Até o final deste ano, o Instituto Euvaldo Lodi (IEL/Pará) prevê a oferta de mais de 1.500 vagas de estágio para estudantes de nível superior, médio e técnico, em Belém e cidades polo como Santarém, Barcarena, Marabá, Parauapebas, Castanhal e Canaã dos Carajás. No primeiro semestre deste ano, o Instituto já ofertou mais de mil oportunidades de estágio para atuação em empresas do Estado proporcionando interação entre a vida acadêmica e o mercado de trabalho e contribuindo para que futuros profissionais obtenham vivência no dia a dia das organizações.
Com unidades em todo o Brasil, o IEL atende demandas das empresas, fornecendo suporte em todas as fases do processo de estágio, desde a definição do escopo da vaga, recrutamento e seleção, legalização e acompanhamento do estagiário, tendo como base a Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008. Podem estagiar estudantes acima de 16 anos, regularmente matriculados em Instituições de Ensino médio, técnico e superior, assim como de educação especial ou que estejam nos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional de educação de jovens e adultos.
Segundo Aline Barros, psicóloga que atua no recrutamento e seleção de estagiários no IEL, as empresas têm percebido a importância de contar com a colaboração de estagiários, o que representa também aumento na oferta de vagas. “Aqui no IEL a gente tem notado que é cada vez maior o número de empresas que nos procuram em busca de estagiários e isso faz com que a oferta de vagas esteja sempre ativa, principalmente no início dos períodos letivos, como é o caso agora”, explica Aline.
Segundo a psicóloga, a experiência do estágio gera vantagens para as empresas, mas também para o próprio estagiário e para as instituições de ensino. “No estágio, o estudante coloca em prática o aprendizado teórico de sala de aula, conseguindo melhor rendimento em seu processo de aprendizagem, além de incrementar o currículo com experiências que contam no momento de um processo seletivo para emprego. Além disso, a escola, faculdade ou curso técnico de onde estes estudantes vêm, conseguem obter melhores resultados no ensino, aumentando sua reputação e retenção de alunos”.
Daniela Moura, 22, formada em Tecnologia em Comércio Exterior pela Universidade do Estado do Pará (UEPA), define o estágio como uma experiência fundamental para futuros profissionais. Ela conquistou o primeiro emprego como técnica em Comércio Exterior, depois de passar por um estágio que conseguiu por intermédio do IEL. “O estágio retira do papel aquilo que a gente aprende na universidade e joga na vida real onde ocorrem várias situações, como por exemplo, lidar com questões inesperadas, quando a gente precisa trabalhar sob pressão e pensar rapidamente para resolver problemas. Então o estágio me deu essa oportunidade de me moldar como profissional”, explica. “Além disso, com o estágio a gente começa a ter contato com profissionais da área, a fazer networking e a desenvolver nossa habilidade de articulação, porque as empresas não vão até a universidade contratar os recém-formados, então o estágio te proporciona esse relacionamento”, analisa Daniela.
Para conseguir um estágio pelo IEL o estudante deve fazer o cadastro no Sistema Nacional de Estágio (https://sitedoestagio.com.br/
Dicas de como se preparar para o processo seletivo de estágio
A psicóloga e recrutadora do IEL, Aline Barros explica que a formatação do currículo e o comportamento na hora da entrevista ainda geram insegurança para a maioria dos candidatos. “As principais dúvidas dos candidatos ainda são o que colocar no currículo, o que dizer e como se portar nessa etapa que compõe a busca pelo estágio. Por isso, nós aqui do IEL sempre estamos a postos para fornecer a orientação necessária a esses estudantes, e às empresas que nos procuram com o objetivo de fortalecer seus programas de estágio”, afirma Aline.
Para os estudantes, no que diz respeito ao currículo, a recrutadora explica que o documento deve ser objetivo e estar sempre organizado com informações pessoais como nome, e-mail e telefones para contato. Também deve incluir informações sobre a formação acadêmica, conhecimentos técnicos e práticos, alguma experiência profissional, caso tenha, ou mesmo de trabalho voluntário. “Claro que nessa etapa da vida, muitos ainda não têm experiência e o avaliador sabe disso, por isso é sempre bom também incluir outros diferenciais como conhecimento em informática e idiomas, e descrever habilidades comportamentais como comunicação, trabalho em equipe, relacionamento interpessoal, iniciativa e proatividade”, orienta Aline.
“Para a entrevista de estágio, uma dica importante é o aluno se preparar com antecedência, buscando informações sobre a empresa e sobre aquilo que ele almeja conseguir com essa experiência de estágio, para caso seja perguntado, demonstre autoconhecimento, iniciativa e maturidade. Assim ele não será pego de surpresa durante o processo de seleção”, conclui Aline.
