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Cursos oferecidos pela Casa da Mulher possibilitam geração de renda

Geração de renda para 90 mulheres em situação de vulnerabilidade social. Esta é a proposta dos cinco cursos iniciados nesta terça-feira (23) na Casa da Mulher, órgão que integra a rede de atendimento da Secretaria Municipal da Mulher (Semmu). De acordo com a coordenadora da Casa da Mulher, Leila Daniele, restam poucas vagas.

Corte e costura, confecção de caixinha de presentes, flores em EVA, biscuit e manicure são os cursos disponibilizados no início deste semestre. A coordenadora da Casa da Mulher informa também que os cursos são ofertados de acordo com demandas específicas e com o público-alvo atendido.

Terezinha de Jesus, titular da Semmu, reforça que a mudança de endereço da Casa da Mulher foi realizada por conta do alto número de mulheres em vulnerabilidade social que reside no Complexo Altamira. O novo endereço do órgão está localizado na Rua Verona, Quadra 32, lote 6, no Bairro Novo Horizonte.

De acordo com a professora do curso de flores em EVA, Maria do Rosário, um arranjo pode ser vendido por até cem reais. “Criei meus cinco filhos fazendo artesanato e hoje tenho o prazer de ensinar essa arte para mulheres que se encontram em situação parecida com a que eu vivenciei”, destaca a professora.

Lenice de Souza é uma das alunas do curso de biscuit. Ela é dona de casa e enxerga a oportunidade de desenvolver um trabalho autônomo com os conhecimentos adquiridos nas aulas. “Além de ser uma terapia vir estudar aqui, vejo no futuro uma forma de adquirir renda com a venda de produtos feitos com o biscuit”, afirma.

Estrutura da Casa da Mulher

As instalações da repartição contam com salão de beleza, sala de corte e costura, manicure e cozinha, além de uma área para exposição de artesanatos produzidos por participantes de cursos da própria casa e de cooperativas locais. Funciona ainda na casa a sede do Conselho Municipal da Mulher.

Reportagem: Karine Gomes

Prefeitura realiza desocupação de área sem ordem judicial e populares ficam “jogados” na rua

A Prefeitura Municipal de Parauapebas, por meio da Secretaria Municipal de Habitação realizou uma operação que deixou dezenas de famílias praticamente jogadas no meio da rua, na manhã desta quarta-feira (24).

Trata-se da desocupação de uma área de preservação permanente que fica localizada no bairro Jardim Tropical e que foi invadida por dezenas de famílias sem-teto que não têm onde morar, e consequentemente construíram barracos na área.

Para que a desocupação fosse realizada com sucesso, homens da Secretaria Municipal de Urbanismo (SEMURB), acompanhados de funcionários da empresa Clean Gestão Ambiental e a tropa do Grupo Tático da Polícia Militar chegaram ao local e comunicaram aos moradores que a área seria desocupada. Muitos dos populares só tiveram tempo de colocar seus pertences pessoais nas ruas e momentos depois, as máquinas derrubaram as estruturas das casas, deixando várias famílias desoladas e sem ter para onde ir.

Manifestação
No momento da desocupação, dezenas de populares estavam indignados pelo fato da Secretaria Municipal de Habitação (SEHAB), não ter comunicado aos moradores com antecedência que os mesmos iriam precisar desocupar a área.

Uma comissão formada pelos moradores da área de preservação permanente se reuniu no local e decidiu que a qualquer momento irá fazer uma onda de manifestação pela cidade, inclusive interditando a portaria de acesso à Carajás, contra a decisão tomada por Maquivalda Aguiar, atual titular da Secretaria Municipal de habitação.

Presente na desocupação, o vereador Bruno Soares (PP) tentou de todas as formas interromper a ação da Prefeitura, inclusive acionando o Juiz Líbio Moura, porém não obteve sucesso e todos os moradores foram tirados da área e seus barracos foram derrubados por homens e máquinas da Secretaria Municipal de Urbanismo e da empresa Clean Gestão Ambiental.

Indagado pela reportagem sobre a ação da prefeitura, o parlamentar foi enfático e afirmou:

“I. Não havia ordem judicial; II. Não havia presença de assistentes sociais para acompanhamento; III. Não foi aplicado os mecanismos de proteção social como o aluguel social, aprovado pela Câmara Municipal para atender as famílias que necessitam. Posso afirmar que há muitas mães de famílias que não têm para onde ir; IV. Não deixaram nem os moradores desmontarem as casas para aproveitamento do pouco que tinham”, destacou o parlamentar que acompanhou de perto a desocupação da área de proteção permanente no bairro Jardim Tropical.

Confira as fotos:

Juiz do Trabalho Jônatas dos Santos diz ter sido ameaçado de morte

Nesta quarta-feira (24), o juiz Titular da 2ª Vara Federal do Trabalho em Marabá, Jônatas dos Santos Andrade encaminhou ofício à desembargadora Odete de Almeida Alves, presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região, noticiando ameaças contra a vida de trabalhadores, de advogados e de sua própria. Todos envolvidos nos processos trabalhistas em desfavor do grupo econômico administrado por Décio José Barroso Nunes, o “Delsão”.

Para quem não se lembra, “Delsão” já responde a processo pela morte do trabalhador rural José Dutra da Costa, o “Dezinho”, em novembro de 2000, em Rondon do Pará.

Em fevereiro de 2012, o juiz Jônatas Andrade coordenou uma ação que resultou na penhora de 18 veículos e 892 cabeças de gado do fazendeiro “Delsão”, por conta de dívida trabalhista.

Jonatas recorreu à presidente por considerar que as noticiadas ameaças de “Delsão” requerem uma atenção especial. Para tanto solicitou, em caráter especial, proteção individual adicional para si, como forma de não sacrificar a segurança dos que com ele caminham, na vida pessoal e profissional, sabedor que não pode ignorar as constantes advertências que vem recebendo desde que está à frente da jurisdição em Marabá, há dois anos e meio.

O juiz anexou ao ofício cópia de uma certidão emitida por Rodrigo Xavier de Mendonça, diretor de secretaria da 2ª Vara do Trabalho de Marabá, narrando os fatos de que teve conhecimento.

 

Fonte: Marabá Notícias

Polícia prende três acusados na morte do empresário Altamiro Borba

Graças a uma força tarefa das polícias Civil e Militar de Parauapebas e região, três dos cinco acusados no latrocínio do empresário Altamiro Borba Soares já estão presos e à disposição da Justiça.

Era por volta das 4h00min da manhã desta quarta-feira (24), quando ao comando do Tenente Coronel Mauro Sergio, o sub-tenente Pamplona, os sargentos Edilson, A. Pereira e A. Silva e o delegado de Polícia Civil Thiago Carneiro conseguiram prender no bairro Nova Vida, II Kleber Pereira da Conceição, 22 anos de idade e Rude de Sousa Reis, de 32 anos. Ambos envolvidos do assassinato do empresário.

Confira na íntegra o que falou o acusado Kleber Pereira à nossa equipe de reportagem:

“Eu dei o apoio para os “caras” para eles saírem e acharem a casa onde iríamos dividir o dinheiro do crime. Não sei o endereço da casa, mas meu papel era só de levar os “caras” ao local da casa. Quem atirou no Altamiro foi o “Caburé”, conheci todos eles há uma semana. Cinco pessoas participaram do latrocínio, sendo eles: Sandro, Caburé, Bazuca, Diego e eu.
Quando os dois “meninos” estavam na agência bancária de moto, eu estava esperando eles na esquina para acompanhá-los até a residência que a gente iria dividir o dinheiro, pois eles não conheciam o local. O Caburé e o Diego estavam na agência.
No momento da minha prisão eu estava na casa do Bazuca, que também foi preso em Marabá. Aqui em Parauapebas eu morava com meu primo no bairro Vila Rica.
Nunca fui preso, só estava foragido de Goiânia, onde cometi um homicídio, mas como fugi, não fui preso.
Dividimos mais de R$ 80 mil entre cinco, sendo que eu fiquei com a menor parte, fiquei apenas com R$ 14 mil.
Quem atirou e matou o empresário Altamiro foi o Caburé.
Nós começamos a planejar o crime a cerca de dois meses. Sempre os “meninos” ficavam bebendo e jogando sinuca em um bar que fica nas proximidades do posto de combustíveis dele. Sabíamos que toda segunda-feira ele juntava todo o dinheiro e ia depositar no banco, e na última segunda-feira executamos o latrocínio.
O Caburé ficou com R$ 17 mil e ficou escondido no bairro Altamiro na casa do pai dele, local que não sei explicar onde é”.

Em declarações prestadas à reportagem, o Tenente Coronel Mauro Sérgio da Polícia Militar, afirmou que o trabalho em conjunto com as polícias estão dando resultados e em questão de algumas horas ou dias todos os envolvidos estarão presos e à disposição da Justiça.
Mais dois acusados de fazerem parte da quadrilha que tirou a vida do empresário Altamiro foram presos no município de Marabá.

Reportagem e foto: Vela Preta

 

Dor e aplausos marcam o sepultamento do empresário Altamiro Borba

Tristeza, dor e muitos aplausos marcaram no final da tarde desta terça-feira (23), o sepultamento do empresário Altamiro Borba Soares, morto covardemente em um latrocínio cometido na última segunda-feira (22) em uma agência da Caixa Econômica Federal de Parauapebas.

O corpo de Altamiro Borba, empresário que era bastante querido na cidade por ser simples, batalhador e respeitador, foi velado desde o final da tarde desta segunda-feira (22) nas dependências da Câmara Municipal de Vereadores no bairro Beira Rio. Pelo local, centenas e centenas de pessoas fizeram questão de dar o último adeus ao empresário que deixou a mulher viúva e três filhos, sendo dois deles ainda crianças.

O velório do corpo de Altamiro continuou na Câmara de Vereadores durante toda a manhã desta terça-feira e parte da tarde, sendo que por volta das 15h00min foi realizado um culto ecumênico com a presença de centenas de pessoas e às 16h30min o corpo foi levado em um carro de funerária, ao cemitério municipal de Parauapebas, percorrendo antes por várias ruas da cidade, onde populares aplaudiam pela passagem do corpo do empresário e lamentavam muito a sua morte.

Um dos pontos mais tristes da morte de Altamiro Borba foi registrado nas dependências do Cemitério Municipal que fica localizado na Estrada de Acesso à Ferrovia. O clima era muito delicado, familiares, amigos, conhecidos e populares em geral choravam muito a morte do empresário. Assim que Altamiro foi sepultado, centenas de pessoas que estavam no cemitério deram o último adeus ao jovem empresário e fizeram uma bonita homenagem com bastantes palmas.

Obras de infraestrutura começam a mudar aparência do Complexo Altamira

A aparência dos bairros que compõem o Complexo Altamira começa a mudar, a partir das obras de infraestrutura inseridas na segunda etapa do saneamento integrado implantada na localidade. As empresas terceirizadas, máquinas e funcionários da Secretaria Municipal de Obras (Semob) executam serviços de terraplanagem, drenagem, pavimentação asfáltica e a construção do canal para evitar a cheia de um córrego que corta o complexo de bairros.

Maria Deusimar de Araújo, diarista, mora de aluguel em frente ao canal e diz que antes da obra só tinha capim nos fundos do seu quintal. “Antes, a gente não tinha nem como sair por essa rua, pois era só mato, e a ‘grota’ chegava aqui no quintal de casa. Mas agora, que as máquinas passaram, dá até para chegar no Altamira. Já melhorou bastante”, informa a moradora.

O canal que está sendo construído, além de regularizar a vazão da água pluvial, vai proporcionar à população da localidade um ambiente de lazer e prática de esportes, com a construção de ciclovias, passarelas, parquinhos, quiosques, playground e urbanização com grama ao longo da rodovia PA 160 até a Avenida Amsterdã. A previsão é que até o final de novembro a obra deva ser entregue.

Reportagem: Karine Gomes / Foto: Irisvelton Siva

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