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Saiba se tem alguma encomenda em seu nome nos Correios de Parauapebas (10/06/2021)

Uma grande demanda que leva pessoas às agências são correspondências e encomendas destinadas aos bairros que não possuem entrega domiciliar, as quais devem ser retiradas na agência dos Correios da Rua 10Bairro Cidade Nova, em Parauapebas.

Assim, para facilitar o atendimento e o destinatário saiba, sem consultar no balcão, se sua encomenda já está disponível para retirada, em parceria com os Correios, o Portal Pebinha de Açúcar divulga uma lista em ordem alfabética, com objetivo de que o cliente realize a consulta sem a necessidade de esperar tanto tempo em fila. Ou seja, ele só ficará na fila com a certeza de que há alguma encomenda para ser recebida naquela unidade.

Portanto, se você está aguardando uma encomenda a ser retirada na agência dos Correios que fica na Rua 10, nº 219, agora você pode contar com o auxílio do Portal Pebinha de Açúcar que divulgará aqui sempre que houver atualização da lista feita pelos CorreiosConfira a lista atual clicando ao lado: Lista Correios 10-06-2021

CASO ANA KARINA: Alessandro Camilo é condenado a 24 anos de prisão

Alessandro Camilo, que matou Ana Karina Guimarães em Parauapebas, sudeste paraense, em 2010, época em que a jovem esperava um filho dele, foi condenado pelo Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) nesta quinta-feira (10), a 24 anos de prisão.

O crime chocou a população e teve seu desfecho na noite de hoje, mais de uma década após o assassinato. Alessandro Camilo, de 48 anos, foi condenado por homicídio duplamente qualificado, crime de aborto e ocultação de cadáver.

A atual esposa do condenado, Graziela Barros de Almeida, era acusada de planejar o assassinato junto com Alessandro, mas foi absolvida pelo júri popular. Francisco de Assis, cúmplice que ajudou a ocultar o corpo da vítima, foi condenado a 3 anos e 40 dias de detenção, a princípio em regime semiaberto.

Ana Karina foi morta de forma cruel

 

Como o assassino Alessandro já cumpriu pouco mais de sete anos de prisão, terá a redução proporcional e ficará no máximo 17 anos na cadeia.

Acompanhe um longo trecho do julgamento

 

Relembre o caso

 

Um encontro foi marcado em um local de pouca movimentação, onde já aguardavam Francisco de Assis Dias e Florentino de Souza Rodrigues, os outros dois acusados no processo. Depois da execução, Ana Karina foi colocada em um tambor que estaria na carroceria da caminhonete de Alessandro, e jogada no Rio Itacaiúnas. Antes, no entanto, os acusados teriam colocado pedras no reservatório e feito perfurações, para que permanecesse no fundo do rio. Dias depois do assassinato, Alessandro Camilo confessou o crime e relatou ter agido com a ajuda de comparsas.

AS FIGURAS DA CIDADE: Eudes, o “Rambo” de Parauapebas

As pessoas que passam pela Rua do Comércio, quase na esquina com a Rua Rio de Janeiro, no Bairro Rio Verde, em Parauapebas (PA), em uma loja que vende aparelhos de celulares e acessórios, à esquerda de quem vai em direção ao Hospital Santa Terezinha, já devem ter visto um jovem segurança perfilado e atento a tudo o que ocorre na área. O que chama a atenção é que ele passa o dia todo equipado como se fosse o personagem Rambo, tão bem interpretado pelo famoso ator norte-americano Sylvester Stallone. O segurança chama-se Eudes Pereira dos Santos, de 40 anos. Ele nasceu em Floresta (PE), mas ainda garoto foi com a família para Teresina, e depois para Caxias (MA), que fica a 70 km da capital piauiense.

Em 2005, o irmão dele, Hernani, veio morar em Parauapebas (PA) e trabalhar como segurança. Em 2008 veio a família toda: Eudes, os pais, Antônio Deocleciano dos Santos e Maria José Moraes Santos e os irmãos Elvis, Dioclécio, Danilo, Ionara e Ione. Atualmente, o Hernani trabalha na área da construção civil.

O trabalho do irmão despertou o interesse do Eudes pela a área de segurança. Desde Pernambuco que o menino Eudes era fã do ator Sylvester Stallone, que interpretou com maestria os personagens Rock, o lutador, e Rambo, da série de sucesso Rambo, “o soldado boina verde e ex-combatente da Guerra do Vietnã John Rambo”. Eudes gosta tanto do Rambo que já assistiu todos os filmes da série.

Há um ano ele trabalha na loja na Rua do Comércio. O serviço é puxado. Começa às 8h da manhã, tem uma hora para o almoço (quando pede para um amigo ficar em seu lugar, ou melhor, no “posto”), vai até às 19h00, e folga aos domingos. Ele disse que ganha um salário mínimo e está feliz no trabalho que faz, “porque protejo a sociedade”.

Não dói os joelhos, não, por ficar tanto em pé? – pergunta o repórter.

Não. Não dói nada. Já estou acostumado e gosto do que faço, disse ele.

A indumentária é caprichada. A cor preferida é o verde, parecendo o uniforme de um militar do Exército, e ele acrescenta: uma boina, lança fogo, algema, pistola que dispara chumbo como se fosse bala de borracha, cassetete de madeira e um “rádio balístico”, que segundo ele, “pode se comunicar com a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros a qualquer momento, em caso de emergência”. Ao mostrar um dispositivo que parece um controle remoto, ele explica: “Quando aperto aqui, sai fogo no lança chama na hora”.

Esse uniforme e todos esses acessórios não esquentam, não?

“Esquentam, mas aguento e já acostumei”, afirmou o “Rambo”, acrescentando que sua presença na loja inibe os assaltantes. “O bandido não tem coragem de cometer algum crime porque sabe que a loja está protegida e tenho o apoio das forças policiais”, destacou. Ele disse que desde quando começou o trabalho na loja especializado em aparelhos celulares há um ano “nunca houve assalto ou roubo”. As funcionárias da empresa, ouvidas pela reportagem, disseram que se sentem mais seguras com a presença do “Rambo” o tempo todo na entrada da loja.

Com apenas o ensino fundamental, Eudes Pereira disse que sua meta é fazer cursos de especialização em segurança e trabalhar em uma empresa de transportes de valores ou que faz segurança para agências bancárias.

Parauapebas

O pernambucano disse que se adaptou fácil em Parauapebas e gosta muito da cidade. “Parauapebas é uma cidade muito boa. E meu trabalho aqui é para proteger a sociedade”, afirmou, ressaltando que “há assaltos nas imediações em lojas que não têm segurança e estão desprotegidas”.

Eudes Pereira, o nosso “Rambo”, é casado há 17 anos com a cozinheira Maria Francisca Ribeiro da Rocha Santos e não tem filhos. E antes de atuar como segurança, ele trabalhou fabricando desinfetantes. “Sei fabricar qualquer tipo de desinfetante”, destacou.

Atencioso e gentil com as funcionárias da loja e com os fregueses que chegam a cada momento, Eudes Pereira, o “Rambo”, é mais uma figura que faz história em Parauapebas e vive feliz na cidade com o trabalho que faz no dia a dia.

“Rambo” foi entrevistado por Lima Rodrigues

 

Rambo

Rambo é uma série de filmes baseada no romance “First Blood”, de 1972, escrito por David Morrell, mas que tornou-se célebre pelos filmes protagonizados pelo ator norte-americano Sylvester Stallone. A série tem como personagem principal o soldado boina verde e ex-combatente da Guerra do Vietnã John Rambo, considerado um dos grandes sucesso de crítica e de bilheteria do cinema mundial. O primeiro Rambo: Fist Blood foi lançado em 1982. Depois vieram o Rambo II em 1985, o Rambo III em 1988, o Rambo IV em 2008 e o Rambo V: Last Blood, em 2019. (Fonte: Wikipedia).

Confira 112 vagas de emprego disponíveis para Parauapebas

O ramo de restaurante do município incluiu no painel de emprego vagas para cozinheiros, churrasqueiros, pizzaiolo, auxiliar de cozinha, encarregado de buffet e garçom. Entre as novas vagas há 04 para pessoas com deficiência (PCDs) que tenham disponibilidade para ficar alojadas em obra do Salobo.

Nesta quinta-feira, 10, também há oportunidade para agentes comerciais I e II, dos quais não é exigida experiência, e ainda para assistente social, contador, ajudante de técnico em Telecom e auxiliar de produção.

São 112 vagas no total, que você pode acessar AQUI.

Atenção! A pandemia da Covid-19 não acabou. Portanto, não se descuide. Use máscara sobre o nariz e a boca, mantenha o distanciamento social, higienize as mãos. E anote os números do Sine para agendar atendimento:

  • Seguro-desemprego: (94) 99183-2150
  • Vagas de emprego: (94) 99264-8990
  • Atualização de cadastro: (94) 98438-8749 e 99257-2227

Roberto Sleiman: o engenheiro civil que se tornou dono de padaria em Carajás e acompanhou o crescimento de Parauapebas

O comerciante libanês Sleiman Elias Sleiman morava no Rio Grande do Sul, mas decidiu mudar-se para a capital de São Paulo com a esposa Aida Sleiman. A cidade gaúcha era Santa Rosa e lá nasceram os filhos Roberto, Elias Jorge, Júlia e Jaqueline, nesta ordem. Um belo dia, sem trabalho em São Paulo, e por influência de um primo, “Seu Elias” como era conhecido, acabou aceitando o convite do primo para conhecer Marabá (PA) e trabalhar em Carajás, bem no início da implantação do Projeto Carajás pelo governo federal, executado pela Companhia Vale do Rio Doce, conhecida na época como CVRD.

“Meu pai estava sem trabalho em 1981 quando o Supermercado Soraya de Marabá, cujos donos eram Adnam e Jaudet, este último primo de meu pai, ganhou a concessão de algumas lanchonetes dentro dos canteiros de obras das empreiteiras que estavam começando a implantar o Projeto Carajás. Como meu pai era conhecido dos donos do Soraya, fizeram o convite para ele gerenciar as mesmas, o que foi prontamente aceito. Assim começou a nossa história no Pará! Vim conhecer o projeto em 1982 e Parauapebas, que a época limitava-se a poucas ruas, acabei gostando do que encontrei e quis ficar. Porém, como faltavam dois anos para me formar, meu pai não permitiu que eu trancasse a faculdade para vir ajudá-lo, mesmo ele sabendo que o serviço era muito e que não dava conta”, revelou Roberto Sleiman, o nosso pioneiro homenageado de hoje. Assim se passaram mais de 30 anos em Carajás, com o pai já falecido há cinco anos e a mãe, hoje com 84 anos, morando em São Paulo.

A história

Roberto Elias Sleiman, que completa 61 anos dia 11 de junho, morou no Líbano dos 6 aos 10 de idade. Estudou em internato de freiras, onde o ensino era muito bom, mas o regime bastante rigoroso, especialmente no que se refere à disciplina das crianças no dia a dia. Meses após completar 10 anos, o menino voltou para São Paulo, onde estavam os pais e os três irmãos: Elias, Júlia e Jaqueline Sleiman.

O pioneiro Elias Sleiman, pai do Roberto, chegou a Carajás em 1981

 

O namoro

Em 1983, Roberto conheceu a jovem odontóloga Maria Esther Curiati Bueno no consultório do dentista dele, onde ela trabalhava. Ele se formou em 1984 em Engenharia Civil na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli) e em janeiro de 1985, devido à crise que país passava e sem emprego em sua área em São Paulo, resolveu vir dar uma força para o pai, que havia ganho mais uma concessão de lanchonete na Vila de N5, em Carajás “e ajudar a desbravar Parauapebas”.

Casamento

Veio noivo e seis meses depois casou-se em São Paulo em 7 de junho de 1985. “Tive que esperar até 1985, após minha formatura em Engenharia Civil, para voltar para Parauapebas e me fixar de vez em Carajás”, disse ele.

O casal fixou residência na Serra de Carajás. “Como não tínhamos direito a uma casa por sermos do comércio, começamos a vida de casados morando num quarto de empregada cedido por uma amiga que trabalhava na Vale que se chamava Célia e cujo marido era funcionário da Infraero (Batata era seu apelido). Ficamos nestas condições até o Hospital Nossa Senhora de Nazaré contratar a Esther como dentista para mais tarde ela ter direito a uma casa na Vila de N5”, destacou, acrescentando com entusiasmo que o pai já estava aqui na região desde 1981.

Roberto Sleiman e a esposa Maria Esther na década de 1980 em Carajás

 

Enquanto isso, também na Vila de N5, Roberto ajudava o pai na Lanchonete Arizona (“o apelido era uma alusão ao comercial de cigarros da mesma marca, que mencionava o Arizona a um local onde os homens se encontram, pois nossos clientes eram 99% homens”, explicou). Segundo ele, “era o único estabelecimento que podia vender bebida alcoólica das 17 às 23h durante a semana, no sábado a partir de 12h e aos domingos o dia todo”.

Velho Barreiro

Roberto lembra que o consumo de Velho Barreiro pela peãozada era muito grande. “Vendíamos 50 caixas de Velho Barreiro – em doses – por fim de semana. Não era permitido vender a garrafa. Colocávamos dois guardas armados, um em cada caixa, para manter a ordem nas filas e impor respeito para que não houvessem brigas, nem sempre conseguindo evitá-las. Tentei separar algumas delas, onde uma vez ganhei de presente uma garrafada na orelha. Depois disto, nunca mais quis separar briga de ninguém”, afirmou.

Orelhão

Outra curiosidade desta época contada pelo o Roberto era a fila da peãozada para falar com os familiares via orelhão e pelas cabines da Telepará. “Tinha um único orelhão no local e umas poucas cabines da Telepará. Aos domingos eram formadas filas enormes para eles ligarem para os familiares e a gente ouvia de tudo, já que os peões falavam alto. Era uma fila extensa que avançava pelo domingo todo, onde os peões ligavam para os parentes em todo o Brasil, especialmente o Maranhão”.

Padaria Nova Era

Em 1987, surgiu a oportunidade para adquirir uma padaria no Núcleo Urbano de Carajás, que pertencia ao também pioneiro Seu Osvaldo. “Como sabíamos que a Vila de N5 tinha os dias contados, vimos uma oportunidade nova surgindo para podermos continuar na região. Ficamos morando na Vila de N5 até o início de 1990 quando o hospital disponibilizou uma casa para minha esposa no Núcleo. Resolvemos colocar o nome de Nova Era, não por causa da cidade mineira, mas porque estava começando ali uma nova era na padaria, revitalizada e com nova mentalidade. E há quase 10 anos passamos a trabalhar também com restaurante, por sugestão dos clientes”, revelou.

Divertimento

“O divertimento das famílias da Vila de N5 na década de 1980 e início de 1990 eram os Clubes Serra Norte (para nível superior) e o Carajás Clube (Nível médio). Ainda no final da década de 1980 foi inaugurado o Doce Norte no Núcleo Urbano. O Carajás Clube foi desativado antes do Serra Norte. Os dois clubes ficaram atuando paralelamente por mais algum tempo até o fechamento do Serra Norte, ficando só o Doce Norte”, conforme contou o Roberto.

“Nosso divertimento em Carajás no início era um visitar o outro para jogar baralho ou fazer churrascos ou para festas de aniversários (muitas na época!). Paralelamente, o Clube Serra Norte começou a fazer almoços aos domingos e passávamos o dia por lá, onde amizades sólidas foram construídas e se mantém até os dia de hoje. Quando resolvíamos descer para almoçar em Parauapebas, havia a Churrascaria Gaúcha, do Sérgio, no Rio Verde, a Churrascaria Boi na Brasa, do Ézio, ou o Pit Dog do Jorge, no bairro Cidade Nova (O Pit Dog do Jorge era onde hoje é o Centro de Desenvolvimento Cultural – CDC”, lembrou o pioneiro.

Filha paraense

“Gosto muito daqui e do que faço. Minha filha nasceu em Carajás e ela adora ser paraense. Não me arrependo em nenhum momento por ter vindo para Parauapebas e Carajás”.

Em 2006, a Vale pediu a casa onde ele morava em Carajás e a filha Paula, com 13 anos, foi estudar em São Paulo. Como a esposa havia saído do Hospital Takeda, ela foi morar em São Paulo com a filha e a rotina do Roberto mudou. Passou a ficar 10 dias em São Paulo e 20 dias em Carajás. Hoje, a filha Paula tem 28 anos e é formada em Engenharia Mecânica, também pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli).

A filha Paula e os pais Maria Esther e Roberto

 

Dificuldade do passado

“Na década de 1980 sofríamos muito para manter a padaria e produzir 10 mil pães por dia para atender aos funcionários da Vale e das empreiteiras. Parauapebas ainda não tinha padarias estruturadas. Às vezes, íamos comprar farinha de trigo em Curionópolis (PA), que devido ao garimpo de Serra Pelada, tinha um comércio forte no município. Íamos a Marabá semanalmente para comprar mercadorias e produtos para a produção da padaria. Algumas vezes, para adquirir fermento fresquinho, mandávamos trazer o produto de avião de Imperatriz (MA). Sofremos também com os planos dos governos Sarney (Cruzado e tabelamento de preço) e com o confisco determinado pelo plano econômico do governo do Collor. Parauapebas quebrou e se levantou por algumas vezes nos últimos 30 anos, mas seu destino é ser grande”.

Decisão acertada

“Quando vim de São Paulo, não demorei me adaptar em Carajás. Nos primeiros dias dava vontade de chorar na hora das refeições, sempre feitas sozinho. Com o tempo a gente vai superando, também porque já estava acostumado a morar sozinho, como foi o caso da infância, quando morei dos 6 aos 10 anos no internato no Líbano. Trabalhava das 6 da manhã até meia noite na lanchonete de domingo a domingo, então não tinha muito tempo para ficar pensando na vida. Mas vir morar em Parauapebas foi uma decisão acertada. Gosto muito do que faço. Não me arrependo de jeito nenhum de ter vindo trabalhar aqui na região”.

Trabalho da esposa

“Minha esposa Maria Esther realizou um trabalho maravilhoso em Carajás como odontopediatra. A comunidade gostava muito do seu trabalho. Muitas crianças formaram-se em odontologia influenciadas por ela, que também fez um trabalho de prevenção e escovação correta dos dentes na escola no Núcleo Urbano. Fez parte do trabalho de fluoretação da água em Carajás. Então, ela sempre foi muito querida e até hoje quando vem por aqui é muito bem recebida por todos aqueles que conhecem sua trajetória”.

Funcionários

“Uma das coisas que me dá muita satisfação é ter ajudado muitos funcionários ao longo da nossa vida de empresário em Carajás. Atualmente, temos algo em torno de 45 funcionário, e alguns dos que passaram por aqui, hoje trabalham na Vale ou têm seu próprio negócio. A minha fé em Parauapebas me permitiu ficar mais comprometido com a cidade e fazer com que nossos funcionários melhorem de vida cada vez mais. Isto é o que nos motiva sempre, ou seja, dar oportunidade para as pessoas também crescerem e se estabilizarem”.

Emancipação

“Não participei diretamente, mas votei no plebiscito pela emancipação política e administrativa do município e voto aqui desde 1986, antes mesmo da emancipação. Faço questão sempre de acompanhar o processo político. Teve um período no início que até pensei em me candidatar a vereador, mas minha mulher e eu achamos melhor participar de outra forma no desenvolvimento da cidade. Acompanhei a trajetória do Faisal (Faisal Salmen, primeiro prefeito eleito) e da Bel (Bel Mesquita, ex-esposa de Faisal e a terceira prefeita eleita de Parauapebas) desde o início. Falo fluente o árabe, porque meu pai tinha o sonho de voltar para o Líbano, onde moram muitos dos nossos parentes e onde passei alguns anos de minha infância. O Faisal sempre que me encontrava procurava conversar comigo em árabe, uma forma de não esquecer o idioma. Bons tempos!”.

Parauapebas

“Parauapebas representa muito na minha vida. Passei mais da metade de minha vida aqui. Chegamos aqui eu e minha esposa com a cara e coragem, por que naquela época precisava de coragem para deixar o conforto de SP e vir morar em alojamento. Fui me apegando a esta terra e acabei ficando. Hoje me sinto realizado”.

Futuro de Parauapebas

“Enquanto tiver minério de ferro e o mundo precisar desta commodity para se desenvolver, a Vale continuará explorando este e os outros metais até o último grama. A cidade crescerá mais ainda, pois é sua vocação, mas infelizmente não da forma como deveria crescer. A gente gostaria de ver uma cidade melhor, considerando a arrecadação bilionária que recebe fruto da exploração do minério, onde hoje os recursos são mal aplicados em segurança, saúde e educação (esta última, mola propulsora do desenvolvimento de qualquer sociedade). Com investimentos de qualidade nestas áreas com certeza poderemos dizer daqui a alguns anos que valeu a pena! Vamos torcer para que nosso sonho se realize”.

Roberto e o jornalista Lima Rodrigues durante entrevista no Núcleo Carajás

 

Por ter vindo a Parauapebas pela primeira vez em 1982, ter se mudado de São Paulo para a cidade em 1985, ter acompanhado o crescimento e o desenvolvimento do município; por gerar emprego e renda nos últimos 35 anos em Carajás e por ter dado oportunidade de trabalho para centenas de pessoas em sua padaria, Roberto Elias Sleiman, que completa 61 anos dia 11 de junho, é o nosso homenageado de hoje no Projeto Entrevistas com Pioneiros.

Atiradores invadem condomínio deixando rastros de morte e sangue em Parauapebas

Era por volta da 22h00 desta quinta-feira (9), quando o som dos disparos vieram do interior de um condomínio situado na Rua Ângela Diniz, no Bairro Guanabara, em Parauapebas; motivo para que populares acionassem, por telefone, uma guarnição da Polícia Militar que, de pronto, foi ao local.

De fato, havia ocorrido ali um homicídio, cujo óbito foi atestado pelo médico do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU), tendo como vítima Mateus Valente Corrêa, 20 anos de idade.

 

O atirador desconhecido alvejou também Douglas de Sousa Valente, de 24 anos de idade e José Tiago Coelho da Silva, 29 anos de idade; ambos socorridos por populares que os levaram para o Pronto Socorro do Hospital Municipal de Parauapebas.

De acordo com informações prestadas por familiares das vítimas, os dois jovens compartilhavam apartamento e que Mateus Valente Corrêa, morto no local, era usuário de drogas. A única pista deixada pelo atirador, ainda não identificado, foi dada por populares que dizem terem visto dois indivíduos em uma moto de cor preta, utilizando máscaras de proteção facial, e que, após cumprir seu intento cruel, evadiram-se do local com destino ignorado.

As respostas  do crime deverão ser encontradas pela Polícia Civil de Parauapebas que instaurou inquérito para investigar o homicídio e a tentativa de homicídio.

Acusados de matar Ana Karina são julgados em Belém; acompanhe ao vivo

Três pessoas acusadas de envolvimento no assassinato da jovem Ana Karina Guimarães estão sendo julgadas nesta quinta-feira (10), no Fórum Criminal de Belém. A sessão de julgamento é presidida pelo juiz Raimundo Moisés Alves Flexa. O crime ocorreu em maio de 2010, em Parauapebas, no sudeste paraense, e teve grande percussão. A vítima estava grávida e o pai da criança, o empresário Alessandro Camilo de Lima, é apontado como mandante do crime. Ele, Graziela Barros Almeida e Francisco de Assis Dias estão no banco dos réus.

 

Em 2013, um dos envolvidos no assassinato, Florentino de Sousa Rodrigues, foi julgado e condenado a 24 anos de prisão por homicídio qualificado, aborto e ocultação de cadáver.

Relembre o caso

 

Um encontro foi marcado em um local de pouca movimentação, onde já aguardavam Francisco de Assis Dias e Florentino de Souza Rodrigues, os outros dois acusados no processo. Depois da execução, Ana Karina foi colocada em um tambor que estaria na carroceria da caminhonete de Alessandro, e jogada no Rio Itacaiúnas. Antes, no entanto, os acusados teriam colocado pedras no reservatório e feito perfurações, para que permanecesse no fundo do rio. Dias depois do assassinato, Alessandro Camilo confessou o crime e relatou ter agido com a ajuda de comparsas.

Acompanhe o julgamento ao vivo:

 

Família encontra pastor de Parauapebas que estava desaparecido

Chegou ao fim, na noite desta quarta-feira (9) o sofrimento de familiares e amigos do pastor evangélico Rhaydan do Carmo Silva, que tinha sido visto pela última vez por volta das 6h00 da última segunda-feira (6) ao sair de casa para ir para o trabalho. O desaparecimento do pastor repercutiu bastante nas redes sociais de Parauapebas e região.

Na terça-feira (8), chegou a ser publicado nas redes sociais um texto que dava conta sobre o aparecimento de Rhaydan supostamente em Belém do Pará, mas, logo a informação foi desmentida, como foi publicado AQUI no Portal Pebinha de Açúcar.

Já nesta quarta-feira, o caso ganhou um final feliz, quando a irmã do pastor evangélico Rhayara do Carmo usou suas redes sociais para confirmar que ele havia sido encontrado e deixou a seguinte mensagem: “Pessoal, encontrei o meu irmão agora a noite. Ele está desorientado, mas vamos cuidar da saúde dele agora. Não tenho como atender ligações e responder mensagens, mas agradeço de coração a todos que oraram por nós e nos ajudaram”.

 

Ainda não se tem informações sobre o local em que Rhaydan do Carmo Silva foi encontrado por sua irmã, porém, nossa equipe de reportagens vai continuar acompanhando o caso e traz mais detalhes a qualquer momento.

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