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Parauapebas vai ferver com duas novas pesquisas na reta final das eleições

Na ‘Capital do Minério’, o “investimento” em pesquisas de intenção de votos não para. Depois de uma semana cheia de quiproquó por causa de resultado de pesquisa polêmica e montagens falsas circulando nas redes sociais, eis que novas sondagens já foram encomendadas.

Na última quinta-feira (22), o instituto Doxa registrou mais uma pesquisa (a sexta da temporada) em que ela mesma contrata e ela mesma executa a sondagem. O número de protocolo junto ao Tribunal Regional Eleitoral é PA-09273/2016 e a sondagem sai ao custo de R$ 7 mil. O “interesse” do Doxa, em realizar pesquisas por conta própria em Parauapebas, é descomunal.
O instituto vai ouvir 700 eleitores hoje (24), amanhã (25), segunda (26) e terça (27) e na quarta (28) solta o resultado.

Ontem, sexta-feira (23), a pesquisa PA-04803/2016 foi protocolada pela empresa Bureau de Marketing e Pesquisa (BMP) Ltda., contratada pela Amazônia Comunicação por R$ 8 mil para um levantamento. Hoje, amanhã e segunda, os entrevistadores da BPM vão estar nas ruas para saber em que candidato um universo de 600 eleitores vai votar. O resultado da pesquisa deve sair na quinta (29).

PESQUISAS SUMIRAM

Parauapebas é mesmo um município de “mistérios da meia-noite que voam longe, que você nunca, não sabe nunca se vão se ficam, quem vai quem foi”, como bem cantaria Zé Ramalho. É que, aqui, duas pesquisas realizadas desde a semana passada sumiram do mapa. Devidamente registradas, ambas teriam sido realizadas, mas não tiveram seus resultados divulgados. A informação de bastidores, que teria vazado dos próprios contratantes, é de que um candidato é líder em ambas com uma boa vantagem.

A primeira a não dar sinais de vida ou morte é a pesquisa contratada pelo tabloide “Carajás O Jornal”, que pagou R$ 16 mil por um levantamento encomendado ao jornal Stylo, do Tocantins, e para o qual 900 pessoas teriam sido ouvidas (ou melhor, escutadas, já que, segundo consta, a entrevista foi feita por telefone). O resultado deveria ter sido divulgado na segunda-feira (19).

A outra que tomou doril, ninguém sabe, ninguém viu, é a pesquisa do Ibope, contratada pelo jornal local “Correio do Pará” a peso de ouro: R$ 36 mil. A sondagem do Ibope chegou a ser questionada na Justiça por uma das coligações, entre outras razões, pelo baixo número de entrevistas (301), mas a Justiça liberou assim mesmo para publicação ontem (23). Mesmo assim, o contratante preferiu não soltar – até o momento – os números. A pesquisa do Ibope era a mais aguardada de todas.
Na faixa de municípios brasileiros com entre 100 mil e 500 mil habitantes, Parauapebas é imbatível em número de pesquisas registradas junto ao TRE nestas eleições. O número de protocolos já chega a 15.

Semana que entra, além de mais mistérios da meia-noite, o eleitor atento poderá ver até boi voar. É que, em reta final de campanha, desespero leva candidato a fazer cada coisa que qualquer reles mortal duvida.

Reportagem: André Santos – Colaborador do Portal Pebinha de Açúcar

Marcelo Catalão realiza caminhada pelas ruas de Parauapebas

A 2ª Grande Caminhada do DEM, realizada na tarde desta sexta-feira (23), foi ainda maior e mais bonita que a caminhada realizada na semana passada. Isso mostra que a campanha de Marcelo Catalão é a que mais cresce em Parauapebas, provando que o povo quer o novo e que está cansado da velha política.

O candidato a prefeito Marcelo Catalão, Dr. Zé Roberto, e candidatos a vereadores da coligação Liberta Parauapebas e uma multidão, estimada em mais de 18 mil pessoas, que apoiam este projeto de renovação, partiram do bairro Tropical e caminharam pelos bairros Casas Populares I, Altamira, Betânia, Novo Horizonte e ao chegarem ao bairro Cidade Nova participaram de um grande comício, dando início a reta final desta campanha que a cada dia conquista mais pessoas que acreditam que Parauapebas tem jeito.

Pelas ruas e avenidas percorridas o candidato recebeu a confirmação de que sua candidatura é o que o povo deseja para dar novos rumos de desenvolvimento e bem-estar social a população. Patrícia Soares, 36, operadora de caixa, esteve presente na caminhada e afirmou que agora é a vez de Catalão. “Eu já votei nos outros candidatos que estão concorrendo aí e me arrependi muito. Não confio mais neles, prometeram e nada fizeram. Agora a nossa esperança é no Catalão”.

“São gestos como este que nos dão certeza de estarmos no rumo certo para o resgate da dignidade que foi roubada do nosso povo”, disse Catalão, muito feliz com todas as declarações de apoio que vem recebendo durante toda essa campanha.

Já no comício realizado na rua A, que encerrou a 2ª Grande Caminhada, o candidato Marcelo Catalão e Dr. Zé Roberto apresentaram as propostas de governo capazes de oferecer melhores condições de vida para as pessoas e agradeceram a todos que os acompanharam na caminhada de tingiu de verde as ruas de Parauapebas.

Hoje a coligação Liberta Parauapebas realiza comício na rua Rio de janeiro com a rua Guanabara, às 19h.

Reportagem: Assessoria de Imprensa do DEM

Valmir Mariano realiza comício no Bairro Primavera neste sábado (24)

Evento: Comício de Valmir Mariano

Local: Rua A com a Rua 1, Bairro Primavera.

Data: Sábado (24/09).

Horário: 19 horas.

Obras realizadas no bairro Primavera:

– Construção e inauguração do Hospital Geral de Parauapebas Manoel Evaldo Benevides;

– Reforma do Hospital Municipal Doutor Theóphilo Soares de Almeida Filho;

– Reforma e ampliação das escolas João Prudêncio de Brito;

– Repavimentação de ruas e avenidas;

– Revitalização de iluminação pública;

– Instalação de câmeras de videomonitoramento;

Reportagem: Assessoria de Imprensa do PSD

Agricultura de Parauapebas é a mais cara do Brasil e menos produtiva

É mistério o porquê de Parauapebas assistir ao encolhimento de sua quarta mais preciosa e saborosa fonte de renda e grande protagonista por colocar o alimento na mesa dos cidadãos. O investimento da prefeitura na pasta da agricultura em 2015, declarado ao Portal da Transparência, foi arrochado para R$ 17,76 milhões (após ter sido de R$ 29,56 milhões em 2014) como se a produção campesina não fosse prioridade.

Por isso, apenas no Pará, Parauapebas – que já foi uma das maiores potências do campo – passou da 16ª colocação entre os de maior produção agrícola para 24ª colocação. Municípios bem menores, e com receita anual inferior ao orçamento destinado à agricultura local, são bem mais produtivos, como Floresta do Araguaia, maior produtor de receitas no campo em se tratando de culturas temporárias, e Belterra, nona potência agrícola do Estado.
Mantido o ritmo, e se nada for feito, em uma década e meia Parauapebas poderá se transformar no município paraense com a produção agrícola mais fraca do Pará, considerando-se o fato que nenhum lugar do Estado, na pesquisa, faliu tanto.

DADOS DE 2015

Ao cruzar os dados de produção do IBGE com os do Portal da Transparência, e reforçá-los com os números da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), todos referentes ao ano de 2015, é possível perceber que a agricultura de Parauapebas é a mais cara e uma das mais tacanhas do Brasil – e não é por falta de investimento. Em 2015, de acordo com o STN, Parauapebas foi o município brasileiro que mais gastou com a pasta: quase R$ 18 milhões injetados. O segundo colocado do ranking, São Carlos (SP), gastou dois milhões a menos, tem área de cultivo imensamente menor que a de Parauapebas e, ainda assim, gerou receita duas vezes maior.
Ocorre que, apesar dessa montanha de dinheiro lançada à agricultura local, Parauapebas é o octingentésimo sexagésimo quarto em produtividade – isso mesmo: o de número 864 entre os 5.570 municípios do Brasil.
É verdade que a vocação econômica de Parauapebas está longe de ser a agricultura. Mas é verdade, também, que ser o primeiro do país em gastos no setor e, ao mesmo tempo, quase o milésimo em produtividade é vergonhoso. É o mesmo que financiar pragas para destruir lavouras.

SURRA DE EXEMPLO

Um bom exemplo de produtividade na agricultura é o pequeno município baiano de São Desidério. Lá, que é o maior produtor agrícola do Brasil e tem o algodão herbáceo como carro-chefe, a prefeitura investe apenas R$ 1,6 milhão na agricultura (379º maior aplicação). O resto dos investimentos vem por meio de parcerias com empresas, que enxergam no município de apenas 33 mil habitantes um celeiro de boas oportunidades no campo. A agricultura sozinha de São Desidério movimentou R$ 2,84 bilhões em 2015, sem precisar de muitos milhões, de planos exagerados ou pirotecnia, apenas com valorização do homem do campo e das condições de acesso pelas vias rurais, somados a uma boa pitada de empreendedorismo.

Longe dessa realidade, Parauapebas (que gasta quase 400 vezes mais e tem saldo 27 vezes menor que São Desidério) vai perdendo a oportunidade de fazer do campo sua galinha dos ovos de ouro frente a um futuro de incertezas. As ações do presente, mais cedo ou mais tarde, vão cobrar a fatura que é programada.

Reportagem: André Santos – Colaborador do Portal Pebinha de Açúcar

Produção agrícola de Parauapebas tomba quase 30% em 2015, diz IBGE

Em tempos de caça desesperada por novas alternativas econômicas que sejam eficazes para sustentar a economia de Parauapebas e capazes de resgatar o município das amarras da mineração, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) solta uma bomba: a produção agrícola de Parauapebas corre ladeira abaixo e encolheu 28,8%, de um ano para outro, quando o ideal e minimamente razoável seria crescer.

A constatação foi divulgada pelo instituto na manhã desta sexta-feira (23) por meio da “Pesquisa Agrícola Municipal 2015”, em que o IBGE detalha a produção de lavouras temporárias e permanentes informadas pela órgão municipal responsável pela agricultura local. Os dados são públicos e podem ser consultados na página <http://ibge.gov.br/…/estatis…/economia/pam/2015/default.shtm>.

De 2014 para 2015, Parauapebas sofreu um duro golpe de R$ 28,1 milhões nas culturas agrícolas temporárias, as mais rentáveis do município, uma vez que o valor final de sua produção despencou de R$ 77,6 milhões em 2014 para R$ 49,5 milhões em 2015. É o pior desempenho do município desde que os dados da pesquisa começaram a ser divulgados. O valor da produção das culturas permanentes também diminuiu: passou de R$ 28 milhões para R$ 25,7 milhões – um desempenho medíocre e, igualmente, o pior da série. O rombo no campo nos últimos dois anos totaliza impressionantes R$ 30,4 milhões, o que inviabiliza qualquer tomada de atitude para transformar Parauapebas num celeiro agrícola.

Em praticamente todas as plantações houve redução do valor final, conforme o IBGE. Porém, as produções de mandioca (de R$ 57,6 milhões para R$ 34,6 milhões), milho (R$ 5,1 milhões para R$ 4,6 milhões), tomate (de R$ 2,7 milhões para R$ 2,3 milhões) e feijão (R$ de 2,33 milhões para R$ 1,92 milhões) foram as que apresentaram os piores desempenhos. Em outros lugares do Pará, pelo contrário, o rendimento e o valor final dessas culturas até aumentaram.

Reportagem: André Santos – Colaborador do Portal Pebinha de Açúcar

Parauapebas: consolidação da teoria da maldição dos recursos naturais

Como esperado, as receitas provenientes dos royalties da exploração mineral em Parauapebas vêm caindo. No balanço arrecadatório até o momento, entraram nos cofres do Palácio do Morro dos Ventos, R$ 572 milhões. Esse montante aparentemente parecer ser muito, ultrapassa a casa de meio bilhão, mas representa apenas 55% do esperado, do orçamento aprovado no fim do ano passado na Câmara de Vereadores.

Mesmo com a arrecadação em queda, algo já previsível, o planejamento para o ano corrente era de 1,1 bilhão de reais. Deverá ficar em 850 milhões, isso em estimativa otimista. Ou seja, pelo menos, 250 milhões a menos nos cofres municipais, em um município em grave crise econômica, chega a ser uma tragédia de várias ordens. Em 2014, ano que cheguei a “capital do minério” o orçamento estava em 1,5 bilhão de reais. No ano seguinte, caiu, chegando a R$ 1,3 bilhão. No ano corrente novamente outro decréscimo, como já anunciado aqui: 1,1 bilhão. Se chegasse ao referido montante, mesmo menor do que anos anteriores, já se poderia comemorar. Mas com a tendência de queda se intensifica, a expectativa precisa ser revisada, sempre para baixo. É neste cenário preocupante que Parauapebas conviverá daqui para frente.

Mais uma vez a Vale adianta em seus relatórios que irá bater novamente novo recorde de produção, com 10 milhões a mais em volume de tonelada exportada. O volume que deverá ser fechado no balanço final irá oscilar de 340 a 350 milhões de toneladas, abaixo do planejado de 380. Mesmo assim, com o mercado internacional variando, a Vale baterá mais um recorde, mantendo assim a sua taxa de lucro. Neste contexto, a vida das minas da Serra Norte que estão em operação, deverão seguir os prognósticos de duas décadas ou três, no máximo.

Enquanto o cenário tenebroso aumenta, o futuro torna-se cada vez mais incerto, as autoridades públicas da “capital do minério” assistem passivamente a tudo. Por conta da disputa eleitoral, o debate e propostas sobre a diversificação da cadeia produtiva, da matriz econômica veem à tona. Depois da eleição tudo volta ao normal. A Vale continuará a retirar cada vez mais rápido minério, exaurindo as minas que estão em operação nas serras ao norte, que contornam os limites territoriais parauapebenses e a teoria da maldição dos recursos naturais continuará acontecer.

Richard Auty teorizou sobre as economias que são dependentes quase que, exclusivamente, de um único recurso finito, com data para acabar, quase sempre, bem antes do planejado. Por isso lançou a teria: “Maldição dos recursos naturais”. Seria sustentada no paradoxo da abundância de recursos não renováveis e o mal que eles causam a uma determinada região.

Auty, afirma que a supremacia e dependência de um único recurso causariam: declínio de outras atividades econômicas e tornaria a receita de arrecadação volátil. Ou seja, o município sempre teria indefinição orçamentária, podendo acarretar risco no cumprimento de compromissos. Se a compra do produto entrar em declínio, diminuir a sua compra no mercado internacional, as arrecadações despencariam. Isso já está acontecendo em Parauapebas.

A triste sina do município que está assentado na maior reserva mineral do planeta, mas mostra-se incapaz de promover o próprio desenvolvimento através do que a natureza lhe ofereceu. O futuro é construído pelo presente. Que presente? Qual futuro?

Henrique Branco é Professor de Geografia e Estudos Amazônicos das redes municipal e particular de Parauapebas. Especialista em Geografia da Amazônia: Sociedade e Gestão dos Recursos Naturais.

Valmir Mariano realiza comício no Complexo VS-10

Cerca de 10 mil pessoas (conforme cálculo dos organizadores), entre militantes e moradores do Complexo VS-10, compareceram ao comício da Coligação Trabalho e Desenvolvimento na noite de ontem (22). Além do candidato a prefeito, Valmir Mariano, do vice, João do Verdurão, vários candidatos a vereador e os ex-prefeitos de Parauapebas, Bel Mesquita e Faisal Salmen reafirmaram apoio à chapa liderada pelo Partido Social Democrata (PSD) em discursos contundentes.

Os comícios, as caminhadas e as reuniões comunitárias muito concorridas confirmam o crescimento da candidatura de Valmir e ratificam a pesquisa do Instituto Doxa, divulgada nesta semana. Valmir fez um balanço do mandato que se encerra em dezembro.

Destacou o Hospital Geral de Parauapebas e a duplicação das rodovias PA-160 e Faruk Salmen, entre outras obras relevantes para a população.2

“Acabei de receber um levantamento que aponta a redução em cerca de 80 % do número de mortes por acidentes, nos últimos três anos, em Parauapebas”, disse Valmir sinalizando sobre o acerto dos projetos de mobilidade urbana. Valorizando o impacto dessas obras na qualidade de vida das pessoas, Valmir acrescentou: “Fazer obra não é só mexer com construção, fazer esse tipo de investimento é salvar vidas”.

Valmir garantiu que vai continuar projetos das áreas da saúde, habitação, abastecimento d’água, apesar da crise econômica. ”Vivemos uma crise nacional, mas podem ter a certeza de que isso não vai nos parar. Mostramos que sabemos respeitar o dinheiro público fazendo obras duradouras, e não construindo pontes que caem em poucos meses; obras que jogam fora o dinheiro e põem em risco a vida das pessoas”. Ao final, Valmir reafirmou que tem projetos para transformar Parauapebas em um grande polo universitário, cujo passo inicial já foi dado com o convênio que garante a implantação da Universidade do Estado do Pará (UEPA).

Sobre geração de emprego e renda, disse que vai incrementar a política de fortalecimento das cooperativas e implantação do polo moveleiro e incentivo à produção agropecuária.

Assim como Valmir, João do Verdurão (PDT), o vice da chapa da Coligação, foi ovacionado ao falar com entusiasmo sobre o futuro mandato de Valmir. E falou direto aos moradores do Complexo VS 10. “Podem ter certeza que todos os esforços serão feitos para continuar melhorando este município e os bairros que compõem o complexo VS-10”.

Apoio

Moradores do entorno, que acompanharam o comício declararam apoio ao candidato. “Valmir é a melhor opção, foi o melhor prefeito que Parauapebas já teve, e está mantendo o nível nas eleições, estou gostando de ver que, a cada ofensa dos adversários, ele responde mostrando obras. No meu bairro, ele construiu escola, levou água e asfaltou ruas, isso é dignidade pra gente, por isso ele deve continuar”, relatou Elisângela Oliveira, moradora do bairro Parque das Nações.

Reportagem: Assessoria de Imprensa do PSD

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