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SAAEP apresenta relatório de ações aos vereadores de Parauapebas

Com o objetivo de levar ao conhecimento do Poder Legislativo as ações realizadas no tercriro trimestre deste ano, o gestor do SAAEP (Serviço Autônomo de Água e Esgoto), Gesmar Costa, se reuniu com os vereadores e apresentou o relatório das ações da Autarquia.

O motivo que Gesmar aponta como estimulante para apresentar este relatório é o respeito ao Poder constituído. “Devo satisfação aos vereadores, escolhidos pelo povo para representá-los”, explicou Gesmar.
Na visita à Casa de Leis, local onde ocorreu o encontro, Gesmar falou sobre o concurso público que deverá ocorrer ainda este ano para compor o corpo de servidores do SAAEP que não se quer um concursado, sendo contratados ou cedidos. O projeto de Leis para a realização do Concurso será encaminhado à Câmara Municipal e deverá tramitar em regime de urgência. “Entreguei aos vereadores a minuta para que os vereadores avaliem e façam suas respectivas considerações. Enviaremos também para os sindicatos das respectivas categorias dos futuros concursados para que este também inclua o que é interessante e exclua o que possa prejudicar”, detalhou Gesmar, planejando que depois disto virará Projeto de Leis.

A licitação para a empresa que aplicará o concurso será aberta para que haja celeridade no processo e no primeiro trimestre sejam empossados os servidores concursados.
O concurso faz parte da reforma administrativa que vem sendo feita na autarquia e deverá abrir vaga para as diversas funções, entre elas, eletricistas, motoristas, agente administrativo et., ao todo aproximados 600 funcionários, metade deste número deverá tomar posse logo após o concurso.

A regulamentação Hidro Sanitária, segundo Gesmar, normatizará a expansão do perímetro urbano sendo a partir de sua aprovação um parâmetro regulamentador dos loteamentos e obras em si tratando de água e esgoto. “Assim daremos uma ferramenta para o executivo evitar transtornos os e a geração de muitos problemas até irreversíveis”, explicou Gesmar.

COCÔNARÉ: Praia do Tucunaré é afogada pela imundície de banhistas sebosos

Marabá, em cuja área urbana residem 200 mil habitantes, pouco difere de Parauapebas. Lá, a falta de consciência ecológica arrasa o principal e mais movimentado balneário da região sudeste, a Praia do Tucunaré. Conhecida por atrair pessoas até de outros estados, a bela praia, que é vizinha dois quilômetros à frente da Orla do Rio Tocantins (e talvez este tenha sido seu pecado original), torna-se palco de um dos maiores receptáculos da imundície humana nos meses de junho, julho e agosto. É o verão dos sebosos.

O homem – que não se contenta em apenas tomar banho – precisa afogar o santuário com latinhas de cerveja, garrafas pet, papéis, plásticos, embalagens diversas, sacos, paus, comida, xixi e cocô. Não por acaso, a praia recebe o ingrato apelido de “Cocônaré”, título simbólico que deveria representar estado de vergonha àqueles banhistas que, ao passo que defecam no santuário, se lavam com a mesma água que acabaram de sujar.

O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) denuncia os ataques ambientais que são verificados em Marabá, especialmente contra a Praia do Tucunaré, no documento “Perspectiva para o Meio Ambiente Urbano – Geo Marabá”. De acordo com o Pnuma, a Praia do Tucunaré é pressionada pelo grande contingente de pessoas que chegam a Marabá, notadamente em julho, para rever amigos e parentes, e vão desfrutar do balneário. Porém, isso custa caro ao santuário, que passa a receber elevado volume de efluentes líquidos e resíduos sólidos, agravando o estado do meio ambiente ao causar impactos nos recursos hídricos e na própria saúde da população, que entra em contato com a água do Rio Tocantins.

ESGOTO ‘A RIO ABERTO’
E a problemática não se resume a isso. Do lado de lá da praia, na parte da Velha Marabá, o pouco esgotamento sanitário que há na cidade jorra livre, leve, solto e louco nas águas do maior rio da região. É despejado sem qualquer pudor, no mais claro e ordinário modelo do “toma, que o filho é teu”.

Em Marabá não existe sistema público de saneamento. Para piorar a situação, a opção histórica de fossas negras, em vez de sépticas, acarreta a criação de focos de transmissão de doenças de veiculação hídrica por insetos. Os efluentes – não tratados, assim como as águas servidas – são lançados nas sarjetas, nas galerias de águas pluviais ou em riachos e rios.

Na sede urbana, a rede de galerias de águas pluviais existe para apenas parcela reduzida da área comercial. Contudo, tem como destino certo (e incorreto) os rios Tocantins e Itacaiúnas, o que inevitavelmente os polui. Segundo o Pnuma, o Rio Itacaiúnas, no perímetro urbano de Marabá, está ainda mais poluído que o Tocantins, uma vez que tem porte menor e recebe a pressão de sujeira dos dois maiores núcleos urbanos, a Nova Marabá e a Cidade Nova.
As águas destes rios, por sua vez, poluem o solo durante as enchentes, bem como a imundície invade as casas de quem as produziu e atinge os poços de captação de água. Em Marabá, no inverno, parte da população recebe em domicílio a visita da seboseira que mal descartou no passado. É a vingança da natureza.

Reportagem: André Santos

PRAGAS URBANAS: Falta de consciência ambiental reina e castiga a ‘Capital do Minério’

Em Parauapebas, que tem 155 mil habitantes na sede municipal, toda sinfonia musical é válida para anestesiar a sociedade quanto aos graves problemas ambientais que assolam seus espaços públicos e suas áreas de proteção, problemas esses cultivados pelo crescimento demográfico desordenado de que a cidade se tornara vítima no decorrer do processo de formação.

Como o homem insistiu em invadir a natureza em Parauapebas para além do previsto e do tolerável, avançando sobre morros, encostas e beiras de rios e igarapés, acabou por assanhar uma nuvem de insetos que, aos olhos, é quase imperceptível, ainda assim compõe a causa de alguns males mórbidos do município.
Estudo realizado em 2009 por uma consultoria ambiental, para respaldar um grande projeto habitacional na cidade de Parauapebas, revelou que pela área urbana e entorno voam nada menos que 87 espécies de mosquitos vetores de doenças. Isso mesmo: 87. Entre os vilães estão os transmissores da dengue e da febre amarela.
Grosso modo, devido ao fato de o homem ter chegado perto demais de onde não deveria, os insetos assanharam-se e se dissolveram cidade adentro. Isso – associado à falta de saneamento básico e à inconsciência ambiental que reina – tem brindado Parauapebas com, por exemplo, a superconcentração de casos de dengue, doença em relação à qual o município é o terceiro pior, entre os 144 do Pará, atrás apenas de Belém e Santarém.

LEISHMANIOSE
Na lista dos “diabos de asas”, existe um grupo de “guerreiros da morte” que se tornou praga na cidade porque a expansão sem ordenamento territorial enxotou seus predadores e controladores biológicos. É a família Psychodidae, cujos mosquitos causam pavor à saúde pública, haja vista alguns de seus membros serem vetores do protozoário causador da leishmaniose.
A cidade de Parauapebas convive, conforme pesquisa realizada em 2010 por estudiosos do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), com 69 espécies de mosquitos flebotomíneos, divididos em três gêneros: Psychodopygus, Lutzomyia e Brumptomyia.
Não é preciso ser cientista para ter a noção de que a modificação da vegetação nas imediações da cidade causou redução da fauna predadora dos mosquitos e, por tabela, aumentou o número de insetos vetores de alguma espécie de Leishmania. O homem, por seu turno, contrai essa zoonose quando entra em contato com os ciclos silvestres de transmissão, ao nadar no Rio Parauapebas, acampar ou devastar as florestas. E mesmo em casa, tranquilo, ele pode ser infectado.

Em Parauapebas, o mosquito-palha e a mosca-de-banheiro são os principais difusores da doença, que fez 490 vítimas da leishmanione tegumentar – a qual acomete pele e mucosas – entre 2007 e 2012, de acordo com o Ministério da Saúde. São mais casos em cinco anos do que em Marabá, onde foram notificados 439.
No segundo município mais rico do Pará, o dinheiro tem sido “pouco” para ações de meio ambiente e, também, para fazer frente aos 82 casos de leishmaniose notificados em 2007; 68 em 2008; 67 em 2009 e igual número em 2010. Para piorar, em 2011, houve um surto de 100% no número de pessoas vítimas da doença em relação ao anterior: foram registrados 135 casos. Em 2012, caiu para 71.
Pode parecer um número pequeno, mas implica dizer que, de cada cem mil parauapebenses, 44 poderão ser acometidos por essa moléstia. No Brasil, a média é quatro vezes menor: 11 para cem mil. Na cidade de Parauapebas, a natureza foi forçada a dar lugar a uma série de lástimas que não existiriam se ela fosse preservada.

Reportagem: André Santos

Secretário de Cultura de Parauapebas responde críticas de vereadores

Na semana passada o Portal Pebinha de Açúcar publicou com exclusividade uma matéria que tinha como título “Secretário de Cultura é alvo de críticas na Câmara de Vereadores”, onde na oportunidade, vereadores criticaram a atuação do titular da Secretaria Municipal de Cultura de Parauapebas.

No final da semana passada, o Secretário de Cultura Chico Brito entrou em contato com nossa equipe de reportagem e comentou sobre a matéria. Confira na íntegra;

 

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Dois vereadores, na sessão do dia 21 último na Câmara Municipal fizeram abordagem a assuntos que tocam diretamente a esta SECULT e que passamos a esclarecer. Como se segue:1- Que a SECULT teria uma dívida pecuniária para com um ex-secretário de Cultura do Governo passado e estaria se negando a quitá-la;

2- Que esta SECULT estaria devendo a prestação de contas relativas ao Carnaval 2013.

3- Que o trabalho desta secretaria se resumiria apenas à realização de shows e eventos, como acontecia nos governos anteriores.

ESCLARECEMOS
ÍTEM 1 – A dívida aludida para com o ex-secretário é fantasmagórica, inexiste, motivo pelo qual não foi apresentado pelo reclamante qualquer documento que pudesse comprová-la.

ÍTEM 2 – A prestação de contas desta Secretaria, relativa ao primeiro trimestre de 2013, como determina a lei, foi apresentada a quantos dela quisessem tomar conhecimento e aos senhores vereadores, em Audiência Pública realizada no plenário da Câmara Municipal, ocasião em que estavam ausentes exatamente os vereadores que ora alegam que a prestação de contas não foi efetuada.

INFORMAMOS a esses ausentes ainda que toda a documentação relativa ao procedimento ficou aos cuidados da Câmara Municipal e lá permanece à disposição de tantos quantos queiram consultá-la, bem como se encontra exposta no Portal da Transparência.

Deixamos claro ainda que os shows e eventos realizados por esta Secretaria (lembrando que há também os que são realizados por outros setores do governo) são apenas a parte mais visível de nosso trabalho e que o maior esforço do gestor desta pasta se concentra na organização de um setor que se encontrava em completa desorganização e totalmente sucateado quando o recebemos.

Estamos empenhados na regularização da Escola de Música Prof. Valdemar Henrique, na implantação de fato do Museu de Parauapebas, na construção do Teatro Municipal, na aquisição e preparação de uma área destinada a eventos, na construção de instalações apropriadas para o funcionamento da Secretaria, e na implantação de programas educativos, alguns já em funcionamento, com oficinas de Artes como teatro, circo, etc que durarão até o final deste ano, para crianças, adolescentes e jovens.

Grande parte também de nossos esforços é despendida em estabelecer critérios objetivos no atendimento às demandas do setor, deixando de vez para traz o apadrinhamento, a política de balcão de boteco que até recentemente vigorou, tratando a todos com igualdade e premiando quem quer que seja pelo critério isento do mérito.

Em termos de Administração Pública estamos saindo da era das cavernas e adentrando um tempo civilizado em que antes de tudo se respeita a lei e pode ser que isto desagrade a quem estava mal acostumado. É o que temos a dizer.

Parauapebas, 22 de agosto de 2013

CHICO BRITO
Secretário Municipal de Cultura

Parauapebas: Alunos da escola Benedito Monteiro expõem resultados da sala de leitura

A escola de ensino fundamental Benedito Monteiro reuniu pais, professores e alunos para apresentar os resultados dos trabalhos desenvolvidos durante o primeiro semestre do programa sala de leitura. Com o tema: “Nas páginas literárias do Norte Nordeste”, os alunos desenvolveram diversas tarefas ligadas à literatura Nordestina.

Leitura de cordel e peça de teatro com as histórias “O romance da princesa do reino da fina pedra” e o “O Casamento do Matuto” foram algumas das apresentações. De acordo com uma das coordenadoras da sala de leitura, Edna Mesquita, as atividades do programa incentivaram os alunos no conhecimento de uma leitura diferente, o cordel, que foi trabalhado com os contos de fadas. “A linguagem diferente chamou a atenção de todos os alunos, estimulando a leitura”, destacou a coordenadora.

Aluno do 7º ano, Marcos Vinícius sonha em um dia ser ator. O estudante de 13 anos participou da peça teatral e disse que foi muito importante, pois antes tinha muita vergonha, agora consegue ser mais simpático e desinibido. “Achei muito legal o sotaque do nordestino e a forma que são lidos os romances, gostei muito de participar, um dia vou ser ator e autor”, contou o aluno.

Gabriela Stefany, aluna do 3º ano, participou da peça teatral “O Casamento Matuto”, interpretando a noiva, a adolescente disse que se interessou desde inicio e que foi muito bom participar. “Gosto muito de teatro, gostei muito dos ensaios e a leitura de cordel é muito boa e engraçada”, relatou a aluna.

Os presentes também assistiram uma dramatização denominada “Caçador de Macacos” com o autor e escritor de cordel, José Milton. Para a diretora da escola, Eliane Pinso, o objetivo do programa foi alcançado, os alunos apresentaram um resultado positivo de todo o trabalho desenvolvido. “É muito satisfatório vê a forma de envolvimento dos alunos e também dos pais, conseguimos um resultado positivo e isso é reflexo do trabalho desenvolvido por toda a equipe”, ressaltou a gestora.

Para desenvolver o programa sala de leitura nas escolas, os coordenadores e professores recebem formação especifica. Na escola Benedito Monteiro, as coordenadoras seguiram um cronograma para que todos os alunos participassem. Neste semestre serão executadas atividades relacionadas à literatura Paraense.

Reportagem: Liliane Diniz

Atletas de Parauapebas são classificados para os Jogos Escolares da Juventude

No período de 13 a 17 de agosto, os alunos campões do Jips e Jeps regional participaram do Super Jeps. O evento promovido pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc) reuniu mais de dois mil estudantes de 47 municípios e ocorreu na cidade de Belém.

A delegação de Parauapebas conseguiu um bom desempenho na competição. A escola Carlos Henrique conquistou o 4º lugar no Tênis de Mesa categoria A, a escola Eduardo Angelim 3º lugar no futsal categoria B masculino e ainda o 3º lugar no xadrez categoria B masculino, a escola Carlos Henrique 2º lugar no xadrez, categoria feminino, Colégio Evolução, 2º lugar no xadrez categoria masculina e colégio Pitágoras garantiu o 1º lugar no xadrez na categoria masculina e feminino.

Os alunos Darlane Assunção e Israel Alencar campões de xadrez nos Jogos Estudantis Paraense vão representar o estado nos Jogos Escolares da Juventude, que se realizará no período de 7 a 16 de novembro, em Belém.

Uma competição nacional, os Jogos Escolares da Juventude está divido em duas etapas, a primeira, para jovens de 12 a 14 anos, é em setembro, em Natal e Rio Grande do Norte. Já a etapa para jovens de 15 a 17 anos onde os atletas de Parauapebas irão participar ocorre pela primeira vez em Belém.

Reportagem: Liliane Diniz / Foto: Marcos Rocha

Grande Cavalgada FAP 2013 foi a maior da história

Aproximadamente 3 mil cavaleiros e amazonas participaram da grande Cavalgada da FAP 2013. De acordo com os diretores do evento, essa foi a maior cavalgada da história de Parauapebas, com mais de 5 km de extensão. Além das pessoas que estavam em suas montarias e ou em carroças estilizadas, a cavalgada chamou a atenção também, pelo grande número de pessoas que acompanharam as comitivas de carro ou motocicletas.

“Sem dúvidas essa foi a maior cavalgada da história de Parauapebas. Saímos do viaduto por volta das 9h30min e 12h30min começamos a chegar no Parque de Exposições. Esse fluxo ocorreu de forma tranquila graças ao apoio do DMTT, das Polícias Militar e Rodoviária e DETRAN, além de outros órgãos e departamentos de governo, e a equipe do SIPRODUZ, que com União Força e Trabalho, não mediram esforços para que tudo acontecesse de forma tranquila e ordeira. E com isso, quem ganha é população de Parauapebas, as comitivas, e os amantes de cavalgada que tiveram a oportunidade de vivenciar esse momento, essa festa maravilhosa do agronegócio”, destacou Marcelo Catalão, o Presidente do SIPRODUZ.
18 comitivas foram avaliadas pelos jurados no decorrer do percurso, sendo a grande vencedora do Troféu Odilon Gomes, em primeiro lugar, pelo segundo ano consecutivo, a comitiva Unidos do Leite de Canaã dos Carajás.

Entre as diversas premiações, destaque para o melhor berranteiro que consagrou o primeiro lugar ao peão Diego da comitiva Unidos do Leite.
A Rainha FAP Vanessa Pereira Ribeiro também esteve presente no pelotão de frente da Cavalgada, que teve também como atração show de Léo Bruno e Banda.

Ao chegar ao Parque das Mangueiras no Parque de Exposições, milhares de pessoas deliciaram um belíssimo churrasco oferecido pelos organizadores da festa.
A Grande Cavalgada marca a abertura oficial das programações da FAP 2013, que promete ser a melhor de todos os tempos.

Foto: Felipe Borges

Vereadores Euzébio e Luzinete falam de transporte, educação e orçamento da Câmara de Parauapebas

Na última quinta-feira, 22, os vereadores Euzébio Rodrigues (PT) e Irmã Luzinete Batista (PV) receberam os profissionais da imprensa em mais uma edição do “Café com a imprensa” da Câmara Municipal de Parauapebas. Na ocasião os parlamentares falaram sobre o trabalho que vem desempenhando no legislativo municipal e de seus projetos. Estiveram presentes representantes dos seguintes veículos de comunicação: Jornal Correio do Pará, Jornal Hoje, Jornal Semanal, Jornal de Parauapebas, Jornal Tablóide, Site Pebinha de Açúcar e Site Chocopebas.
Confira abaixo uma síntese da coletiva.

Jornal Correiro do Pará (Luiz Bezerra) – Vereador Euzébio o senhor vem da área da educação, representante dos professores. Mas muitos deles se queixam que após as eleições o senhor esqueceu a categoria e não fez nada em prol dos professores. O que o senhor tem a dizer sobre isso?
Professor Euzébio – Não abandonei. Estamos no início de uma legislatura, que culminou com a redução da data-base. Mas não abandonei, a questão é que meu gabinete é apenas a base de uma pirâmide. Quando se fala em coletividade, o que vale é o que você faz internamente e eu gosto das ações concretas. Estou sempre a disposição, meu gabinete está aberto. Estou sempre em contatos com professores que me procuram, que vem ao meu gabinete, que me ligam. O fato de eu ser um professor que se tornou vereador gera insatisfação em alguns, causa um certo ciúme, mas sou tranquilo quanto a isso.

Jornal Correiro do Pará (Luiz Bezerra) – Irmã Luzinete, o público costuma ser ríspido quando a senhora se pronuncia durante as sessões. A senhora já parou para pensar por que isso acontece?
Irmã Luzinete – Sim e sei o por quê. Esse público é comandado, eles não votaram em mim. As pessoas que votaram em mim sabem que é um ato de vandalismo, porque não fazem parte do meu grupo, que é composto por pessoas responsáveis. Se houvesse uma eleição hoje, não tenho dúvidas de que seria eleita novamente.

Jornal Hoje (Vinícius Santos) – A senhora disse que trabalharia em prol do associativismo e do cooperativismo, mas por que até agora não apresentou nenhum requerimento ou indicação voltados para essas áreas?
Irmã Luzinete – Porque estou fazendo estudos para encontrar a melhor maneira de atuar. As associações que temos hoje precisam ser reestruturadas, para que possam trabalhar de fato, voltadas para políticas públicas. Já estamos montando um projeto. Muitas associações estão voltadas para o individualismo e o que quero é que elas atuem em prol da coletividade. Montamos uma comissão para ir à Belém buscar meios de implantar o Pro-Paz em Parauapebas, um projeto de atendimento integrado a mulheres e crianças vítimas de violência. Com ele teremos capacitação e geração de renda.

Jornal Hoje (Vinícius Santos) – Por que o senhor, como vereador reeleito não tem apresentado requerimentos e indicações?
Professor Euzébio – Eu vi os novos vereadores com muita vontade de apresentar propostas. Já passamos do número de 130 indicações e os requerimentos também já houve bastante. Essa empolgação é natural. Requerimentos e indicações são um elo de comunicação com a comunidade. De fato não apresentei nenhum, mas fiz ofícios e memorandos e encaminhei para secretários fazendo solicitações, então eu mantive esse elo com a comunidade. Além disso, durante esse período tive muito trabalho analisando projetos de lei, pois sou presidente da Comissão de Justiça e Redação.

Jornal Tablóide (Frank James) – Vereadora está tendo um debate na cidade sobre o transporte. Qual sua posição com relação as modalidades de táxi, moto-táxi e táxi-lotação?
Irmã Luzinete – Eu não sou contra porque creio que a nossa cidade precisa dar oportunidade para os pais de família que moram aqui. O projeto de lei que regulamenta o transporte público em nossa cidade já está tramitando na casa, mas o táxi-lotação não está inserido. Entretanto, depois que ele for aprovado, podemos inserir. Mas tem que organizar, precisamos saber quais e quantas são as pessoas habilitadas. Para tudo na vida temos regras e também exceções.

Jornal Semanal (Rui Oliveira) – Vereadora sua campanha foi feita na periferia. Hoje o pessoal se sente abandonado e dizem que não votam mais na senhora. O que a senhora tem a dizer sobre isso?
Irmã Luzinete – Quero que vocês me apresentem essas pessoas, pois desconheço essa situação. Onde eu chego sou recebida com muito carinho. Eu tenho amigos em todos os bairros dessa cidade. Falar é bom, mas agir é melhor. Tenho uma equipe muito boa e tenho feito bastante coisa, mais lá fora do que aqui dentro. Tenho falado muito para meus colegas vereadores que nós precisamos discutir a problemática da saúde, da educação, da administração juntos. Enquanto o vereador trabalhar curral eleitoral individual ele pode até se reeleger, mas não vai resolver os problemas da população. As insatisfações vem porque não damos conta da individualidade. Vereador é eleito para discutir a problemática de toda a cidade.

Jornal Semanal (Rui Oliveira) – Qual avaliação o senhor que já foi presidente desta Casa faz, da administração do atual presidente, vereador Josineto Feitosa?
Professor Euzébio – Tudo que se faz nessa casa precisa de licitação. A Câmara não é uma instituição arrecadadora, depende do duodécimo e para usá-lo há muitas regras. Alguns problemas enfrentados são fruto do processo burocrático. Tudo que a Câmara faz tem que está de acordo com as normas do TCM (Tribunal de Contas dos Municípios). O presidente está sim tendo dificuldades, mas acredito que é natural, é o primeiro mandato dele, mas acho também que a responsabilidade pelo desenvolvimento da Casa é da mesa-diretora, dos quatro vereadores, não apenas do presidente. E eu acredito que quando se distribui tarefas é melhor. Eu tenho procurado ajudar, até porque quero ver as coisas andarem e acredito que ano que vem será bem melhor.

Jornal de Parauapebas (Zinho Bento) – Queria que o vereador falasse sobre o orçamento da Câmara.
Professor Euzébio – O orçamento para este ano é de R$ 28 milhões, resultado do duodécimo do orçamento anual do município. Esse recurso é para manutenção e pagamento dos servidores. As compras acima de R$ 8 mil tem que ter licitação. O orçamento está atrelado a esses tramites burocráticos. Eu acredito que ano que vem, devido superávit, deve ultrapassar os R$ 32 milhões.
Jornal de Parauapebas (Zinho Bento) – Gostaria de saber também se o senhor tem veículo a sua disposição pago pela Câmara?
Professor Euzébio – Tenho veículo locado pela Câmara, uma caminhonete. Todos os vereadores tem, em tempo integral.

Jornal de Parauapebas (Zinho Bento) – Além disso, o que o senhor acha das declarações da vereadora Eliene Soares (PT)? Ela afirmou que os primeiros seis meses do governo Valmir foram muito corruptos e a prova disso foi a saída de vários secretários.
Professor Euzébio – Vou me abster de comentar porque não vi a entrevista. Mas na ausência de fatos, o que fica é apenas opinião. O quadrimestre está na casa, qualquer vereador pode analisar. O vereador está outorgado pelo povo para agir. Até agora não agi porque só ouvi opiniões, não há fatos. Não posso abrir uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) se não existe um fato específico.

Jornal de Parauapebas (Zinho Bento) – Vereadora Luzinete a senhora foi eleita na base de oposição ao Governo Valmir, mas passou para a base aliada. Explique o por quê dessa mudança?
Irmã Luzinete – Eu me elegi na base de oposição por uma questão de estratégia, sempre respeitei hierarquia, sou servidora pública há 22 anos, sou professora concursada, trabalhei 13 anos na educação e depois fui para a saúde. Ajudei muitas pessoas, mas nunca fiz um trabalho eleitoreiro. Ser situação ou oposição é uma questão individual de cada parlamentar. Ser oposição ao Governo Valmir hoje é ser oposição ao povo de Parauapebas. Eu quero ter aproximação ao governo para discutir a problemática da cidade, fiscalizar é acompanhar o processo. Não quero ser precipitada, prefiro dar oportunidade para o governo trabalhar.
O projeto “Café com a Imprensa” tem como objetivo apresentar as ações da Câmara e o trabalho dos vereadores para a população, além de proporcionar um melhor entrosamento entre os parlamentares e os profissionais da imprensa local.

Reportagem: Nayara Cristina

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