Pesquisar
Close this search box.

PT desafia a Justiça e aposta tudo na candidatura incerta de Lula

Partido registra nesta quarta-feira o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como o seu candidato à Presidência. Mas a pergunta no meio político é: até quando o PT vai ‘esticar a corda’

Desafiando a Justiça, alguns marqueteiros e até o que restou de oposição interna, o PT cumpriu o anunciado há meses e registrou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso em uma carceragem da Polícia Federal em Curitiba, como o seu candidato à Presidência da República. Trata-se de uma candidatura incerta, cujo desfecho mais provável seja terminar com a retirada de Lula da chapa em breve, por ter sua candidatura impugnada por conta de uma condenação em segunda instância pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção passiva. A pergunta que fica agora no meio político é: até quando o partido esticará a corda e que consequências isso terá para as chances de sucesso na campanha seu plano B, o vice oficial Fernando Haddad.

Nesta quarta-feira, de 10.000 (conforme a polícia) a 50.000 (segundo os organizadores) de militantes e membros de movimentos sociais caminharam cerca de seis quilômetros pelas ruas de Brasília até a frente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), onde Haddad, vice oficial da chapa, Manuela D´Ávila, a vice não oficial, e a presidenta do partido, Gleisi Hoffmann, e a ex-presidenta Dilma Rousseff fizeram o registro da chapa. Com esse gesto, começa a contar o prazo para que os pedidos de impugnação de candidatura sejam oficialmente feitos no órgão por outros partidos políticos, candidatos e até pelo Ministério Público. Por isso, o PT adotou a estratégia de esperar até o último instante do prazo, que vencia hoje, para oficializar a candidatura.

Apesar de estarem no ato oficial do registro, nenhuma dessas lideranças participou da caminhada organizada pelo PT e pelo Movimento Sem Terra. Enquanto a marcha ocorria, Haddad, Gleisi e outra liderança petista, o governador mineiro Fernando Pimentel, preferiram ficar nos escritórios da sede do diretório nacional do partido conversando com parte da imprensa. Nas ruas, os principais gritos eram de “Lula livre” e a música mais cantada era a que serviu de jingle em todas as suas campanhas, o “Lula lá”. Enfim, tudo para gerar um farto material para ser usado em campanha eleitoral. No discurso em que informou aos militantes de que o registro da candidatura havia sido feito, Gleisi preferiu olhar para uma câmera instalada em um drone do que para os milhares de manifestantes que se concentravam em frente ao TSE.

“Acho que, mesmo que o Lula seja impedido injustamente de concorrer, podemos chegar ao segundo turno com o Haddad. Mas ele vai ter de se comunicar melhor. Nem entre nós, petistas, ele é tão conhecido, assim. Senti falta dele. Você viu ele por aí?”, perguntou ao EL PAÍS o sindicalista e membro do PCdoB Agamenon Prado, durante a caminhada.

Esfera judicial

A luta dos defensores de Lula agora se dará na seara jurídica. Pela Lei da Ficha Limpa, os condenados por tribunais colegiados não podem concorrer à eleição. Mas os defensores do ex-presidente entendem que ele poderia, sim, disputar o pleito. Tanto que, nos documentos enviados ao tribunal informaram que ele é ficha limpa, já que não possui nenhuma condenação judicial em São Paulo, o Estado em que tem domicílio eleitoral. Sua condenação ocorreu na Justiça Federal em Curitiba, onde responde a um dos processos da operação Lava Jato. O argumento para esse movimento é que a lei eleitoral só exige que o histórico legal do candidato no Estado em que ele é registrado é que precisam ser apresentados pela candidatura. Caberá a quem for pedir a impugnação apresentar a condenação em Curitiba.

Para tentar convencer os ministros do TSE de que a candidatura de Lula é válida, os advogados apresentarão quatro argumentos nas eventuais impugnações que sejam realizadas: 1. O caso dele não foi transitado em julgado, não passou por todas as cortes e ainda tem chance de que a condenação seja revertida; 2. A Lei das Inelegibilidades prevê que, depois de terminadas as eleições e até a data da diplomação, é possível reverter a inelegibilidade obtendo uma medida cautelar; 3. Mesmo que tenha seu registro indeferido, Lula poderá disputar as eleições, apresentando recursos plausíveis contra essa decisão e; 4. O registro como candidato garante a ele o direito de fazer campanha e ter seu nome na urna mesmo que tenha sua candidatura questionada na Justiça Eleitoral.

O PT aposta firmemente na justificativa 3 porque entende que há reais chances de reverter qualquer decisão da Justiça Eleitoral com relação ao ex-presidente. “Sempre se garantiu a presença de candidatos sub judice nas urnas”, afirmou à TVT Luiz Fernando Casagrande Pereira, um dos advogados eleitorais de Lula. Pelas contas dele, nas eleições municipais de 2016, ao menos 145 prefeitos foram eleitos na mesma situação de suposta inelegibilidade. Desse total, 98 (70%) reverteram a sanção inelegibilidade após a eleição e antes da diplomação. Portanto, acabaram empossados.

O Tribunal tem até 17 de setembro para julgar os registros das candidaturas. Mas, levando em conta os discursos e as entrevistas concedidas por duas importantes peças desse julgamento, a presidente do TSE, Rosa Weber, e a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, há a expectativa de que no caso de Lula a análise dos documentos e uma eventual impugnação da chapa ocorra de maneira célere.

“A lei das inelegibilidades deve ser assegurada para que só os elegíveis concorram e os inelegíveis não financiem suas pretensões com recursos públicos. É tarefa da Justiça Eleitoral anunciar ao eleitor o quanto antes e com segurança jurídica quem são os reais concorrentes, ou seja, os que tem capacidade eleitoral passiva e podem ser votados segundo a lei vigente”, disse Raquel Dodge em discurso na noite de terça-feira, quando Rosa Weber foi empossada como presidente da Corte. Ela não citou diretamente o caso Lula.

Weber, por sua vez, foi menos enfática e disse que eventuais impugnações de candidaturas presidenciais por serem fichas sujas poderiam ser examinadas de ofício, ou seja, sem que o Ministério Público ou outros partidos a questionassem. “Se não houve impugnação a resolução no sentido de que pode haver o exame de oficio. Não será impugnação, será indeferimento de oficio, compreensão de que não estão presentes condições de inelegibilidade ou causa de inelegibilidade. Falo em tese e observados termos legais”, afirmou a magistrada em entrevista coletiva após sua posse.

No caso de Lula ser impossibilitado de concorrer, os petistas devem substituí-lo por Haddad, ex-prefeito de São Paulo, que perdeu a reeleição municipal há dois anos já no primeiro turno. Neste cenário, o PT pretende transferir para ele ao menos boa parte das intenções de voto do ex-presidente, que lidera as pesquisas. Para o cargo de vice, a indicada seria a deputada estadual gaúcha Manuela D’Ávila, do PCdoB. Haddad já tem concedido entrevistas na qual parece ser o candidato de fato, o que tem desagradado parte da militância do PT que insiste em defender a candidatura Lula e de dizer que ele é um preso político. Por outro lado, sem ser o candidato formal, Haddad acabou excluído do primeiro debate de TV da campanha entre os presidenciáveis.

Série de atos

Além da caminhada de militantes petistas e de representantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST), o PT realizou outros dois atos políticos para marcar a data de registro da candidatura de Lula. O primeiro foi o anúncio de que sua bancada de deputados e senadores apresentará onze requerimentos de oitivas ou pedidos de informações de autoridades que, no seu entendimento, prejudicaram o ex-presidente no episódio de prende e solta que o envolveu em 8 de julho.

O deputado federal Wadih Damous, um dos representantes das frentes jurídicas do PT para tentar liberar Lula, diz que a intenção dos requerimentos é apontar os responsáveis pela falta de equidade no julgamento de Lula com relação a outros presos. “Não estamos diante de um processo judicial. Estamos diante da utilização de um processo como arma de perseguição política. Quando dizemos que Lula é um preso político, estamos expressando o que está acontecendo no sistema de justiça: a seletividade, a não distinção mais entre julgador e acusador”.

O segundo ato foi o lançamento do livro “Caravana da Esperança – Lula pelo Nordeste”, que trata da caminhada que o ex-presidente fez meses antes de ser preso pelo juiz Sergio Moro. Na ocasião, o ex-prefeito Fernando Haddad disse que os atos a favor da libertação do ex-presidente persistirão. “Enquanto imperar a injustiça nós vamos estar em marcha para reconduzir o Lula à presidência da República”.

Fonte: El País – Brasil

Siproduz divulga programação oficial da Fap deste ano

“Agora é correr pra cima. A gente já vem trabalhando dia e noite para a realização dos eventos e nesta reta final os trabalhos devem se intensificar ainda mais”, afirmou João Barreto, presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Parauapebas (Siproduz), na apresentação da programação da Feira de Agronegócios de Parauapebas (Fap), ocorrida na manhã desta quarta-feira (15), numa sala de cinema do Partage Shopping.

A Fap é um evento recheado de glamour, gente bonita, participação e oportunidade de negócios. Além de reunir dezenas de expositores e criadores de gado da região, e contar com grandes atrações musicais, como os cantores nacionais João Neto e Frederico, Gino e Geno, Eduardo Costa, e Tony Guerra e Forró Sacode, o evento atrai pessoas de toda região.

Esta é a 15ª edição da Fap. Desde a primeira, muita coisa vem mudando, e mudando para melhor, o que vem atraindo mais participantes que, através de comitivas, engrossam as fileiras na cavalgada que, todos os anos, abre as festividades. A beleza feminina tem seu espaço garantido na feira, com a escolha da Rainha da Fap que, a cada ano, atrai belas jovens e grande público que prestigia o evento.

Os dias em que ocorre o evento, no Parque de Exposições Agropecuárias Lázaro de Deus Vieira Neto, são recheados de atrações, entre elas, Feira da Catira, escolha da Rainha e Princesas, Festival de Louvor, Fap Cidadania, cursos, rodeio, exposições e leilões de animais.

“É uma responsabilidade muito grande pelo fato de a feira ser o maior evento do município e pelo que ela representa na geração de empregos diretos e indiretos, pela renda que ela faz circular. Isto exige de nós uma seriedade muito grande para poder realizá-la e atingir os objetivos que a gente traça”, planeja Barreto, dando conta que a diretoria do sindicato tem trabalhado unida desde o início do ano para atender à demanda, já que não se trata apenas das cinco noites de Feira, mas dos 10 dias de outros eventos em virtude dela.

 

Corrigir erros – Uma das buscas que João Barreto diz fazer junto com a diretoria é corrigir eventuais erros cometidos na feira anterior e reconhece que não tem como fazer algo perfeito.

Em 2017, a festa durou apenas 5 dias, tempo suficiente para que o volume de negócios ultrapassasse a marca dos R$ 20 milhões, graças ao grande volume de animais que são comercializados nos leilões que ocorrem no tatersal do parque e comercializações diversas.

Reportagem: Francesco Costa / Fotos: Iarla Oliveira | Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar

Cães são inseridos na Guarda Municipal de Parauapebas

“Shaike” e “Kiara” são os novos integrantes da Guarda Municipal de Parauapebas. São agentes de quatro patas que reforçarão o trabalho da segurança pública, devendo concluir a formação nos próximos meses. O cão da raça pastor alemão e a cadela da raça pastor belga estão sendo inseridos agora na tropa da Guarda Municipal para reforçar a segurança no município.

“Percebemos que os cães são bastante utilizados pelas tropas policiais para detectar esconderijos de drogas e armas, além de fazer a prisão de infratores que utilizam de alguns artifícios para cometer crimes. Por isto, optamos em criar o canil da Guarda Municipal em Parauapebas para nos auxiliar e também auxiliar as tropas policiais em operações desta magnitude”, explicou Mendonça, comandante da Guarda Municipal.

 

O treinamento está sendo feito pelo inspetor Jorge Sousa, que se diz satisfeito e esperançoso com a chegada do canil para a guarda. Ele conta que ainda está com o trabalho inicial e, neste momento, trabalha com a socialização dos cães por serem ainda muito jovens, mas diz acreditar que em breve eles estarão contribuindo com a segurança pública em diversas atividades que o cão possa ser empregado.

“Os cães poderão ser direcionados em duas atividades das diversas que eles possam desempenhar, entre elas a guarda e proteção e trabalhos sociais”, explica Jorge Sousa, inspetor na Guarda Municipal, detalhado que no projeto de treinamento dos cães está sendo inserido também o de farejamento, feito com caixas onde o animal aprende a identificar entorpecentes e armamentos, auxiliando no combate à criminalidade.

Vereador Rafael Ribeiro justifica voto vencido na inclusão do serviço táxi lotação

Os vereadores Rafael Ribeiro (MDB) e Luiz Castilho (Pros) foram votos vencidos no projeto do Poder Executivo que pretendia incluir a modalidade táxi lotação nos serviços de transportes de passageiros legalizados no município de Parauapebas.

O projeto, apresentado e discutido na sessão ordinária da Câmara Municipal desta terça-feira (14), foi rejeitado por 12 votos a dois.

Em declarações prestadas à imprensa, Rafael Ribeiro justificou seu voto, afirmando que, ao votar favoravelmente à inclusão do serviço de táxi lotação em lei que regulamenta o serviço, “foi em respeito aos anseios da população. Mas, infelizmente, o projeto foi rejeitado”, lamentou. Segundo o parlamentar, ele acompanhou uma enquete, recentemente, no Portal Pebinha de Açúcar, revelando que 89 por cento da população são favoráveis ao serviço de táxi lotação.

“Agora, precisamos nos unir para debater alternativas para melhorar o setor a partir de agora. Precisamos encontrar uma saída para contemplar os trabalhadores que esperavam pela aprovação do táxi lotação. Estamos aqui para lutar pelo bem comum da coletividade. Tenho muito respeito por todas as categorias de transporte de Parauapebas. Mas precisamos fazer um amplo debate sobre o transporte público do município”, declarou Rafael Ribeiro.

Segundo ainda o parlamentar, em momentos de crise se faz necessário repensar certos modelos para a geração de renda dos trabalhadores e famílias que estão por trás da atividade de táxi lotação. “Acima de tudo, é preciso entender que o transporte público de maneira geral precisa ser rediscutido, pois é uma demanda urgente da população”.

Projeto que criaria táxi lotação é rejeitado na Câmara Municipal

Aguardada desde o início de 2017, a legalização do táxi lotação vem causando polêmicas e dividindo opinião. Em enquetes já realizadas nas redes sociais, a maioria da população é a favor da modalidade, alegando que o transporte coletivo existente, explorado pela cooperativa Central, não atende a contento às necessidades dos passageiros.

As críticas são muitas também para a nova modalidade que, por sua vez, não contempla plenamente os grupos prioritários como, por exemplo, cadeirantes e demais deficientes, além dos que gozam o direito da gratuidade no transporte público de passageiros.

Os motivos também são defendidos em cada modalidade. O presidente da Central, Francisco Brito, diz entender que não cabe outra modalidade no transporte coletivo em Parauapebas, mas que é preciso que o governo municipal potencialize as que já existem. “Se colocarmos outra modalidade, afundaremos todos juntos. É preciso que se faça um estudo e só depois fazer mudanças necessárias”, afirmou.

O presidente da Central dos Mototaxistas, Airton Farias, também cobra estudo mais aprofundado para se definir se é momento da inserção de mais uma modalidade de transporte. “Hoje, se o táxi lotação for legalizado, o transporte público vai sofrer demais, já que as gratuidades sobrarão apenas para os micro-ônibus”, preocupa-se Airton, dizendo que os cadeirantes, idosos e outros com direito à gratuidade vão sofrer, detalhando ainda que no projeto do táxi lotação irão rodar apenas das 6 às 19 horas.

Os taxistas também estiveram na sessão da Câmara de Vereadores que rejeitou o projeto e, representados pelo Sindicato dos Taxistas (Sindtaxi), demonstraram sua rejeição à nova modalidade. “Não é que somos contra o projeto, mas nos preocupamos com a sustentabilidade das modalidades já existentes”, afirma Udeanes de Sousa, vice-presidente do Sindtaxi, garantindo que a cidade não tem como agregar mais uma modalidade de transporte de passageiros. De acordo com o avaliado por ele, as existentes já vivem sufocadas com orçamento apertado e também propõe melhorias nas já existentes.

Francisco Gonçalves da Silva, vice-presidente da Associação do Táxi Lotação (Astal), falou pela categoria e disse lamentar o posicionamento dos vereadores que não levaram em consideração a necessidade de diversos pais de famílias que buscam uma função legal para trabalhar. “80% dos nossos carros, inclusive o meu, estão presos com multa altíssima. Por isso, buscamos a legalização para podermos trabalhar com tranquilidade”, sugere Francisco Gonçalves. Perguntado a respeito do posicionamento da modalidade em relação aos beneficiados por gratuidades no transporte público, ele disse que uma maneira seria estudada para atender a todos.

Votação – Assim foram votadas na Câmara Municipal, em sessão ordinária ocorrida na manhã desta terça-feira (14), as emendas necessárias para que se fizesse valer o projeto de lei que legalizaria a quarta modalidade no transporte público em Parauapebas, o táxi lotação.

As emendas supressivas e modificativas, de autoria do Poder Legislativo, foram as primeiras a entrar em discussão e votação, tendo apenas dois votos favoráveis e 12 contrários, o que já sinalizou suas respectivas rejeições.

Ambos os atos tiveram reações distintas das categorias, pois, enquanto se anunciava cada voto nominal, na modalidade maioria simples, os integrantes do mototáxi, táxi e coletivo aplaudiam, ao passo que os pretensos operadores do táxi lotação vaiavam cada voto contrário a seu benefício.

Já se esvaziava a ala do auditório, ocupada pelos envolvidos no táxi lotação, quando foi iniciada a votação do Projeto de Lei nº 014/2018, de autoria do Poder Executivo, que pretendia inserir a nova modalidade entre as legais no transporte público. E, novamente, em voto nominal, o resultado foi semelhante, sendo o projeto rejeitado por dois votos a favor e 12 contrários. Apenas os vereadores Rafael Ribeiro (MDB) e Luiz Castilho (Pros) foram favoráveis ao projeto que, com esse resultado, foi rejeitado.

Reportagem: Francesco Costa | Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar

Mais um comerciante de ferro velho é assassinado em Parauapebas

Na manhã desta terça-feira (14), foi assassinado na via pública mais um comerciante de ferro velho em Parauapebas. Desta vez, a vítima foi Douglas Gomes dos Santos, alvejado por disparo de arma de fogo dentro do veículo que dirigia por volta das 10 horas da manhã, às margens da estrada Faruk Salmen, em frente ao Bairro Vale dos Carajás.

Uma pessoa que estava no banco do carona, identificada depois por José Fernando Feitosa da Silva, foi atingida também, mas foi socorrida e encaminhada para o hospital, sem risco de morte.

Há duas semanas, foi registrada na cidade a morte de outro comerciante de ferro velho.

Segundo o delegado Felipe Oliveira, a polícia está investigando se estes dois homicídios contra donos de depósito de ferro velho são casos isolados ou se as vítimas estavam envolvidas em ilícito de desmanche de carros roubados.

Indagado sobre a instalação de delegacia especializada em desvendar mortes violentas, o delegado Felipe Oliveira respondeu que, infelizmente, a delegacia de homicídios ainda não foi implantada em Parauapebas. Enquanto isso, dois investigadores se revezam para elucidar os crimes de homicídio.

Deixe seu comentário