade pública é o reconhecimento pelo poder público de que uma entidade civil presta serviços de acordo com o seu objetivo social, de interesse para toda a coletividade, em vista do bem-estar social.

No âmbito municipal, o assunto é regido pela Lei nº 4.340/2007, que dispõe sobre a concessão de título a entidades beneficentes e filantrópicas de Parauapebas. Para obter o referido título, é necessário o atendimento de certos requisitos fundamentais, tais como a entidade não ter fins lucrativos; contar com no mínimo dois anos de comprovada atuação no município; ser obrigada a prestar contas dos gastos, caso receba recursos públicos; não ter membros e familiares com vínculo com os poderes Executivo e Legislativo; e que não remunere seus diretores.

Comprovada a regular situação jurídica e idoneidade de seus membros, a declaração de utilidade pública torna-se possível com a apresentação de projeto de lei nesse sentido. Após aprovação pela Câmara e sanção do prefeito, a entidade poderá, entre outras ações, firmar parcerias e convênios com o poder público para melhorar e ampliar sua atuação.

Tramitação e votação

O Projeto de Lei nº 141/2021 foi analisado pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR), que emitiu parecer favorável à aprovação da matéria, sob a justificativa de que a Acap apresentou a documentação necessária e preenche os requisitos estabelecidos pela legislação vigente para obtenção do título de entidade de utilidade pública.

A proposição foi aprovada por unanimidade e enviada para sanção do prefeito Darci Lermen.

Governo do Pará vai publicar novo decreto para incentivar a vacinação contra a Covid-19

O governador Helder Barbalho, em suas redes sociais, anunciou nesta terça-feira (29) que o governo do Estado já está articulando com prefeituras, sociedade civil e segmentos da economia, a realização de mutirão de incentivo à vacinação contra a Covid-19 em todos os municípios, como forma de evitar que o sistema de saúde volte a ser pressionado em decorrência do aumento de casos da doença, envolvendo principalmente pessoas não vacinadas.

“Nós já temos percebido algumas regiões, particularmente o Baixo Amazonas, a região do Xingu e a região de Carajás, que começa a haver uma pressão sobre o sistema de saúde. E, quando você vai verificar, aqueles que estão necessitando ir para o leito de hospital são exatamente aqueles que resolveram não se vacinar. Nós não podemos continuar vendo isso. Por essa razão, nós temos articulado com as prefeituras, articulado com a sociedade civil e articulado com segmentos da economia para que possamos fazer um grande mutirão, um grande esforço e, acima de tudo, possamos encontrar soluções para impulsionar a vacinação”, informou o chefe do Executivo Estadual.

Novas estratégias de combate à doença foram definidas em reunião do governador com o Comitê Técnico e Científico, na tarde de ontem (29), em Belém. Estiveram presentes representantes da Secretaria de Saúde Pública (Sespa), Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), Secretaria de Planejamento e Administração (Seplad), Secretaria de Comunicação (Secom), Secretaria da Fazenda (Sefa), Casa Civil e Procuradoria-Geral do Estado (PGE).

Frear o crescimento

“O Comitê está traçando estratégias para garantir que a população se vacine, visando frear o aumento dos índices da Covid-19. Desde o início, o governo do Estado, por meio da Sespa, não mediu esforços para garantir o mais rápido possível os imunizantes para toda a população paraense. Agora temos vacinas sobrando, devido à baixa procura. Precisamos fortalecer a vacinação para vencer a pandemia”, reforçou o titular da Sespa, Rômulo Rodovalho.

Dentre as principais definições, o Comitê vai publicar um novo decreto estadual com maiores restrições ao acesso de pessoas não vacinadas aos estabelecimentos públicos e privados, a fim de evitar a contaminação e a proliferação do novo coronavírus.

“Foi definido que vão ser criadas restrições para quem não se vacinou e feitas liberações para atividades que ainda estão restritas. Estamos estudando a possibilidade de liberar para 100% a ocupação de alguns espaços. Mas em compensação, o Estado vai intensificar a fiscalização e tornar proibida a entrada neles de pessoas que não se vacinaram”, reiterou Ricardo Sefer, procurador-geral do Pará.

Ainda durante o pronunciamento pela internet, Helder Barbalho reforçou a importância da vacinação, como a única alternativa para combater a pandemia.

“Nós não podemos correr riscos; não podemos deixar que as cenas de horror, de perda de vidas, de pessoas sofrendo, voltem a estar no nosso dia a dia, no nosso cotidiano. O governo do Estado, inclusive, estará, nos próximos dias, lançando um decreto estadual para prestigiar e favorecer aqueles que se vacinaram. Mas, ao mesmo tempo, também exigir que estabelecimentos, sejam eles públicos ou de setores privados, estejam obrigando que, para que frequentem locais públicos de circulação coletiva e locais privados, haja a apresentação da vacinação. Não é possível que, com todo o sofrimento já vivido, nós ainda tenhamos que ficar discutindo se vacinar faz bem ou deixa de fazer bem. Não tem outro caminho para que você se proteja, e para que você proteja aqueles que você ama”, enfatizou Helder Barbalho.

Campanha “Rede Voluntária Vale e Natal Sem Fome” alcança meta de 770 mil refeições

São 770 mil pratos de comida para quem mais precisa. Esse é número de refeições que a campanha “Rede Voluntária Vale e Natal Sem Fome”, formada pela parceria entre a Ação da Cidadania e a Vale, garantiu em apenas duas semanas de mobilização.

A mineradora se uniu mais uma vez à Ação da Cidadania para ajudar a levar comida para o Natal de famílias brasileiras que mais precisam. A proposta da campanha “Rede Voluntária Vale e Natal Sem Fome 2021” foi mobilizar toda a sociedade para contribuir com a causa: a cada R$ 1 doado via Rede Voluntária, a Vale fez uma doação de R$ 10, até alcançar o total de R$ 70 mil em doações de voluntários.

A campanha Natal Sem Fome desse ano é inspirada em uma das histórias contadas pelo fundador da Ação da Cidadania, o sociólogo Betinho, conhecida como a “Fábula do Beija-Flor”. No conto, o pássaro é questionado ao tentar apagar um incêndio na floresta levando água no bico. Ele tem consciência de que sozinho não consegue, mas dá o exemplo que se cada animal da floresta fizer a sua parte, o fogo vai cessar.

Para Flávia Constant, Gerente Executiva de Investimento Social e Cultura da Vale, a mobilização de cada um e de todos em torno da causa urgente da fome é fundamental para salvar vidas. “Trabalhamos nos últimos 2 anos para tentar contribuir com o desafio do combate à fome, distribuindo alimentos em parceria com diversas instituições em todo o Brasil. Ficamos muito honrados em novamente fazer parte da campanha do Natal Sem Fome, uma iniciativa tão emblemática para mobilização de toda sociedade para essa causa tão urgente e importante”, afirma. Além da mobilização de voluntários, a Vale também está convidando sua rede de empresas parceiras a contribuírem com doações para o Natal Sem Fome 2021.

“O Brasil tem hoje 20 milhões de pessoas em situação de fome, essa é uma estatística trágica, uma das piores crises de segurança alimentar da nossa história. E contar com a parceria com a Vale nesse projeto tão grandioso que é o Natal Sem Fome vai permitir que a gente chegue às famílias nos locais mais remotos, levando solidariedade e comida para quem precisa. Essa campanha simboliza a nossa luta e esperança para dias melhores para essa população tão sofrida”, reforça Rodrigo “Kiko” Afonso, diretor-executivo da Ação da Cidadania.

Essa é mais uma iniciativa da Vale na luta contra à fome. Entre junho e outubro de 2021, cerca de 650 mil cestas/cartões-alimentação já foram entregues para milhares de famílias em todo o Brasil. A ação é resultado da união de forças entre Vale, Movimento Panela Cheia, Movimento União Rio e Ação da Cidadania, entre outras instituições, para ajudar no combate à fome no país. Até dezembro, serão 1 milhão de cestas entregues para 219 mil famílias em situação de insegurança alimentar grave. Em 2020, a Vale, junto com voluntários de todo o Brasil, arrecadou e apoiou a distribuição de 1,1 milhão de pratos de comida para a campanha Natal Sem Fome em 50 municípios do país, por meio da Rede Voluntária Vale.

Sobre o Natal Sem Fome 2021
O Natal Sem Fome já levou alimentos para mais de 20 milhões de pessoas por todo o Brasil desde seu lançamento em 1994. Na época, a iniciativa de Betinho surgiu como um caminho para combater a fome e a desigualdade socioeconômica em nosso país. Após dez anos sem ser realizada, a campanha voltou em 2017 e, em 2020, ganhou força total para ajudar os agora dezenas de milhões de brasileiros que vivem abaixo da linha da pobreza, segundo dados do Cadastro Único do Governo Federal.

Sobre a Ação da Cidadania  
Fundada pelo sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, a Ação da Cidadania nasceu em 1993, formando uma imensa rede de mobilização de alcance nacional para ajudar 32 milhões de brasileiros que, segundo dados do Ipea, estavam abaixo da linha da pobreza. A entidade é formada por uma rede de mobilização da sociedade civil, em sua maioria compostos por lideranças comunitárias, mas com participação de todos os setores sociais.

Sobre a Vale

A Vale é uma mineradora global, líder mundial na produção de minério de ferro e níquel, com sede no Rio de Janeiro e presente nos cinco continentes. Para a Vale, a mineração é essencial para o desenvolvimento do mundo e só servimos à sociedade ao gerar prosperidade para todos e cuidar do planeta.  Acreditamos que existimos para melhorar a vida e transformar o futuro juntos com as pessoas.

Sobre a Rede Voluntária Vale
O programa de voluntariado corporativo da Vale foi criado em 2004, com o propósito de unir pessoas com desejo de promover melhorias na sociedade, por meio da atuação voluntária. Está organizado em Comitês Regionais em 7 estados, que mobilizam ações de empregados da Vale, de seus familiares e de quaisquer pessoas dispostas a fazer a diferença na vida de outra pessoa. Em 2020, diante da urgência da pandemia do coronavírus, o programa se ampliou e foi criada uma plataforma digital para garantir maior abrangência de atuação e agilidade na mobilização de ações. Para conhecer e apoiar ações voluntárias, participar de formações, acesse www.redevoluntariavale.com.br.

Moradoras do Vale do Sol são certificadas em curso de produção de panetone artesanal

Em mais uma parceria entre a Prefeitura de Parauapebas e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), 15 moradoras do Residencial Vale do Sol concluíram na tarde de sexta-feira, 26, o curso de panetone artesanal. Muitas receitas e técnicas do produto, símbolo do Natal, foram ensinadas às participantes que se dedicaram durante uma semana de curso.

“Foram 36 horas de muito empenho das alunas, com as aulas iniciando às 8h30 e finalizando às 17h. Produzimos muitos panetones recheados com frutas, ganache de chocolate, além de chocotone gourmet”, conta a instrutora do Senar, Dinar de Lima Silva, acrescentando que todas as participantes estão preparadíssimas para o mercado de trabalho.

Para Jafé Oliveira, de 36 anos, moradora do Vale do Sol, o curso é um grande estímulo para quem deseja montar o próprio negócio. “Esse é o terceiro treinamento em que eu participo aqui no Centro Comunitário, já fiz os cursos de panificação e de produção de salgadinhos. Os cursos são todos ótimos. Tento aproveitar todos porque tenho o sonho de montar uma padaria”, diz.

A dona de casa, Olívia Freitas Assunção, de 40 anos, também aprendeu a fazer panetone, mas a degustação será para um público bem especial. “Eu quero fazer para a minha família, já que o preço no comércio anda um tanto alto. Sempre tive vontade de aprender e agora estou aqui concluindo o curso. Amei tudo, muito bem organizado”, avalia.

Geração de renda

Segundo a assistente social, Camila Aragão, que atua no atendimento social às famílias no Vale do Sol, esse é mais um treinamento fruto da importante parceria entre o Senar e o Programa de Saneamento Ambiental, Macrodrenagem e Recuperação de Igarapés e Margens do Rio Parauapebas (Prosap). No total, mais de 45 mulheres já foram capacitadas neste ano em cursos que visam à geração de emprego e renda.

“São ações sem custo algum para a comunidade. Já estamos pensando em novas oportunidades para o próximo ano, para que essas mulheres possam ter, sobretudo, oportunidades de uma realidade diferente e reforçar a economia familiar”, destaca a técnica social do Prosap.

Para que as 36 horas do curso fossem cumpridas com 100% de aproveitamento, a Prefeitura de Parauapebas, por meio do Prosap, disponibilizou todos os materiais para a produção dos panetones e alimentação para as mulheres.

“Foi um curso muito gratificante; as alunas estavam muito empenhadas, interessadas, esforçadas em aprender as técnicas. Elas estão preparadas, de fato, para o mercado de trabalho”, finaliza, entusiasmada, a instrutora Dinar.

 

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