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Jornalista lança livro no IV Seminário de Imprensa de Parauapebas

Silber é diretor de Jornalismo da Secretaria de Comunicação do Pará, tem 30 anos de profissão, com passagem pelos jornais O Liberal e Folha de S.Paulo, revistas Veja e Interview, TV Cultura e diversas agências de publicidade.

Além de Paulo Silber, participam do Seminário, promovido pela Associação de Imprensa e Comunicação de Parauapebas (AICOP), o secretário-adjunto de Comunicação do Pará, Samuel Mota, a jornalista e videomaker Úrsula Vidal, o assessor de Imprensa da Polícia Civil Walrimar Santos e o juiz da 3ª Vara Criminal de Parauapebas, Líbio Moura. O evento colocará em debate o tema “Jornalista, direitos e deveres”.

“Papai..” é o segundo livro de Paulo Silber e reúne 50 crônicas. A capa e as ilustrações são de J.Bosco.

O IV Seminário da Imprensa de Parauapebas será realizado na manhã deste sábado no Plenarinho da Câmara Municipal de Parauapebas, localizado no Bairro Beira Rio.

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Advogada acusada de homicídio em Parauapebas poderá perder registro da OAB

O presidente da OAB / Subseção Pará, Alberto Antônio de Albuquerque Campos, concedeu entrevista coletiva à imprensa de Parauapebas, e disse que, com a denúncia recebida pelo Ministério Público comprovando a participação da advogada Betânia Maria Amorim Viveiros na morte do advogado Dácio Cunha, designará advogados para a acusação da ré. “Tudo leva a crer que há de fato o envolvimento desta advogada com o homicídio”, afirma Alberto, contando que a investigação está correndo sob segredo de justiça; e diz que a OAB preservará o direito da acusada a ter uma prisão de estado maior, na capital, para onde foi transferida.

Ele disse ainda que a Ordem irá prontamente se habilitar no processo como assistente de acusação para proteger os direitos da vítima, Dácio Cunha, acompanhando passo a passo ação penal.

Ainda segundo Alberto Campos, todas as medidas da OAB serão tomadas. “É claro que quando há medidas estremas como esta, e a prisão cautelar é uma medida excepcional, já há indícios claros e de autoria praticamente certa”, avalia Alberto Campos, garantindo que a Ordem não irá só se habilitar como assistente na futura ação penal, mas também tomará as medidas para responsabilizar administrativamente no âmbito do conselho seccional a advogada envolvida no crime, pedindo que a advogada seja afastada preventivamente do exercício da advocacia.

Clique AQUI e veja como foi a prisão da Advogada Maria Amorim Viveiros.

Reportagem: Francesco Costa – Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar

Ministro Helder Barbalho participa de mobilização contra o Aedes aegypti em Parauapebas

Na oportunidade, Helder ministrou palestra em alusão ao Dia de Mobilização contra o mosquito Aedes aegypti. A ação foi realizada em escolas de todo o país e faz parte de uma frente nacional, tendo em vista que as atividades buscam conscientizar e mobilizar os estudantes para o combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, da febre chikungunya e do vírus Zika.

Além de Helder Barbalho, os prefeitos de Curionópolis, (Chamonzinho), Canaã dos Carajás (Jeová Andrade), entre outras autoridades como o Chefe de Gabinete do Prefeito Valmir Mariano, Wanterlor Bandeira, prestigiaram a solenidade.

Ministro Helder esteve na UFRA em Parauapebas
Ministro Helder esteve na UFRA em Parauapebas

Mais ações

Helder Barbalho iniciou no sábado (13) uma série de visitas a instalações portuárias com o objetivo de supervisionar as ações que estão sendo desenvolvidas em cada uma delas para combater o mosquito Aedes aegypt.

O Ministrou passou pelo Porto de Santos, na Baixada Santista (SP), Rio de Janeiro, na segunda-feira (15), Parauapebas e Belém, na sexta (19), e Salvador, na próxima terça (23).

Em ofício enviado no dia 1º de fevereiro a todos os portos do Brasil, públicos e privados, Helder Barbalho solicitou que as ações já em curso para o combate ao mosquito sejam executadas com mais rigor ainda e que também sejam estendidas às comunidades vizinhas, como ações de educação ambiental. “O País vive em estado de emergência em saúde pública necessitando do empenho de todos no combate ao mosquito vetor”, alertou o ministro no documento.

Mercado de Parauapebas “passou o cerol” em quase 200 engenheiros em 2015

Ao longo de três décadas de atuação da Vale na Serra Norte, para extração de minérios de ferro e manganês, a indústria extrativa atraiu cerca de 500 engenheiros de minas, 300 geólogos, quase 200 engenheiros mecânicos e eletricistas, igual número de engenheiros de produção e civis, uma centena de engenheiros de segurança do trabalho e, em menor quantidade, engenheiros ambientais, florestais, de telecomunicações e da área de informática, entre outros ramos.

Na década passada, com o crescimento urbano acelerado da sede municipal, à sombra da implantação e funcionamento dos projetos em Carajás, Parauapebas tornou-se um dos dez municípios brasileiros que mais aumentaram sua população no período entre os censos de 2000 e 2010 e que, também, mais viram surgir apartamentos, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a maior parte deles para locação. Aqui fervia um caldeirão de engenheiros civis, por todos os lados da cidade, que trabalhavam erguendo prédios comerciais e residenciais, hotéis, lojas, galpões.

Por isso, num período de dez anos, particularmente de 2008 a 2012, Parauapebas chegou a ter mais engenheiros civis que grandes capitais, como Belém ou Goiânia, por exemplo. Eram obras que pareciam não ter fim, espalhando-se pelos quatro cantos da então cidade próspera. Foi em 2008, aliás, que a Universidade Federal do Pará (UFPA), de olho no filão da construção, fez desembarcar aqui duas turmas de Engenharia Civil, com 30 alunos cada, para que, após formados, os profissionais aproveitassem o “boom” dos novos empreendimentos.

DESILUSÕES

Enquanto as turmas de Engenharia Civil da UFPA se iniciavam em Parauapebas, em 2008, em Marabá a primeira turma de Engenharia de Minas, implantada em 2004 por meio de parceria entre a Vale e a UFPA, preparava-se para formar. As perspectivas do final da década para o mercado de trabalho em Parauapebas, na construção civil e na mineração, eram excelentes – e foram.

Atualmente, porém, o cenário é outro. Ano passado, os dois mais promissores setores de Parauapebas bateram recorde de demissão de profissionais: 82 engenheiros de minas e 45 engenheiros civis que trabalhavam com carteira assinada ganharam as contas, de acordo com dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Somados todos os ramos de Engenharia em que foram registradas demissões, 198 engenheiros perderam emprego em Parauapebas, e apenas o ramo da Elétrica registrou mais admissões que desligamentos.

O engenheiro civil Jader Menezes, primeiro colocado no vestibular pioneiro que ofertou vagas em Engenharia Civil em Parauapebas, oito anos atrás, está fora do mercado celetista de trabalho da engenharia e percebe o drama que sua categoria profissional vive. Ele está empregado – tem outra formação acadêmica e é servidor público concursado –, mas analisa que muitos colegas seus têm sentido as desesperanças da carreira. “A onda de demissões é generalizada”, afirma.

TEMPOS ÁUREOS

Em 2011, Parauapebas via nascer 10 novas obras por dia

“O cenário mudou dos meus tempos de universitário para hoje. Entre 2008 e 2012, Parauapebas viveu o apogeu do mercado imobiliário, com construções sendo erguidas a todo momento”, observa o engenheiro Jader Menezes. E ele tem razão.

Um levantamento do jornal O Estado de São Paulo em 2012 revelou que, no auge do frenesi imobiliário, Parauapebas chegou a ter nove novas construções de apartamentos por dia. Em nenhum outro lugar no Brasil se construiu tanto, destacou a reportagem de um dos mais influentes jornal do país. Parauapebas saltou de 79 apartamentos em 2000 para 5.836 em 2010, e de lá para 2012 o número ainda cresceu 50%.

“Hoje, porém, estamos assistindo à desaceleração da economia, em nível nacional, e o efeito de encerramento dos trabalhos de implantação e ampliação das minas em Carajás aliado à queda no preço do minério de ferro, aqui em Parauapebas. Assim, muitas empresas de construção civil que detinham grandes contratos em Carajás acabaram encerrando suas atividades e demitindo engenheiros locais”, explica Jader Menezes, de acordo com quem muitos profissionais foram embora para Altamira, tentar a sorte nas obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, e Canaã dos Carajás, que contratou muitos engenheiros, de diversos ramos, para trabalhar tanto no projeto S11D quanto no Ramal Ferroviário Sudeste do Pará.

CANAÃ ROUBA A CENA

Atualmente, o polo dinâmico de trabalho para engenheiros vai perdendo sua posição para o vizinho Canaã dos Carajás, parido (emancipado) de Parauapebas. De 2014 para cá, 300 engenheiros ficaram desempregados aqui no município, o que, em termos de massa salarial, implica quase R$ 20 milhões de impacto ao mercado local, embora muitos engenheiros preferissem gastar seus gordos salários muito longe de Parauapebas e até do Pará. Apenas ano passado, o município perdeu R$ 11,5 milhões com demissões desses profissionais.

Ao passo em que Parauapebas demitiu 300 em dois anos, Canaã empregou cerca de 200 profissionais da engenharia, a maioria deles dos ramos Civil, Mecânica e Produção. Quando a operação de S11D for iniciada, serão necessários 100 engenheiros, 60 deles de minas, conforme detalhado no Estudo de Impacto Ambiental (EIA) do Projeto Ferro Carajás S11D. elaborado pela consultoria Golder Associates e encomendado pela Vale. Geólogos, engenheiros mecânicos, eletricistas, ambientais, de produção e de segurança do trabalho também vão ser contratados.

Por aqui, as perspectivas para Parauapebas, em 2016, são de mais demissões. Alguns ramos da engenharia estão com seus estoques praticamente vazios – isto é, um ramo que empregava já não tem mais profissional com carteira assinada porque todo mundo perdeu o emprego.

Jader aponta como uma das saídas para o engenheiro desempregado a continuidade da qualificação, por meio de cursos de pós-graduação. “Fazer mestrado, atualmente, virou a grande pedida, especialmente nestes tempos de crise. O magistério superior, hoje, já paga até mais que o piso sugerido pelo Conselho Federal de Engenharia e Agronomia [Confea]”, informa, destacando que o Serviço Público tem o bônus da estabilidade, para quem é concursado.

Jader nota que, além das demissões, outro fato grave está desestimulando os profissionais: o achatamento dos salários e cortes de benefícios por parte do empregador. “É uma bola de neve que, nas relações de trabalho, sujeita o profissional a ganhar menos trabalhando muito mais, já que o sortudo que se mantiver no posto vai ter de desempenhar também a função do colega que foi demitido”, esclarece.

Dados atualizados nesta sexta-feira (19) pelo Confea apontam que o Pará possui 18.191 engenheiros. Por outro lado, um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) aponta que 59% dos engenheiros não estão trabalhando na área de formação. Em Parauapebas, sete de cada dez engenheiros trabalham fora do ramo ou muito pior: estão desempregados.

Crise no mercado de trabalho para engenheiros em Parauapebas (PA)

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego, 2016. Elaboração Própria.
Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego, 2016. Elaboração Própria.

Nota: Nos ramos Minas, Civil, Produção e Elétrica, estão incluídos cargos de gerência que exigem formação específica nas respectivas áreas.

Reportagem especial: André Santos – Colaborador do Portal Pebinha de Açúcar

Usina Hidrelétrica de Belo Monte conclui enchimento dos Reservatórios

O trabalho foi finalizado 82 dias após a emissão da Licença de Operação pelo Ibama em 24 de novembro de 2015. A usina agora entra nos últimos preparativos para iniciar a geração comercial em março próximo, como está previsto no contrato de concessão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

No dia 13/02, a Norte Energia, responsável pelas obras de construção e operação de Belo Monte, começou a remover a barreira de solo (ensecadeira) que separa o Canal de Derivação de Belo Monte do Reservatório Xingu, formado no leito do rio. A operação nivela a água dos dois reservatórios na cota 97 metros acima do nível do mar, nível operacional para a geração de energia na hidrelétrica.

Com parte da ensecadeira removida, o Rio Xingu já está conectado ao Canal de Derivação, obra com 20 km de extensão, 25 metros de profundidade, 200 metros de largura na base e 300 metros de largura média entre as margens. Concluído em novembro de 2015, o canal conduz a água até o Reservatório Intermediário onde está a Casa de Força Principal de Belo Monte, que irá gerar 97 % da energia do empreendimento.

O maior empreendimento hidrelétrico 100% nacional está em fase final de conclusão das obras civis e com previsão de geração comercial de energia para março de 2016. A potência instalada da Usina é de 11.233,1 MW, distribuídos entre a Casa de Força Principal (11.000 MW) e a Casa de Força Complementar (233,1 MW). As 24 turbinas de Belo Monte entrarão gradualmente em operação, atingindo a capacidade plena em 2019. Belo Monte beneficiará 60 milhões de pessoas em 17 estados do Brasil.

Industria do Pará tem o melhor desempenho do Brasil em 2015

O Estado do Pará vem ganhando cada vez mais destaque no cenário econômico nacional. De acordo com estudos divulgados nesta quinta-feira, 18, pela Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa), em parceria com a Federação das Indústrias do Pará (Fiepa), ao longo de 2015, o Pará obteve crescimento de 5,7% no setor industrial em relação ao ano de 2014, comportamento contrário ao apresentado pela indústria nacional, que encerrou o ano com retração de 8,3%.

Nesse contexto, o Pará alcançou o maior desempenho entre os estados brasileiros, seguido por Mato Grosso e Espírito Santo, que registraram 4,7% e 4,4%, respectivamente. Esse resultado pode ser explicado pela forte participação da indústria extrativa mineral no Pará, principalmente, com a extração de minério de ferro e minério de cobre.

Além disso, um segmento que vem se consolidando nos últimos anos é o da indústria frigorífica, com a presença de grandes empresas do segmento, sendo a maior parte delas distribuídas nos municípios de Altamira, Eldorado dos Carajás, Marabá, Redenção, Santana do Araguaia, Tucumã e Mãe do Rio. Somente em 2014, o número de estabelecimentos frigoríficos cresceu 39,28% no Pará.

Comércio Exterior

Outro dado que chama a atenção é o da balança comercial do estado, com a ascensão da Castanha-do-Pará no comércio exterior. A quantidade exportada da amêndoa atingiu o expressivo montante de 3,1 mil toneladas, o que contabilizou um saldo positivo de US$ 20,1 milhões ao Pará em 2015.

Ainda assim, o principal produto demandado pelo estado continua sendo os minérios de ferro e cobre. Para se ter uma ideia, o município de Parauapebas, no sudeste paraense, manteve a condição de maior exportador do estado, encerrando 2015 com US$ 4 bilhões em valor exportado, tendo no minério de ferro principal commodity de exportação do estado.

O presidente da Fapespa, Eduardo Costa, explica que embora o cenário econômico brasileiro não esteja favorável, o Pará tem conseguido apresentar um bom desempenho frente a outros estados do país. “O saldo comercial paraense em 2015 foi de US$ 9,3 bilhões, colocando o Pará na posição de terceiro maior exportador entre as unidades federativas, estando à frente do Rio Grande do Sul, que obteve saldo de US$ 7,4 bilhões, e do Espírito Santo, com US$ 4,6 bilhões, dois grandes exportadores brasileiros”, avalia.

Pacto pela Produção e Emprego

Diante da importância de setores como o da Indústria para o Estado, o Governo do Pará lançou em agosto do ano passado o Pacto pela Produção em Emprego, que é composto por mais de 30 medidas para estimular o setor produtivo, desonerar atividades econômicas, simplificar licenciamentos, qualificar profissionais e estimular o turismo, entre outras ações. Além disso, para racionalizar os gastos públicos, o Sistema Integrado de Governança do Estado do Pará prevê medidas administrativas para reduzir despesas e maximizar recursos.

Reportagem: Helen Barata / Agência Pará

Belo Monte inicia testes para operação de turbina

“É um momento marcante que envolve todas as áreas técnicas da usina. Em pouco menos de um mês, estaremos gerando energia comercialmente nas duas casas de força do empreendimento”, declarou o presidente da Norte Energia, Duilio Diniz de Figueiredo.

É o primeiro teste dinâmico para observar e ajustar o funcionamento da primeira das 18 turbinas de Belo Monte, com capacidade de 11.000 MW. O complexo hidrelétrico, em construção no Rio Xingu, no Pará, inclui ainda a barragem de Sítio Pimental, casa de força complementar, com de 233,1 MW, totalizando 11.233,1 MW.

O enchimento dos reservatórios Xingu (principal) e o intermediário, por meio do desvio das águas pelo Canal de Derivação de Belo Monte, foi concluído no dia 13 de fevereiro, quando atingiu a cota necessária para o início da operação.

No dia seguinte (14/02), a Norte Energia abriu as comportas do conduto que leva a água para movimentar e distribuir a unidade, operação preliminar e fundamental para realizar o giro mecânico.
O trabalho foi finalizado 82 dias após a emissão da Licença de Operação pelo Ibama, em 24 de novembro de 2015.

O maior empreendimento hidrelétrico 100% nacional agora entra nos últimos preparativos para iniciar a geração comercial em março próximo, como está previsto no contrato de concessão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

As 24 turbinas de Belo Monte entrarão gradualmente em operação, em atingindo a capacidade plena em 2019. Com todas as máquinas em atividade, Belo Monte beneficiará 60 milhões de pessoas em 17 estados do Brasil.

MARABÁ E PARAUAPEBAS: Serviços de água e esgoto estão entre os piores do Brasil

Parauapebas é um dos municípios do Pará que mais perdem água na rede de distribuição. De cada 100 litros que passam pelos canos do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Parauapebas (Saaep) rumo às casas, 64 não chegam ao consumidor. Em Marabá, de cada 100 litros de água fornecidos pela Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa), 44 se perdem no caminho.

Os dados foram divulgados ontem, terça-feira (16), pelo Ministério das Cidades em seu “Diagnóstico dos Serviços de Água e Esgotos”, referente ao ano de 2014. Esses mesmos dados constam do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) e são fornecidos pelas empresas que prestam os serviços, sendo de responsabilidade destas as estatísticas como tais.

A Cosanpa, que atua em Marabá, é uma sociedade de economia mista controlada pelo Governo do Estado do Pará que presta serviço de abrangência estadual, enquanto o Saaep é uma autarquia que presta serviço localmente e está sob a batuta da Prefeitura Municipal de Parauapebas.

CALAMIDADE

O mais grave nem é, na prática, quanto se perde em água na distribuição. Esse é mero detalhe. Em Parauapebas, na área urbana, que tinha 165 mil habitantes em 2014, um batalhão de 30 mil moradores não era atendido com água encanada. Proporcionalmente, de cada dez residentes urbanos, dois não recebem água do Saaep. É um dos percentuais de fornecimento mais baixos do Estado entre os prestadores de serviços locais, uma vez que a maioria absoluta dos municípios nessa categoria atinge fornecimento de água encanada na ordem de 90% e alguns, como Rurópolis, já universalizaram o serviço.

Na cidade de Marabá, que tinha 205 mil habitantes em 2014, a situação é mais grave. Lá, apenas 40% dos moradores eram atendidos com água encanada, o que faz com que os demais se virem nos trinta para cavar poços individuais. Vale ressaltar, contudo, que os reflexos das obras de ampliação do sistema de saneamento de Marabá não surtem efeito no diagnóstico em 2014, tanto assim que a Cosanpa sequer informou ao Ministério das Cidades a situação da rede de esgotamento sanitário da cidade.

No quesito esgoto, aliás, Parauapebas passa um dos maiores vexames entre os municípios com mais de 150 mil habitantes do Brasil. É que apenas 18.800 iluminados, informados pelo Saaep, dispõe desse tipo de serviço na sede municipal. Logo, a realidade dos números aponta que mais de 145 mil moradores vivem em meio a esgoto correndo a céu aberto, não importa a condição social. É uma situação de imundície pior que a registrada em muitos municípios no início do século passado. Só para se ter ideia, em 1900, exatos 116 anos atrás, as cidades de Rio de Janeiro (811 mil habitantes), São Paulo (240 mil), Salvador (206 mil), Recife (113 mil) e Belém (97 mil), as maiores do Brasil à época, já tinham rede de esgoto maior que a de Parauapebas atualmente.

CONSUMO

Se hoje, em pleno século 21, a água é motivo de guerra em vários países e até mesmo no Brasil é motivo de morte – de pessoas, de animais, de plantações –, em Parauapebas e Marabá a gastança “per capita” do líquido precioso é uma farra.

Na “Capital do Minério”, cada morador gasta por dia 156 litros, muitos mais do que o uso recomendado pela Organização das Nações Unidas (ONU), de 110 litros diários por pessoa. E olhe que nem todo mundo tem acesso direto à agua da empresa distribuidora.
O morador da “Rainha do Tocantins” vai ainda mais longe: em Marabá, são gastos 166 litros por dia, isso sem também computar o consumo de quem se vale de poço doméstico.

Tudo isso se mostra um verdadeiro contrassenso que depõe contra a moral e os bons costumes dos serviços de saneamento básico que deveriam ser prestados, a contento, pelas administrações públicas, mas que no frigir dos ovos tornaram-se gargalos irresolutos que revivem o atraso de décadas e abrem as portas para problemas de saúde pública que infernizam a população há séculos.

Os problemas de saneamento em ambos os municípios não nasceram hoje e o pior de tudo isso é que não há perspectivas de melhorias, e estas, quando anunciadas, só ocorrem em passos lentos.

Reportagem especial: André Santos – Colaborador do Portal Pebinha de Açúcar

Coluna do Lima Rodrigues: A gente vê cada coisa na TV

O que vou comentar hoje é sobre algumas coisas da televisão brasileira. Mas, antes, vou fazer uma revelação sobre meu gosto por telejornais, para você entender o que vou dizer.
Confesso ao leitor que gosto de telejornais. Tenho mania, há muitos anos, de assistir ao Jornal da Band, que começa por volta das 19h20 (atualmente, por causa do horário de verão começa às 18h20 no Pará). Logo em seguida, mudo para o Jornal Nacional, da TV Globo, e depois, ainda pego parte do SBT Brasil, do Sistema Brasileiro de Televisão. Há muito tempo atrás até tentei assistir ao telejornal da TV Record, mas muda tanto de horário que desisti. Não tenho TV a cabo no Pará, onde moro há quase cinco anos, mas quando estou em Brasília assisto sempre a Band News e a Globo News em horários diversos. Gosto muito do Globo Repórter. E, claro, por ser a área que atuo em televisão, antes de começar meu programa às 9hs na BAND, em Parauapebas (PA), assisto ao Globo Rural.

Pois bem. Nas horas vagas, quando não estou vendo telejornal (e quando não estou lendo notícias em sites e blogs), fico mudando de canal o tempo topo e vendo trechos de alguns programas. Eu disse trechos porque não tenho paciência nem para ver filme em TV. É cada besteirol que as emissoras colocam no ar, fora alguns programas que abusam comercialmente usando o nome de Deus. Mas, enfim, para comentar, é preciso que o jornalista veja os programas. Por alguns dias andei vendo até o popular e engraçado “Programa do Ratinho”, no SBT, e ao Big Brother Brasil, da TV Globo. Não poderia comentar com base no que alguém falou.
Situação hilária

Já vi cada coisa. No domingo passado, por exemplo, um cidadão mineiro competiu no Programa do Faustão (Globo) no começo da noite pulando corda com um botijão de gás segurado pelos dentes, no quadro SE VIRA NOS TRINTA. E ainda disse que nunca havia feito aquilo em televisão. Como o programa do Faustão é ao vivo e o programa DESAFIO, do programa Sílvio Santos é gravado, o Faustão “furou” o Sílvio Santos, que só exibiu o homem com força nos dentes por volta das 21hs. No Sílvio Santos, o mineiro do botijão também disse que nunca havia se apresentado em televisão.

E por falar em Sílvio Santos, momentos antes, ele apresentou um quadro em que entrevistava “artistas”. Quando mudei de canal o quadro já estava acontecendo e não deu para saber quem era a “famosa quem” que disputava com a veterana cantora Vanusa. E foi justamente na fala da cantora paulista, criada em Minas Gerais, que flagrei o besteirol. (Vanusa tem entre outros sucessos as músicas “Paralelas” – de Belchior – Manhãs de Setembro e Mudanças).

Sílvio Santos dava dicas, mas os “aristas” quase não acertavam as respostas. Em alguns momentos a situação ficou hilária. Mesmo após o apresentador dar as seguintes dicas: Alagoas, caçador de marajás, ex-presidente, Vanusa e a outra “artista” não acertaram o nome do ex-presidente Fernando Collor de Melo.
Depois, mesmo com várias dicas, elas não souberam dizer que Sergipe é o menor estado brasileiro e fica no Nordeste. “Pará?”, perguntou Vanusa. Oh, dó. Todo menino do ensino primário sabe que o Pará fica na região norte e é o segundo maior estado brasileiro em extensão territorial (1.247.689 km²), perdendo apenas para o Amazonas, que tem 1.570.745 km².
Analise e questione

Fico impressionado, também, com erros comuns em telejornais de todas as emissoras com a troca de cargos eletivos. Tipo: colocar nos caracteres a denominação de senador, quando o entrevistado é deputado federal ou vice-versa. Ou trocar a capital de Roraima, Boa Vista, pela do Macapá, Amapá. Que absurdo.
Enfim, a gente vê cada coisa em televisão que causa espanto. E olha que nem estou comentando sobre determinados programas que originalmente já tratam de besteirol o tempo todo. Se fosse comentar sobre eles, precisaria de muitas páginas do jornal.

Mesmo sem ser este comentário uma charada, eu digo: moral da história. Não engula tudo o que você em televisão, mesmo em se tratando de notícias ou de perguntas de participantes dos programas, porque você pode ficar desinformado e confuso sobre o que se passa na telinha.

Jornalisticamente, digo mais ainda: a mesma notícia que você na TV Globo pode ser vista sobre outro ângulos na Band, Record ou na Rede TV, ou vice versa. Cabe a você, telespectador, também com o reforço da leitura dos sites de notícias e dos jornais, tirar suas conclusões. Muitas vezes vemos em um canal notícias tão interessantes que momentos antes o telejornal da emissora concorrente não deu nem uma nota coberta (pequeno texto narrado pelo o apresentador em cima de uma imagem). Às vezes, a emissora não deu tal notícia por questão editorial ou posição política do dono ou grupo proprietário da televisão. Às vezes vemos também uma simples batida policial ou uma prisão de um ou dois assaltantes que determinado canal demorou horas durante a tarde falando em seus programas policiais ou uma grande matéria em seus telejornais, enquanto determinado canal deu, e com razão, apenas um registro rápido sobre o assunto, ou digamos, a chamada nota coberta. Em muitos casos, determinado assunto é abordado várias vezes em todos os telejornais de determinada emissora com textos atualizados por repórteres diferentes, enquanto que outras emissoras apenas repetem a mesma matéria, ou melhor, a mesma reportagem sobre o assunto.

Enfim, analise, questione, duvide, veja a mesma notícia sobre vários ângulos, antes de digeri-la, inclusive o texto desta coluna de hoje.
Uma boa semana a todos e até quarta-feira com saúde e paz.

Por: Lima Rodrigues

Vereadora propõe utilização de energia solar nos prédios públicos de Parauapebas

A energia solar tornou-se obrigatória em todos os novos prédios públicos nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Projetos semelhantes já tramitam no Ceará, Paraná e Minas Gerais.

No Brasil, os códigos de obras municipais, por não exigirem a instalação de coletores solares na construção e em reformas de edificações residenciais e comerciais, não encorajam os futuros construtores a instalarem geradores de energia solar fotovoltaica e estes acabam optando por geradores de energia a diesel e sistema de banco de bateria, onde a emissão de CO2 e gás é muito alta, além do grande custo de produção.

A crise de energia elétrica no Brasil está relacionada aos níveis dos reservatórios de água no país. Com o crescente desmatamento da Amazônia e o aquecimento global, os padrões de chuva no Brasil foram alterados, ou seja, a única solução que nos resta em curto prazo é diversificar as fontes de energia elétrica, administrar melhor as reservas de água e investir em tratamento de água despoluindo rios e reaproveitando a água consumida.

“Uma das formas mais simples de ajudar a evitar uma crise de energia é usando a energia de maneira inteligente, sem desperdícios. Essa ação ainda é capaz de proporcionar a redução na conta de energia da nossa Casa de Leis e da prefeitura, o que geraria uma economia que pode ser investida em outro setor”, concluiu Eliene Soares.

Reportagem: Josiane Quintino

Famílias ganham terra pronta para o cultivo em Vitória do Xingu

As 28 famílias que ocupam o Reassentamento Rural Coletivo (RRC) foram beneficiados, recentemente, com o preparo de suas terras para o plantio. Dos 15 hectares destinados a cada família, um hectare foi limpo, arado e nivelado e já apresenta os primeiros resultados positivos com o crescimento de pés de banana, mandioca e milho, que devem impactar diretamente no sustento dos moradores.

Desde setembro de 2015, quando a primeira família foi remanejada ao RRC, desenvolvido pela Norte Energia e destinado aos moradores de comunidades rurais influenciadas pelos reservatórios da Usina Hidrelétrica Belo Monte, os beneficiados têm acompanhamento técnico e social por meio de assistência especializada para o desenvolvimento de alternativas sustentáveis de exploração da nova área.

As famílias relocadas no RRC vieram de áreas historicamente alagadas pelas cheias do Rio Xingu, mas agora ocupam casas com estrutura de alvenaria, energia elétrica e água potável armazenada em caixa d’água de três mil litros, abastecida por meio de poço artesiano. Atualmente, além de ganharem sementes, mudas e o adubo para o plantio, os moradores recebem cercas em seus lotes e monitoramento da lavoura.

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