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Cunha recebe novo pedido de impeachment de Dilma

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), recebeu nesta terça-feira o novo pedido de impeachment elaborado pelos juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Jr e pela criminalista Janaina Paschoal. No documento, os juristas alegam que a presidente Dilma Rousseff deve perder o cargo por ter cometido crimes de responsabilidade. A peça, endossada por partidos de oposição, é considerada fundamental pelos oposicionistas para cimentar o processo de afastamento da petista. Reale e Bicudo já haviam apresentado um outro pedido de impeachment, mas desistiram do processo e elaboraram o protocolado hoje com argumentos mais amplos contra Dilma, como a acusação de que a prática de pedaladas fiscais, já condenada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), se perpetuou também em 2015, ou seja, no mandato atual da presidente.

Uma das novas argumentações a favor do impeachment é a recente representação apresentada pelo procurador do Ministério Público no TCU, Julio Marcelo de Oliveira, segundo o qual as chamadas pedaladas fiscais continuam a ser praticadas pelo governo em 2015. Oliveira já pediu que o TCU apure a continuidade dos crimes praticados pelo Executivo com a maquiagem fiscal e cita casos em que o Executivo segue atrasando o repasse de recursos do Tesouro a bancos públicos, como o Banco do Brasil, o BNDES e a Caixa Econômica, e omitindo passivos da União junto a essas instituições. “Não obstante a forma clara e categórica com que este TCU reprovou essa conduta, o governo federal, em 2015, não promoveu qualquer alteração na forma como os valores das equalizações são apurados e pagos ao BNDES”, diz o MP junto ao TCU. A adoção de pedaladas fiscais viola a Lei de Responsabilidade Fiscal, que proíbe que instituições como o BNDES e a Caixa financiem seu controlador – neste caso, o governo.

“Essa notitia criminis demonstra que a Presidente, que sempre se apresentou como valorosa economista, pessoalmente responsável pelas finanças públicas, deixou de contabilizar empréstimos tomados de Instituições Financeiras públicas (Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil), contrariando, a um só tempo, a proibição de fazer referidos empréstimos e o dever de transparência quanto à situação financeira do país. Em suma, houve uma maquiagem deliberadamente orientada a passar para a nação (e também aos investidores internacionais) a sensação de que o Brasil estaria economicamente saudável e, portanto, teria condições de manter os programas em favor das classes mais vulneráveis”, dizem os autores do pedido, que acusam Dilma de ter cometido falsidade ideológica e crimes contra as finanças públicas. Antes de oficializar o pedido, partidos de oposição se reuniram com o presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a quem cabe preliminarmente receber ou arquivar o caso.

No pedido de impeachment, Reale, Bicudo e Janaína Paschoal alegam ainda que, ao contrário do que diz o governo, as instituições estão funcionando e, por isso, a tese de que o impeachment colocaria em xeque a estrutura republicana não deve prosperar. “No teatro sem fim em que vivem engendrados a Presidente da República e seus consortes, insiste-se que apenas a elite está descontente, supostamente com a elevação das classes menos favorecidas. Trata-se de mais uma falácia. A população, cansada, indignada, mas ainda esperançosa na devida separação dos poderes, tem saído às ruas, para pedir o básico: observância à lei e à Constituição Federal”, resumem. “Alguns analistas têm advertido que o processo de Impeachment seria muito custoso à nação. Não há dúvida de que será. No entanto, a sanha de poder que orienta o grupo da denunciada, a qual se torna mais clara a cada dia, certamente se revela ainda mais deletéria. O processo de Impeachment tem previsão constitucional e os remédios, por mais que tenham efeitos colaterais, devem ser ministrados, quando necessários e cabíveis”, dizem.

Na peça que pede o impedimento da petista, os autores citam ainda a corrupção sistêmica desvendada pela Operação Lava Jato e dizem que “a Operação Lava Jato realizou verdadeira devassa em todos os negócios feitos pela Petrobrás, constatando, a partir de colaborações premiadas intentadas por Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef, que as obras e realizações propaladas como grandes conquistas do Governo Dilma não passavam de meio para sangrar a promissora estatal que, atualmente, encontra-se completamente descapitalizada e desacreditada”.

Os juristas ainda afirmam que os crimes denunciados na Lava Jato continuam até hoje, o que significaria “continuidade delitiva”. Para defender essa tese, os autores citam os repasses de dinheiro feitos pelo empreiteiro Ricardo Pessoa, dono da UTC Engenharia, ao então tesoureiro da campanha de Dilma, o atual ministro da Secretaria de Comunicação Edinho Silva. Eles afirmam que irregularidades cometidas no primeiro mandato, como a desastrosa compra da refinaria de Pasadena, no Texas, onde foram encontrados indícios de corrupção, também devem ser consideradas no pedido de impeachment para comprovar os crimes de responsabilidade. “Se a reeleição é uma continuidade, só há que se falar em continuidade quando há o que se continuar.
Portanto, para o candidato reeleito, o segundo mandato é, nada mais nada menos, que o prolongamento do primeiro mandato, tornando-se, ao final do período, uma só administração”, argumentam. “Mesmo com todas as notícias veiculadas, a denunciada [Dilma} insistiu na estapafúrdia tese de que as denúncias seriam uma espécie de golpe, mera tentativa de fragilizar a Petrobras, sempre destacando sua expertise na área de economia e de energia, ou seja, a Presidente dava sua palavra acerca da higidez da empresa”, completam.

Os autores do pedido de impeachment condenam também a postura do ex-presidente Lula e o acusam de ser o “verdadeiro operador” da empreiteira Odebrecht, uma das construtoras investigadas na Lava Jato e cujo presidente, Marcelo Odebrecht, está preso em Curitiba por determinação do juiz Sergio Moro. “A Operação Lava Jato jogou luz sobre a promíscua relação havida entre o ex- Presidente Lula e a maior empreiteira envolvida no escândalo, cujo presidente já está preso, há um bom tempo. Não há mais como negar que o ex- Presidente se transformou em verdadeiro operador da empreiteira, intermediando seus negócios junto a órgãos públicos, em troca de pagamentos milionários por supostas palestras, dentre outras vantagens econômicas”.

Na peça, os signatários destacam também reportagem de VEJA que revelou que Lula recebeu 27 milhões de reais em quatro anos, sendo que 10 milhões de reais arrecadados pela LILS, empresa com as iniciais do petista e criada para gerenciar suas palestras, tiveram como origem empresas que estão sendo investigadas por corrupção na Operação Lava Jato. “Ao invés de mandar investigar os estranhos recebimentos, a Presidente da República, por meio de seu Ministro mais próximo, mandou apurar o vazamento da informação, em mais um sinal de que está disposta a tudo para proteger seu antecessor”, criticam eles.

 

Com informações da Veja Online

Cliente de supermercado diz que foi vítima de constrangimento público em Parauapebas

Max Batista entrou em contato com a equipe de reportagens do Portal Pebinha de Açúcar e afirmou que foi vítima de constrangimento público nas dependências do Supermercado Mix Mateus em Parauapebas.

O fato teria acontecido no último domingo (18) no momento em que ele iria efetuar o pagamento de suas compras com o uso de um cartão de débito automático.

Veja na íntegra o e-mail enviado ao Pebinha de Açúcar:

Max Batista - Denunciante
Max Batista – Denunciante

“Venho através deste, externar minha PROFUNDA INSATISFAÇÃO para com o DESRESPEITO que que passei no Mix Mateus Parauapebas, hoje, domingo (18/10/2015), por volta das 11h45min, quando fui passar minha compra no caixa, onde a única forma de pagamento que eu tinha disponível, para o momento, era o meu cartão VALECARD.
Minha esposa, que me acompanhava no momento, ainda perguntou ao atendente se estava passando o VALECARD, e a resposta foi, que sim! Que estava passando!
Eu até falei para minha esposa que a pergunta seria desnecessária, uma vez que em vários locais do estabelecimento existem placas (cartazes) informando quais são os cartões que são aceitos por eles, e que, com toda certeza, caso algum destes não estivesse disponível, teria logo na entrada, nos caixas e outros lugares, de forma bem visível um informativo de que uma determinada operadora não estaria funcionando, e assim, o cliente não seria abrigado a passar constrangimento público.
Infelizmente, por IRRESPONSABILIDADE do setor responsável, minha esposa e FOMOS VÍTIMAS DE GRANDE CONSTRANGIMENTO perante várias pessoas que ali estavam, quando fomos passar nosso cartão, mesmos despois de uma consulta prévia e desnecessária, e o atendente alegou que eu havia posto senha incorreta:
Dialogo:
1ª vez
Atendente: Senha incorreta senhor!
Eu: Como assim eu disquei correto! Passe novamente!
2ª vez
Atendente: Senha incorreta senhor!
Eu: não tem como, eu sei minha senha! Passe novamente!
3ª vez
Atendente: Senha incorreta senhor!
Eu: (senti-me obrigado a digitar pausadamente e mostrando ao atendente número-a-número) camarada eu não sou demente, eu sei minha senha! O que está havendo de fato?
Atendente: Sua senha está errada! O sistema tá fora do ar!
Eu: senha incorreta ou sem sistema? Defina! Por que você deveria ter me avisado que não está passando este cartão! Vocês deveriam ter posto comunicados, de foram visível que não estava disponível esta operadora! E o cartaz que vocês colocam, na parede, informando quais os cartões são aceitos, neste estabelecimento consta o meu cartão.
Neste momento o atendente já passou a me ignorar completamente e desembalar minha compra (ou o que deveria ser minha compra), então tentei recorrer a um setor (um balcão) mais lá fui atendido com a mesma frieza.
Ao perceber que pouco se importavam com minha angustia e vergonha pública, saí de lá para não aumentar meu constrangimento.
De lá segui para outro estabelecimento (segue anexo comprovantes), onde comprei, praticamente os mesmos produtos, passei o mesmo cartão, utilizando mesma senha, o valor total das compras um pouco maior que no MATEUS e ainda abasteci a moto da mesma forma.
Lembro que este tipo de atendimento no MATEUS (Parauapebas) é CONSTANTE E ROTINEIRO. São muitos os casos semelhantes ao que eu passei, e visível a desmotivação de muitas vítimas em se manifestarem devido ao sentimento de impunidade que impera em nossa nação.
O desrespeito da empresa para com os clientes, no que se refere a má informação concernente a operabilidade das operadoras de cartão é algo que, infelizmente, se tornou comum devido a certeza da impunidade que impera por se tratar de uma empresa capitalista.
Contudo, fica aqui expressa minha revolta, vergonha, humilhação e súplica para que a direção do Grupo Mateus tenha mais responsabilidade para com frequentadores que vão em busca de, no mínimo, respeito.
Seguem anexos para comprovação de que meu cartão estava ativo e com crédito”.
Att:
Max Batista.

Outro lado

Visando sempre fazer um jornalismo sério e comprometido com a verdade, a equipe de reportagens do Portal Pebinha de Açúcar entrou em contato com a empresa que faz o serviço de Assessoria de Imprensa para o Grupo Mateus e pediu um posicionamento oficial da empresa sobre a denúncia do consumidor.

Uma representante da Futura Produção entrou em contato com a nossa reportagem e afirmou que estava esperando um posicionamento da empresa responsável pelo cartão para dar o posicionamento do Grupo Mateus, porém, até o fechamento desta matéria, nenhuma resposta nos foi enviada.

Assim que a Assessoria de Imprensa do Grupo Mateus se pronunciar, publicaremos a resposta na íntegra em nosso site.

Retirada de árvores da Rodovia Faruk Salmen divide opiniões

A retirada de árvores para que as obras de um trecho da duplicação da Rodovia Municipal Faruk Salmen, também conhecida como “Estrada de acesso à Ferrovia” vem dividindo as opiniões de populares em Parauapebas.

A ação de retirada de árvores está sendo feita desde a semana passada para que as obras de duplicação da via sejam efetivadas como prevê o projeto.

Em contato com a equipe de reportagens do Portal Pebinha de Açúcar, a internauta Erika Nascimento lamentou a retirada das árvores. “Levou tanto tempo para que as árvores crescessem e agora estão derrubando, isso é um crime”, relatou.

Já a dona de casa Aparecida Tavares, disse que que acompanhou o crescimento das árvores e agora está vendo elas sendo “executadas” pelo homem. “Fiquei muito triste com a derrubada das árvores, será que essa obra não tem um projeto ambiental ou outra alternativa para que as árvores não sejam mortas”, indagou.

Por sua vez, o agente de trânsito Robson Amorim de Lima, ver a retirada das árvores como necessária para o bom andamento do projeto de duplicação. “As árvores arrancadas na frente da Hiper Macro vão proporcionar uma melhor mobilidade urbana, uma vez que a Rodovia Faruk Salmen será duplicada. Minha opinião é que a retirada das árvores é positiva. São só 50 metros que foram afetados”, disse.

O servidor público Robervaldo Freitas não discorda da retirada das árvores, porém, apresenta seu ponto de vista. “Se fossem pensar na natureza, a cidade de São Paulo não seria do tamanho que é hoje, porém, a retirada das árvores em Parauapebas precisa ser com responsabilidade, acho que a comunidade deveria estar ciente através de Audiência Pública para se discutir coisas desse tipo”.

Kelves Raniery, jornalista da RBATV Parauapebas, diz que com a ação da retirada das árvores se têm ganhos e perdas. “Parauapebas está aos poucos se transformando em uma selva de pedras. Morros e montanhas vindo a baixo, áreas inteiras sendo desmatadas e infelizmente nossas autoridades pouco fazem para combater isso”, enfatizou.

O administrador de empresas Francisco Xavier Falcão também deu seu ponto de vista sobre o assunto da retirada das árvores: “Acho uma hipocrisia sem tamanho esse negócio de pessoas criticarem essas retiradas de árvores urbanas para ampliação de vias, quando o Estado do Pará é o que mais desmata e ninguém diz nada. Olha a estiagem ai! Não é por falta de árvores urbanas não, até porque sempre que se cria um loteamento, geralmente se arboriza algumas áreas”.

Obras de duplicação da Faruk Salmen estão aceleradas
Obras de duplicação da Faruk Salmen estão aceleradas

Sobre a duplicação

A duplicação da Rodovia Municipal Faruk Salmen inclui ajustes nos sistemas de drenagem pluvial em 2,2 quilômetros da pista paralela hoje existente, bem como a implantação de 6,2 quilômetros de uma segunda pista de rolamento paralela, totalizando assim 8,4 quilômetros de obras.

O convênio prevê como responsabilidades da mineradora Vale o aporte de recursos financeiros de até R$ 23 milhões; a apresentação, no prazo de 30 dias após liberação formal da área, do cronograma físico financeiro e de execução da duplicação; e a execução da obra em si, por meio de empresa contratada.

Já o Município de Parauapebas é responsável pela aquisição, legalização e desimpedimento da área a ser duplicada, assim como pelo controle do tráfego da rodovia durante o período de duplicação.

Reportagem: Bariloche Silva – Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar

Professores da rede municipal visitam minas de Carajás

Divididos em dois grupos, um de professores de História e outro de professores de Geografia, os docentes foram direcionados a áreas distintas. A primeira equipe conheceu especificamente as minas de N1 e N4, o Armazém, o Centro de Materiais Descartáveis (CMD), o Mirante e a Usina. O outro grupo encaminhou-se ao Zoobotânico e ao Viveiro de Mudas.

Esta é a segunda vez em que os grupos participam da excursão. No mês passado, eles foram direcionados a destino oposto ao do último sábado, com a finalidade de proporcionar aos visitantes o conhecimento tanto do complexo minerador quanto das áreas de preservação ambiental.

Os educadores foram recepcionados por Ana Rita Freitas e Paula Mayumi Queiroz, da Assessoria de Comunicação da empresa em Carajás, e por Paulo Horta, diretor de operações Ferrosos Norte. Eles apresentaram um breve histórico da Vale que detalha as atividades da mineradora e guiaram os visitantes por todos os trajetos.

OUTRO OLHAR

Segundo Joziel da Silva Lima, coordenador de Geografia dos 3º e 4º ciclos, a excursão oportunizou aos professores a aquisição de saberes e mudança de conceitos. Isso porque alguns dos docentes são concursados recém-chegados de outros municípios e não conheciam as minas de Carajás, tampouco a forma em que é realizada a exploração mineral.
“Conhecer a estrutura da Vale em Carajás fez com muitos deles mudassem o olhar com relação ao trabalho que a empresa realiza, em especial no que tange à preservação da natureza”, comenta o coordenador.
Ele mencionou o quanto as aulas podem ser enriquecidas a partir dessa nova experiência proporcionada aos educadores. “Temos tão perto de nós um laboratório a céu aberto que pode ser explorado pelos professores para enriquecer as aulas e aguçar o olhar dos alunos”, conclui.

Professora de 3º e 4º ciclos e Educação de Jovens e Adultos (EJA) da Escola Municipal de Ensino Fundamental Eunice Moreira, Heloisa Helena Fonseca afirma que durante a excursão pôde atualizar os conhecimentos que já possuía em relação à mineradora e que os materiais paradidáticos disponibilizados serão úteis para uso com os alunos.
“A partir desse material, podemos apresentar a mineradora Vale aos alunos, proporcionando o debate sobre os impactos positivos e negativos produzidos pela atividade mineral, bem como até que ponto essa atividade é importante para o município”, explicou, externando o desejo de que a empresa possa envolver mais atores sociais no processo de visitação, como alunos, pais de alunos e comunidade em geral.

Reportagem: Messânia Cardoso

Ministério Público denuncia canibalismo em Pedrinhas, no Maranhão

O caso foi denunciado à Justiça pelo promotor Gilberto Câmara, da 12ª Promotoria de Justiça de Substituição Plena, no último dia 13. O presídio é conhecido internacionalmente pela barbárie que abriga em seus muros.

O caso se deu em dezembro de 2013, na Cela 1, Bloco C do Presídio São Luís 2 (PSL 2), uma das oito casas que compõem o Complexo Penitenciário.

Segundo o promotor, Edson Carlos Mesquita da Silva foi morto a facadas pelos companheiros de cela Geovane Sousa Palhano, o Bacabal; Samyro Rocha de Souza, o Satanás; Joelson da Silva Moreira, o Índio, que já está morto; e um homem não identificado, que consta nos autos como “Indivíduo X”.

O corpo foi, então, esquartejado em 59 pedaços. As partes foram banhadas com sal, para retardar a decomposição da carne e disfarçar o odor, e espalhadas pelo presídio. Depois, o fígado de Silva foi retirado, assado na brasa e ingerido pelo grupo.

De acordo com o promotor, a ação foi orquestrada pelos líderes da facção Rones Lopes da Silva, o Rony Boy; e Enilson Vando Matos Pereira, também conhecido como Matias ou Sapato. Ainda não há informações sobre a situação atual de todos os envolvidos. Isso só será possível depois que a Justiça acatar a denúncia, o que deve ocorrer ainda nesta semana.

A história macabra só começou a ser esclarecida meses depois da abertura do inquérito, quando surgiu uma testemunha-chave. “O que ela contou bate com os laudos e isso foi determinante para que fechássemos a história”, conta o promotor. No entanto, de acordo com Câmara, a maior dificuldade para concluir a investigação foi a identificação do corpo.

“A princípio não se sabia nem quem era. Houve uma confusão, achavam que era outro preso, mas no decorrer do processo a vítima foi identificada como Edson Carlos Mesquita da Silva”, disse.

O reconhecimento só foi possível por causa de uma tatuagem que o preso possuía. “As partes [do corpo] foram juntadas pela perícia. Descobriu-se a frase ‘Vitória razão do meu viver’. Vitória é uma filha da vítima. A tatuagem foi feita em homenagem a ela”, disse o promotor.

O reconhecimento foi feito pelo cunhado de Silva. A identidade foi confirmada posteriormente por dois laudos.

Com informações da Veja Online

Alunos de escolas municipais participam de aula de campo em aldeias indígenas

Cerca de 30 alunos das escolas municipais Elisaldo Ribeiro, Cecília Meireles, Paulo Fonteles, Plácido de Castro, Milton Martins, Novo Horizonte, Olga da Silva e Domingos Cardoso, participaram da atividade.

O objetivo da programação foi levar os estudantes para conhecer de perto a cultura indígena da região e a luta dos povos indígenas no Brasil, difundindo a conscientização para melhorar e valorizar a relação entre os povos.

Para Carlos Júnior, aluno do 9º ano da Escola Cecília Meireles, participar da visita educativa às aldeias é um privilégio. “Nem todas as pessoas têm acesso a uma aldeia indígena. E nós, alunos, fomos contemplados. Vivenciamos momentos bacanas com eles: vimos de perto o campeonato de arco e flecha, fizemos pintura no corpo, entre outras coisas que, com certeza, acrescentaram a nossa vida”, diz o garoto.

Quem também esteve na caravana da visita foi o estudante André Nascimento Maia, aluno do 2º ano do ensino médio, da escola Eduardo Angelim. “É a primeira vez que vou a uma aldeia indígena e gostei. Participar da aula de campo esclareceu várias dúvidas que eu tinha em relação ao povo indígena”, conta.

A coordenadora do Ceap, Odilene Costa, afirma que a realização da aula de campo nas aldeias foi de grande valia para todos. “Pela primeira vez, conseguimos, via Projeto Jovem Ambientalista, visitar uma aldeia indígena. É inédito para o Ceap, tendo em vista que nossas aulas de campo acontecem geralmente na Floresta de Carajás”, destaca Odilene. Segundo ela, essa interação entre alunos e indígenas é importante para o respeito às comunidades diferentes e para a preservação da natureza.

JOVEM AMBIENTALISTA

O Projeto Jovem Ambientalista faz parte do Programa de Educação Ambiental do Ceap e é desenvolvido por meio de atividades voltadas para a formação socioambiental de estudantes. As turmas são formadas uma vez ao ano, por meio de processo seletivo. Este ano, foram ofertadas 35 vagas, sendo 15 destinadas aos alunos matriculados no 9º ano do ensino fundamental e 20 aos alunos dos 1º e 2º anos do ensino médio, ambos da rede pública, com faixa etária entre 14 e 18 anos.

Reportagem: Luzandra Vilhena

Polícias Civil e Militar apreendem 170 KG de maconha em Parauapebas

Em mais uma operação de sucesso, homens da Polícia Civil de Parauapebas em parceria com a Polícia Militar prenderam Ilton Carlos Martins e Djalma Coelho, o primeiro pelo crime de tráfico de drogas e o segundo por posse ilegal de arma de fogo.

Após informações repassadas pela Polícia Civil do Estado do Maranhão, equipe do SENARC, policiais civis e militares de Parauapebas diligenciaram na madrugada desta quarta-feira (21) numa fazenda na zona rural, aproximadamente a 50 km do centro urbano e neste local foram presos os acusados.

Ilton é conhecido popularmente por “latrozin” ou “de menor”, e ele é foragido da carceragem de Pedrinhas em São Luís-MA. Após seu interrogatório, o suspeito levou a equipe até a residência situada no bairro Palmares Sul e lá foram encontrados aproximadamente 170 KG de maconha prensada.

De acordo com o Superintendente de Polícia Civil de Parauapebas, Delegado Thiago Carneiro, Ilton Carlos tem passagem pela polícia pelos crimes de latrocínio, além de diversos roubos majorados.

Participaram da operação, a equipe da 20ª Seccional de Polícia Civil de Parauapebas e o Grupo Tático Operacional da Polícia Militar, com o fundamental apoio da Superintendência Regional do Araguaia Paraense, SENARC e SEIC, estes dois últimos pertencentes a Policia Civil do Maranhão.

 

Minério de ferro tem a maior produção trimestral da história

O destaque foi a forte performance operacional do minério de ferro de 88,2 Mt, representando a maior produção trimestral da história da empresa.

Como parte da estratégia previamente anunciada pela Vale, operações menos eficientes, incluindo plantas de beneficiamento nas operações de Feijão, Jangada, Pico, Fábrica e Brucutu e totalizando capacidade anualizada de 13 Mt, foram paralisadas no 3T15. No entanto, os ganhos de produtividade em outras operações parcialmente compensaram a paralisação da produção nas plantas de beneficiamento. Também houve redução na compra de minério de terceiros no 3T15.

Minério de ferro

A produção de minério de ferro – excluindo o minério de ferro adquirido de terceiros e a produção atribuível à Samarco – de 88,2 Mt no 3T15 foi o melhor desempenho trimestral na história da Vale. A produção foi 3,4% e 2,9% maior do que o 2T15 e 3T14, respectivamente.

A produção de Carajás, em Parauapebas atingiu 33,9 Mt no 3T15, a maior para um terceiro trimestre e 2,3 Mt maior do que o 2T15 e 1,7 Mt maior do que o 3T14, principalmente devido ao ramp-up das minas de N4WS e N5S e à melhor utilização da capacidade da Planta 2.

Excluindo a produção atribuível à Samarco de 10,7 Mt, a produção de Pelotas atingiu 35,8 Mt nos 9M15, um recorde histórico, principalmente devido ao ramp-up da planta de Tubarão 8 e ao bom desempenho consistente das plantas de Omã, Vargem Grande e Fábrica.

As minas de minério de ferro da Vale estão concentradas no Brasil, onde a empresa opera também plantas de pelotização. A Vale tem duas usinas pelotizadoras em Omã e participação em joint ventures na China para a produção de pelotas.

Tráfico de drogas lidera o ranking do disque denúncia de Marabá

“Tivemos um aumento de mais 500% de denúncias atendidas comparando o mês setembro do ano passado ao mesmo período desse ano, ou seja, de 44 denúncias subimos para 279 denúncias envolvendo todo o tipo de crime, fora as ligações atendidas pela central, sendo que, o tráfico de drogas e entorpecentes está em primeiro lugar no ranking das denúncias”, afirmou, a Coordenadora, Hellen Araújo.

O segundo da lista está o crime contra a perturbação da ordem pública. O barulho além de causar desconforto à população, também está relacionado ao consumo de drogas.

A central do Disque Denúncia funciona de segunda à sábado de 08h00 as 20h00. De janeiro a setembro de 2015, a central recebeu mais de 1.300 denúncias e mais de 700 atendimentos. Segundo a coordenadora, as denúncias, vem desde acúmulo de lixo à Tráfico de drogas.

Outras ocorrências também são registradas pela Central, como o lançamento de cartazes de Foragidos e Procurados. Somente em setembro deste ano, de 9 cartazes lançados de foragidos, 4 deles, foram capturados, graças as divulgações realizadas pelo Disque denúncia nas redes sociais e com o apoio da imprensa.

Hellen Araújo, informou ainda, que após a implantação do aplicativo Whatsapp o número de denúncias aumentou, e mais 50% dos registros, vem através do aplicativo WhatsApp (94) 98198- 3350, que foi implantado em (maio), deste ano.

A Coordenadora, finalizou, ressaltando da importância de denunciar, “pedimos à população que continue ligando, além de ter seu anonimato garantido, sua denúncia ajuda no combate à criminalidade”, disse.

Continue denunciando, sua informação é importante à toda população. ANONIMATO GARANTIDO!

Disque Denúncia Marabá: (94) 3312-3350

Disque Denúncia de Parauapebas-PA: (94) 3346-2250 Whatsapp: (94) 98198-3350

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