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Pré-matrícula da Seduc contabiliza mais de 56 mil inscritos

A confirmação da pré-matrícula de alunos novos da rede estadual pública de ensino começa nesta segunda-feira (15) nas escolas estaduais de Belém e interior do Estado. Mais de 56 mil pessoas foram pré-matriculados no período de 19 de janeiro a 14 de fevereiro no Portal Seduc (www.seduc.pa.gov.br) e na Central de Atendimento (0800 280 00 78). A confirmação será feita até o dia 17 deste mês. Os estudantes matriculados na rede estadual já têm matrícula garantida nas escolas estaduais.

No dia 15 será procedida a confirmação dos alunos novos, com deficiência. No dia 16, ocorrerá a confirmação pelos demais alunos novos e alunos novos com deficiência do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental e da 1ª à 4ª etapa da Educação de Jovens e Adultos (EJA Fundamental). No dia 17 será a vez da confirmação de matrícula para alunos novos e alunos novos com deficiência do Ensino Médio regular (1º ao 3º ano) e da 1ª e 2ª etapas da EJA Médio.

Nos dias 22 e 23 de fevereiro será feita a matrícula, na própria escola, de alunos novos e também com deficiência que não fizeram a pré-matrícula. O processo abrange estudantes do 1º ao 9º ano do EF 9 anos e da 1ª a 4ª etapa da EJA Fundamental, que serão atendidos no dia 22; e do Ensino Médio regular (1º ao 3º ano) e da 1ª e 2ª etapas da EJA Médio, agendados para o dia 23.

Consulta – Estudantes e pais/responsáveis devem consultar o site da Secretaria de Educação e a Central de Atendimento para verificar a oferta de vagas por escola e, assim, poder comparecer, nos dias 22 e 23, à unidade de ensino pretendida para efetuar a matrícula.

São necessários para a confirmação da matrícula dos alunos novos os seguintes documentos: Histórico Escolar ou Ressalva, cópia da Certidão de Nascimento e original, cópia do Comprovante de Residência e duas fotos 3×4 recentes.

Reportagem: Eduardo Rocha

Em 2011, minério atingia pico, China virava 2º mais rico e Parauapebas ‘bombava’

No dia 15 de fevereiro de 2011, a London Metal Exchange (LME), serviço da Bolsa de Valores de Londres, capital da Inglaterra, assistiu ao apogeu do melhor produto que Parauapebas tem dado ao mundo: seu minério de ferro com teor de pureza superior a 62%. Os sistemas da LME – que acompanham em tempo real as transações entre os embarques de minério da multinacional Vale e o mercado de commodities – comemoraram a abertura da Bolsa de Valores com o preço do minério iniciando em 188,90 dólares a tonelada e chegando ao pico de 191,70 ao longo do dia, embora estabilizando-se no preço em que começara. Ao final daquele mês, o preço médio fechou em 187,18 dólares a tonelada, entrando para os anais de uma história, que, desde então, jamais voltaria a repetir-se.

Longe da rotina de um trabalhador parauapebense, cujo salário médio girava em torno de R$ 2.753,13 e era puxado pela fartura dos tempos gloriosos da mineração, o preço do minério de ferro enriquecia a Vale, detentora das concessões de lavra da Serra Norte, porção de Carajás situada nos domínios do município de Parauapebas.

O combustível que elevava o preço às nuvens era o consumo da China, que nutria sua indústria de aço com o melhor que o Brasil lhe poderia ofertar para o crescimento econômico daquele país ganhar corpo e robustez. No exato dia em que o minério chegou ao pico na Bolsa de Valores de Londres, a China (se) anunciava ao mundo ter-se tornado a segunda maior economia do globo, destronando o Japão e ameaçando o pódio da produção de riquezas produzidas pelos Estados Unidos. O país oriental caminhava firme e em passos largos, na esteira do ferro parauapebense, para tornar-se o maior Produto Interno Bruto (PIB) do planeta, mobilizando, para tal, todos os seus 1,35 bilhão de habitantes a uma gastança tresloucada em torno do que o ferro pudesse produzir.

CAI PREÇO, SOBE PRODUÇÃO

Hoje, 15 de fevereiro, cinco anos depois, a China vem desacelerando seu consumo por minério, revisando suas metas de produção para baixo e até sendo acusada de maquiar dados econômicos para se manter gigante. Ao frear sua indústria siderúrgica, o preço do minério de ferro, insumo do aço, vem afundando num oceano de incertezas maior até que o volume de águas que separa o Brasil da China.

Na manhã desta segunda-feira, a tonelada do minério de ferro estava sendo vendida a 46,26 dólares, uma verdadeira tragédia em relação ao preço daquela terça-feira, em 15 de fevereiro de cinco anos atrás. E mesmo em 46,26 dólares hoje, é necessário levantar as mãos para o céu e agradecer porque exatamente dois meses atrás, no dia 15 de dezembro de 2015, o preço afundou para a pior mínima da história: 38,54 dólares a tonelada, no consolidado do dia. O número 15, na agenda do minério de ferro, não tem meio termo: ou é glória, ou é tormenta.

Apesar do preço pífio, a Vale extrai anualmente cada vez mais minério de Parauapebas. No ano de 2011, foram 109,7 milhões de toneladas (Mt), um recorde até então que seria superado em 2014, quando foram retiradas 117,4 Mt. Em 2015, foram 122 Mt, outro recorde de produção em meio à fossa dos preços. A capacidade das minas de Serra Norte é de 150 Mt por ano.

CRESCIMENTO COBRA SEU PREÇO

De paraíso dos preços altos, Parauapebas se tornou vulcão de endividados

A fatura cobrada pelo preço alto do minério em 2011, ano em que Parauapebas “bombou” economicamente, tem chegado em forma de cartas de demissão e de placas de “aluga-se” e “vende-se”. O município prosperou – e fez muita gente ambiciosa prosperar – sem culpa no cartório, mas foi vítima de uma falta de planejamento e de noção do bom senso que transgrediu o milênio.
De 1984, ano de operação da primeira mina na Serra Norte de Carajás, a 2011, ano do preço magistral do minério de ferro, 63.610 trabalhadores passaram por Parauapebas. Do primeiro censo realizado em solo municipal, em 1991, até o ano de 2011, a população saltou de 39.560 para 160.228 habitantes, sendo que a cidade propriamente dito cresceu de 27 mil para 144 mil moradores, um aumento tão exagerado quanto raro, já que poucos municípios brasileiros viram sua população saltar em passos proporcionalmente tão largos em apenas duas décadas.

Em 2011, a sede urbana de Parauapebas parecia um canteiro de obras para chinês algum colocar defeito. Enquanto lá no Oriente a China erguia cidades do nada e ampliava sua população urbana, aqui no Ocidente Parauapebas se aproveitava da bonança das perspectivas extasiantes em torno do minério e, amparado pelas aspirações e ambições da Vale, crescia no mesmo ritmo que o seu principal cliente.

A Vale, aliás, foi, e é, a maior empregadora privada de Parauapebas e de toda a Mesorregião do Sudeste Paraense, e inegavelmente colocou, até quando pôde, a classe trabalhadora local como a mais bem remunerada do interior do Pará. Um empregado do setor da mineração recebia em 2011, em média, R$ 4.892,33, de acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O salário médio mais baixo registrado em carteira no setor – de um operador de caminhão de mina, por exemplo – era de R$ 3.512,23, sem contar hora-extra e gratificações. Havia engenheiro de minas que faturava R$ 15 mil, uma nota preta que dava para fazer fortuna naquele ano.

Alvoroçados pelo frisson causado pelas obras da Vale, de abertura e ampliação da capacidade das minas em Serra Norte, centenas de empresas e operários marcharam Brasil adentro rumo a Parauapebas. Muitas dessas empresas traziam consigo estruturas tecnológicas descomunais e faziam crer que aqui tudo seria eterno. O incauto trabalhador – boa parte conseguiu se empregar na fase de implantação, que sempre tem começo e fim bem definidos – delirava na mesma toada.

Em 15 de fevereiro de 2012, o Ministério do Trabalho e Emprego divulgou dados do mercado de trabalho referente a 2011: Parauapebas bateu o recorde nacional de geração de postos com carteira assinada, com saldo líquido de 4.818 empregos criados, superado seu próprio recorde desta década, de 4.694 vagas geradas em 2010. Em dois anos, 2010 e 2011, Parauapebas criou mais vagas que a quantidade de habitantes de 59 cidades paraenses na época.

CARCARÁS

De olho no bolso da classe operária, dezenas de imobiliárias desembarcaram em Parauapebas, somando-se às que aqui já haviam se estabelecido muito antes, e começou a farra dos loteamentos, em que muitos trabalhadores – incapazes de prever qualquer indício de crise – endividaram-se na compara de um, dois, cinco terrenos com prestações a perder de vista. A visão, para médio e curto prazos, era fazer “trocentas” quitinetes, alugá-las e tê-las como uma espécie de aposentadoria.

Atualmente, a crise que fez dos sonhos terríveis pesadelos e promoveu milhares de trabalhadores ao cargo de desempregados trouxe o calote comercial, e Parauapebas, antigo polo de endinheirados, tornou-se um dos municípios com mais endividados do Pará, superando Marabá, de acordo com dados do SPC Brasil.

Nesse embalo, o setor imobiliário sentiu as dores do próprio parto. O número de imóveis vagos e à disposição – com placa de venda ou aluguel – é, também, o maior da região: 10 mil, enquanto faltam 20 mil moradias para a população carente. No cenário atual, donos dos famosos “condomínios de quitinetes” já desencantaram e não colocam mais placa de “Aluga-se Quitinete” na porta: partiram para o “Vende-se este Condomínio”. Querem mais se livrar do pepino, com nome técnico de “bolha imobiliária”.

ENDIVIDADOS

De 15 de fevereiro de 2011 para cá, 135,7 mil trabalhadores conseguiram emprego em Parauapebas, mas o que é preocupante é que um número muito maior – 140,7 mil – foi mandado embora. São cinco mil desempregados que o município ganhou em cinco anos e que se somaram aos dez mil que o município já possuía – a maior parte composta por jovens da geração conhecida como “nem-nem”: nem trabalha, nem estuda.

Paralelamente à queda da oferta de empregos, caiu a remuneração. Se há cinco anos um trabalhador ganhava, em média, R$ 2.753, agora não passa de R$ 2.200. Com a extinção de postos de trabalho de alta remuneração, prosperaram empregos com ganhos mais baixos, derrubando a média salarial.
No comércio, só sobraram as lembranças do 2011 excelente, quando Parauapebas reinou absoluto com seu minério de ferro de alto teor e uma das maiores economias do Brasil e que, por tudo isso, criou um exército de trabalhadores envaidecidos que obrigavam as lojas a ficarem abertas até quase meia-noite. Atualmente, as lojas têm fechado as portas de vez, como reflexo de uma crise que, ao menos para o lado do minério de ferro, não tem previsão de acabar.

O dia 15 de fevereiro, de pico histórico de alegria e uma montanha sem fim de amarguras, é uma data para nunca mais esquecer. Seja porque Parauapebas foi muito feliz com ele, seja porque, com suas dores e decepções econômicas atuais, precisa aprender a refletir e, principalmente, libertar-se da dependência crônica de um único produto (o minério de ferro), que, pelo ritmo com que sendo explorado, vai acabar e deixar o município sem sequer navios a ver.

Reportagem especial: André Santos – Colaborador do Portal Pebinha de Açúcar

Vereador Massud exibe vídeo de promessas de campanha do prefeito Valmir e diz que será oposição

Durante a Sessão Solene que marcou a abertura dos trabalhos legislativos na Câmara Municipal de Parauapebas do ano de 2016, realizada na tarde desta segunda-feira (15), o vereador Antônio Massud (PTB) usou grande parte dos 10 minutos de seu pronunciamento e apresentou um vídeo gravado ainda na campanha de 2012, onde na oportunidade o então candidato a prefeito Valmir Mariano fazia promessas durante um comício.

Ao usar a tribuna, Antônio Massud teceu várias críticas ao prefeito Valmir Mariano (PSD) e afirmou que durante este ano de 2016, ano de eleições municipais, ele não irá apoiar a reeleição do prefeito, tendo em vista que teria sido enganado.

“Assim como eu, outras várias pessoas que estavam na campanha do Valmir, em seu palanque, acreditaram nas promessas, onde na oportunidade participamos de uma campanha difícil, onde fomos massacrados com várias difamações e mesmo assim conseguimos ganhar as eleições com várias propostas de trabalho que foram faladas nos quatro cantos da cidade, como por exemplo, um plano de saúde para servidores. Fiz questão de mostrar este vídeo na Sessão Solene, porque este ano é um ano político e irão aparecer novas propostas e eu não acredito mais neste atual governo e farei aqui nessa Casa uma oposição em cima do que foi prometido em campanha e não foi cumprido. Iremos mostrar o que Parauapebas precisa e o pessoal do Governo vai mostrar que irá melhorar, não irei difamar ninguém, mas no campo político, irei mostrar tudo nas ruas durante a campanha”, relatou o vereador que é esposo da vice-prefeita de Parauapebas, Ângela Pereira (PTB).

As palavras de Massud foram acompanhadas atentamente pelo Chefe de Gabinete do Prefeito Valmir Mariano, Wanterlor Bandeira, pelo Líder de Governo na Câmara de Parauapebas, Vereador Bruno Soares (PP), Assessor de Comunicação da Prefeitura de Parauapebas, Sérgio Ramos e populares em geral.

O vereador Massud encerrou seu pronunciamento falando do versículo bíblico que se encontra em Jeremias 17:5, que diz: “Assim diz o Senhor: Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do Senhor!”.

Por sua vez, ao usar a palavra durante a Sessão Solene, Wanterlor Bandeira pediu que o vereador Massud desarmasse os palanques e se preocupasse mais com a cidade de Parauapebas fazendo o seu trabalho. “O Governo Valmir Mariano vem fazendo a diferença e não estamos preocupados com oposição e sim com o desenvolvimento de nossa cidade”, disse.

Prefeito de Canaã prestigia inauguração de unidade do Propaz e reivindica mais parcerias com o Estado

O complexo fica na Avenida São Sebastião, no Bairro Novo Horizonte 3, e contará com a unidade da Delegacia de Polícia, com a sede própria do Corpo de Bombeiros e com espaço para atendimento psicossocial e atividades esportivas.

Jeová aproveitou a presença de representantes do governo estadual para cobrar mais parcerias com o município. Ele pediu o aumento de efetivo da Polícia Militar, apoio para uma estrada que dê acesso de Canaã a Xinguara e ao Rio Araguaia, mais uma escola de ensino médio e de um polo da UEPA [Universidade Estadual do Pará]. “Todos esses fatores também são fundamentais para contribuir com a segurança pública”, reforçou.
O complexo foi construído por meio de parceria com o governo do Estado, prefeitura e Vale. À prefeitura, coube a doação do terreno para as obras. A Vale disponibilizou R$ 5 milhões em recursos. A inauguração contou com a presença do secretário estadual de Segurança Pública e Defesa Social, Jeannot Jansen, presidente da Fundação Propaz, Jorge Bittencourt, Comandante Geral da PM no Estado, Roberto Luís Freitas Campos, delegado-geral da Polícia Civil, Rilmar Firmino, presidente da Câmara do Município, Jean Carlos, presidente da subseção da OAB, Josemira Gadelha, e outras autoridades do município.

O presidente da Fundação Propaz lembrou, ao discursar, que a temática violência não pode ser tratada apenas como uma preocupação da segurança, mas da sociedade. “Estamos propondo a integração com as famílias do município. Essa é uma pauta de todos, se não enxergarmos assim, perderemos a batalha”.

Já o secretário de Segurança lembrou que o Brasil está entre os países do mundo com maior território, população e com maior economia. Para ele, o caminho para reduzir os índices de violência é a busca pela redistribuição dessa riqueza, gerando justiça social.
Ele também reforçou a necessidade de se trabalhar em conjunto. “A parceria demonstrada na construção desse complexo é chave para isso”.

O gerente de Segurança Empresarial da Vale, Germano Salustiasno, parabenizou a população do município pela conquista. Segundo ele, o investimento feito pela empresa demonstra “o compromisso com o desenvolvimento de Canaã”.

Belo Monte inicia operação do Sistema de Transposição de Peixes no Rio Xingu

A correnteza formada pelo STP atrai os peixes, permitindo a passagem por caminho alternativo à barragem construída no sítio Pimental. Dessa forma, é restabelecida a rota entre a Volta Grande do Xingu e a parte acima do barramento do rio. Ao longo da operação do Sistema, a movimentação e comportamento dos peixes na área estão sendo monitorados por técnicos coordenados pela Norte Energia, empresa responsável pela construção de Belo Monte.

O monitoramento é realizado por meio de câmaras e sensores que registrarão a passagem dos peixes, permitindo verificar a eficiência do sistema de transposição e realizar os ajustes necessários. O objetivo é aperfeiçoar a operação e obter dados sobre os hábitos das espécies migradoras da região.

O STP é uma das obras que constam no Projeto Básico Ambiental (PBA) de Belo Monte para conservar a vida aquática no rio Xingu. Esse tipo de sistema já é utilizado em outros empreendimentos hidrelétricos, como a Usina de Santo Antônio, no Rio Madeira, em Rondônia. O Sistema está localizado à esquerda da Casa de Força Complementar de Belo Monte, no Sítio Pimental.

Como funciona o STP

Com 1.200 metros de comprimento, o Sistema é composto por comportas e um canal com áreas e caminhos com anteparos que proporcionam áreas de baixa velocidade das águas e possibilitam o descanso dos peixes. O mecanismo cria correntezas artificiais, controladas pelo ajuste da abertura de comportas, com o objetivo de atrair os animais para que adentrem e subam o canal de transposição. O objetivo é não interromper as rotas de migração ao longo do Rio Xingu, após a construção da Barragem em Pimental.

O Sistema de Transposição de Peixes integra o Programa de Conservação da Ictiofauna do PBA de Belo Monte, que inclui ainda os projetos de Monitoramento da Ictiofauna; de Investigação Taxonômica; de Incentivo a Pesca Sustentável; de Aquicultura de Peixes Ornamentais; e de Monitoramento de Mecanismo de Transposição; de Resgate e Salvamento da Ictiofauna.

Belo Monte está sendo construída no Rio Xingu, no Pará, desde 2011. A usina terá potência instalada de 11.233,1 MW quando estiver em plena operação, em 2019, e beneficiará 60 milhões de pessoas em 17 Estados brasileiros.

Tatuador e mototaxista são presos por esquema de tráfico de cocaína em Parauapebas

De acordo com informações repassadas à imprensa pela Polícia, o fornecedor da droga, Expedito Barbosa Borges, e o condutor do mototáxi, identificado como Claudio Robson, foram presos em flagrante na última sexta-feira, 12. Com eles, foram apreendidos papelotes de cocaína prontos para venda na cidade.

Conforme o delegado Thiago Carneiro, titular da 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil, as prisões foram realizadas no início da madrugada, quando os acusados praticavam o tráfico na cidade. Expedido é dono de um ponto comercial de tatuagens que era usado como “fachada” para a comercialização da droga. Já Robson era responsável em pegar as drogas e levar as encomendas aos compradores.

O flagrante foi resultado de investigação realizada pela equipe formada pelo delegado Paulo Junqueira e investigadores Ricardo e Bonfim. Os presos foram conduzidos para a Seccional para lavratura do flagrante por tráfico de drogas. Além dos papelotes de cocaína, celulares e dinheiro foram apreendidos.

Dia Mundial do Rim conscientiza população sobre cuidados com a saúde

O objetivo é incentivar e facilitar a educação, a detecção precoce e um estilo de vida saudável nas crianças e seus pais para combater o aumento das doenças evitáveis nos rins.
A campanha promoverá a iluminação dos principais monumentos do país, atividades em parques e em outros locais públicos e engajamento de personalidades. Em 2015, o tema foi ‘Campanha para Rins Saudáveis’ e contou com a participação do craque Neymar e de outros esportistas e personalidades de outras áreas.

“O Dia Mundial do Rim é um marco para chamar a atenção de todos para a importância da prevenção das doenças renais. Mas é importante lembrar que atuamos diariamente para mostrar que a prevenção é o melhor caminho para cuidar dos rins. A Sociedade Brasileira de Nefrologia está sempre de portas abertas para os médicos e toda a população”, ressalta a presidente da Sociedade, Drª Carmen Tzanno Branco Martins, que foi nomeada embaixadora do Dia Mundial do Rim no Brasil.

Dentre as ações para contribuir com a data, estão: encorajar a adoção de hábitos saudáveis (reduzir o consumo de sal, manter uma dieta balanceada, beber água e praticar atividades físicas), compartilhar o conhecimento e informar as pessoas sobre a importância dos rins e a gravidade da Doença Renal Crônica (DRC), incentivar os profissionais de saúde a educar as pessoas sobre diabetes e hipertensão como fatores de risco para o desenvolvimento da DRC e a importância da manutenção de um estilo de vida saudável.
A DRC é a perda progressiva da função dos dois rins e pode ser detectada em estágio inicial por exames de urina e de sangue, a dosagem de creatinina. As causas mais comuns são hipertensão arterial (pressão alta) e diabetes.

Existem oito regras de ouro para prevenir a DRC: praticar atividade física regularmente, controlar o nível de açúcar no sangue para evitar o diabetes, monitorar a pressão arterial, manter uma alimentação saudável e evitar o sobrepeso, manter-se hidratado ingerindo líquidos não alcoólicos, não fumar, não tomar remédios sem orientação médica e consultar um médico regularmente para verificar a situação dos rins. “O enfoque na infância serve para alertar aos pais que hábitos de vida saudável devem ser estimulados desde cedo e que crianças também devem medir a pressão arterial e consultar o médico, principalmente se tiverem histórico familiar de doença ou alterações de crescimento, apetite, peso e da urina”, ressalta a especialista.

No Brasil, existem diferenças regionais importantes na incidência e prevalência da Doença Renal Crônica (DRC), com maior frequência da patologia nas regiões Sul e Sudeste, em detrimento do Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Na maioria das vezes, o diagnóstico é tardio e incompleto.

Nos últimos dez anos, o número de pacientes com DRC cresceu cinco vezes mais do que a quantidade de clínicas de diálise. Muitos pacientes que precisam de tratamento não conseguem vagas.
“Cerca de 10% da população mundial sofre de algum tipo de doença renal, e anualmente milhões de pessoas morrem devido a complicações decorrentes da DRC. Muitos se esquecem, mas o rim é um dos órgãos mais importantes do corpo humano”, finaliza Drª Carmen.

Parauapebas sofre “apagão” em campo e perde para o São Francisco por 3×0

Tarde ensolarada, gramado impecável e torcida lotando as arquibancadas do Estádio Rosenão no Bairro Liberdade. Assim seria um roteiro perfeito para o Parauapebas Futebol Clube (PFC) vencer o São Francisco pela terceira rodada do primeiro turno do Campeonato Paraense 2016 e praticamente selar a classificação para a semifinal do campeonato. Seria, afinal, o São Francisco não tomou conhecimento do Parauapebas e venceu o time fora de casa pelo placar de 3×0.

Com a vitória sobre o Parauapebas, o São Francisco de Santarém que viajou aproximadamente 1.400 km para chegar até em Parauapebas, assumiu a liderança do Grupo A1 do Campeonato Paraense 2016 com 100% de aproveitamento.

No primeiro tempo até que o Parauapebas entrou em campo jogando muito bem e demonstrando estar interessado na vitória, porém, o ataque voltou a deixar a desejar e perdeu várias oportunidades.

Como no futebol prevalece aquele ditado que diz “quem não faz, leva”, o São Francisco não respeitou o fato de jogar na casa do Parauapebas, aproveitou o “apagão” do “Gigante de Aço”, passeou em campo e venceu a partida pelo placar de 3×0 com destaque para os jogadores Balotelli e Riquelme que marcaram os gols da partida.

Próximo jogo do Gigante de Aço

O Parauapebas Futebol Clube viaja na noite desta segunda-feira (15) para Belém do Pará, onde enfrentará o Clube do Remo na próxima quarta-feira (17) no Estádio Olímpico do Pará, o “Mangueirão”.

Alunos da escola Irmã Dulce realizam festa de formatura em Parauapebas

Na última sexta-feira (12), oitenta alunos da Escola Estadual Irmã Dulce, que fica localizada no Bairro da Paz, em Parauapebas, colaram grau na presença de familiares, do Patrono da turma Dr. Hipólito Reis e dos paraninfos Rafael Ribeiro e Andréia Lima.

O evento aconteceu no espaço Hollywood Eventos e muita emoção marcou a noite desses jovens que concluíram a primeira fase dos estudos depois de muita luta e sofrimento.

De acordo com a Professora e Diretora Fabiana, foram muitas noites de sono, tanto dos professores quanto dos alunos para que se pudesse chegar a esse momento.

Já Rafael Ribeiro, Paraninfo da turma, falou aos presentes que aquele seria o primeiro passo para se chegar ao ensino superior, e na oportunidade, fez um compromisso com todos os presentes de trabalhar incansavelmente para implantar uma universidade municipal em Parauapebas. “É totalmente possível a gente trabalhar para não deixar o sonho acabar por aqui, vamos à luta, vamos trabalhar e deixar o sorriso no rosto desses pais que estão aqui”, finalizou.

Por sua vez, o Dr. Hipólito Reis dirigiu sua fala no mesmo caminho e pediu aos formandos que não parassem por ali, e afirmou que naquele local da escada seria apenas o primeiro degrau, que seguissem rumo à faculdade, pós-graduação e quem sabe até um doutorado. O médico disse que tudo isso seria possível e que estava dentro de cada um, mas que também trabalharia no sentido de ajudar a trazer uma universidade municipal para Parauapebas, o que seria totalmente possível. “Nós temos grandes exemplos país a fora de pessoas simples como a gente mesmo e conseguiram formar, é muito trabalhoso sabemos disso, mas não é impossível, vamos continuar acreditando”, disse.

Os trabalhos de mestre de cerimônia do evento foram feitos pelo grande profissional Humberto Tonaco, que há muito tempo faz esses eventos na região, e para a felicidade dos alunos, Humberto não cobrou o cachê da turma, assim como o espaço Hollywood Eventos foi cedido pela diretora Andréia Lima e seu esposo Duca.

A equipe fotográfica do Portal Pebinha de Açúcar também deu de cortesia a cobertura para os formandos, veja as fotos de Ozeias Cabral:

Inadimplência abre o ano com alta em todas as regiões pesquisadas

De acordo com o indicador, no último mês de janeiro, frente à igual período do ano passado, a alta mais expressiva foi na região Nordeste, onde foi verificado um aumento de 6,86% na quantidade de consumidores com dívidas em atraso. Em seguida aparecem a região Sul (4,77%), Centro-Oeste (4,59%) e Norte (3,71%). O estudo não considera os dados da região Sudeste, que estão suspensos devido à entrada em vigor da Lei Estadual 16.569/2015, que dificulta a negativação de inadimplentes no Estado de São Paulo.

Na comparação mensal, isto é, ante dezembro do ano passado, o crescimento do número de consumidores inadimplentes mostrou aceleração nas quatro regiões, influenciado por fatores sazonais: 0,93% na região Sul, 0,92% no Norte, 0,59% no Nordeste e 0,26% no Centro-Oeste.

Inadimplência continuará crescendo em 2016 preveem economistas

Levando em consideração somente o número de dívidas em atraso, com exceção da região Norte, cuja alta oscilou de 6,69% em janeiro de 2015 para 6,53% em janeiro de 2016, todas as demais regiões registraram aceleração na comparação de um ano com o outro. No Nordeste, a variação positiva passou de 4,45% em janeiro de 2015 para 8,43% em janeiro último, no Centro-Oeste, a alta foi de 4,66% para 6,69% e no Sul, houve um salto de 2,61% para 6,66% na quantidade de dívidas não pagas.

O prognóstico dos economistas do SPC Brasil é que apesar de os bancos e comerciantes estarem restringindo a concessão de crédito – fator que acaba limitando a capacidade de endividamento do consumidor – a inadimplência deve continuar crescendo nos próximos meses, em virtude da piora das condições macroeconômicas do país e do aumento da massa de desempregados.

“A aceleração da inflação tem feito com que o planejamento financeiro dos consumidores fique prejudicado, já que há perda constante do poder de compra. Além disso, a escalada nas taxas de juros encarece as parcelas das compras realizadas a prazo e dos financiamentos, dificultando assim o pagamento em dia dos compromissos financeiros”, afirma a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

 Dívidas de água e luz se destacam

A abertura das dívidas não pagas por segmento da economia revela que não são apenas as dívidas que dependem da concessão de crédito que apresentam crescimentos expressivos. As pendências com contas básicas, como água e luz, registraram o crescimento mais elevado em duas das quatro regiões estudadas: alta de 17,01% na região Sul e de 13,30% no Centro-Oeste, em janeiro deste ano na comparação com o mesmo período de 2015. “Esse fato demonstra que o aperto financeiro já impactou a capacidade de pagamento até mesmo das contas do dia a dia”, explica a economista Marcela Kawauti.

“Temos observado há vários meses que esse segmento de serviços básicos para o funcionamento das residências tem crescido de modo substancial no indicador de dívidas em atraso. Isso se explica pelo fato de que mais companhias de água e luz passaram a utilizar a negativação de CPFs como forma de recuperar a pendência financeira de seus usuários antes de realizar o corte no fornecimento”, explica o presidente da CNDL, Honório Pinheiro.

De acordo com o indicador, os atrasos no setor de comunicação, que englobam as pendências com telefonia, TV por assinatura e internet se destacaram principalmente nas regiões Nordeste (12,39%) e Norte (9,89%), ao passo que as dívidas no comércio, apresentaram a alta mais expressiva no Centro-Oeste, com crescimento de 7,77% na comparação entre janeiro deste ano com igual mês do ano passado. As dívidas bancárias, que levam em consideração atrasos no cartão de crédito, financiamentos, empréstimos e seguros, registaram crescimento principalmente no Nordeste (9,50%).

 Nova lei prejudica inscrição de inadimplentes

Desde setembro, quando passou a vigorar a nova lei, os consumidores do Estado de São Paulo que atrasam suas contas só podem ter seu nome incluído em cadastros de devedores se assinarem um aviso de recebimento (AR) enviado pelos Correios. No modelo antigo, que vigorava desde a implantação do Código de Defesa do Consumidor, em 1991, a notificação era feita por carta simples e o consumidor tinha dez dias corridos para regularizar sua dívida antes de ter o CPF negativado.

Como os Correios enfrentam dificuldades para localizar os consumidores em horário comercial para colher a assinatura do AR e alguns inadimplentes se recusam a assinar o protocolo, muitos consumidores que atrasam suas contas estão deixando de constar na lista de inadimplentes, o que causa distorção no mercado de crédito no país. Com menos informações na base de devedores, a concessão de crédito deve sofrer impactos, resultando em juros mais elevados para todos os consumidores, estando eles com as contas em dia ou não.

Outro ponto prejudicial da nova lei é que, caso o consumidor não seja localizado pelos Correios e não assine o aviso de recebimento, ele só poderá ser considerado inadimplente se a dívida for protestada em cartório, o que implica na cobrança de taxas para ter a pendência excluída após o seu pagamento. Antes da nova lei entrar em vigor, o consumidor não era onerado financeiramente, pois bastava pagar a dívida para ter o nome ‘limpo’ de volta, independentemente de o lojista optar ou não pelo protesto.

O SPC Brasil e a CNDL acionaram o Supremo Tribunal Federal (STF) pela inconstitucionalidade da lei e aguardam o julgamento.

Produção da Vale e dados do desemprego serão divulgados nesta semana

Esta semana será de fortes emoções para o mercado financeiro internacional, e muitas das notícias – que aparentemente parecem estar em outra órbita – dizem respeito diretamente aos municípios de Parauapebas, Marabá, Canaã dos Carajás e Curionópolis.

VALE

Na quinta-feira (18), às 6 da manhã, antes da abertura dos mercados, a mineradora Vale vai anunciar o resultado de sua produção física referente ao 4º trimestre de 2015, bem como a totalidade da produção durante o ano passado inteiro. É uma notícia importante porque vai apontar o aumento da extração de minério de ferro em Parauapebas, por exemplo, já que os embarques registrados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) sinalizam para 120 milhões de toneladas.

Se os números da Vale – que, misteriosamente, nunca batem com os do MDIC devido a formas de cálculo e deduções – chegarem próximos a isso, Parauapebas vai bater o próprio recorde de produção, registrado em 2014, quando a Vale lavrou de suas terras em Serra Norte 117,4 milhões de toneladas de minério de ferro, com teor médio de 66,6% de hematita e 94,4% de recuperação do processo. Em Curionópolis, em 2014, foram lavrados 2,2 milhões de toneladas da Serra Leste, com teor de 65,7% de hematita e 98,1% de recuperação, quesito no qual o minério de ferro de Curionópolis é absolutamente o melhor para o caixa da Vale, nestes tempos de desinvestimentos.

O aumento da produção a ser anunciado quinta-feira não vem de graça. É que, como o minério é recurso finito, cada anúncio de novo aumento da produção soa como diminuição de volume, para desespero, sobretudo, da economia de Parauapebas, que sobrevive à custa da indústria extrativa dessa commodity.

No ritmo de produção de 2014, a Vale projetou que a reserva de minério de ferro de maior volume em Parauapebas, que compreende a mina de N5, vai encerrar os trabalhos em 2035. Antes disso, N4W pendura as chuteiras em 2033 e N4E será exaurida em 2028. Com o aumento da produção em 2015, a vida útil será diminuída, fatalmente. Os blocos de minério que compreendem os outros ‘Ns’ – de N1 a N9 – possuem minério para poucos anos de lavra considerando-se o ritmo de extração anual.

Na divulgação da próxima quinta, será conhecida também a produção de cobre das minas Sossego, em Canaã dos Carajás, e Salobo, em Marabá, este último oficialmente consolidado como o maior produtor do metal no Brasil, após destronar Canaã.

Os números de produção vão agitar o mercado, mas será apenas no dia 25 de fevereiro que as bolsas de valores vão conhecer o resultado financeiro da Vale, ocasião em que virá à tona o montante lucrado pela empresa sobre os embarques de minérios dos municípios da região de Carajás. A mineradora também deve divulgar, como anualmente faz, seu posicionamento frente ao cenário de preço das commodities, sobretudo minério de ferro, e os investimentos realizados para o start-up do projeto S11D, em Canaã dos Carajás.

MINISTÉRIO DO TRABALHO

Na sexta-feira (19), o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) vai divulgar os números do mercado de trabalho no Brasil referentes a janeiro deste ano. Como o ano já começou fraquíssimo, especialistas preveem uma nova hecatombe nos postos de trabalho.

Em Parauapebas e Marabá, as prévias dos primeiros 15 dias de janeiro apontam alta nos números do desemprego, notadamente por conta do encerramento de contratos temporários celebrados no final do ano. Os números fazem parte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o recorte mensal mais fiel e atualizado da dinâmica das contratações no mercado de trabalho brasileiro.

Reportagem: André Santos – Colaborador do Portal Pebinha de Açúcar

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