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Em coletiva de imprensa, Polícia Civil dá detalhes do caso Júlio César

Vários profissionais de imprensa estiveram na coletiva

Aquela parecia ser uma quarta-feira como outra qualquer, tendo como diferencial apenas o fato de ser período eleitoral; motivo que Júlio César, candidato a prefeito de Parauapebas pelo Partido Republicano Trabalhista Brasileiro (PRTB), retornava de uma vila, na zona rural da “Capital do Minério”, onde cumpria uma agenda política. Porém, o retorno lhe reservava uma desagradável surpresa. Uma suposta emboscada da qual Júlio César acabou saindo baleado.

Logo após o atentado iniciaram as investigações e, junto com elas, as especulações, principalmente, nas redes sociais onde as opiniões se dividiam, parte delas afirmando ter sido atentado forjado com o intuito de usar a comoção pública para crescer na preferência popular e aumentar as chances para vencer as eleições; outras garantindo ter sido um atentado real, com possibilidade de ter motivação política. “Eu não posso dizer algo a respeito disso. O que posso afirmar para vocês, com absoluta certeza, é que houve um atentado contra a vida de quatro pessoas e isso é um fato inquestionável e indiscutível”, explicou Thales Jayme, advogado de Júlio César.

Nas investigações entraram em ação peritos do Instituto Renato Chaves e a Polícia Civil para entender melhor o assunto e, após apurar o ocorrido, responsabilizar os autores e mandantes. “Viemos para cá com cinco peritos de Belém e três de Marabá, tendo feito, no dia 28, quarta-feira, uma perícia complementar no veículo no intuito de fazer alguma simulações; e no dia seguinte, fizemos a reconstituição do crime com o objetivo de dirimir dúvidas sobre a forma de como determinada ação ocorreu”, detalhou Mário Lúzio Moreira, perito criminal, gerente do Núcleo de Atentado Contra a Vida, esclarecendo que, de acordo com as narrativas dos depoentes, verifica-se a possibilidade das ações terem ocorrido ou não.

 

Para esclarecer a respeito do “andar” das investigações, a Polícia Civil concedeu coletiva de imprensa na manhã desta sexta-feira (30), onde falou dos últimos capítulos desta “novela” cujo final é aguardado por muitos. Nela foi explicada à respeito da reconstituição feita no local do crime. “A reconstituição se fez necessário em razão de incoerências em relações aos depoimentos e com o que está sendo dito nas redes sociais e mídias, até mesmo nacionais”, afirmou o Delegado Geral de Polícia Civil, Walter Rezende de Almeida, garantindo que, em um curto espaço de tempo tudo será esclarecido.

De acordo com Mário Lúzio, ainda há alguns exames que serão realizados em Belém durante essa semana e após a conclusão deles, em um curto espaço de tempo, serão emitidos os laudos complementares e definitivos das perícias.
“Eu confio na Polícia Civil do Estado do Pará. Confio na pessoas do Dr. João Amorim, que está presidindo essa investigação. Tenho certeza de que, em um futuro muito próximo, isso estará rigorosamente esclarecido. E os culpados por essa tentativa de homicídio contra quatro pessoas serão exemplarmente punidos”, concluiu Thales Jayme, advogado de Júlio César.

Thales Jayme – Advogado de Júlio César

 

Reportagem: Francesco Costa |  Fotos: Bariloche Silva  |  Portal Pebinha de Açúcar

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