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EXPORTAÇÕES 2017: Pará deve fechar ano com 14 bilhões de dólares

As riquezas do Pará ganharam o mundo. Há um pouquinho do Pará nas estruturas prediais e nos carros da China, para onde vai o melhor minério de ferro do mundo produzido em Carajás; em relógios de marca, nos fios de energia e nos modernos motores elétricos da Alemanha, para onde vai o cobre de excelente teor produzido em Salobo; em embalagens, latas e utensílios domésticos do Canadá e da Irlanda, para onde vai o alumínio produzido na regiões do Tapajós, Trombetas e Capim.

No hemisfério norte, as madeiras paraenses conquistam espaço nos lares norte-americanos e europeus, em forma de móveis nobres e sofisticadas estruturas arquitetônicas. A soja produzida no estado vira alimentos, bebidas e cosméticos, especialmente na Espanha e na Holanda. Os vegetais e os óleos da floresta amazônica tornam-se perfumes, xampus, loções e cremes de pele na França, na Itália e no Reino Unido. E as carnes e as miudezas do Pará saciam mercados onde, juntos, residem um bilhão de pessoas.

De janeiro a setembro deste ano, o Pará exportou 10,48 bilhões de dólares em commodities, que vão de minérios a óleo de babaçu, de acordo com dados mensais do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) que acabam de ser divulgados. É muito mais do que o estado negociou no exterior durante todo o ano passado, em que foram exportados 6,46 bilhões. Se mantiver o pique de exportações, o Pará vai encerrar o ano com 13,97 bilhões transacionados, mais que o dobro do apurado em 2016.

 

PRODUTOS

Na pauta de exportações paraenses, o minério de ferro lidera, com 5,59 bilhões de dólares (ou 53%). O minério de cobre vem em seguida, com 1,45 bilhão de dólares (ou 14%). Fora da indústria mineral, a soja paraense é o principal produto exportado, com 431,22 milhões de dólares (ou 4,1%). Destacam-se, ainda, as vendas de carne bovina, com 228,32 milhões de dólares (ou 2,2%), e de boi vivo, com 126,12 milhões de dólares (ou 1,2%).

Ao todo, mais de cem produtos compõem a pauta de exportações do Pará, que tem, pelo menos, 30 país interessados em consumi-los. A China, que este ano já comprou 4,09 bilhões de dólares do total exportado (ou 39%), é o país que mais consome as commodities do Pará. Japão (5,6%), Malásia (5,2%), Alemanha (4,3), Holanda (3,9%), Noruega e Canadá (3,6%), Coreia do Sul (2,9%), Estados Unidos (2,5%) e Taiwan (2,2%) completam o pelotão dos dez principais consumidores dos produtos da terra.

Todas as mesorregiões paraenses possuem municípios exportadores e potencial para crescer ainda mais. Por causa da qualidade do que produz e vende lá fora, aliado a um percentual pequeno de importação, o Pará é um dos estados que mais contribuem para o sustento da balança comercial brasileira, uma vez que apresenta o 3º melhor saldo comercial este ano, da ordem de 9,79 bilhões de dólares.

Potência à espera de acontecer, e estado mais próximo dos mercados consumidores da América do Norte e da Europa, o Pará deve se tornar um dos maiores corredores logísticos na próxima década, em que também se tornará um dos cinco maiores exportadores do Brasil.

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