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Associação de imprensa pede rigor nas investigações da morte de Antônio Marcos

Durante a manhã desta segunda-feira (6), familiares, amigos e vários profissionais de imprensa acompanharam com tristeza e muita dor o cortejo e sepultamento do corpo do jornalista Antônio Marcos, que na noite do último sábado (4) perdeu sua vida em um suposto acidente que não foi totalmente esclarecido pelas autoridades.

De acordo com a declaração de óbito obtida pelo Portal Pebinha de Açúcar, Antônio Marcos morreu por complicações causadas por um traumatismo craniano e também hemorragia epidural.

Como a família e amigos estavam em um momento de muita tristeza, com a morte do experiente jornalista, primeiro decidiram prestar toda assistência durante o processo de velório, porém, após o corpo de Antônio Marcos já ter sido sepultado no Cemitério Municipal Jardim da Saudade, a Associação de Imprensa e Comunicação de Parauapebas (AICOP), quer que as autoridades policiais tenham rigor nas investigações sobre a causa da morte, tendo em vista que existem várias informações desencontradas e até mesmo testemunhas que teriam afirmado que o jornalista foi empurrado, e não que teria caído sozinho, como foi noticiado por várias pessoas, inclusive na própria imprensa que teve acesso às informações repassadas pelo proprietário do estabelecimento onde Antônio Marcos acabou morrendo.

Mediante essa situação, ainda na manhã desta segunda-feira (6), a atual presidente da Associação de Imprensa de Parauapebas, Cléo Lopes, acompanhada do Assessor de Comunicação da Prefeitura Municipal de Parauapebas, Laércio de Castro e de outros profissionais de comunicação, se deslocou até a 20ª Seccional de Polícia Civil de Parauapebas para pedir que as autoridades possam agir com rigor nas investigações.

Imagens do circuito interno de segurança do bar e também do serviço de videomonitoramento da Prefeitura Municipal de Parauapebas serão solicitadas para tentar a polícia a desvendar o caso.

Confira abaixo a nota divulgada pela AICOP:

“A Associação de Imprensa e Comunicação de Parauapebas (AICOP), comunica a todos que após vivenciarmos esse momento difícil de partida do nosso amigo e associado, Antônio Marcos dos Santos, e depois de termos conhecimento de várias versões de pessoas presentes no momento do falecimento do colega, iremos cobrar das autoridades competentes apuração do ocorrido para que as mesmas possam assim buscar a elucidação do caso”.

Carajás Handebol Clube treina visando a temporada 2017

Neste final de semana (4 e 5 de março), a equipe do CARAJÁS HANDEBOL CLUBE – CHC, realizou mais treinos intensificados para sua temporada 2017. Os treinos foram realizados no Ginásio Poliesportivo de Parauapebas, no Bairro Beira Rio, em Parauapebas.

A equipe do CHC tem em seu comando o técnico Paulo Sousa, conta com mais de 35 atletas na categoria adulto masculino. O time irá disputar competições tais como: Copa do Brasil, Campeonato Brasileiro de Clubes, Liga Nacional, Campeonato Paraense, Copa Anápolis, Taça Imperatriz de Handebol, entre outras competições. A equipe possui um extenso calendário de competições para 2017.

O CHC representa o município de Parauapebas conta com os apoios da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Semel), Clinica Alpha, Central Tratores, Multitractor, Horizon íntima, CNS esportes e eventos, White Tratores, Academia Jucelia Feitosa, JM mecânica industrial.

Este é o segundo encontro nos finais de semana da equipe Carajás Handebol Clube – CHC.

‘QUEM INDICA’?: Curionópolis inicia 2017 com mais demissões que contratações

Acabou-se o que era doce. Curionópolis foi, em 2016, um dos maiores recordistas de geração de postos de trabalho no Brasil, embora localmente os críticos e céticos contestem os dados oficiais do Ministério do Trabalho e Emprego.

Mas, de tanto desacreditarem, Curionópolis entrou o primeiro mês de 2017 com o pé esquerdo: 14 desempregados de saldo, na matemática que computa quem arranjou emprego e quem perdeu o que tinha.
Pode parecer pouco, mas isso, em um ano, causa impacto grandioso no estoque de empregos formais desse pequeno município, principalmente no setor comercial, no qual o trabalhador gasta seu salário. É muita falta de oportunidade, emprego e renda para um município que exportou 30,4 milhões de dólares em produtos no primeiro deste ano e que, provavelmente, encerrará 2017 na lista dos 100 principais municípios brasileiros para a balança comercial, já que seu superávit, na faixa de também 30,4 milhões de dólares, sinaliza a 62ª colocação nacional na lista dos lugares do país que mais dão orgulho financeiro.

Mas por que as pessoas não notavam que Curionópolis vinha empregando e, bem por isso, bateu recorde em 2016? Simples: os empreendimentos que estavam contratando bastante, vinculados ao setor mineral, seja em etapas de implantação, seja de operação, estão localizados distantes da área urbana. Não são como um prédio dentro da cidade, perto do qual todos passam e enxergam novos operários trabalhando. E mesmo em lugares longínquos, empresa alguma vai fazer propaganda de suas vagas de emprego, sob risco de abarrotar lugares pequenos com famílias inteiras de migrantes, de mala e cuia, muitos sem lenço e até sem documento, ampliando a sensação de caos.

Os empregos de Curionópolis estavam em projetos de mineração, setor atrelado à rigidez locacional, conceito segundo o qual a empresa não pode escolher a bel-prazer o local onde exercer sua atividade (na cidade, por exemplo), uma vez que a ocorrência e a existência dos recursos minerais não dependem da vontade humana. Assim, muitos trabalhadores conseguiram alocação em etapas de projetos nos rincões do município, e a população urbana que fica de plantão nas redes sociais não viu. E tampouco verá, agora que a bonança passou.

O detalhe, porém, é que trabalhadores residentes em outros municípios, como Parauapebas, Marabá, Canaã dos Carajás e Eldorado do Carajás, e até de estados como o Maranhão, conseguiram “filar a boia” de moradores de Curionópolis, que, então, se perguntam sobre aonde foram parar as vagas. No fundo, para compreender a dinâmica no tabuleiro do Caged e arranjar um emprego com carteira assinada para chamar de seu, é preciso apelar a uma velha conhecida magia: “QI”, cuja sigla dispensa comentários.

Reportagem: André Santos – Colaborador do Portal Pebinha de Açúcar

SAI-NÃO-SAI: Marabá está entre os 90 que mais já desempregaram este ano

Há quatro anos, entra janeiro, sai janeiro, Marabá está na inércia, sem saldo positivo no mercado de trabalho. Agora, com mais 352 trabalhadores desligados, o principal município do sudeste paraense se vê às voltas entre a iminência de grandes projetos à espera de acontecer em suas cercanias (derrocamento de pedral no Rio Tocantins, siderúrgica, duplicação de rodovia); os milhares de postos de empregos projetados para o concretizar de tudo isso; e os impactos socioambientais que o “progresso” causa. Entre a cruz e a espada, a população de Marabá quer apenas trabalho e renda — pouco importa à custa de quê.

O município inaugurou o ano como o 87º pior lugar para encontrar trabalho no Brasil, conforme números do Caged apresentados pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Mas não é só isso. Nos últimos 12 meses, a força de trabalho formalmente ocupada em Marabá caiu de 47 mil para 35,7 mil pessoas. É um trágico encolhimento no estoque de trabalhadores que se reflete, imediatamente, em setores como o comércio e serviços, já que quem não trabalha não tem salário para receber no final do mês, logo, não tem o que gastar no comércio — ou gasta o que não tem, dá calote na praça e fica inadimplente, um prejuízo em escala unitária que atinge todos.

Apesar do inferno astral no quesito mercado de trabalho, Marabá vai muito bem, obrigado, no critério balança comercial. É que as empresas exportadoras, com base no município, têm mandado ao exterior cada vez mais produtos da terra, embora precisem cada vez menos dos marabaenses em suas operações. Essa é uma das provas vivas de que homens estão sendo agressivamente substituídos pela tecnologia e pelas máquinas que eles mesmos criaram.

Em janeiro, Marabá exportou 142,7 milhões de dólares em commodities e foi o 21º melhor do país nas transações do Brasil com o exterior. Não bastasse isso, o município ainda agraciou a República com o décimo melhor saldo comercial. Isso mesmo: enquanto há marabaenses desempregados e passando fome, empresas exportadoras extraem produtos do município, vendem-nos lá fora e faturam o suficiente para fazer de Marabá o 10º principal município do país, com lucro de 137,5 milhões de dólares, quantia que jamais será repartida com a camada mais pobre da sociedade. As empresas visam ao lucro; os problemas sociais são imputados às administrações.
É a miséria social de muitos e a fortuna econômica de pouquíssimos num só casamento, e de papel “passé”.

Reportagem: André Santos – Colaborador do Portal Pebinha de Açúcar

LEVOU ‘FERRO’: Parauapebas foi um dos 60 que mais demitiram em janeiro

A “Capital do Minério” levou ferro no início do ano — ou pior, levaram ferro seus trabalhadores, 495 deles demitidos. Parauapebas abriu 2017 com um dos piores janeiros de sua história e está na vergonhosa posição de número 60 entre as localidades brasileiras que mais demitiram. A situação é tão grave no município que a força de trabalho caiu de 49 mil empregados com carteira assinada em janeiro de 2016 para 39 mil em janeiro deste ano, de acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego.

Esse é o segundo pior janeiro da história de Parauapebas (o mais trágico, anunciado ano passado em <http://noticiasdeparauapebas.com/tragedia-parauapebas-tem-p…>).

Em apenas um ano, Parauapebas viu nascer um batalhão de dez mil desempregados, exército superior ao contingente de todas as forças policiais da região sudeste do Pará, em cuja mesorregião estão agrupados 39 municípios. E ninguém sabe quando essa hecatombe, que dizima milhares de postos de trabalhos, vai terminar.

Neste um ano em que viu sua força de trabalho regredir em dez mil postos, a “Capital do Minério” recebeu pouco mais de sete mil habitantes, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). E aí a relação se torna socialmente cruel: para cada novo habitante que Parauapebas recebe de mudança ou vê nascer aparece um ou dois desempregados. Na prática, implica dizer que a população está crescendo, as oportunidades de trabalho estão ficando escassas, a informalidade está aumentando de maneira galopante e, o pior de tudo, os indicadores sociais — particularmente nas áreas de segurança, saúde, saneamento e geração de renda — estão à beira do abismo, já que não acompanham as demandas de todos. Sem emprego, muitos trabalhadores partem para o submundo do crime, incham as periferias a partir de ocupações irregulares, viram ambulantes, pressionam equipamentos e serviços públicos.

Enquanto tudo isso acontece, e muitos estão na praça dando milho aos pombos, as exportações originárias da “Capital do Minério” vão ao delírio. Em janeiro, mesmo mês em que levou ferro nas estatísticas de mercado de trabalho, Parauapebas concedeu o maior lucro nacional em minério de ferro, com superávit de 592,2 milhões de dólares e exportações totais de 602,1 milhões de dólares, superando qualquer outro lugar do país. Parauapebas, sem medo de errar, carrega o Pará e o Brasil nas costas, mas em si mesmo já não consegue resolver seus vícios posturais. O município precisa urgentemente de fisioterapia e reabilitação para sair da fossa.

Reportagem: André Santos – Colaborador do Portal Pebinha de Açúcar

TERRA DESPROMETIDA: Canaã dos Carajás é um dos 50 piores para emprego no Brasil

Ele ainda não se livrou da ressaca do fim das obras civis do projeto S11D e segue demitindo de maneira exagerada. No primeiro mês deste ano, expulsou do mercado formal de trabalho 615 pais de família e é o 44º pior município brasileiro no ranking das demissões.

No Pará, apenas Altamira, com 659 desligamentos, e Belém, com 690, conseguiram demitir superar a “proeza” dele, Canaã dos Carajás, a “Terra Prometida” que alguns meses atrás, no pico das obras do S11D, posicionou-se entre os dez principais mercados de trabalho do país.

A virada negativa, que agora macula a imagem de “terra de oportunidade” meteoricamente apresentada por Canaã, é acompanhada por um disparate: enquanto demite às centenas, o município aparece nas estatísticas do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) com 59,8 milhões de dólares exportados. Ocupa a posição de número 57 no Brasil e confere ao país um saldo maravilhoso de 53 milhões de dólares, o 34º principal da nação.

Mas esses milhões de dólares exportados, com os quais daria para fazer de Canaã a terra de promessas que se pensa ser, vão para a conta de apenas uma empresa, responsável por fazer fortuna e expandir negócios mundo afora, clarividente sinal de que está tudo certo, tranquilo e favorável no submundo numérico dos negócios, já que é conveniente a alguns em detrimento de todos.

E isso é tão latente que os próprios números do Caged atestam: no frisson da implantação de projetos bilionários, com pico em 2016, Canaã chegou a ter mais de 21 mil trabalhadores com carteira assinada, agora só tem 14 mil. É um drama vivido por ele e por todo o Brasil, mas que Canaã sente com mais força dada a dispensa de um volume muito grande de trabalhadores num curto período de tempo, no entremeio de uma população relativamente pequena.

Reportagem: André Santos / Colaborador do Portal Pebinha deAçúcar

S.O.S. CARAJÁS: Com 1.500 novos desempregados em janeiro, região beira o caos

Janeiro raiou e, com ele, a esperança de tempos melhores, diante de um cenário de crise financeira que assola todos os municípios do Brasil. Novos prefeitos, novos velhos prefeitos, velhos novos prefeitos e prefeitos nem tão novos assim prometeram demais nos palanques, em tempos de arrocho, e a fatura começa a ser enviada a cada município em forma de pressão social. Na região cuproferrífera de Carajás, a situação é desesperadora. E nem as águas de março, passados 60 dias do ano, vão dar jeito.

Composta pelos municípios de Marabá, Parauapebas, Canaã dos Carajás e Curionópolis, a região cuproferrífera — que compreende as localidades produtoras de cobre e ou ferro — botou na rua cerca de 1.500 novos desempregados, que vão engrossar o grito por emprego junto aos quase 100 mil que a região já acumula.

Com aproximadamente 525 mil habitantes em 2017, um de cada cinco moradores desse pedaço do sudeste paraense é trabalhador desempregado. Tal proporção é cruel demais para uma das regiões que mais exportam no Brasil e responsável por manter ainda de pé razoável parte do superávit nacional.

O vexame estatístico por que passam esses municípios não estaciona apenas nos números brutos: de acordo com dados divulgados na tarde de sexta-feira (3), pelo Ministério do Trabalho e Emprego, por meio de seu Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), três dos 100 municípios brasileiros que mais demitiram trabalhadores com carteira assinada neste início de ano são daqui, de uma das regiões mais ricas do Brasil. É um contrassenso que está para além dos números do Caged, base de dados cuja sigla, segundo fofocas, já pode ser trocada por “CaosGed”.

Reportagem: André Santos – Colaborador do Portal Pebinha de Açúcar

Antônio Marcos, um jornalista apaixonado pela profissão

O jornalista Antônio Marcos dos Santos, que faleceu na noite deste sábado (4) e no próximo dia 11 completaria 42 anos de idade, era um apaixonado pela comunicação. Como um dos primeiros comunicadores de Parauapebas, ele deixa boas lembranças e um jeito alegre de enxergar a vida.

Antônio Marcos começou a se apaixonar pelo jornalismo em 1995, quando ele foi contratado para prestar serviços de datilografia na Assessoria de Comunicação (Ascom) da Prefeitura de Parauapebas, na gestão do então prefeito Chico das Cortinas.

Segundo revelação de colegas, naquela época ele começou a se aproximar da equipe de produção, teve a oportunidade de fazer reportagens e entrevistas, e passou a pegar o jeito do trabalho na comunicação, oportunidade em que começou a receber treinamento para iniciar na profissão.

Daí para frente, Antônio Marcos tomou gosto pela coisa e começou a prestar serviços como repórter no jornal impresso semanal “Movimento Regional”, de propriedade do empresário gráfico Sérgio Balduino de Carvalho, atual vice-prefeito de Parauapebas.

Depois do “Movimento Regional”, ele passou uma boa temporada na TV Record, do empresário Welney Lopes de Carvalho, em Parauapebas, e após numa emissora de TV de Palmas (TO), afiliada do SBT.

Retornando a Parauapebas, o repórter foi contratado pela Band, na época dirigida por Cláudio Feitosa, quando se consolidou na carreira de repórter de televisão.

No ano passado, ele fez parte da equipe do programa Barra Pesada, exibido pela RBATV, e atualmente atuava no SBT, onde foi repórter e diretor de jornalismo, e na Assessoria de Comunicação (Ascom) da Prefeitura de Parauapebas, coincidentemente, onde toda a sua história com o jornalismo começou.

A morte do repórter deixa bastante consternada toda a categoria de comunicadores, que tinham um grande apreço pelo colega.
Antônio Marcos passou mal em um bar, vomitou bastante e acabou caindo  e batendo a cabeça no asfalto. Quando foi socorrido, já estava com batimento cardíaco fraco, momento em que foi removido em ambulância do Corpo de Bombeiros para o Hospital Municipal de Parauapebas, onde foi constatado o óbito. Segundo o laudo do IML, a morte está ligada a um traumatismo craniano e hemorragia interna provenientes da queda.
O corpo de Antônio Marcos está sendo velado na Câmara Municipal de Parauapebas, de onde sairá para sepultamento às 9h30 desta segunda-feira (6).

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