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Prefeitura divulga comunicado sobre pagamento de funcionários do GAMP

“O Município de Parauapebas teve conhecimento de forma extraoficial, nesta data, de despacho proferido pelo Juízo da 4ª Vara do Trabalho de Parauapebas, nos autos da ACP 0000024-83.2017.08.0103, que procedeu ao bloqueio online nas contas municipais até o limite de R$ 1.059,753,03 (um milhão, cinquenta e nove mil, setecentos e cinquenta e três reais e três centavos), para pagamento da folha de salários do Grupo de Apoio a Medicina Preventiva e à Saúde Pública – GAMP, referente ao mês de janeiro de 2017.

 A decisão acima causou extrema perplexidade ao Município, uma vez que este ente público não figura como parte no processo em que foi proferida, o que demonstra a total arbitrariedade e o descabimento do bloqueio judicial de suas contas.

Vale frisar que no dia 16 de fevereiro do corrente ano, o Município, por meio de sua Procuradoria Geral, compareceu à audiência perante a Justiça do Trabalho, quando reafirmou o interesse de viabilizar o pagamento dos funcionários do GAMP, ocasião em que informou à magistrada que possui um Termo de Ajustamento de Gestão – TAG em estágio avançado de conclusão perante o Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Pará – TCM/PA, com previsão de assinatura na próxima quarta-feira (22/02/2017), o que legitimará a utilização de recursos públicos municipais para o pagamento dos funcionários da empresa.

Assim, compreendendo as dificuldades jurídicas enfrentas pelo Município, o douto juízo, em Mandado de Penhora recebido na Procuradoria-Geral, em 17/02/017, concedeu o prazo de 10 (dez) dias para o cumprimento da decisão e comunicação do juízo competente, que encerraria somente em 01/03/2017, o que corrobora o total descabimento da medida restritiva das contas municipais neste momento.

Importante esclarecer à população que o valor bloqueado constitui verba pública, que não pode sofrer restrição por parte da justiça trabalhista, quanto mais quando ausente sentença condenatória transitada em julgado que reconheça a obrigação do Município, sendo que, no presente caso, mais uma vez, o referido ente público nem sequer é parte no processo.

No entanto, o Município de Parauapebas, sensível aos problemas enfrentados pelos funcionários do GAMP, que estão sem receber salários desde o mês de dezembro/2016, vem discutindo com o Ministério Público do Trabalho, a Justiça do Trabalho e o Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Pará sobre uma forma legal de viabilizar o pagamento dos funcionários referentes aos meses de dezembro/2016 e janeiro de 2017, bem como ao décimo terceiro salário relativo ao exercício de 2016 e rescisões contratuais, uma vez que não é devedor das obrigações trabalhistas assumidas pelo GAMP, e que a utilização de recurso público municipal para honrar pagamento de empresa privada é terminantemente proibida pelo ordenamento jurídico pátrio.

 Por fim, informamos que o Município de Parauapebas adotará todas as medidas necessárias para coibir procedimentos ilegais e abusivos, como os praticados pelo juízo da 4ª Vara do Trabalho de Parauapebas, porém sem criar óbice ao pagamento dos funcionários, uma vez que este sempre foi e continua sendo o maior compromisso da atual gestão”.

Parauapebas, 20 de fevereiro de 2017 – Assessoria de Comunicação da Prefeitura

Nova diretoria da AMONPA é empossada

Na última sexta-feira (17), no Plenarinho da Câmara Municipal de Parauapebas, ocorreu a concorrida posse da nova Diretoria da Associação dos Moradores Nascidos e Criados em Parauapebas (AMONPA), Conselho Diretor e Conselho Fiscal, além da Consultoria e Assessoria Jurídica e Cerimonial, tendo o MC Lobato sido o mestre de Cerimonia do evento, cuja mesa diretora dos trabalhos foi composta do Presidente Manoel Chaves Lima (reeleito); Vereador Luiz Castilho, representado a Câmara Municipal; Adenilton Freitas, Presidente do SINTRACPAR; Dr. Hélder Igor, representando a OAB/Subseção de Parauapebas; Simone Scherer, Gerente Geral do SENAC/Parauapebas; Aldinar Sena/Gerente Geral do SESI/Parauapebas; e Adriano Silva, representante Regional e Estadual da F.N.L – Frente Nacional de Lutas. O evento contou ainda com a presença de Francisco Martins, Vice-Presidente SINTICLEPEMP, moradores/coordenadores das Coordenadorias AMONPA de Bairros e empresários.

Todos os componentes da mesa usaram da palavra, tendo a mesma sido franqueada aos presentes, com vários pronunciamentos destacando as ações sociais que a entidade vem desenvolvendo e da importância da AMONPA na defesa dos interesses e direitos dos moradores de nosso Município.

Na oportunidade, foi apresentado um vídeo destacando as ações desenvolvidas pela entidade desde sua fundação, a começar pela realização do Natal Solidário, Natal mais Feliz (ação social que recolhe e distribui cestas básicas às famílias carentes, com mais de 15 bairros e mais de 400 famílias atendidas em 2014 e 2015), Coelho de Páscoa Amonpa (ação social que atendeu mais de 1000 crianças de famílias vulneráveis em 14 bairros, em 2014 e 2015), 1º e 2º Baile das Debutantes Comunitário (ação Social realizada em 2015 com 50 estudantes de Escolas Públicas e em 2016, com 30 estudantes (uma Festa dos Sonhos), oferecida, em nome da sociedade de Parauapebas, em parceria com SENAI e SESI, foram oferecidos Cursos de Excelência no Atendimento, Almoxarifado e Maquiagem, em duas turmas, manhã e tarde, ministrado por profissionais do SENAC na sede da AMONPA, e o Curso Cozinha Brasil, ministrado por profissionais do SESI, com atendimento de 380 pessoas, dos Bairros Tropical I e II, Ipiranga, Minérios, Casas Populares, Cidade Jardim, Parque dos Carajás I e II, Rio Verde, Bairro da Paz, Liberdade e VS10, além de muitas outras ações sociais.

Manoel Chaves discorreu sobre o Plano de Metas 2017, que a Diretoria da entidade pretende desenvolver esse ano, o qual será disponibilizado no site da entidade: www.amonpa.org.br, e também no Portal do Pebinha de Açúcar, sendo interessante atentar para realização do 1º Seminário: Parauapebas, o que e como fazer para viabilizar o desenvolvimento sustentável, além da criação do SELO SOCIAL, da luta pela implementação da Rádio Comunitária, para que a comunidade tenha vez e voz para se manifestar, o projeto de construção de Centros ou Galpões Comunitários(um espaço onde os moradores do bairro possa se reunir, discutir seus problemas, etc).

Manoel Chaves lamentou a ausência de autoridades então convidadas, bem como da mineradora VALE, pela importância da mesma par economia do Município, afinal, foi a VALE que fez surgir Parauapebas, mas informou da disposição dele e de sua diretoria em firmar parceria com o atual Governo Municipal, do Prefeito Darci Lermen, bem como com a VALE, entendendo que se deve esquecer o que os governos anteriores deixaram de fazer no que diz respeito à criação de novas alternativas econômicas, “bem como da VALE que há mais de 30 anos tirou bilhões e bilhões de dólares de nosso Município e contribuiu apenas com os royalties/CFEM, mas que podemos deixar tudo isso de lado e olhar para o futuro, porque somos dependentes da mineração e no momento, nada podemos fazer, mas que ao Prefeito Darci Lermen cabe um papel histórico, que é resgatar tudo que seus antecessores deixaram de fazer, começando de imediato, a construir uma ponte para um efetivo desenvolvimento sustentável, comandando todo esse processo de criação de novas alternativas econômicas a começar com a Agricultura(Plano de Desenvolvimento Agrícola-fazendo uma revolução no campo), Turismo Ecológico, Porto Sêco(já iniciado no seu anterior e agora reiniciado sob o comando do Vice-Prefeito Sérgio Balduino)) e implementação do Distrito Industrial, que começou em seu primeiro governo e até agora não foi implantado e nós da AMONPA, estamos à disposição, para ajudar o Prefeito Darci Lermen nessa missão histórica.

Já quanto à mineradora VALE, entendemos que o passado deve ser esquecido, mas precisamos que a VALE cumpra com sua função social e responsabilidade social a partir de agora, contribuindo para formação e qualificação de pessoas de Parauapebas, exigindo de suas contratadas garantias para honrar compromissos com fornecedores locais, exigindo de suas contratadas que apresentem certidões de idoneidade financeira, econômica e técnica, incentivando a criação de novas alternativas econômicas, construindo Galpões ou Centros Comunitários, em alguns bairros regionais da cidade, como por exemplo: no complexo Altamira, VS10, Tropical e outros, pelo menos uns 04 ou 05, e com isso a VALE daria um salto de qualidade no social e poderia mostrar à comunidade internacional que ela, VALE, uma empresa de mineração brasileira, está colaborando para deixar a cidade e região de onde está explorando minérios, em pleno desenvolvimento sustentável e total independência da mineração, e com isso iria ter os minérios que exporta com o SELO SOCIAL que será dado pela comunidade de Parauapebas e com certeza suas ações nas Bolsas de Valores do País, dos EUA, da Europa e da Ásia, iriam se valorizar ainda mais, ou seja, Manoel Chaves prega a união entre a VALE  e comunidade de Parauapebas, sob o comando do Prefeito Darci Lermen e, naquilo que couber, diretamente, com as  entidades da sociedade civil (AMONPA e outras entidades). Veja no nosso site as atividades realizadas pela AMONPA de 2014 a 2016 e Plano de ação 2017”, relatou Manoel Chaves.

A Diretoria da AMONPA está assim constituída:

CONSELHO DIRETOR: Presidente: MANOEL CHAVES LIMA; Vice-Presidência: AGLAUDENE TOMÉ SARMENTO; Primeiro Secretário: IVANICE ANTUNES MARQUES; Segundo Secretario: EUGÊNIO CÉLIO VALEIRO; Primeiro Tesoureiro: MARTA SHEILA VERAS SILVA; Segundo Tesoureiro: MICILENE ALVES DE SOUZA; Diretor Social: GENECY ROBERTO DOS SANTOS BACHINSKI; Vice-Diretor Social: FERNANDO RIBEIRO VERAS; Diretor de Esportes: RAFAEL RIBEIRO OLIVEIRA; Vice-Diretor de Esportes: JOSUÉ SANTA ROSA DE SOUSA; Diretor de Cultura: ROSELY VALENTE SOARES (ROSE VALENTE); Vice-Diretor de Cultura: ROSELUCE MARIA COSTA DA PAZ; Diretor de Divulgação e Relações Públicas: BARILOCHE TEIXEIRA DA SILVA; Vice-Diretor de Divulgação e Relações Públicas: SALOMÃO FERREIRA DA SILVA; Diretor de Inovação e Sustentabilidade: JOÃO PAULO CORPES DOS SANTOS;

CONSELHO FISCAL: Titular: Primeiro: ENOC SILVA MATOS; Segundo: ANTONIO CÉSAR LIRA; Terceiro: IRENE LEITE FERREIRA;

CONSELHO FISCAL: Suplente:Primeiro: ROSILENE GONÇALVES ROCHA; Segundo: ADRIANO SILVA SOUSA; Terceiro: ITAMARA ARAÚJO REIS; Consultor Jurídico: Dr. Ismael Moraes;

Assessoria Jurídica: Dr. HÉLDER IGOR SOUSA; DR. RODRIGO MATOS ARAÚJO; DR. RAFAEL DI GIORGIO BRAGA CHAVES; DRA. ANAIRA OLIVEIRA SANTOS. COORDENAÇÃO CERIMONIAL: ROSÂNGELA MARIA PAULA SAMPAIO JUSTINO.

 

Agricultores da APA do Gelado são beneficiados por ação de mineradora

Cerca de 100 famílias foram beneficiadas pelo serviço de mecanização para produção da agricultura familiar, na APA do Gelado, em Parauapebas. Entre eles, o agricultor Odilon Domingues de Araújo, de 81 anos, que já colheu as primeiras espigas de milho cultivadas em dois hectares de sua propriedade. A iniciativa é fruto da parceria entre Vale, Associação de Produtores da APA do Igarapé-Gelado (Aproapa) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

A engenheira agrônoma da Aproapa, Rucione Alves da Silva, explica como o serviço foi realizado. “Durante dois meses nós tivemos quatro equipamentos diferentes, um trator de esteira, dois tratores com grade e uma plantadeira, preparando a terra para as lavouras. Alcançamos mais 181 hectares mecanizados, em 100 propriedades da APA”, comenta.

O tamanho da área é um dos principais entraves para a contratação desse serviço. “É muito difícil encontrar alguém que queria fazer serviço em uma área pequena. Nem sempre a gente consegue trazer um trator de Parauapebas para trabalhar em cinco hectares. Mas com a mecanização que a Aproapa fez em parceria com Vale, nós tivemos um serviço de qualidade, realizado na época certa, antes da chuva. E o único custo para o produtor foi a semente”, explica o agricultor Randy Alves, que está aminado, aguardando a colheita. “Espero colher 200 sacas de milho. Estamos na expectativa de um lucro superior há R$ 7 mil, que vai ajudar muito no orçamento da família”, comemora.

A Vale acompanhou a execução do serviço. “Conforme acordado com a comunidade, o serviço de mecanização deverá incentivar a produção nas pequenas propriedades. Do total de 181 hectares, cerca de 58% deve ser de milho, 14% de produção consorciada de milho e mandioca, e 28% de capim, para o manejo de gado. Acreditamos que investir no fortalecimento da agricultura familiar é contribuir para o fortalecimento do homem do campo e diversificar a economia do município”, ressalta o gerente de relacionamento com comunidades da Vale, no Pará, Sérgio Costa.

EM COBRE: Marabá e Canaã também ajudaram Vale a bater recorde

Das entranhas do complexo minerador de Carajás, a mineradora multinacional Vale levou, além de minério de ferro, muito cobre. Isso se tornou fato na última quinta-feira (16), por ocasião da divulgação do relatório da empresa, intitulado “Produção da Vale no 4º Trimestre de 2016”, um documento que contabiliza volumes de minérios lavrados tanto nos últimos três meses do ano, período ao qual se dá o maior destaque, quanto na totalização de 2016.

Da cesta de produtos que a Vale entrega a mercadores do oriente, são negociadas milhares de toneladas de cobre de dois projetos gigantes na região, o Salobo, localizado no município de Marabá, e o Sossego, no município de Canaã dos Carajás. Mas não se iluda: junto com o cobre, saem ouro, prata, platina, entre outras preciosidades, sobre as quais a empresa nem gosta de tocar no assunto.

SALOBO

De Marabá, a Vale levou uma sacola colossal de cobre. Na mina de Salobo, localizada nos rincões do município, saíram 175,9 mil toneladas do metal em 2016, percentual 13,2% a mais que as 155,4 mil toneladas mineradas em 2015. A capacidade do complexo Salobo é de 200 mil toneladas, e a mineradora está a um passo de atingi-la. A Vale prevê que, mantido o atual ritmo de lavra, o cobre de Salobo só vai acabar em 2065, conforme o Relatório Anual 2016.

Em diversas publicações que a reportagem do Portal Pebinha de Açúcar publicou, iniciadas em 2013 (a primeira foi aqui: <http://pebinhadeacucar.com.br/parauapebas-quer-mais-ferro-…/>), adiantou que Salobo iria ultrapassar Sossego em produção e fazer de Marabá o maior produtor de metal do país. Em 2015, anunciou a confirmação da virada no mês de setembro (veja aqui: <http://pebinhadeacucar.com.br/maraba-recebe-maior-quantia-…/>).

Era óbvio que isso iria ocorrer, mais cedo ou mais tarde, em decorrência do processo de exaustão da mina de Canaã. Salobo, em Marabá, rendeu à Vale em seu início de carreira, cinco anos atrás, 13 mil toneladas métricas de cobre. Hoje, produz 13 vezes mais o valor inicial, e a perspectiva é de despejar muito mais metal no mercado, a partir de uma terceira planta.

SOSSEGO

Já em Canaã dos Carajás, onde a empresa opera a mina de Sossego, a produção recuou 11,2%, de 104,3 mil toneladas de cobre em 2015 para 92,6 mil toneladas ano passado. Lá, onde o Sossego opera em ritmo cada vez mais lento, a produção está em franco declínio. Mas era previsto. Embora muitos insistam em não querer acreditar, a Vale assinou no Relatório Anual 2016 que a jazida de Sossego vai pendurar as chuteiras nos próximos sete anos. Isso mesmo: em 2024, nada de cobre em Sossego.
O auge de produção da mina se deu em 2008, com total de 126 mil toneladas, quatro anos após a abertura da mina. Hoje, está cada vez mais distante dessa marca.

O recuo da produção de cobre da Vale em Canaã tem impacto direto nas contas da prefeitura local. Isso porque o cobre gera Compensação Financeira pela Exploração Mineral (Cfem), chamada vulgarmente de royalty, e sua cota-parte desabou nos últimos anos.

Em 2016, enquanto Marabá recebeu cota-parte no valor de R$ 46,8 milhões, Canaã pegou R$ 19,4 milhões — um valor distante do auge, em 2013, de R$ 25,8 milhões, e praticamente o mesmo de 2011.

DISPARIDADES

O contraste que se verifica nas cercanias dos projetos por meio dos quais a Vale bate sucessivos recordes, com a extração dos minérios da terra, é absurdo. À medida que aumenta a produtividade em minas novas ou intensifica o processo de exaustão em cavas mais antigas, o desemprego prospera nas áreas urbanas de municípios mineradores.

Os projetos — cuja implantação têm início, meio e fim, bem como sua operação — criam expectativas na população, mas, na prática, passado o frisson do anúncio e o “start-up”, não dão conta de absorver a mão de obra ociosa. As prefeituras, por seu turno, não criam tampouco investem em estratégias de desenvolvimento e cadeias produtivas capazes de transformar os recursos financeiros decorrentes da mineração em geração de emprego e renda. Bolsões de pobreza, com milhares de família passando fome, vão se intensificando na vizinhança de projetos prósperos e que conferem milhões de dólares de lucro a investidores. Estes, muito distante daqui, vibram e faturam horrores com os recordes conseguidos à custa do suor do trabalhador do complexo minerador de Carajás.

Marabá acumula, desde a operação de Salobo, em 2012, impressionantes 8.900 desempregados, que se ajuntaram aos quase 30 mil que já existiam antes desse período. Canaã dos Carajás, apenas em 2016, despejou na praça 7 mil novos demitidos de uma vez só. Sem trabalhadores para ganhar dinheiro e fazê-lo circular, o movimento comercial urbano agoniza e o número de calotes cresce exponencialmente; a violência e o tráfico de drogas recrutam ociosos e galopa; os serviços de saúde pública são abarrotados por “ex-trabalhadores” que perderam plano particular pago pelo empregador; e a pressão por serviços sociais se intensifica. Para piorar, está longe de caber neste enredo a situação dramática dos municípios que abrigam grandes empreendimentos que exploram recursos, os quis, mais cedo ou mais tarde, vão acabar.

E vem mais notícia “boa” por aí, para render debates. Na próxima quinta-feira (23), o mercado vai sacudir com o relatório financeiro da Vale, do qual, já se sabe, vem anúncio de recorde em termos de dinheiro, que é o que realmente tira sorrisos dos investidores. Enquanto isso, na conta bancária dos habitantes da região de onde sai o cobre…

Reportagem: André Santos – Colaborador do Portal Pebinha de Açúcar

Prefeitura de Parauapebas anuncia investimento de R$ 1,3 milhão em programa de piscicultura

Com incentivo da Prefeitura de Parauapebas, a Secretaria Municipal de Produção Rural (Sempror) começou o ano de 2017 ampliando seus projetos de investimentos, voltados para o homem do campo de Parauapebas. Um deles é o Programa de Piscicultura Familiar, criado no município há pelo menos dez anos e que tem o apoio do governo federal.

Atualmente, esse programa de cultivação de peixes de cativeiros beneficia cerca de 600 pequenos produtores de Parauapebas, entre os quais “seu” Miguel Pinto Botelho, de 60 anos de idade, que mora na comunidade rural do Cedere I, a cerca de 20 quilômetros do município.

Graças ao programa, o sorridente Miguel conta que decidiu abrir mão de outros cultivos para lidar somente com a produção de peixes em cativeiro. “Aqui o tanque para a criação dos peixes foi aberto pela prefeitura, que através da Secretaria de Produção Rural nos forneceu os filhotes dos peixes e ainda nos garante o alimento para o crescimento dos mesmos, que é a ração. Se não fosse esse incentivo, eu jamais conseguiria mexer com essa atividade devido ao custo, que é alto”, admite o agricultor, animado com o programa.

O secretário municipal de Produção Rural, Eurival Carvalho, faz questão de acompanhar todos os programas de perto, e observa que esse primeiro ano do Governo Darci será repleto de desafios, já que muitos colonos estavam esquecidos pela gestão passada, tanto que o Programa de Piscicultura, criado em 2013, foi praticamente abandonado pela gestão passada, o que agora exige atenção redobrada da prefeitura.

Segundo Élson Cardoso Jesus, técnico agropecuário da Sempror, a reativação do Programa de Piscicultura Familiar implica num investimento de R$ 1,3 milhão, que numa primeira etapa vai beneficiar 294 pequenos produtores da região rural de Parauapebas, só neste ano.

Nada menos que 70 tanques de peixe serão recuperados e outros serão abertos. A prefeitura já está fazendo a distribuição de ração para 90 produtores, que também recebem toda assistência técnica necessária de técnicos da Sempror para que o empreendimento tenha êxito. E não só isso: a prefeitura ainda garante o transporte do pescado até o centro da cidade, para ser comercializado. A estimativa é que dentro de cinco meses os peixes já estejam no ponto de venda.

As espécies cultivadas são tambaqui, pintado, curimatã e pirarucu, que é o maior peixe da água doce e muito apreciado em Belém, onde é considerado o “bacalhau” da Amazônia.

Reportagem:  Antônio Marcos

Concurso Musa do Carnaval Parauapebas 2017

Com o intuito de fomentar o Carnaval de Parauapebas e abrilhantar ainda mais a tradicional festa, o Portal Noticias de Parauapebas juntamente com o Coletivo Dois.8 lançaram o Concurso Musa do Carnaval.

Em sua terceira edição, o concurso terá os portais Pebinha de Açúcar e Noticias de Parauapebas para a votação on-line e a segunda etapa será a apresentação individual e coletiva para a mesa de jurados no dia 23 de fevereiro no Centro de Desenvolvimento Cultural de Parauapebas (CDC).

A vencedora do concurso, além de levar a faixa de Musa do Carnaval 2017, abrirá oficialmente o carnaval de Parauapebas e também levará uma premiação no valor de R$ 1.500,00 (hum mil e quinhentos reais).

 

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Vereadora Kelen Adriana visita bairro Morada Nova e ouve reivindicação de populares

A vereadora Kelen Adriana (PTB) visitou na manhã do último sábado, 18 de fevereiro, o bairro Morada Nova, que fica localizado no Complexo VS-10. Na oportunidade, a parlamentar fez uma caminhada ao lado de assessores e do Presidente da Associação de Moradores, Benedito Silva.

Durante o encontro, Benedito Silva informou à vereadora que o bairro precisa de limpeza nas ruas e capina, melhoria do asfalto, encascalhamento de ruas sem asfalto, ligação de vias com a VS10, retirada de lixos e entulhos em várias ruas.

De acordo com Kelen Adriana, as visitas aos bairros têm como objetivo fazer levantamento das principais necessidades de cada região. “Aos poucos vamos percorrendo os bairros de Parauapebas para saber dos principais problemas de cada um. No bairro Morada Nova, a comunidade reivindica algumas melhorias para o local. Os pedidos serão encaminhados à prefeitura para que sejam analisados e resolvidos”, afirmou a vereadora.

Trecho da BR-222 cede próximo ao município de Abel Figueiredo

Um trecho da rodovia BR-222, que fica localizada próximo ao município de Abel Figueiredo, no sudeste do Pará, cedeu devido a forte chuva que caiu sobre a região durante a madrugada desta segunda-feira (20).

Parte da pista está rachada enquanto um pedaço foi levado pela correnteza de um rio que fica próximo à rodovia. Uma fila de carros se forma nos dois lados estrada. Apesar do perigo alguns motoqueiros estariam se arriscando ao passar pelo lado da pista que não foi danificado completamente.

Trecho da rodovia BR-222 cedeu próximo ao município de Abel Figueiredo, no sudeste do Pará (Foto: Renato Assunção)

Para tentar contornar o problema, alguns motoristas estão utilizando uma rota alternativa por uma vicinal que passa por algumas fazendas da região. Ao todo são 11 quilômetros de estrada de chão, mas devido o aumento do fluxo de carros e caminhões, aliado à chuva, a via está com lama e atoleiros, dificultando a passagem de veículos pelo local.

Fonte: G1-PA

 

Pró-Saúde abre vaga para psicólogo organizacional em Marabá

A Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar iniciou processo seletivo para a contratação de psicólogo organizacional, para ocupar a vaga de coordenador(a) de Recursos Humanos no Hospital Regional do Sudeste do Pará – Dr. Geraldo Veloso (HRSP), em Marabá. Os interessados devem encaminhar currículo até o dia 22/2, para o e-mail nep@hrspprosaude.org.br, informando no título da mensagem a vaga pretendida.

Para participar da seleção, é necessário ser graduado em Psicologia e ter experiência na área de Recursos Humanos. O profissional contratado terá como atribuições: estabelecer as metas para o departamento, desenvolver processos de recrutamento e seleção de pessoas, definir a política institucional da área para a unidade, conduzir a avaliação de desempenho dos colaboradores, contribuir para o atendimento humanizado na entidade, dentre outras.

Exposição do fotógrafo Anderson Souza está sendo um sucesso

Está sendo um sucesso no Partage Shopping Parauapebas a “Exposição Povo Xikrin do Cateté”, que foi aberta na última sexta-feira (17) e é de autoria do fotógrafo Anderson Souza.

A exposição conta com fotografias que retratam os detalhes da vida dos índios da tribo Xikrin. A mostra substituirá a exposição “Rabiscos”, de Sansão Silva, no Espaço Cultural Partage Artes, localizado ao lado da loja Marisa.

O fotógrafo vem do segmento fotodocumentarismo, que conta histórias apenas com fotos, geralmente envolvendo movimentos sociais, culturas e pessoas.

Anderson Souza decidiu homenagear os Xikrins por serem os primeiros habitantes da região de Carajás. “A exposição faz um relato fiel do cotidiano indígena, mostrando seu entretenimento, pintura corporal, danças, caça e alimentação. Tudo isso está dentro de um documento que será aberto ao público”, destaca.

O fotógrafo é acadêmico em Letras e, paralelo a isso, trabalhou com produção visual e apaixonou por fotografia em 2007. Desde então, fez da arte sua atual profissão.

“Exposição Povo Xikrin do Cateté” ficará aberta de segunda a domingo, até o dia 15 de março, no Espaço Cultural Partage Artes, das 10h às 22h.

Agradecimentos

Em seu perfil no Facebook, o fotógrafo Anderson Souza agradeceu aos parceiros e amigos pela grande movimentação durante a abertura da exposição, confira abaixo:

“Um breve resumo do primeiro dia da exposição fotográfica “Povo Xikrin do Cateté” que traz um pouco do cotidiano dos índios Xikrins que vivem na Floresta Nacional de Carajás. Na oportunidade gostaria de agradecer principalmente aos amigos que estiveram no evento prestigiando o nosso trabalho. Amigos esses que viram pra você e falam “Quando é tua exposição mesmo? dia tal! irei lá e irei tocar pra ti, não precisa me pagar nada quero ir lá prestigiar e fazer um som apenas” (Jairo Ueno músico). Outros que se abalam de outras cidade só para ir ver a exposição (Charlles Sousa e Eli Moura), outros que moram em outra cidade e ouviram minha entrevista na radio pela manhã e aguardou até o inicio da noite somente para ver a exposição (Welliton Rodrigues). Agradecer aos Indios Xikrin do Cataté na pessoa do Cacique Roiri Xikrin que esteve ontem na exposição juntamente com sua família e lá puderam conversar com os visitantes e expuseram um pouco de sua cultura através de pinturas corporais. Agradecer a imprensa de Parauapebas (Fabricio FapBariloche SilvaCléo LopesManuel JuniorGilberlan Atrox, Samara da Rede TV, Genesio da Silva Filho, Raiane (Sbt), Resques (Record), Flavio SacramentoMaria Oliveira. Agradecer a presença do Secretário de Cultura do Municipio (Popó Costa) Alderi GonçalvesDeo MartinsStéfani Ribeiro (Partage Shopping), aos parceiros e irmãos Anderson GeorgeLiliane DinizSergio RamosWagner Costa PereiraWagner SantosIvan OliveiraPablo Oliveira e meu irmão Felipe Borges e minha esposa Joelita Pereira Jatobá Souza”.

FGTS: Caixa Econômica funcionará em quatro sábados até julho

Depois de registrar 356 mil pessoas para tirar dúvidas sobre o saque de contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) ontem (18) em todo o país, as agências da Caixa Econômica Federal voltam abrir suas portas novamente em um sábado no dia 14 de março. Conforme calendário, as agências do banco abrirão em todo o país das 9h às 15h durante quatro sábados, sendo um por mês. Depois do dia 14 de março, as próximas datas serão 13 de maio, 17 de junho e 15 de julho.

Desde a divulgação do calendário de pagamento, no último dia 14, 1,4 milhão de trabalhadores interessados em obter informações sobre o saque de contas inativas do FGTS foram atendidos nas agências, de acordo com a Caixa Econômica.

Os trabalhadores também podem tirar dúvidas pelo telefone 0800 726 2017 e no site (www.caixa.gov.br/contasinativas) das contas inativas criado pela Caixa. Para ter acesso às opções da página, o trabalhador deve informar o número de inscrição do PIS e o CPF – Cadastro de Pessoas Físicas.

O governo anunciou a possibilidade do saque de contas inativas em dezembro do ano passado, em meio ao lançamento de um pacote de medidas para estimular a economia. Pode efetuar o saque quem teve um contrato de trabalho finalizado até 31 de dezembro de 2015 e tenha saldo na conta.

O calendário de saques divulgado pela Caixa na semana passada leva em conta a data de aniversário do beneficiário. Antes das novas regras, o trabalhador podia ter acesso aos recursos de contas inativas do FGTS em alguns casos, como a aposentadoria ou a compra de um imóvel.

Calendário para sacar o dinheiro

Beneficiários nascidos em janeiro e fevereiro poderão procurar as agências da Caixa entre 10 de março e 9 de abril. Quem nasceu em março, abril e maio vai sacar o dinheiro entre 10 de abril e 11 de maio.

Trabalhadores nascidos nos meses de junho, julho e agosto vão receber entre os dias 12 de maio e 15 de junho; nascidos em setembro, outubro e novembro, de 16 de junho a 13 de julho; e nascidos em dezembro, de 14 a 31 de julho.

Os beneficiários terão quatro opções para recebimento dos valores de contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço: quem tem conta-corrente na Caixa poderá pedir o recebimento do crédito em conta, por meio do site das contas inativas.

O saque também pode ser feito em caixas eletrônicos. Para valores de até R$ 1.500, é possível sacar só com a senha do Cartão do Cidadão, mesmo que o beneficiário tenha perdido o documento. Para valores de até R$ 3.000, o saque pode ser feito com Cartão do Cidadão e a respectiva senha.

Os valores do FGTS inativo também podem ser retirados em agências lotéricas e correspondentes Caixa Aqui. Neste caso, o beneficiário vai precisar do Cartão do Cidadão, da senha e de um documento de identificação.

Há, ainda, a possibilidade de retirar o dinheiro diretamente nas agências bancárias. Os documentos necessários são o número de inscrição do PIS (Programa de Integração Social) e o documento de identificação do trabalhador.

É recomendado levar também o comprovante da extinção do vínculo (carteira de trabalho ou termo de rescisão do contrato de trabalho).

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