Pesquisar
Close this search box.
Pesquisar
Close this search box.

Reféns são liberados por presos após 14 horas de rebelião em Redenção

Os quatro agentes penitenciários feitos reféns por um grupo de presos no Centro de Recuperação de Redenção (CRR), no sudeste do Pará, foram liberados pro volta das 11h desta sexta-feira (24), de acordo com a Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado (Susipe). A Susipe informou que eles apresentam leves escoriações e foram encaminhados para um hospital, onde serão avaliados por uma equipe médica.

Mesmo após a liberação dos reféns, os internos continuam amonitados, em rebelião já dura 14 horas e começou por volta das 21h de quinta-feira (23) e cerca de 160 detentos estão fora das celas.

Os detentos reivindicam melhorias no atendimento médico, reclamam da superlotação e pedem agilidade da Justiça no andamento dos processos. Atualmente o CRR custodia 401 internos e sua capacidade é para 120
Homens do Grupamento Tático Operacional (GTO) da Polícia Militar foram acionados. O juiz Haroldo Fonseca, titular da 2º Vara Criminal de Redenção, participa das negociações junto com o Comandante do 7º Batalhão da PM, mas a conversa foi suspensa durante a madrugada. Uma tropa de militares está a caminho da cidade reforçar a segurança na unidade prisional.

Rebelião
Segundo a Susipe, um detento da cela 12 do bloco B avisou que estava passando mal e foi retirado por agentes de plantão para atendimento médico. Depois de ser atendido, os servidores retornaram com o detento para o bloco carcerário quando foram atacados pelos presos da cela e rendidos.

Reportagem: G1-PA
Foto: Divulgação / Susipe

Manbol é implantado em dez escolas municipais de Parauapebas

Na cerimônia da aula inaugural, a secretária de Educação, Juliana de Souza, disse que inicialmente o projeto será implantado em 10 escolas, pois trata-se de um projeto piloto. “Nós fizemos um contrato inicial para implantarmos o Manbol em algumas escolas. Se as crianças e os professores de Educação Física aprovarem e tivermos um resultado positivo no desenvolvimento da criatividade que tenha um cunho pedagógico esportivo, com certeza, iremos expandir essa nova modalidade na rede de ensino”, explicou.

O prefeito Valmir Mariano definiu a modalidade esportiva como “um esporte paraense, tipicamente parauapebense, que nasceu em nosso município, sendo um esporte diferenciado”. Disse também que é meta da gestão fazer uma educação diferenciada em Parauapebas.

Manbol
A modalidade foi fundada em Parauapebas em 1992, por meio do jovem Rui Hildebrando. Inicialmente, o Manbol era uma brincadeira de criança realizada com mangas, que originou o nome do esporte. Mais de uma década se passou e a brincadeira se tornou popular entre os jovens que acabaram por incentivar o criador a elaborar regras oficiais e materiais adequados para a prática, oficializando o nome Manbol em 2004, na capital do estado Belém.

O esporte foi lançado publicamente e não demorou muito para chamar a atenção devido seu dinamismo e sua característica mais peculiar: o uso de duas bolas ovais simultaneamente. Devido ao sucesso da modalidade, foi fundada em 16 de junho de 2004, a Confederação Brasileira de Manbol (CBM) cujo objetivo é a manutenção e divulgação do esporte em todo o território nacional.

Como qualquer manifestação esportiva praticada de forma lúdica ou em caráter de lazer, com regras e constituição própria, é considerada um desporto e, pode-se afirmar que, a partir daquele momento, o Manbol se tornava oficialmente um desporto nacional.

Escolas beneficiadas
EMEF Milton Martins; EMEF Mário Lago; EMEF Nelson Mandela; EMEF Dorothy Stang; EMEF Olga da Silva; EMEF Faruk Salmem; EMEF Domingos Cardoso; EMEF Novo Horizonte; EMEF Machado de Assis e EMEF Carlos Henrique.

Reportagem e fotos: Luzandra Vilhena – Ascom/Semed

Detentos fazem quatro reféns em penitenciária de Redenção

Uma equipe da Polícia Militar está no local e tenta negociar a liberação dos reféns. Já são mais de 12 horas de motim. Os presos reclamam da superlotação nas celas e da péssima qualidade da alimentação no centro de recuperação.

Em nota, a Susipe (Superintendência do Sistema Penal) informa que o motim começou por volta das 21h de ontem, depois que um detento da cela 12 do bloco B avisou que estava passando mal e foi retirado por agentes de plantão para atendimento médico. Depois de ser atendido, os servidores retornaram com o detento para o bloco carcerário, quando foram atacados pelos presos da cela e rendidos.

Homens do Grupamento Tático Operacional (GTO) da Polícia Militar foram acionados. O juiz Haroldo Fonseca, titular da 2º Vara Criminal de Redenção, participou das negociações junto com o Comandante do 7º Batalhão da PM, mas a conversa foi suspensa durante a madrugada. Pela manhã, a tropa da Companhia de Operações Especiais (COE), da Polícia Militar do Pará, chegou ao local para reforçar a segurança na unidade prisional e dar continuidade nas negociações.

Cerca de 160 detentos do bloco B estão fora das celas no local destinado ao banho de sol. Na imagem divulgada no Facebook da Susipe aparecem 30 detentos no telhado.

Segundo a Susipe, atualmente o CRR custodia 401 internos e sua capacidade é para 120.

Reportagem: ORM News / Foto: Divulgação Susipe

Vereadores participam de reunião com a Vale e debatem sobre duplicação da Faruk Salmen

O encontro que ocorreu na última quinta-feira (23), na sala da presidência da Câmara Municipal de Parauapebas (CMP) foi agendada depois do Vereador Israel Pereira Barros, o ”Miquinha”, emitir um pedido para que a diretoria da Vale realizasse um debate sobre o andamento das obras da Faruk Salmen.

Durante a reunião que durou cerca de quatro horas os vereadores Miquinha (PT), Ivanaldo Braz (SDD), Zacarias Assunção (PP), Devanir Martins (SDD), Josineto Feitosa (SDD), Odilon Rocha (SDD) e Charles Borges (SDD) discutiram juntamente com os três representantes da mineradora, Plínio Tocchetto, Renzo Albiere e Luiz Veloso, a continuidade da obra e algumas modificações que seriam necessárias no projeto de duplicação da via.

Para o vereador Miquinha, “a necessidade de uma ciclovia e passarelas em torno da ocupação Nova Vitória no sentido Palmares Sul é uma modificação que pode salvar vidas e evitar acidentes graves e fatais. Sabemos que a segurança no trânsito deve estar em primeiro lugar, numa grande obra como é a duplicação da Faruk Salmen, e que a construção de uma ciclovia, passarelas, iluminação pública de qualidade além de sinalização de trânsito adequada pode evitar diversos acidentes graves e até mesmo fatal. Como a obra ainda não foi concluída o ideal é que essas alterações sejam feitas logo no projeto para evitar problemas futuros”, alertou o parlamentar.

Quando se fala em duplicação da Faruk Salmen é importante enfatizar que esse projeto é algo antigo e um anseio mais antigo ainda, principalmente das pessoas que moram ou trafegam constantemente na avenida que dar acesso a zona rural.

A obra é parceria da Prefeitura Municipal e Vale que se arrasta há anos, mais precisamente por cerca de 5 anos. Durante a reunião a Mineradora afirmou que a previsão de entrega da obra concluída é pro final deste ano de 2015, porém, A Secretaria de Obras diz que a principal dificuldade seria na desapropriação de casas no em torno da via.

Depois de fazerem ótima campanha no Parazão, atletas do Parauapebas estão na mira do Paysandu

Os meio-campistas Juninho e Gustavo, ambos do Parauapebas, podem aparecer na Curuzu como contratados do Papão para a disputa do Brasileiro da Série B.

Os atletas têm arrancado elogios do diretor Roger Aguilera, que teria confidenciado a amigos o interesse em tê-los no elenco bicolor. O diretor anunciou, após a vitória sobre o Trem, a chegada à Curuzu de pelo menos quatro novos atletas até a próxima segunda-feira (27). Um deles já está no clube: o lateral João Lucas. Os três restantes podem ser os jogadores do Parauapebas.

Ao mesmo tempo em que tratam da montagem do elenco para o Brasileiro, a diretoria do Papão e o técnico Dado Cavalcanti trabalham com vistas ao Re-Pa deste domingo. O treinador recebeu, ontem à tarde, o elenco, na Curuzu. A reapresentação do grupo contou com a presença do presidente Alberto Maia, que teve uma conversa com os atletas, quando cobrou mais empenho do time em campo.

O treinador, que volta a comandar treino hoje à tarde, promete ser cauteloso na montagem de sua equipe. “Tenho dois dias para fazer as escolhas, para ver nos treinos o jogador que está mais preparado, com sangue nos olhos, que está motivado. Tenho de ter serenidade e tranquilidade para fazer as escolhas e montar um time forte”, discursou, lamentando o fato de não poder contar com Rogerinho, lesionado. “A gente sabe da qualidade do Rogerinho, mas, infelizmente, não posso contar com ele. É um atleta que está no departamento médico”, concluiu.

Reportagem: DOL
Foto: Arquivo / Portal Pebinha de Açúcar

DE CARA PRA RIBA: Parauapebas e Marabá se atolam em desemprego

Os números de emprego com carteira assinada divulgados nesta quarta-feira (23) pelo Ministério do Trabalho não são favoráveis a Parauapebas e a Marabá no primeiro trimestre deste ano. O saldo (diferença entre empregos gerados e demissões) é negativo para os dois mais dinâmicos municípios do Sudeste Paraense.

No período, Parauapebas deixou órfãos de salário mais 273 trabalhadores, que agora estão vagando a ermo, de cara para cima. Os setores que mais demitem são a indústria (extrativa mineral e transformação) e, disparadamente, o de serviços, este o qual mandou à rua da amargura 629 trabalhadores. O resultado só não foi pior porque a construção civil reagiu e apresentou seu melhor saldo positivo, desde o ano passado, no mês de março.

Mas, em se tratando de municípios do interior do Pará, ninguém assustou tanto como Marabá no trimestre: um exército de 1.126 pessoas passou a vagar, entre o primeiro dia de janeiro e o último de março deste ano, com a cara no sol. A lapada foi gigante por conta, particularmente, das demissões no setor guseiro (indústria de transformação), que contribuíram sobremaneira para o “progresso” da estatística ruim. Só Belém, capital paraense, conseguiu a proeza de garantir mais gente desempregada no Estado: 3.390 chefes de família.

Outro lugar que também está desempregando aos montes é Altamira. Com o fim do pico das obras da Hidrelétrica de Belo Monte, o município do oeste paraense está desovando na praça centenas de desempregados, que já não têm muito o que fazer no canteiro de obras e na sede urbana do município. No trimestre, foram 246 trabalhadores desligados.

Nem tudo é desgraça. Com o declínio de Altamira como maior centro gerador de empregos no Pará e na Amazônia, o município de Canaã dos Carajás, filho de Parauapebas, vai assumindo o posto, amparado pelas contratações decorrentes do megaprojeto extrativo mineral S11D, assinado pela multinacional Vale.

Enquanto, nos primeiros três meses deste ano, Parauapebas desempregou 273 pessoas, Canaã, a 65 quilômetros, apresentou saldo positivo de 847 contratações. A “Terra Prometida” é o berço dos maiores investimentos da Vale na atualidade, e nem mesmo a queda do preço do minério de ferro tem abalado as estruturas do S11D. O problema, contudo, é que Canaã está com um volume de desempregados que não entra nas estatísticas: aqueles que chegam adoidado, diariamente, atrás de emprego e não encontram, fazendo inchar a periferia da área urbana.

Outros destaques positivos em empregos no Pará estão: ao lado de Altamira, no município de Vitória do Xingu, que viu florescer 661 postos de trabalho, ainda na ressaca das benesses passageiras da Hidrelétrica de Belo Monte; e ao lado de Parauapebas, em Ourilândia do Norte, município que teve saldo de 600 contratações com carteira assinada, assanhadas pelo movimento causado pelo projeto Onça-Puma, da mineradora Vale.

Em março, o Pará perdeu 2.662 postos de trabalho, enquanto o Brasil apresentou saldo positivo de 19.282 contratações formais. No trimestre, a pancada no Pará foi ainda maior: 8.148 trabalhadores foram mandados embora. E no Brasil, nos três primeiros meses deste ano, não foi diferente: saldo negativo de 64.907 postos.

Reportagem: André Santos – Colaborador do Portal Pebinha de Açúcar
Foto: Arquivo

Trabalhadores da Vale continuam em estado de greve e podem parar as minas a qualquer momento

Nenhuma das reivindicações constantes na Carta de Encaminhamento protocolada pelo Sindicato Metabase Carajás na administração da Vale no Rio de Janeiro foram atendidas. A carta foi entregue para a diretoria de recursos humanos da mineradora que ficou de examinar e marcou outra reunião na diretoria regional, em Carajás.

A reunião ocorreu na última quarta-feira (22), às 10 horas, quando se teve a confirmação que nenhum dos pontos seriam atendidos, o que motivou, segundo o presidente do Metabase Carajás, Raimundo Amorim, o popular “Macarrão”, a manutenção do estado de greve podendo parar todas as minas da Vale na região a qualquer momento.

Na carta protocolada na sexta-feira (17), na sede da Vale no Rio de Janeiro, o sindicato Metabase Carajás pedia:

1 – A imediata suspensão de quaisquer processos de desligamentos dos trabalhadores;

2 – A readmissão de todos os empregados desligados neste ano;

3 – A apresentação de nova proposta para a renovação do acordo específico que garanta manutenção e a evolução dos benefícios atuais;

4 – A solução imediata dos problemas de deslocamentos e tempo de permanência dos trabalhadores para o registro de pontos.

Macarrão recebeu a equipe de reportagem do Portal Pebinha de Açúcar e contou que a contraproposta da Vale não atende aos anseios da categoria e assegurou que não abrirá mão destes pontos. Na contraproposta da mineradora ela sugere um reajuste de 5% para compensar o corte dos 14º e 15º salários, percentual que ele diz não compensar a perda; dos trabalhadores de alto escalão que moram de aluguel foi cortada a ajuda de custos que consistia no pagamento da locação de imóveis para estes morar, em compensação foi proposto um reajuste de 2,5% no salário, mas Macarrão diz que este percentual também não cobre o valor do aluguel.

Sobre o problema de deslocamentos e tempo de permanência dos trabalhadores para o registro de pontos, a Vale propôs a redução na jornada de trabalho em tempo igual ao gasto para o registro do ponto; coisa que Macarrão diz não acreditar. “O corte destes benefícios bem como as demissões atingem toda a região que já sente a crise. Cabe à Vale achar caminhos para afetar menos quem não tem nada com o problema internacional que ela enfrenta”, diz Macarrão, ele conta ainda que a situação da Vale não é como divulgada pela sua presidência de noticia coisas boas, mas sim como é sentida pelo trabalhador, o que ele qualifica como “massacre”.

Macarrão conta ainda que viu na sede da mineradora, no Rio de Janeiro, manifestações diversas, entre elas dos atingidos pela mineração que acamparam na porta da sede da Vale para pedir atendimento de suas pautas.

Outro grupo que também está preocupado, e já se reuniu na sede da empresa, é dos acionistas da Vale que já pressionam a mineradora por causa da queda no valor das ações.

Outro lado:
A equipe de reportagem entrou em contato via e-mail com a Assessoria de Imprensa da mineradora Vale, em Carajás, para que a multinacional pudesse comentar sobre o assunto, porém, nossa equipe foi informada que “A Vale não comenta negociações em andamento com sindicatos”.

Reportagem: Francesco Costa – Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar

Deixe seu comentário