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Parauapebas está na semifinal do concurso “Melhores Receitas da Alimentação Escolar”

O feito conquistado é fruto da dedicação das merendeiras Maria Arlete da Silva, 40 anos, da Escola Novo Horizonte; Vanuza do Nascimento Sousa da Costa, 37 anos, da Escola Mundo Infantil; e Francisca Maria Sampaio Viana, 50 anos, da Escola Pequeno Príncipe, bem como de toda a equipe de nutrição da Divisão de Alimentação Escolar (DAE) da Secretaria Municipal de Educação (Semed).

No concurso, Parauapebas inscreveu 10 receitas elaboradoras por merendeiras da rede, as quais receberam auxílio necessário de nutricionistas conforme regulamento do processo. Desse total, passaram pela etapa Estadual e eliminatória, as três receitas com seus respectivos projetos de inclusão e educação nutricional. “Estamos felizes de ter, num universo de 126 receitas escolhidas no Estado do Pará, três de Parauapebas entre as cinco classificadas. Eu espero que Parauapebas chegue à final. E isso é maravilhoso e muito importante para o nosso município”, destaca Ather Barbosa Figueiredo, coordenador da equipe de nutrição do DAE.

Para as merendeiras, o concurso representa também uma valorização da profissão que muito contribui para o entusiasmo e a nutrição no dia a dia dos alunos. “Eu fiz o escondidinho de frango para reaproveitar alguns alimentos que sempre sobram na escola, como a batata e a mandioca. O que eu mais gosto é ver a carinha dos meninos felizes e elogiando a receita”, conta Vanuza do Nascimento, merendeira há três anos na Escola Mundo Infantil.

Idealizadora da Farofa de Feijão Verde com Charque, a merendeira Francisca Maria que atua há cinco anos na Escola Pequeno Príncipe, diz que todos da escola aprovaram a receita. “Fiz a farofa na festa do servidor público aqui na escola. Todo mundo aprovou! É muito gratificante, me sinto valorizada”, declara.

Quem até já faz planos com o dinheiro do prêmio, que é de R$ 5 mil, é a merendeira Maria Arlete, que trabalha há quatro anos na Escola Novo Horizonte. Segundo ela, o apoio da nutricionista foi fundamental para o sucesso da receita de Arroz de Cuxá com Charque. “Se eu ganhar o concurso, quero usar o dinheiro para dar entrada num terreno pra mim”, antecipa.

Concurso

Promovido pelo Ministério da Educação (MEC) e Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), a iniciativa busca valorizar o papel dos merendeiros, além de promover a formação de hábitos alimentares saudáveis no ambiente escolar e fora dele. Comemora também os 60 anos da alimentação escolar no Brasil.

A fase final do concurso ocorrerá nos dias 17 e 18 de dezembro, em Brasília. Os vencedores receberão prêmio de R$ 5 mil e uma viagem internacional, além de conjunto de manipuladores de alimentos, com touca e avental personalizados, e certificado de participação. Também terão a oportunidade de participar de curso de elaboração de receitas e boas práticas na alimentação escolar.

Reportagem: Jéssica Borges

III edição do Festival das Flores está sendo realizado na Praça de Eventos em Parauapebas

Organizado pela instituição religiosa União do Vegetal (UDV), o III Festival das Flores começou na última quinta-feira (3) e vai até o dia 13 deste mês na Praça de Eventos, Bairro Cidade Nova.

O Festival reúne dezenas de flores de variadas espécies, plantas frutíferas e ornamentais por um preço acessível e bem abaixo do praticado no mercado.

De acordo com o presidente da instituição da cidade, Renison Marcos Aguiar, o Festival deste ano disponibilizará espécies diferentes dos anos anteriores e contará também com outras novidades.

“Vamos ter composto orgânico para adubação das plantas e vasos com uma diversificação ampla”, diz acrescentando que todos os valores arrecadados serão revestidos em benefício da instituição beneficente, e que é reconhecida com títulos de Utilidades Públicas municipal e federal.

O evento vem se tornando tradição na cidade devido a seriedade e comprometimento. A Prefeitura de Parauapebas, por meio de seu Gabinete e da Secretaria de Urbanismo cedeu o espaço para receber o encanto das flores.

Ainda de acordo com o presidente do Núcleo, a expectativa em relação ao Festival é a melhor possível e diz que tudo está sendo preparando com dedicação para agradar os visitantes.
“Convido todas as pessoas para conhecerem este trabalho que estamos fazendo em prol do desenvolvimento espiritual e da beneficência”, convida.

As tendas do Festival ficarão abertas das 8 às 22 horas, na Praça de Eventos.

Reportagem: Stéfani Ribeiro

Índice de Desenvolvimento de Parauapebas caminhou para trás

Esgoto a céu aberto, lixo nas ruas, desemprego crescente, doenças do século passado infernizando a população carente, falta de moradia para milhares pessoas e milhares de imóveis vagos à espera de alguém que se atreva a locar ou a chamar de seu. Tudo isso se verifica na sede urbana de um dos – ainda – mais ricos municípios do Brasil. O cenário é desesperador.

Em seu Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), uma espécie de indicador de qualidade de vida no meio da década, a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) constatou sobre Parauapebas o que ninguém, que mora aqui, vai gostar de ouvir: o desenvolvimento social do município piorou, de forma inédita e, igualmente, drástica. Os dados do estudo saíram nesta sexta-feira (4) e são referentes apenas e tão somente ao ano de 2013. Os números referentes a 2015 – que, com certeza, serão ainda mais lamentáveis – só vão ficar prontos em 2017 porque o estudo tem carência de dois anos. E nem é bom desejá-los.

Atualmente, com IFDM de 0,722 (a escala vai de 0 a 1, e quanto mais próximo de 1, melhor), Parauapebas parece ter voltado no tempo, particularmente quando se analisa o critério “Emprego e Renda”. Foi ele o vilão que derrubou Parauapebas do posto de primeiro lugar no Pará em qualidade de vida na pesquisa anterior, quando o município tirou nota 0,7894.
Com a nota atual, é como se Parauapebas tivesse retornado para antes de 2007 – nesse ano, o IFDM foi registrado em 0,7246 e, desde então, não parou mais de crescer até cair agora.

11.100 DESEMPREGADOS EM 2 ANOS

Ao analisar o panorama de 2013, ano em que produzi a dissertação de mestrado “Dinâmica Territorial e Trabalho na Amazônia: Análise do Município de Parauapebas a partir da Migração de Trabalhadores Maranhenses da Mineração”, pelo curso de Pós-Graduação em Dinâmicas Territoriais e Sociedade na Amazônia, pela Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), fiz o alerta de que o desemprego era crescente e de que, por isso, boa parte das conquistas sociais do município até então seria amputada, caso Parauapebas não encontrasse uma fonte alternativa de tocar sua economia. As observações miravam exatamente a divulgação de dados em 2015. E se concretizou.

De 2013 para cá, Parauapebas desempregou impressionantes 11.100 trabalhadores com carteira assinada, número suficiente para montar uma cidade mais ou menos do porte de Curionópolis lotada de demitidos que não conseguiram mais se arranjar no mercado de trabalho.

Hoje, sem que o próprio município de Parauapebas se dê conta, e ainda que haja resistência da parte de muitos em enxergar o óbvio, a “Capital do Minério” perde sua importância – econômica e social – para o vizinho e filho Canaã dos Carajás. O “noviço rebelde” tem destronado Parauapebas em tudo: em investimentos privados, por conta do projeto mineral S11D, da multinacional Vale; em geração de empregos, ao menos temporários, na etapa de implantação do projeto; e em indicadores sociais, já que agora derrubou Parauapebas e se tornou o município com a melhor qualidade de vida do Pará, com IFDM de 0,7351.

Quando o projeto S11D estiver em operação, em 2016, deixará milhares de desempregados em Canaã como saldo porque a implantação do empreendimento, etapa que demanda volume expressivo de mão de obra, terá terminado. Só 2.600 empregos, para mão de obra especializada, serão criados na fase de operação.

Mas nem tudo vai ser prejuízo. Quando começar a operar, o S11D dará em royalties à Prefeitura de Canaã dos Carajás quase o mesmo que Parauapebas recebe atualmente. O diferencial é que em Canaã residem 35 mil habitantes, conforme dados oficiais, e em Parauapebas, 190 mil. Ou seja, para lá, será um volume pujante de dinheiro para uma população cinco vezes menor. Se a administração souber, vai dar para fazer de Canaã uma cidade para Europa alguma botar defeito – no popular, “um brinco”.

Infelizmente, no Pará, não funciona assim. E Parauapebas ou Canaã não seriam exceção. A regra parece ser a de que municípios potencialmente ricos sejam transformados em pocilgas e com seus habitantes sem saber como será o amanhã. As administrações até se esforçam, mas é um esforço cômodo diante do capital que têm à disposição para fazer a diferença, com responsabilidade, ética e prudência. Todos padecem.

Reportagem especial: André Santos – Colaborador do Portal Pebinha de Açúcar

1º Seminário de Gestores da Rede Municipal de Ensino é realizado

“Uma festa do conhecimento”. Essa frase marcou a realização do 1º Seminário de Gestores da Rede Municipal de Ensino, que teve como tema as “Práticas da Gestão em Função do Direito de Aprender” e foi realizado na última quinta-feira (3), no auditório da Prefeitura de Parauapebas, pela Secretaria Municipal de Educação (Semed).

As apresentações dos gestores foram dividas em três grupos, com os temas Gestão Financeira, Gestão das Relações e Gestão Pedagógica, por meio dos quais todos os educadores tiveram a oportunidade de compartilhar suas realizações, como também as dificuldades de rotina de gerenciamento pedagógico e administrativo de uma unidade escolar.

O prefeito Valmir Mariano elogiou a todos os gestores educacionais, parabenizando pela grande conquista do município no Índice de Oportunidades da Educação Brasileira (IOEB). “Quero agradecer a todos vocês, educadores, pela contribuição na educação do nosso município que nos proporcionou a premiação no IOEB. Parauapebas está em primeiro lugar a nível Pará, e à frente de 14 capitais”, informou o prefeito.

Há mais de um ano atuando como gestor da EMEF Mário Lago, Andrew Silva de Sousa diz ter adorado a iniciativa da Semed por realizar, de maneira inédita, um seminário de tão grande relevância para a educação municipal. “Trocamos experiências e aprendemos muito uns com os outros. A secretária Leila Lobato e sua equipe estão de parabéns pela iniciativa, que nos agrega valor profissional”, destaca.

A diretora Antônia Cleide Pereira, da EMEF Jorge Amado, localizada na APA do Igarapé Gelado, aproveitou a socialização para refletir sobre as ações desenvolvidas em todas as escolas. “A partir das experiências vivenciadas por nós, gestores, percebo que tivemos muitos desafios, e ainda assim conseguimos alcançar 80% das metas”, ressalta. “Queremos, no próximo ano, fortalecer ainda mais o laço com a família dos nossos educandos no ambiente escolar”, almeja Cleide.

A secretária municipal de Educação, Leila Lobato, esteve presente no encontro e falou da sua alegria com os resultados apresentados por todos os gestores. “O foco é sempre o nosso aluno. É ele a peça fundamental, mais importante, para o desenvolvimento de todo o nosso trabalho na rede municipal de ensino”, contextualiza a secretária, ressaltando que a orientação da equipe de gestão da Semed tem sido, satisfatoriamente, cumprida dentro da escola, e isso reflete diretamente no ensino e na aprendizagem dos estudantes.

Como efeito positivo das ações conjuntas entre gestores escolares e a equipe pedagógica da Semed, tem-se o resultado do Índice de Oportunidades na Educação Básica (Ioeb), em que Parauapebas se destaca no Pará com os melhores resultados educacionais, à frente, inclusive, de mais da metade das capitais do estado.

Reportagem: Luzandra Vilhena

Dia Internacional do Voluntariado será comemorado em Paragominas

Este ano, a data comemora 30 anos de criação e o entendimento da ONU é que o voluntariado é fundamental para se alcançar os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), principalmente as reduções da pobreza, da desigualdade social e das mudanças climáticas. Em Paragominas, a Prefeitura vai realizar no próximo dia 5, a ação “Abraço no Lago”, que deverá contar com aproximadamente 2 mil pessoas, que vai envolver cerca 20 entidades do município.

A concentração para o evento iniciará às 16h, no Lago Verde. A partir das 16h30, a população poderá assistir e participar da reposição de dez mil peixes (alevinos), que serão jogados no lago, que recentemente sofreu com alguns incidentes. Às 17h, os participantes vão formar um grande círculo ao redor do Lago Verde para cantar o hino de Paragominas. Logo após, haverá o show pirotécnico com fogos de artifício.

Em Paragominas, o trabalho voluntário é muito forte, desde sua criação, há 50 anos, quando a primeira escola foi constituída por professores voluntários que se uniram para formar os novos “cidadãos”. A atividade, além de beneficiar a sociedade em geral, também contribui com cada indivíduo por meio da solidariedade e reciprocidade entre os cidadãos. Para o secretário de Assistência Social, Raphael Vale, o trabalho voluntário tem muito a somar com a população e com o desenvolvimento do município. “É um trabalho em que todos ganham, tanto aqueles que se dedicam a fazer algo sem esperar nada em troca, mas principalmente quem recebe a ajuda e a gratidão dessas pessoas”, comenta.

Segundo o Prefeito Paulo Tocantins, será anunciada a criação do grupo voluntário “Amigos do Lago”, que tem como objetivo cuidar, preservar e garantir a manutenção do local junto aos órgãos públicos. A ideia da criação foi inspirada na “Associação dos Amigos da Praça Batista Campos”, em Belém, que visa conscientizar os visitantes a manterem o local sempre limpo e em boas condições, contribuindo, dessa forma, com o trabalho do governo.

Tramita na Assembleia Legislativa do Pará para que Paragominas seja reconhecida como a “Capital do Voluntariado”. Este ano, o município desenvolveu diversas ações de voluntariado, como o Dia Nacional de Ação Voluntária, realizada na Escola Fundação Bradesco em maio; o Dia de Cooperar, chamado de Dia C, que beneficiou 3 mil famílias em julho de 2015; os Agente Voluntários de Proteção da Infância e Juventude (ação promovida pela Vara da infância e juventude da comarca de Paragominas); o projeto Gentileza Gera Gentileza promovido pelo Instituto Federal de Ciência e Tecnologia (IFPA/Paragominas); o Agente Voluntário de Turismo, que atendeu 600 pessoas no mês de agosto; o Projeto Fonte Limpa, que reuniu mais de 200 voluntários na ação de limpeza do Rio Uraim, realizado em outubro. Em torno de 10 mil horas voluntárias foram realizadas e registradas em 2015 em Paragominas, por 2.500 voluntários nas ações que foram quantificadas.

Alistamento Militar será feito pela internet a partir de 2016 em Parauapebas

O alistamento poderá ser realizado pelo site www.alistamento.eb.mil.br. Após o alistamento online, o jovem receberá um número de protocolo e poderá, por meio do site, saber ser prossegue na Seleção para o Serviço Militar das Forças Armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica) ou se será dispensado, recebendo o Certificado de Dispensa de Incorporação (CDI).

É importante lembrar que os jovens que completam 18 anos em 2016 têm até o dia 30 de junho para realizarem seu Alistamento Militar, concorrendo para a seleção no segundo semestre do ano que se alistou.

Os que perderem o prazo do alistamento precisam comparecer à Junta para regularizar a situação. Em Parauapebas, a Junta de Serviço Militar funciona no prédio do Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC), localizado na Praça da Cidadania, bairro Rio Verde. Mais informações pelo telefone: 3346-7250.

Além do Pará, oito estados disponibilizarão o serviço online, como Amapá, Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Sergipe.

Reportagem: Janaina Ravanelli

Dívidas contraídas no Natal do ano passado deixaram 17% dos brasileiros com o nome sujo, revela SPC

As dívidas assumidas com os presentes de Natal no ano passado levaram 17,2% dos consumidores brasileiros a terem o nome incluído em cadastros de proteção ao crédito. O percentual de consumidores que ficaram inadimplentes porque se descontrolaram com as compras natalinas é ainda maior entre as pessoas das classes C, D e E (21,7%). Os dados são de uma pesquisa nacional realizada em todas as capitais pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).

Outro dado que constata a falta de controle dos consumidores com os gastos natalinos, é que 56% dos que entraram na lista de inadimplentes não sabem ao certo o valor das dívidas que os colocaram nesta situação. Segundo a economista-chefe do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), Marcela Kawauti, para não ter uma surpresa desagradável no início do ano que vem, o brasileiro deve evitar o excesso de parcelamento com as compras de Natal. “O orçamento doméstico costuma apertar no começo do ano com a cobrança de impostos como IPTU, IPVA e despesas com matrícula e material escolar. Se a pessoa não tiver controle de seu orçamento e gastar com compras valores acima da sua capacidade de pagamento, ela pode acabar ficando inadimplente”, explica Marcela.

Brasileiro prefere parcelar

Parcelar as compras natalinas é um velho hábito do consumidor brasileiro. Mais da metade (52,4%) dos entrevistados tem o costume de dividir as compras dos presentes de Natal em várias prestações, sendo que a maior parte (35,7%) o faz para ter condições de presentear a todos que deseja.

Segundo o levantamento, para o Natal deste ano, a média é de cinco prestações. Isso significa que quem comprar os presentes neste mês dezembro, só terminará de pagar a última parcela na época do Dia das Mães, em maio do ano que vem. “O impacto das compras de fim de ano no orçamento dos consumidores não deve ser subestimado. Dividir as compras em parcelas a perder de vista pode atrapalhar o planejamento para o começo de um novo ano livre das dívidas”, orienta José Vignoli, educador financeiro do portal Meu Bolso Feliz.

Crescem as compras natalinas no cartão de crédito

Embora 42% dos consumidores pretendam usar o dinheiro na hora de pagar pelas compras de Natal neste ano, houve um aumento no uso do cartão de crédito, que passou de 38% no Natal do ano passado para 41% em 2015, sendo que 28% vão pagar em mais de duas parcelas no cartão. Os especialistas do SPC Brasil explicam que concentrar os gastos numa única data de fatura e poder visualizar a partir do extrato para onde o dinheiro está indo é um facilitador de tempo e de planejamento proporcionado pelo cartão de crédito, mas a sua utilização exige disciplina.

Na avaliação dos especialistas, os encargos cobrados no pagamento da fatura mínima e os juros do rotativo são o grande risco para quem vai passar todas as compras deste Natal no cartão de crédito. “O cartão é uma excelente maneira de parcelar as compras, mas deve ser muito bem utilizado, sob o risco de pagar juros excessivamente altos caso o consumidor não pague o valor integral da fatura”, explica a economista Marcela Kawauti.

Dicas para não entrar no sufoco no Natal

Os especialistas do SPC Brasil e do portal de educação financeira ‘Meu Bolso Feliz’ elaboraram algumas dicas para evitar o superendividamento com as compras de Natal. Confira:

– Faça um levantamento de suas dívidas, antes de ir às compras, e quite-as com o 13º salário, priorizando as dívidas que implicam no corte do fornecimento do serviço e cobram juros mais elevados;

-Faça a lista das pessoas que deseja presentear fixando um valor máximo para gastar sem estourar seu orçamento. Não se esqueça de somar tudo o que está gastando para evitar surpresas depois;

-Evite parcelar em muitas vezes, pois passadas as festas a dívida continua  e pode atrapalhar o planejamento para 2016. Anote todos os compromissos do começo de ano como rematrículas, material escolar, IPVA, IPTU, entre outras despesas já previstas para o período;

-Evite as compras por impulso. Lembre-se que nesta época do ano os incentivos para comprar são muito grandes. Mantenha o controle e não saia às compras sem uma lista prévia para manter o foco;

– Não banque tudo sozinho na ceia de Natal para impressionar os convidados. Isso pode prejudicar o seu orçamento. O ideal é que cada participante leve um prato, bebida ou sobremesa;

– Planeje-se. Não deixe para compras os itens da ceia na última hora porque quanto mais próximo da data mais caro os produtos ficam. É possível fazer uma ceia farta a um custo razoável, desde que se faça uma pesquisa e as compras sejam  antecipadas.

Metodologia

O SPC Brasil entrevistou 601 consumidores de ambos os sexos e de acima de 18 anos e todas as classes sociais nas 27 capitais brasileiras. A margem de erro é de 3,7 pontos percentuais para um intervalo de confiança a 95%. Isso significa que em 100 levantamentos com a mesma metodologia, os resultados estarão dentro da margem de erro em 95 ocasiões.

Arrecadação de royalties de Parauapebas é a pior em cinco anos

Hoje, sexta-feira (4), o município de Parauapebas recebeu a última bolada deste ano paga pela mineradora Vale à prefeitura local a título de cota-parte da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (Cfem), popularmente conhecida como royalty de mineração. Cerca de R$ 15,5 milhões acabaram de entrar na conta-corrente do Executivo, mas o valor, embora alto, é preocupante: no acumulado do ano, Parauapebas recolheu a mais baixa quantia desde 2011.

Uma das principais fontes de receitas do município, a Cfem está em queda livre e, caso medidas de implementação de novas matrizes econômicas não saiam do papel, poderá, num futuro muito próximo, não dar conta de fazer frente às demandas sociais da população local, que só cresceu no período.

Ao longo de 2015, o recolhimento de royalties de mineração por parte de Parauapebas foi de R$ 150,7 milhões, quase R$ 100 milhões a menos em relação aos R$ 247,5 milhões que entraram na conta da prefeitura em 2014.

A comparação entre 2015 e 2013 é ainda mais perversa porque, dois anos atrás, no auge da arrecadação, Parauapebas se esbaldou com R$ 450,8 milhões recebidos como Cfem – dos quais R$ 200 milhões eram provenientes de pagamento judicial de compensações sonegadas pela Vale em anos anteriores

Em 2012, a Prefeitura de Parauapebas embolsou R$ 283,1 milhões, isto é, mais de R$ 130 milhões em relação a 2015, enquanto em 2011 abocanhou R$ 234,4 milhões, mais de R$ 80 milhões sobre o montante atual.

CIRCUNSTÂNCIAS

Atualmente, o principal motor que gera Cfem em Parauapebas é o minério de ferro, com 95% de participação na compensação. Os minérios de manganês, com 3%, e de níquel, com 0,5%, surgem em seguida, acompanhados de ouro, granito e gnaisse. Todavia, o decréscimo na arrecadação é explicado pela baixa do preço do minério de ferro no mercado internacional.

Cotada em dólar, a tonelada do minério tem enfrentado dias cada vez mais difíceis em 2015. Nesta sexta-feira, por exemplo, enquanto Parauapebas recebia sua última parcela de Cfem do ano, o minério fechava em sua cotação mais baixa da década: 39,40 dólares. Em 2011, auge da commodity, o preço chegou a 191 dólares por tonelada, praticamente cinco vezes o valor atual.

Para piorar, as projeções externas indicam que o minério pode estagnar na casa dos 30 dólares porque a China, maior consumidora global, já vinha comprando menos ferro para abastecer sua indústria de aço e, agora, vai começar o inverno por lá, o que diminui consideravelmente a demanda.

Não obstante ao freio chinês, as maiores mineradoras do globo – a brasileira Vale e as australianas BHP e Rio Tinto – não param de despejar minério de ferro produzido a baixo custo, como o de Parauapebas, no mercado. E vem muito mais toneladas por aí.

Ontem, quinta-feira (3), mais uma gigante entrou no mercado, a também australiana Roy Hill, que vai extrair 55 milhões de toneladas de minério de ferro e tentar desovar mundo afora. Ano que vem, é a vez da Vale ampliar sua capacidade de produção, mediante o “start-up” do projeto S11D, na Serra Sul de Carajás, dentro dos domínios do vizinho Canaã dos Carajás. Serão mais 90 milhões de toneladas do melhor minério de ferro do mundo, por meio de um projeto que, segundo a Vale, será o de melhor custo-benefício da história.

Assim, no cenário atual, Parauapebas sofre com os efeitos da sobreoferta, que rebaixa o preço de seu principal produto. O município produz muito mais minério que há cinco anos, é verdade. Porém, o valor é cinco vezes menor. Isso, por tabela, derruba o preço dos royalties.

COLAPSO EM 2016

A continuar com desempenho fraco, o minério de ferro derrubará, em 2016, muito mais o valor da Cfem recebida pela prefeitura. Com o preço do produto patinando em 40 dólares ou abaixo disso agora em dezembro, o royalty deste mês – que vai cair na conta do município em fevereiro – deverá ser o mais baixo do quinquênio. A própria recuada do dólar, que chegou a R$ 4,30 este ano, mas patina atualmente em R$ 3,80, vai derrubar a arrecadação.

Apesar de tudo isso, Parauapebas é o município na faixa entre 150 mil e 500 mil habitantes com a arrecadação “per capita” proporcionalmente mais alta, ao menos teoricamente, já que sua população tem enfrentado a diminuição do poder de compra e, muito pior, o desemprego avassalador.
Em 2011, no auge da extração mineral e quando a população chegou a 160 mil habitantes, a arrecadação de royalty por pessoa estava em R$ 1.465. Dois anos depois, em 2013, auge do recolhimento de Cfem e quando a população cresceu para 177 mil habitantes, a valor “per capita” saltou para R$ 2.546.

Mas aí chegou 2015 e acabou com a farra. Hoje, com 190 mil habitantes, a arrecadação média de royalties amarga R$ 793, o valor mais baixo desde os anos 2000. Na prática, isso implica dizer que o município está perdendo a capacidade financeira de investir em serviços essenciais básicos – como saneamento, mobilidade e infraestrutura – para cada um de seus habitantes.
Se serve de consolo, o município ainda tem para receber, em título de repasses constitucionais, cerca de R$ 14,81 milhões ao longo deste mês, de acordo com boletim técnico divulgado hoje pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM).

Reportagem especial: André Santos – Colaborador do Portal Pebinha de Açúcar

‘Papai Noel’ depositou hoje R$ 8,5 milhões na conta de Marabá

É um valor que entra para a história como o maior já recebido pelo município, em se tratando de Cfem, num único mês.

Diferentemente de Parauapebas, Marabá não tinha expertise nesse assunto, mas entrou de vez no mapa da mineração nacional em 2012, após o “start-up” do Salobo, da mineradora Vale. Agora, o município vizinho vai encerrar o ano como o maior produtor de minério de cobre do país, destronando seu rival Canaã dos Carajás, onde está implantado o Sossego, também da Vale.
No acumulado do ano, Marabá é o segundo município paraense em valor de cota-parte de Cfem: R$ 40,55 milhões, praticamente o dobro do recebido ao longo de todo o ano de 2014, cerca de R$ 20,5 milhões. É um reforço econômico e tanto, mas ao qual a maioria da população é indiferente, talvez por não ter acesso e conhecimento às contas da prefeitura. Por outro lado, se se desconhece quanto se entra no caixa de sua prefeitura, é impossível fazer cobranças com convicção de caixa.

De mais a mais, cinco anos atrás, o valor de royalties recebido por Marabá mal passava de R$ 1 milhão (em verdade, foi R$ 1,26 milhão nos 12 meses de 2011). Em 2015, Marabá pode até ter motivos para reclamar de tudo, mas R$ 40,5 milhões já ajudam a fazer muita coisa pelos cidadãos locais. Ao menos, em tese.
Infelizmente, não existe um mecanismo que fiscalize a aplicação da Cfem, com rigor, e as prefeituras ficam “à la vonté” para darem o fim que quiserem ao montante.

E, ainda assim, para encerrar a ceia, Marabá ainda vai receber R$ 13,6 milhões este mês, em repasses constitucionais, conforme divulgado hoje pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM). Vai dar um peru de Natal e tanto para a população que, dos royalties do Salobo, só toma no cobre. Ou nem isso.

Reportagem: André Santos – Colaborador do Portal Pebinha de Açúcar

Parauapebas perde milhões por não ter vocação universitária

O discurso de que Parauapebas é “ainda um município novo e desenvolvido” tem acomodado o poder público e a sociedade, bem como engessado o seu progresso social para as quase três décadas de emancipação político-administrativa. Prova disso é que, mesmo com uma produção de riquezas considerável, a “Capital do Minério” não conseguiu tornar-se, por exemplo, um polo universitário ou um centro dinâmico de pesquisas. Isso significa que o desenvolvimento econômico municipal, reflexo da ascensão da indústria extrativa mineral escorada na Vale, não se converteu em conquistas importantes e que coloquem o município na vitrine dos lugares universitários desejados – fato que, por si só, já lhe impulsionaria na diversificação da matriz econômica.

Atualmente, existem 12 instituições de ensino superior que ofertam cursos de graduação em Parauapebas, mas apenas duas públicas e só uma com cursos de continuidade regular. São 80 cursos de graduação em atividade, de acordo com o Ministério da Educação (MEC), mas a maioria repetidos, como Administração (que é ofertada por dez instituições diferentes), Ciências Contábeis, Pedagogia, Geografia. Cursos públicos e gratuitos mesmo são apenas 14, e mais da metade dos quais com o futuro incerto – isto é, não se sabe se, depois que as turmas se formarem, haverá novo vestibular para novas turmas.

Enquanto a rica Parauapebas – em processo inicial de decadência socioeconômica – caminha a passos lentos, Araguaína, que tem mais ou menos seu tamanho, possui 141 cursos e é um dos poucos municípios com vocação universitária na Amazônia. Por lá, são 16 cursos com seleção anual, um dos quais a tão cobiçada Medicina, que “rouba” candidatos de Parauapebas e faz correr por lá um capital – dinheiro com aluguel, alimentação, bens de consumo – que poderia girar aqui.

Não muito longe de Parauapebas, Marabá é o principal “sequestrador” de jovens parauapebenses que almejam ensino superior. Por lá, duas instituições públicas federais e uma estadual ofertam 44 cursos de graduação públicos e gratuitos cadastrados no MEC. Com a emancipação da antiga Universidade Federal do Pará (UFPA) no município para dar vida à novíssima Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), cujo campus Parauapebas perdeu, Marabá se tornou o maior polo de Engenharia do interior Amazônico e se consolidou, de vez, como cidade universitária. O próximo passo será transformar-se num centro de Saúde, já que cursos da área, inclusive Medicina, devem desembarcar via Unifesspa até 2017. Hoje, no entanto, Marabá já possui curso de Medicina regular oferecido pela Universidade do Estado do Pará (Uepa).

POTENCIAL DE CONSUMO

Não existe uma estatística precisa, mas os 162 cursos de graduação em atividade em Marabá, ministrados por duas dezenas de instituições, movimentam em torno de R$ 10 milhões por mês em salário de professores e técnicos administrativos, que vão gastar no comércio local; e em estadia, refeição, transporte, lazer e serviços como xerox dos milhares de alunos, boa parte dos quais oriundos de outras cidades e até de estados distantes. Em uma conta simples, ao final de cada ano, as instituições de ensino superior de Marabá vão ter injetado cerca de R$ 120 milhões na economia local, valor que não se verá como numa poupança, mas que fará o município ser cada vez mais independente do sofrimento de possuir uma única fonte de recursos.

Nesse aspecto, Parauapebas está atrasado. Cerca de 2.500 jovens concluem o ensino médio anualmente, mas sem perspectivas de ficar em casa. Vai-se criando, assim, um município de pessoas desapegadas porque têm de buscar lá fora as oportunidades que sua rica terra natal não tem condições de oferecer.

Para além da crise econômica, que assola o município com muitos desempregos e com a perda lenta e gradativa do poder aquisitivo da população, há uma crise de perspectivas para médio e longo prazos. E como não se pode prever o amanhã num lugar de base mineral, que vive à sombra de investimentos da iniciativa privada e que tem visto diariamente o preço de sua principal fonte de renda (o minério) despencar, a incerteza é o cardápio do dia, absolutamente tudo o que se tem para o momento.

Reportagem: André Santos – Colaborador do Portal Pebinha de Açúcar

Servidores da Câmara rejeitam projeto de lei sobre plano de cargos, carreiras e vencimentos

Os servidores do Legislativo não estão de acordo com o projeto de lei votado pelos vereadores, porque segundo eles, a maioria das vantagens que constam no plano é para um grupo restrito, o qual não beneficia toda a categoria.

Os servidores também expuseram suas indignações, dizendo que o referido projeto deveria ter sido discutido e aprovado pelos servidores da Câmara, sendo eles os interessados. Porém, a presidência da casa apenas colocou o projeto para ser votado sem a devida discussão com o SINSEPPAR e os servidores da Casa.

O Sindicato dos Servidores Públicos de Parauapebas (Sinseppar) diz que informará a presidência da Câmara sobre a decisão da assembleia, e logo em seguida ingressará com uma medida cabível.

Outro lado

O presidente da Câmara, Ivanaldo Braz (SDD), informou que o projeto de lei estava em tramitação na Câmara desde o dia 15 de setembro e foi elaborado em conjunto com a procuradoria da Casa, que é composta por servidores efetivos.

“Se tiver que melhorar eu estou disposto a fazer, pois quero o melhor para todos os servidores. Estou fazendo isso para organizar a Casa. Não deu certo de ouvir o sindicato, mas acredito que algumas colocações de vocês eu fiz, e quanto à questão financeira não é o sindicato que decide, mas a mesa diretora”, explicou o presidente.

O projeto continua em tramitação e ainda passará por segunda votação.

Prefeitura inaugura decoração natalina nesta sexta-feira (04) em Parauapebas

A decoração natalina 2015 será inaugurada pelo prefeito Valmir Mariano nesta sexta-feira (04), às 19 horas, no Centro Administrativo da Prefeitura, bairro Beira Rio II, com apresentação da cantata de natal “Noite Feliz”, por 60 alunos da Escola Municipal de Música Maestro Waldemar Henrique e participação da banda Carajás Big Band.

Com a organização da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semurb) e o tema Natal Luz, a ornamentação deste ano apresenta novidades como grandes estrelas distribuídas pela cidade, 38 mil metros de mangueiras com iluminação de led nas árvores da PA 275, Praça da Cidadania, bairro Rio Verde, e Praça Mahatma Gandhi, na Cidade Nova.

Outra novidade é o mundo encantado montado na Praça Mahatma Gandhi. A decoração conta também com estrelas, bolas de led, 10 papais noéis de luxo, 27 papais noéis comuns, trenós de luxo, renas, carrossel, bonecos de neves e mamãe noel, entre outros adereços natalinos. Árvores de Natal de 15 a 18 metros foram montadas nas rotatórias da 14, do Quartel e do Shopping, além da Prefeitura.

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