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Alunos do Projeto Pescar visitam redação do Pebinha de Açúcar

Esta é a segunda vez que alunos beneficiados pela franquia do “Projeto Pescar”, que é realizado em Parauapebas, visitam a redação do Portal Pebinha de Açúcar. A primeira vez foi no dia 18 de julho do ano passado

Trata-se de atividade extraclasse sob a supervisão da professora e jornalista Leonídia Rodrigues, que mais uma vez, escolheu o Portal Pebinha de Açúcar para que os alunos tenham mais informações a respeito dos veículos de comunicação digitais em pleno advento da internet e redes sociais.

A visita se deu na tarde de hoje, 20, quinta-feira, quando, acompanhados da professora Leonídia, os alunos Tharcila, Jucinaldo, Wilian e Francisco Mateus tiveram longa conversa com o diretor do Portal Pebinha de Açúcar, Bariloche Silva. Este foi sabatinado pelos adolescentes que perguntaram sobre a história do Portal, do surgimento há 10 anos, seu crescimento e manutenção no mercado, além de matéria jornalística e publicitária a espaços de anúncios e contratos com empresas, tudo foi respondido por Bariloche Silva que falou ainda de como fazer que as notícias cheguem aos internautas. “O WhatsApp tem sido uma excelente ferramenta para alavancar o site, pois os links chegam aos internautas e estes dão retorno imediato convertido em acesso”, explicou Bariloche, dando conta de que a mesma ferramenta traz as informações para as equipes de reportagem que apuram os fatos e os transformam em notícias.

Outro ponto citado por Bariloche aos visitantes foi a situação de destaque que o Portal Pebinha de Açúcar tem hoje, sendo o mais acessado do interior do Estado do Pará, atrás apenas dos principais portais da capital. “Isto é resultado de muita dedicação, persistência e trabalho. Não foi algo que comprei pronto, mas sim construí tijolo por tijolo. Mas a construção não terminou nem termina, é algo que precisa retocar a cada dia”, explicou.

Ao final da conversa foi feita uma breve transmissão ao vivo na fanpage do Pebinha no Facebook, quando Tharcila falou do Projeto Pescar e da necessidade da doação de livros para enriquecer a biblioteca para que os beneficiados ampliem suas fontes de pesquisas. As doações podem ser feitas na Rua B, nº 349, no Bairro Cidade Nova.

 

Sobre o projeto

O “Projeto Pescar” existe há 40 anos, atuando com adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade econômica e social. Presente em 10 estados e no Distrito Federal, beneficia mais de 2.500 jovens, através de projetos de desenvolvimento pessoal e qualificação profissional para inclusão no mundo do trabalho. Conta com a participação da comunidade, voluntários, empresas, escolas e poder público. Através do “Programa Social Pescar” os projetos de iniciação socioprofissionalizante buscam prevenir a ocorrência de risco social e contribuir para a permanência na escola, a participação cidadã e a formação geral para o mundo do trabalho, além de promover o fortalecimento do vínculo familiar e comunitário.

MISSÃO: Promover oportunidades de desenvolvimento pessoal, cidadania e iniciação profissional para jovens em situação de vulnerabilidade social, por meio de parcerias com empresas e organizações.

VISÃO: Ser a maior e mais completa rede colaborativa para transformação de jovens em situação de vulnerabilidade social.

VALORES: Ética, Confiabilidade, Comprometimento, Flexibilidade, Excelência e Inovação.

Em Parauapebas, a franquia do “Projeto Pescar” fica localizada na Rua B, nº 349, no Bairro Cidade Nova, e é comandada pelo Laboratório Aliança, sendo que por lá, 18 jovens entre 17 a 19 anos estão sendo beneficiados.

Reportagem: Francesco Costa / Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar

Prisão de desempregado no SINE repercute nas redes sociais

Foi o Guarda Municipal Anderson Cardoso Oliveira quem relatou o ocorrido na manhã do dia 19, quarta-feira, nas proximidades do SINE (Sistema Nacional de Emprego), quando, segundo ele, foi feita a prisão em flagrante de um homem por infringir o Artigo 331 do Código Penal Brasileiro, que prevê como crime o Desacato a Autoridade.

Trata-se de Antônio Cassiano da Silva, que de acordo com informações prestadas na 20ª Seccional de Polícia de Parauapebas pelo Guarda Municipal, se dirigiu à uma guarnição da Guarda Municipal de Parauapebas com xingamentos, e quando esta se aproximou dele, dando-lhe voz de prisão, o acusado resistiu, tento que ser preso à força depois de intensa luta corporal.

Uma pessoa que estava no local gravou vídeo da ação da prisão do agressor e postou nas redes sociais tendo viralizado. O vídeo divide opiniões, pois mostra apenas a prisão e não os motivos da mesma; por isto a SEMSI – Secretaria Municipal de Segurança Institucional e Defesa do Cidadão, através da ASCOM – Assessoria de Comunicação, emitiu nota de esclarecimento, e nesta informa que a prisão realizada por agentes da Guarda Municipal nas imediações do SINE Parauapebas foi conduzida obedecendo a legalidade e a proporcionalidade.

A SEMSI comunica ainda na nota que as circunstâncias da ação foram registradas por meio de boletim de ocorrência na 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil, considerando a resistência à prisão e por ser motivada por agressões física e verbais cometidas contra um agente público em serviço.

Por fim, a secretaria informa que o fato já está sendo apurado pela corregedoria, prezando assim pela transparência e pelo respeito aos direitos constituídos.

A equipe de reportagens do Portal Pebinha de Açúcar tentou contato com Antônio Cassiano da Silva, para que o mesmo desse sua versão do ocorrido, porém, não obtivemos sucesso. O espaço está aberto para que  cidadão possa comentar sobre o assunto.

Cópia do Boletim de Ocorrência que foi registrado na Seccional de Polícia Civil

Polícia Federal desarticula organização que fraudava contas bancárias em Parauapebas e São Luís

A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quinta-feira (20), a operação “Stalker” para desarticular uma organização criminosa composta por hackers especializados em fraudar contas bancárias da Caixa Econômica Federal pela internet.

De acordo com a PF, o grupo invadia as contas dos clientes e desviava os valores para contas em nome de laranjas para posteriormente sacar e lavar o dinheiro.

Estão sendo cumpridos oito mandados de busca e apreensão, cinco mandados de prisão temporária e cinco mandados de condução coercitiva expedidos pela 4ª Vara Federal de Belém, especializada em lavagem de dinheiro.

Os mandados serão executados no município de Paraupebas, região sudeste do Pará e em São Luís, Maranhão. Foram apreendidos computadores, mídias, celulares e bens, incluindo um automóvel de luxo.

A operação foi desenvolvida pelo Grupo de Repressão a Crimes Cibernéticos da Superintendência Regional do Pará. O município de Parauapebas já possui um histórico de ocorrência de fraudes bancárias que são investigadas pela PF.

O termo Stalker significa “perseguidor”, muito utilizado no mundo virtual quando alguém fica acompanhando todas as ações de determinada pessoa na internet, o que se assemelha ao trabalho desenvolvido pelos policiais federais em cima dos hackers.

Reportagem: DOL, com informações da PF

A FORÇA DO INTERIOR: Após 10 anos, Pebinha é número 1 nas redes sociais

Cinco da tarde de 24 de junho de 2007. Fazia 30 graus em Parauapebas, e o jornalista Bariloche Silva queimava neurônios, tentando bolar um blog — ferramenta de comunicação que estava em alta na época — experimental no segmento de cobertura de eventos na iniciante noite da “Capital Nacional do Minério de Ferro”.
Parauapebas vivia uma balbúrdia, com 133 mil residentes e mais 10 mil novas pessoas chegando anualmente de todos os pontos cardeais do Brasil, em pleno vuco-vuco da ampliação das minas do Projeto Ferro Carajás (PFC), na Serra Norte. Daí já viu: muitos ambientes noturnos proliferavam-se como rastilho de pólvora para atender às necessidades citadinas e festivas da explosão demográfica que, três anos mais tarde, mostraria o município com mais que o dobro de população de dez anos antes.

Por causa do mercado notívago que emergia, Bariloche, aprendiz de visionário, decidiu deixar de ser empregado para virar patrão: abriu o portal www.pebinhadeacucar.com.br ou simplesmente Portal Pebinha de Açúcar para tentar a sorte naquele que então se consolidava como o terceiro município mais rico do Pará, atrás da capital, Belém, e de Ananindeua, colado a Belém.
O negócio deu tão certo que aquele ex-repórter magricela do jornal impresso “O Regional”, de apenas 52 quilos naquela tarde quente de verão de 2007, prosperou no jogo (a sacada do site deu certo), na sorte física (ganhou 30 quilinhos) e no amor (casou-se e tem uma “união abençoada”, como o próprio reconhece e faz questão de destacar).

SUCESSO E PAIXÃO NUM SÓ CASAMENTO

O negócio começou de maneira experimental e amadora. O www.pebinhadeacucar.com.br não poderia trilhar o mesmo caminho dos noticiários da época. Em 2007, de acordo com o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) “Erros de Português nos Jornais Impressos de Parauapebas”, assinado pelo jornalista André Santos, então concluinte do curso de Jornalismo pela Universidade Federal do Pará (UFPA), havia 12 impressos de circulação regular no município e outros quatro esporádicos, a maioria dos quais sustentada pela Prefeitura de Parauapebas e que conferia outro título também ao lugar: “Capital Nacional do Jornal de Papel”.

Para se livrar do estigma de “mais um jornal”, Bariloche focou seu empreendimento em cliques de personalidades e anônimos, e isso lhe rendeu notoriedade, sendo profissional requisitado em todos os eventos da região. Aí começaram a surgir os “seca-pimenteiras” e potenciais concorrentes. Era hora de parar e rever o negócio: Parauapebas não iria continuar comportando mais do mesmo, eternamente.

Em 2012, cinco anos após criado o pebinhadeacucar.com.br, veio virada: o proprietário da marca abandonou a cobertura de eventos e partiu rumo à missão de colonizar as redes sociais com cobertura jornalística local, perseguindo um público que a cada dia abandonava o jornal impresso (de onde o próprio Bariloche saiu) e passava a fazer do Facebook um diário pessoal escrito pelo celular.
Nessa nova etapa, Bariloche casou-se com Iarla Oliveira, e toda a sua vida engrenou, em meio à prosperidade do município que, a esta altura do campeonato, também alcançara o posto de segundo mais rico do Pará, rivalizando-se com Belém.

ACESSOS CRESCEM MAIS QUE POPULAÇÃO

Tal como o progresso econômico do município que lhe inspira o nome, o Portal Pebinha de Açúcar, desde que foi remodelado e entrou no mercado das redes sociais em 2012, não parou de crescer. As primeiras mil curtidas — símbolo de sucesso de toda fanpage — demoraram seis meses para chegar, de maneira que Bariloche até pensou em rever seu projeto porque, daquela forma, seria insustentável.

Mas, um ano depois, o portal alcançou 10 mil curtidas e começou a fazer barulho. Com a visibilidade adquirida em 2013, o Pebinha de Açúcar começou a ser procurado para toda finalidade: de empresários querendo anunciar produtos e serviços a cidadãos querendo denunciar dramas cotidianos.
Autoridades legislativas, administrativas e jurídicas; personalidades da música, do cinema e das artes; cientistas e intelectuais; e milhares de cidadãos comuns tiveram — e continuam a ter — vez e voz no Pebinha de Açúcar, que vai sempre aonde a notícia estiver no município de Parauapebas e região.

Em 2017, o pebinhadeacucar.com.br alcançou a marca de 100 mil curtidas, 80% delas acessos da microrregião, embora também haja seguidores de outros lugares do Pará, do Brasil e do mundo. Atualmente, de cada 70 pessoas que acessam internet do celular no Pará, pelo menos uma está ligada no Pebinha de Açúcar, de acordo com dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Desde 2012, o crescimento de novos agregados do portal é magistralmente superior ao aumento da população em Parauapebas, cujo total de residentes saltou, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 166 mil para 203 mil este ano, incremento de 22% no período de cinco anos. O Pebinha, por sua vez, saltou de nenhuma curtida para quase 104 mil, uma avalanche de acessos praticamente cinco vezes superior à taxa de crescimento demográfico.

ALÉM DE VISIBILIDADE, RECONHECIMENTO

O trabalho de consolidação de público de uma fanpage e de um portal de notícias não é fácil. “É preciso suar a camisa, rever estratégias, dedicar-se integralmente ao negócio sob risco de sua criação morrer no nascimento”, recomenda Bariloche Silva, destacando as dores e as delícias de produzir conteúdo para consumo nas redes sociais.
“A delícia é o reconhecimento do Pebinha pelas pessoas. O portal se tornou palco de denúncias e, em diversas ocasiões, é preciso até conter o ego das pessoas que querem fazer do Pebinha um órgão público de defesa e direito de vítima, de consumidor, entre outros”, esclarece. “As dores dizem respeito ao fato de que, em razão de o Pebinha ser um instrumento moldado pela tecnologia e para o público que a utiliza, estamos sujeitos às rasteiras das próprias tecnologias, que se renovam, e o portal precisa acompanhar essas tendências diariamente para não deixar de ser atrativo”, observa.

Por isso, Bariloche investe constantemente em aperfeiçoamento tecnológico para garantir a qualidade do que leva aos mais de 103 mil internautas que obtêm seu conteúdo. De 2016 para cá, ele tem investido pesado em imagens de alta resolução feitas com drone e, mais recentemente, em transmissões ao vivo, o que tem garantido sucesso de audiência. Em seu conjunto, o veículo já divulgou cerca de 10 mil reportagens, 10 mil imagens e uma centena de vídeos, inclusive as transmissões.

Pela jornada de batalhas, quedas e vitórias, o Portal Pebinha de Açúcar e seu dono acumulam prêmios de “Mérito Lojista” em todas as edições, desde 2012, exatamente a partir de quando o portal invadiu as redes sociais. Além de comendas locais, o Pebinha já foi indicado a premiações de nível estadual, posicionando-se entre os mais respeitados e influentes meios de comunicação do Pará.

Hoje, é a 5ª fanpage de notícias genuinamente paraense mais curtida e está entre as 40 do estado que alcançaram mais de 100 mil seguidores. Nenhuma página do Governo do Estado ou de político paraense possui tanta gente seguindo quanto a do Pebinha. No interior do Pará, o portal é líder isolado entre os veículos de comunicação.
O Pebinha de Açúcar é um, entre tantos casos de sucesso do empreendedorismo parauapebense, que deram certo, com muito suor de trabalho envolvido sob o sol de verão.

Cada brasileiro gera 400 quilos de resíduos

Quase 80 milhões de toneladas foi o total de resíduos gerados no Brasil em 2015. Cada brasileiro chegou a gerar 391 quilos de resíduos, um volume maior que países como o Japão e a Coreia, por exemplo. A informação foi divulgada pela Abrelpe – Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais na nova edição do Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil, principal radiografia sobre a gestão de resíduos no país.

Pelos números, ainda há um grande desafio pela frente, mas você pode fazer a sua parte. Em Canaã dos Carajás, os resíduos podem ser entregues na sede da Cooperativa de Trabalho dos Catadores de Materiais Recicláveis (Coolettar). A Cooperativa, que participa do programa Agir-Ação de Geração e Incremento de Renda, desenvolvido pela Vale e Fundação Vale, tem recebido capacitação e assistência técnica. Somente de janeiro a maio deste ano, mais de 100 toneladas de resíduos deixaram de ir para o lixo, para ter uma destinação sustentável, que preserva o meio ambiente.

Confira algumas dicas abaixo:

– Informe-se sobre locais na sua cidade, que reaproveitam resíduos;

– Comece a sua coleta seletiva: tenha uma lixeira exclusiva para os restos de alimentos e em outra separe os chamados resíduos secos, materiais que podem ser reaproveitados;

– Papel, papelão, sacolas plásticas, garrafas pet, embalagem longa vida de leite e suco, vidros e latinhas de refrigerantes. Todos esses materiais podem ser reciclados ou reutilizados;

– Separe também Isopor que protege móveis ou eletrodomésticos e mangueiras, balde, bacias e galões de água mineral. O ideal é que esses materiais estejam limpos, sem restos de alimentos/bebidas.

A Cooperativa fica na Av. Industrial, s/nº, quadra 02, lote 06 B. Caso você tenha um comércio ou queira organizar a coleta seletiva no seu bairro, ligue para a Coolettar (94) 99134-9646. Os bairros Centro, Novo Brasil e Amec já têm coleta.

Meio Ambiente

Em Canaã também funciona um Comitê, fruto de Programa de Educação Ambiental, uma condicionante para operações das minas do Sossego e do S11D, e um Grupo de Trabalho de Resíduos Sólidos formado pela Prefeitura, Vale, Ises, Agencia Canaã, empresários, secretarias municipais e comunidades. Por meio do grupo, a Cooperativa será beneficiada ainda com a coleta seletiva realizada em repartições públicas. Recentemente, a prefeitura municipal decretou a realização da separação de resíduos nesses órgãos.

Outra ação da prefeitura de Canaã é o início da construção de um aterro sanitário. Todas as ações integram o Plano Municipal de Saneamento Básico, elaborado com o apoio da Vale. O plano contempla, por exemplo, a implementação do sistema de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e trata ainda do acondicionamento, coleta e limpeza urbana dos resíduos domiciliares.

Secretaria de Saúde emite nota sobre redução de medicamento para HIV

Algumas pessoas entraram em contato com a equipe de reportagens do Portal Pebinha de Açúcar para denunciar o fracionamento de alguns medicamentos que são usados por pacientes portadores do vírus HIV em Parauapebas.

A reportagem entrou em contato com a Assessoria de Comunicação da Secretaria Municipal de Saúde, que por sua vez, nos enviou uma nota de esclarecimento, confira abaixo:

“A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), por meio da Direção de Vigilância em Saúde, do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) e do Serviço de Assistência Especializada (SAE), informam à população que o desabastecimento de medicamento antirretrovirais (ARV), destinado a pacientes portadores do vírus HIV, não é de responsabilidade da secretaria e do governo municipal. A obrigação desse serviço recai sobre o Governo Federal, junto ao Ministério da Saúde (MS).

Segundo a coordenação Estadual de DST/AIDS, a previsão para normalização de estoque dos medicamentos é agosto deste ano. Enquanto isso, a quantidade a ser dispensada aos pacientes está sendo fracionada a fim de evitar o desabastecimento local.

A Semsa espera que a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) e o Ministério da Saúde consigam regularizar a situação em breve. Atualmente, o CTA/SAE de Parauapebas distribui medicação para 450 pacientes/mês que estão em tratamento para HIV/AIDS.

O governo municipal conta com a compreensão e colaboração de todos. A Semsa está à disposição para qualquer tipo de esclarecimento”.

Pesquisas inovadoras realizadas no Pará são apresentadas em evento de Ciência em BH

Um importante fórum de difusão dos avanços científicos e de debates sobre políticas públicas para a ciência e tecnologia é ralizado até domingo (22/7), em Belo Horizonte (MG). Trata-se da 69ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). O Pará está presente no evento com pesquisas executadas no Estado pelo Instituto Tecnológico Vale ( ITV). A programação conta com participação de representantes de sociedades científicas, autoridades e gestores do sistema nacional de ciência e tecnologia, a Reunião Anual da SBPC é realizada desde 1948.

O Instituto Tecnológico Vale contará com um estande exclusivo na Expo&Tec, exposição que compõe o evento, onde apresentará cinco projetos que vêm sendo desenvolvidos por pesquisadores do instituto nas unidades de Belém (PA) e de Ouro Preto (MG): Preservação da Bacia do Rio Itacaiúnas, Microsensores, Flora de Carajás, Espeleorobô e Redução da Umidade do Minério. Além disso, a área de Ensino do ITV apresentará informações sobre os cursos de mestrado e oportunidades de capacitação profissional.

Segundo o diretor-presidente do ITV, Luiz Mello, o evento é uma oportunidade para mostrar porque a inovação é fundamental para a mineração. “A Vale passa por um ciclo no qual se defronta simultaneamente com a queda da produtividade da indústria no Brasil e com a queda da produtividade na indústria da mineração em todo o mundo. A solução para nós virá da inovação. O mundo do conhecimento se mistura com o mundo da inovação, e este último é o que nos dá a inovação e a produtividade”, afirma.

O evento é também uma oportunidade de chamar a atenção para a importância da mineração para o desenvolvimento do Brasil. O setor é um dos principais responsáveis pelo saldo positivo da balança comercial brasileira e as perspectivas para essa atividade econômica são otimistas para o futuro próximo.

Sobre o ITV

Em 2010, a Vale criou o Instituto Tecnológico Vale, com o objetivo de buscar soluções inovadoras de médio e longo prazo, que possam melhorar o desempenho operacional da empresa em todas suas etapas, desde a mina até a entrega final do produto ao cliente. A intenção também é ajudar a gerar mudanças fundamentais nas estruturas de negócios da Vale, com respeito ao meio ambiente e às comunidades. Atualmente, o ITV mantém duas unidades: uma em Ouro Preto (MG), voltada a temas ligados à mineração, e outra em Belém (PA), especializada em questões relacionadas ao desenvolvimento sustentável. Informações no http://www.itv.org/.

Sobre os projetos

Preservação da Bacia do Rio Itacaiúnas

O Instituto Tecnológico Vale (ITV) desenvolve, desde 2012, o Projeto Itacaiúnas, que visa monitorar os recursos hídricos da bacia hidrográfica do Rio Itacaiúnas, situada no Sudeste do Pará. O monitoramento é realizado por meio de oito estações hidrometeorológicas, que coletam dados e informações sobre direção e velocidade do vento, temperatura, umidade relativa do ar, pressão atmosférica, índice pluviométrico e a variação no nível e vazões dos rios. As medições ocorrem em tempo real e, a partir delas, são enviados os dados coletados de hora em hora. As informações são transmitidas via satélite Goes, disponibilizado pelo Serviço Geológico norte-americano, para a rede Widroweb da Agência Nacional de Águas (ANA) e da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) do Pará. A Semas e a ANA mantêm um Acordo de Cooperação Técnica com o ITV no projeto.

Com base nos dados coletados, é possível monitorar a qualidade da água que é devolvida aos rios. Segundo o pesquisador do ITV, Renato Silva Júnior, coordenador técnico do projeto. Um dos objetivos é cruzar as informações transmitidas pelo satélite Goes e os dados coletados pelas estações hidrometeorológicas com a dinâmica de ocupação do território. A intenção é estimar, por exemplo, a capacidade hídrica, regime de chuvas e temperatura da bacia do Rio Itacaiúnas, bem como os efeitos da ocupação e uso do solo no regime hídrico da bacia.

“Nosso objetivo é saber qual é a disponibilidade hídrica da bacia e como essa disponibilidade pode afetar o abastecimento de água para a população e indústria da região”, explica o pesquisador Renato Silva Junior, coordenador técnico do estudo.

Flora de Carajás

A Floresta Nacional de Carajás, no Pará, abriga uma das maiores províncias minerais do mundo e também ecossistemas vegetais peculiares, conhecidos como cangas ou campos ferruginosos. Essa peculiaridade chamou atenção de pesquisadores do Instituto Tecnológico Vale (ITV) e do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), dando origem ao projeto “Flora das cangas da Serra dos Carajás, Pará, Brasil”. O estudo é o mais recente e sistematizado sobre o ecossistema da região.

A pesquisa foi publicada em uma edição especial da Rodriguésia – Revista do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, uma das mais importantes e tradicionais da área de Botânica, principalmente em Taxonomia Vegetal. Este é o primeiro dos três volumes que serão publicados. A publicação contém 55 monografias de famílias botânicas, incluindo 139 gêneros e 248 espécies tratadas.

Microssensores

A Vale e o CSIRO, Centro de Desenvolvimento Científico da Austrália, estão desenvolvendo uma pesquisa inédita na Amazônia. Desde junho de 2014, o comportamento de um grupo de 400 abelhas africanizadas é monitorado por microssensor instalado no tórax dos insetos. A experiência faz parte de um estudo maior, iniciado por pesquisadores do CSIRO na Tasmânia, que tenta descobrir por que a população das abelhas vem morrendo duas vezes mais rápido do que alguns anos atrás. Trata-se do Distúrbio de Colapso de Colônias (CCD, na sigla em inglês), que nos Estados Unidos já provocou a morte de 35% desses insetos criados em cativeiro. Na Amazônia, a intenção dos pesquisadores é observar em que medida as mudanças do clima, principalmente a alteração do regime de chuvas, está afetando o comportamento dos insetos.

Espeleorobô

A espeleologia é a ciência que estuda a formação e constituição das cavidades naturais subterrâneas. Na mineração, o espeleólogo é um profissional essencial, já que os dados coletados por ele, como o levantamento topográfico e a identificação de seres vivos nesses ambientes são determinantes para a relevância da cavidade e, consequentemente, para a viabilidade ou não de um projeto de mineração. Mas o trabalho do espeleólogo não é fácil. Ao contrário do senso comum, muitas dessas cavidades não são cavernas ou grutas grandes e de fácil acesso.

Pensando no trabalho diário desse profissional, a equipe de Espeleologia e Tecnologia, da Diretoria de Planejamento e Desenvolvimento de Ferrosos da Vale, desenvolveu um dispositivo robótico operado remotamente, com câmeras e sistema de iluminação, capaz de se locomover em terrenos acidentados e realizar a inspeção de cavidades. O objetivo era evitar, ao máximo, a presença do espeleólogo dentro destes locais. Posteriormente, juntaram-se ao projeto o Instituto Tecnológico Vale (ITV), de Minas Gerais, e o Instituto Brasileiro de Robótica do SENAI/CIMATEC, da Bahia, com o objetivo de aumentar as funcionalidades do robô. Estão sendo incluídos um sistema intercambiável de locomoção e uma torre capaz de realizar o mapeamento tridimensional das cavidades.

O mapeamento feito remotamente utilizando um laser tridimensional capaz de rastrear cerca de 30 mil pontos por segundo, junto com câmeras de alta resolução. Esses pontos são interligados, gerando uma nuvem tridimensional e colorida, que representa a cavidade investigada, visualizada em ambientes de realidade virtual. Além do aumento da segurança, ganha-se em qualidade no mapeamento topográfico, que é uma exigência da legislação ambiental para fins de licenciamento.

Já o sistema intercambiável de locomoção permite ao robô mover-se utilizando rodas, pneus, esteiras ou pernas, dando condições de mobilidade em diferentes tipos de terrenos, usando também um sistema híbrido de locomoção. O robô pode andar com quatro rodas e duas pernas. O sistema intercambiável de locomoção é uma tecnologia pioneira, assim como a torre de mapeamento.

Redução da Umidade do Minério

Pesquisadores do Instituto Tecnológico Vale, de Ouro Preto (MG), testam tecnologia visando à redução moderada da umidade em sínter feed de minério de ferro, através da injeção de ar quente e seco em chute de transferência. Esta tecnologia poderá reduzir um impacto que, há anos, recai sobre o custo de produção do principal produto da empresa: a umidade. Atualmente, o minério de ferro da Vale embarcado no porto apresenta, em média, 9,5% de umidade. Ou seja, tomando como exemplo um Valemax, o maior mineraleiro do mundo, de 400 mil toneladas, isso representa 36 mil toneladas de água que saem do Brasil e seguem para os principais clientes da empresa do outro lado do mundo.

A origem da água no minério se apresenta de duas maneiras. De um lado, a umidade está relacionada com a própria composição física do mineral. De outro, com o beneficiamento realizado a úmido, que ainda ocorre em muitas minas da Vale. Processos como a flotação, usada para aumentar o teor de ferro do minério, usam água. Além do custo mais visível – o frete e o desconto pela venda do minério de ferro à base seca no porto de destino – a água representa um dispêndio maior no seguro da carga transportada no navio e, ainda, em alguns casos, pode provocar a interrupção de um carregamento no porto.

Há mais de uma década, a Vale estuda como reduzir a umidade presente no minério, mas todas as soluções se mostraram inviáveis economicamente até agora. Pelo método convencional, é possível usar secadores industriais, mas, por conta dos grandes volumes movimentados de minério de ferro pela empresa, os custos de investimentos (capex) e de operação (opex) desses equipamentos não compensam. Foi aí que entrou a solução que vem sendo desenvolvida pelo ITV há dois anos. O objetivo é reduzir entre 1% a 1,8% a umidade do minério de ferro.

Em vez de de usar os secadores industriais, a saída foi adaptar o chute de transferência de minério de ferro como câmera de secagem. Os chutes são equipamentos fechados onde é realizada a mudança de direção das correias transportadoras, que levam o minério do pátio para o navio. A ideia é injetar ar quente e seco dentro do chute de transferência em contracorrente – ou seja, de baixo para cima – quando o minério estiver passando por ali, visando à remoção moderada da água. O equipamento proposto utiliza desumidificadores e aquecedores para tratamento do ar atmosférico, que é injetado no chute de transferência. A proposta é a utilização de um sistema movido a gás, podendo ser gás liquefeito de petróleo (GLP) ou gás natural.

A solução desenvolvida pelo ITV-MI foi submetida a uma prova de conceito em escala industrial que se mostrou bem-sucedida, onde os resultados observados permitiram concluir que é possível reduzir os teores de umidade do minério de ferro dentro da faixa de projeto, com custos OPEX na ordem de centavos de dólar por tonelada processada. Como próximos passos, se faz necessário a continuidade das pesquisas visando à consolidação da tecnologia pelo próprio ineditismo trazido pelo projeto, que conta com um pedido de patente depositado e em análise.

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