Dia: 29 de agosto de 2019

Contradizendo o dito popular que o diálogo é o caminho mais curto para o entendimento, próximo de inteirar 20 anos, Ítalo teve a vida interrompida no Bairro Caetanópolis, periferia de Parauapebas, por volta das 18h00 desta quinta-feira (29).

De acordo com vizinhos, dois homens a pé se aproximaram de Ítalo e o chamaram para conversar; porém desconhecem o teor do assunto que durou pelo menos cinco minutos. Após a conversa na porta da casa de Ítalo, a dupla saiu tranquilamente; porém, o que ninguém esperava, inclusive Ítalo, é que a conversa ainda teria um desfecho nada agradável, pois a dupla retornou depois de uns 15 minutos para “encerrar o assunto”.

O retorno foi em uma motocicleta e sem dizer uma única palavra, um dos homens alvejou o jovem com vários disparos de arma de fogo, em seguida ambos fugiram tomando rumo ignorado.

A vítima, identificada por Ítalo Rodrigues da Silva, morava na Rua Jorge Amado, Bairro Caetanópolis, onde teve morte instantânea.

Não foi confirmado envolvimento de Ítalo com o mundo do crime, porém, pelas características do ocorrido, a primeira linha de investigação da Polícia Civil em casos semelhantes a este é que seja execução por acerto de contas.

Investigadores da 20ª Seccional de Polícia Civil de Parauapebas abriram inquérito para apurar o crime e posteriormente colocar os responsáveis atrás das grades.

Desaparecido desde o dia 21 deste mês, agosto, Joilson Rodrigues da Silva, de 55 anos de idade, foi visto pela última vez no dia 20 de agosto após ter saído de uma audiência na qual participou na condição de testemunha.

Quem relatou o caso na 20ª Seccional de Polícia Civil de Parauapebas, foi sua esposa, Elizete Araújo Barreto, afirmando que após a audiência, o marido voltou para a localidade onde mora (Sítio Coração de Mãe, Lote 255 do Assentamento Gameleira); ainda de acordo com a relatora, ela só foi ao encontro do marido, no mesmo endereço, no dia 21, e lá não o encontrou.

A única informação obtida por Elizete a respeito do marido foi dada por um vizinho conhecido pela alcunha de “Gaúcho”, que diz tê-lo visto no fim da tarde do dia 20, quando seguia em direção à sua residência.

Uma das primeiras suspeitas poderia recair contra o homem contra quem prestou depoimento. Trata-se de Antônio Manoel de Sousa, acusado de cárcere privado e lesão corporal contra sua companheira de prenome Eliane. Porém, o álibi de Antônio é a própria relatora que retornou para a colônia onde mora em sua companhia. “Não tenho nenhum suspeito em mente, pois, Joilson é uma pessoa amigável e não tem nenhum inimigo declarado”, afirma Elizete, pedindo que, caso alguém tenha informações que leve ao paradeiro de Joilson, entrar em contato pelos telefones; (94) 99225-1645 / (94) 99129-0129 e (94) 99267-6757.